A CARIDADE VERDADEIRA FELICIDADE É FAZER O BEM

A CARIDADE VERDADEIRA FELICIDADE É FAZER O BEM

CONSELHO DE UM ESPÍRITO AMIGO


”Tão rápido essa vida vai passar, a minha passou num piscar de olhos, sim você terá muitas outras, mas tudo que fizeres nessa respingará na próxima. Não brigue com as pessoas, não critique tanto seu corpo. Seja justo para que Deus te abençoe…
Não reclame tanto, você tem muito mais que muitos terão.

Não deixe de beijar seu amor, você não sabe quando será o último beijo de amor nessa atual existência… Bens e patrimônios devem ser conquistados por cada um, não se dedique a acumular herança, tudo que vem fácil é perdido fácil.

Deixe os cachorros mais por perto, eles são gotas do amor de Deus…
Use os talheres novos, não economize seu perfume preferido use-o para passear com você mesmo.
Gaste seu melhor sapato, repita suas melhores roupas, quando morrer nem tua roupa do caixão você escolherá… Se não é errado, por que não ser agora? Escute o coração, ele é a voz de Deus.

Por que não dar uma fugida?
Por que não orar agora ao invés de esperar para orar antes de dormir? E Não faça rezas ensaiadas pela boca, faça orações de amor, converse com Deus ao invés de apenas repetir palavras. Não transforme sua relação com Deus num ritual frio… Por que não ligar agora?
Por que não perdoar agora?
Espera-se muito o Natal, a sexta-feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando tudo for perfeito…

Olha, não existe o tudo perfeito.
O ser humano não consegue atingir isso porque simplesmente não foi feito para se completar aqui.
Aqui é uma oportunidade de aprendizado, apenas uma sala de aula das milhares que ainda terá que passar.

Então, aproveite este ensaio de vida eterna e faça cada segundo valer a pena! O universo te espera, mas o impulso para alcançares as estrelas será feito aqui…Ame mais, perdoe mais, abrace mais, viva mais intensamente.

Seja luz e a luz sempre estará contigo!”

Autoria desconhecida

caridade e amor

A Caridade

Ah! Caridade, doce e meiga companheira!
Que nos leva as mais belas paragens do amor ao próximo…
que enxuga lágrimas, que estende as mãos, que tem sempre um sorriso nos lábios e no coração, que nas mãos leva o pão e no coração a oração!
Árvore frondosa que a todos há de cobrir, com paz e amor!

verdadeiro espírita

CARIDADE

Richard Simonetti

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.
Questão n° 886 (Das Leis Morais, em O Livro dos Espíritos).
Muitos centros espíritas levam o nome Amor e Caridade. Evidentemente não imaginavam seus fundadores tivessem o mesmo significado, algo como Luz e Claridade ou Paz e Tranquilidade.
Caridade seria, na ótica de O Livro dos Espíritos:
Benevolência, que se exprime na boa vontade e na disposição para praticar o Bem;
Indulgência, que é clemência e misericórdia para com as imperfeições alheias;
Perdão, que é o ato de desculpar ofensas.
Exercício de benevolência: Trabalho em favor do semelhante.
Exercício de indulgência: Solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo, evitando discriminá-lo.
Exercício de perdão: Esquecimento do mal que se tenha sofrido de alguém, num ato de tolerância esclarecida que se exprime na compreensão.
Talvez tenhamos aí a origem da máxima de Kardec Trabalho, Solidariedade e Tolerância, a orientar a ação espírita. Sem tais princípios não há a possibilidade de um entendimento perfeito entre os homens na construção de um mundo melhor.
E o Amor?
Amor é afeição profunda. É gostar muito. Ê, em sua acepção mais nobre, querer o bem de alguém na doação de si mesmo.
Decantado pelos poetas e exaltado pelos sonhadores, o Amor é abençoado sol que ilumina e aquece os escabrosos caminhos humanos.
Só há um problema: é impossível sustentá-lo, torná-lo operoso e produtivo sem o combustível da caridade.
Encontramos na via pública uma mulher em penúria, rodeada de filhos maltrapilhos e famintos. Sensibilizamo-nos:
– Que quadro triste, meu Deus! Quanto sofrimento!
Estendemos-lhe alguns trocados e seguimos em frente, evocando, cheios de compaixão:
– Jesus a ampare, minha irmã!
Naquele exato momento brilhou em nós uma réstia de amor, infiltrando-se no impassível egocentrismo humano.
Mas que amor vazio, efêmero! Um amor quase inútil, que se limitou à esmola para aliviar a consciência, transferindo para o Cristo providência melhor, sem considerar que Ele esperava por nós para atendê-la com a iniciativa de parar, conversar, conhecer melhor a extensão de seus problemas, ajudando-a. Sem caridade o amor pode ser muito displicente…
Temos um grande amigo. Gostamos muito dele. Um dia ele faz algo que nos desagrada. Irritamo-nos profundamente. Azedamos nosso relacionamento. Distanciamo-nos, jogando fora uma gratificante amizade. Sem caridade o companheiro mais querido pode converter-se num estranho…
O casal vive muito bem. Marido e mulher amam-se profundamente. Um dia ele comete um deslize: envolve-se em aventura extraconjugal. A esposa toma conhecimento e o abandona imediatamente, não obstante ele implorar-lhe que fique, dilacerado de remorsos. E estagiam ambos em crônica infelicidade, marcada por insuperável nostalgia. Sem caridade o afeto mais ardente pode ser afogado num oceano de mágoas e ressentimentos.
No passado muitos religiosos instalavam-se em lugares ermos, impondo-se privações e flagícios como sacrifício em favor da Humanidade. Em sua maioria apenas comprometeram-se em excentricidades e desequilíbrios. Sem caridade o amor pelo semelhante pode converter-se em perturbadora paixão por nós mesmos…
O apóstolo Paulo vai bem mais longe no assunto (I Coríntios 13:1-3), quando destaca que ainda que detenhamos o verbo mais sublime, a mediunidade mais apurada, o conhecimento mais profundo, a convicção mais poderosa, o desapego mais amplo e inabalável destemor da morte, isso tudo pouco valerá se faltar a caridade, isto é, se não estivermos imbuídos do desinteresse pessoal, no desejo sincero de servir o semelhante.
E Kardec nos oferece a mesma visão da inutilidade de todas as iniciativas em favor da redenção humana, se faltar o componente básico, ao proclamar,
Fora da Caridade não há Salvação.

Richard Simonetti

felicidade nunca me deixará

F E L I C I D A D E

“Acredito que um dia vou esbarrar com a felicidade e ela não vai querer me deixar nunca mais.”
Vera Jacubowski

vera jacubowski

vestido de luz

Esperança sempre

1 Ninguém sem esperança.
2 Ninguém sem Deus.
3 Contempla o Céu, nos dias em que a sombra te invada o coração, e pensa na inalterabilidade do Amor Infinito que verte do Criador para todas as criaturas.
4 O mesmo Sol que te aquece e nutre é aquele mesmo Sol que nutriu e aqueceu bilhões de criaturas, na Terra, no curso dos séculos incessantes.
5 Quase todas as estrelas que hoje se te descerram aos olhos são as mesmas que acompanharam os homens, na queda e no levantamento de civilizações numerosas.
6 Reflete nisso e não te deixes arrasar pelas aflições transitórias que te visitam com fins regenerativos ou edificantes.
7 É provável que tribulações diversas te sigam no encalço.
Aguentas incompreensões e dificuldades em conta própria; toleras lutas e problemas que não criaste; carregas compromissos e constrangimentos, a fim de auxiliar aos entes queridos; ou erraste, talvez, e sofres as consequências das próprias culpas. 8 Não importa, entretanto, o problema, embora sempre nos pesem as responsabilidades assumidas, quaisquer que sejam. 9 Desliga-te, porém, de pessimismo e desânimo, recordando que a vida, — mesmo na vida que desfrutas, — em suas origens profundas, não é obra de tuas mãos.
10 O poder que te dotou de movimento, que te desenvolveu as percepções, que te induziu ao impulso irresistível do amor e que te acendeu no pensamento a luz do raciocínio, guarda recursos suficientes para retificar-te, suplementar-te as energias, amparar-te na solução de quaisquer empresas difíceis ou reaver-te de qualquer precipício, onde hajas caído, em desfavor de ti mesmo. 11 Esse mesmo poder da vida que regenera o verme contundido e reajusta as árvores podadas nunca te relegaria à sombra da indiferença. 12Entretanto, para que lhe assimiles o apoio plenamente, é imperioso te integres no sistema do trabalho no bem de todos, sem te renderes à inutilidade ou à deserção.
13 Lembra-te de que o verme ferido e as árvores dilaceradas se refazem por permanecerem fiéis ao trabalho que a sabedoria da vida lhes conferiu pela natureza.
14 Recordemos isso e seja de que espécie for a provação que te amargue as horas, continua trabalhando na sustentação do bem geral, porquanto se te ajustas ao privilégio de servir, seja qual seja a prova em que te encontras, reconhecerás, para logo, que o amor é um sol a brilhar para todos e que ninguém existe sem esperança e sem Deus.
Emmanuel

EU NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS

Dias passados, na companhia de um reduzido grupo de amigos, em conversa com o nosso Chico em sua casa, perguntamos a ele sobre a tarefa da distribuição da sopa aos mais carentes, efetuada hoje pela maioria dos centros espíritas que conhecemos. Quisemos saber dele se, quando se tornou espírita, nos idos de 1927, ele tinha notícias de algum trabalho semelhante em Pedro Leopoldo.
– “Não, meu filho, – começou a contar-nos – os nossos recursos eram pequenos. Tínhamos uma tarefa de assistência a algumas famílias que residiam debaixo de uma ponte, em Pedro Leopoldo, todas as semanas. Com o auxílio de companheiros que podiam, levávamos a elas o que estava ao nosso alcance. Éramos muito bem recebidos por aquelas crianças que passavam privações de toda a espécie. Ainda aproveitávamos a oportunidade para visitar uma favela próxima, transmitindo passes aos que não podiam se levantar do leito…”
Como se estivesse consultando os “arquivos” de sua prodigiosa memória, após breve pausa, Chico prosseguiu:
– “Num determinado dia, não tínhamos nada para levar… Os nossos companheiros de maiores recursos haviam viajado e ficamos sabendo disto justamente horas antes da visita programada. Muito triste com aquela situação, pensei que a única coisa que poderíamos distribuir seria água fluida. Eu sabia que a água fluida também seria alimento, mas levar água para quem estava esperando pão!…
Emmanuel, aparecendo-me, disse que de qualquer forma eu não deveria faltar, que levasse, além da água fluida, a minha amizade e meu carinho aos irmãos que se sentiriam ainda mais frustrados, caso não fôssemos. De minha parte, ainda relutava entre ir e não ir, quando, acima do portal do meu quarto, vi resplandecer uma frase em letras douradas, reproduzindo as palavras de Jesus: “Eu não vos deixarei órfãos…”
Nesse momento da narrativa, Chico, visivelmente emocionado, não mais conseguiu segurar as lágrimas. Com a voz embargada, ele continuou:
– “Chegando à ponte, comecei a explicar que naquela noite só teríamos a água fluida, porque alguns integrantes do grupo haviam empreendido uma viagem de caráter urgente. Estávamos, entretanto, desconcertados. Os companheiros assistidos compreenderam o nosso constrangimento e faziam o possível para amenizá-lo. Trouxeram uma toalha e estenderam sobre uma laje de cimento, com os copos para a água. Quando eu estava no meio da explicação, apareceu um senhor perguntando quem era Chico Xavier. Apresentei-me e, para a alegria geral, ele me disse que um casal havia mandado me entregar umas coisas. O caminhão estava parado na rodovia. “Onde devo descarregar?”, perguntou-me ele. Aqui mesmo!, respondi depressa. O senhor pode trazer o caminhão!… Foi uma festa! Até as crianças ajudaram a descer a mercadoria! Todos ganharam bastante e ainda saímos distribuindo o que sobrou com os doentes na favela…”
Concluindo a edificante lição, Chico comentou:
– “Quando estive em São Paulo, no final do ano passado (…), para o lançamento de um livro, soube que o senhor, nosso benfeitor, havia desencarnado e que a senhora sua esposa estava muito mal. Infelizmente, não pude visitá-la. Entretanto, nas minhas orações, não me esqueço desses dois amigos que, em nome do Cristo e dos nossos protetores espirituais, nos socorreram numa hora de extrema necessidade.”
Refletindo em mais esta alta lição de Espiritualidade, solidificamos ainda mais em nós a certeza de que Chico Xavier não reencarnou somente com a tarefa de ser o medianeiro extraordinário de tantos livros, mas igualmente com a missão de ensinar-nos a vivenciar o Evangelho do Cristo, apontando para o movimento espírita o rumo certo.
Com Allan Kardec, na lúcida palavra do Espírito Bittencourt Sampaio, retomamos o facho resplandecente da Boa Nova que jazia eclipsado nas sombras da Idade Média, entretanto, o Codificador não pode fazer tudo. Caberia a Chico Xavier, mais tarde, complementar o pensamento kardequiano e sancioná-lo pela força do exemplo, vinculando a filosofia espírita ao Evangelho do Cristo, tanto através de seu lápis abençoado quanto pela sua vida de um dos mais admiráveis apóstolos do Senhor em todos os tempos!
Carlos A. Baccelli
(Fonte: “O Espírita Mineiro”, número 216, março/abril de 1991.)

LEI DE CAUSA E EFEITO 


O Espírito Humberto de Campos, através da mediunidade de Chico Xavier, narra um fato ocorrido com dona Maria Augusta da Silva. Ela, ao retornar à sua fazenda, às margens do Rio Paraíba, na antevéspera do Natal de 1856, depois de um ano de passeio na cidade do Rio de Janeiro, tomou conhecimento de que, durante o período em que estivera fora, seu filho engravidou sua escrava Matilde.

Diante disso, levou a escrava à noite até as margens do Rio Paraíba e sentenciou para ela:
– Você está livre, mas fuja de minha presença. Atravesse o rio e desapareça.
E a um sinal da perversa fazendeira, o capataz desalmado chicoteou a pobre escrava, fazendo-a cair na corrente profunda do rio.

– Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor! – gritou Matilde, debatendo-se nas águas.
Todavia, daí a instantes, apenas um cadáver de mulher descia o rio abaixo, cercado pelo silêncio da noite…
Passados cem anos, a ex-fazendeira Maria Augusta, reencarnada na cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, sofria no lar as mesmas dificuldades dos escravos de outros tempos nas senzalas.

Na antevéspera do Natal de 1956, um horrível temporal desabou sobre a região, alagando tudo em redor da sua casa. A pobre senhora (a ex-fazendeira), vendo a água invadir a sua residência, saiu da casa com o marido e as crianças. Dada a quantidade de água, acabou por separar-se de todos, e ao tombar no rio gritou as mesmas palavras da escrava Matilde ao se afogar:

– Socorro! Socorro, meu Deus! Valei-me, Nosso Senhor!
Todavia, decorridos alguns momentos apenas, um cadáver de mulher descia a correnteza, cercado pelo silêncio da noite…
Assim a ex-fazendeira do Vale do Paraíba, reencarnada cem anos depois, reparava o débito que contraíra perante as Leis de Deus.

Como se sabe, aqui se faz aqui se repara, de acordo com a lei de ação e reação, ou segundo Jesus: “A cada um será dado segundo suas obras”.
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: A lei divina é de causa e efeito, ou seja, tudo que causarmos de bom ou de ruim, receberemos de volta. Mas, a lei não é do olho por olho dente por dente. Embora a história acima mostre isto, nem sempre é assim. Por exemplo: quem matou alguém com facada não necessariamente irá morrer esfaqueada. Esta pessoa poderá resgatar com um problema, uma doença no órgão que ele atingiu ao esfaquear.

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