AO OLHARMOS PARA UMA PALAVRA

AO OLHARMOS PARA UMA PALAVRA

UMA PALAVRA

Ao olharmos para uma palavra, podemos encontrar tantas outras as quais poderão falar de nós e nos escrever.
Inajá Martins de Almeida

Os bons espíritas:

Artur Valadares fala sobre Sermão da Montanha e coerência.

“São tarefeiros da primeira e última hora que estiveram sempre a postos para dar como resposta ao chamado do Senhor da Vinha, aquele que deveria ser o nosso lema enquanto cristãos, a resposta de Ananias: “Eis me aqui, Senhor.””, disse.
Artur introduziu as reflexões sobre os bons espíritas com alusão ao capítulo 17 do Evangelho Segundo O Espiritismo – Sede Perfeitos, para ele, o grande imperativo da vida. “Um dos grandes papéis do ser que se torna minimamente consciente é ajudar-se para que o céu o possa ajudar, uma tremenda força passa a nos impulsionar para que consigamos atender dia a dia a esse Sede Perfeitos”, indicou.
Segundo o palestrante, a fala de Jesus conclui um discurso maior, muito belo e profundamente desafiador, porque ele é um texto desafio, como é a fala do Cristo nas Bem-Aventuranças, ou no Sermão do Montanha no sentido mais abrangente.
“O bom espírita, que também é o bom cristão, segundo Kardec, é convidado a ser Sal Terra, Luz do Mundo, porque se estamos a falar da influência do espírita inserido na sociedade, somos a luz pelo contato à distância e o Sal e a Luz representam todo tipo de influência que venhamos a ter pelo contato e pela convivência mais íntima, assim como aquela que irradia de nós no caso da Luz”, esclareceu.
Artur indicou que, quando nos afastamos da Lei Divina, segundo a questão 1009 Livro dos Espíritos, enfrentamos uma certa soma de dores, que tem como fim nos desgostar da nossa deformidade. Ou seja, conforme interpretação do palestrante, nos deformamos, nos corrompemos, deixamos de ser o que fomos projetados para ser, mas as benditas dores vêm nos despertar.
Sermão da Montanha é desafio diário no coração dos cristãos
Seguindo as reflexões da tarde, Artur lembra da fala de Emmanuel quando traduz que o Sermão da Montanha contém mais desafio do que reconforto. “Porque no fundo, no fundo, o Cristo nos consola desafiando, porque ele sabe que o consolo duradouro, a felicidade efetiva nasce da jornada. Pouco ele faria se apenas nos consolasse mantendo-nos no lugar. Mas muito ele faz por nós quando nos consola a cada dia tirando-nos da zona de conforto, convidando-nos a avançar”, destacou o palestrante.
Para ele, Jesus nos convida a pensar, principalmente no nosso tempo, de tamanha conectividade, quando nossas palavras alcançam e são vistas por tantos, nas redes sociais, por exemplo. “Nos digladiamos uns com os outros, nas palavras cheias de ódio e agressividade, que nada refletem que nos propomos a divulgar. Bastaria pensar: “Eu veria essas palavras saírem da boca do Cristo?””, indagou.
Artur indicou que o bom espírita deve ter coerência, pois não nos é pedido a perfeição, mas sim o chamamento à coerência. “Ele é reconhecido pelo esforço em vencer, pois uma coisa é o tropeço do dia a dia, que deve ser sucedido pelo reerguer-se e pela reafirmação do compromisso com a correção”, afirmou.
Além da coerência, o palestrante falou que o que nos pedem também enquanto cristãos, é a consciência de ver mais além, do compromisso com que permanece e não aquele que desaparece. “O nosso compromisso é com o Evangelho do Cristo, pois o Evangelho e o amor permanecem para sempre”, ressaltou.
Artur enfatizou que precisamos entender que o bom espírita não é um título de ostentação, mas sim de serviço, porque a virtude encontra a sua razão de ser quando colocada à disposição, quando direcionada à multidão.
Nas suas profundas reflexões, disse Artur: “Dentro do possível, na medida dos nossos esforços, que possamos incorporar esse espírito de simplicidade, de sacrifício, entendendo que para além do conhecimento, deveremos alcançar a compreensão. Entendendo que mais importante ainda que saber, é fazer, e entendendo que se não nos tornamos na medida do possível as Cartas Vivas que o Cristo escreve e envia ao mundo, em vão as palavras sairão de nossa boca, porque não haverão de ressoar a sinceridade que deve existir no nosso coração.”
Ao encerrar sua participação, Artur deixou clara sua esperança para que consigamos alcançar esse entendimento, o de que o bom espírita é aquele que luta pela coerência em si mesmo, pela consciência do que faz e o discernimento em cada ação, mas, sobretudo aquele que se esforça para ser um cristão, que, para ele, é o braço do evangelho a agir no mundo e nos corações.
Sobre o palestrante
Artur Valadares nasceu em Patrocínio – Minas Gerais e hoje vive em São Carlos – São Paulo, onde faz seu doutorado em Engenharia Mecânica, na USP. Artur integra a Associação Espírita Obreiros do Bem, sendo um dos fundadores do Núcleo de Estudos Espíritas Paulo de Tarso.

Diferença que existe entre a

“mentalização” e a oração

Benfeitores Espirituais nos esclarecem que a principal diferença que existe entre a “mentalização” e a oração, é que na “mentalização” somos nós os autores da ação, utilizando e desenvolvendo os poderes que nos são inerentes; na oração pedimos que a ação seja feita por outros a nosso favor, mas “numa mentalização” somos os autores da ação, quando nos ligamos às forças sublimes do Universo, elevando a nossa frequência vibratória.
Há uma “mentalização” que, por exemplo, exprime uma ideia forte e poderosa da seguinte forma: “Eu sou, Eu posso, Eu quero”. Nesse caso, necessário se faz interiorizar firmemente essas idéias: “Eu sou” uma Centelha Divina em evolução e como tal, sei que trago virtudes latentes em meu interior; portanto, também sou luz. sou alegria e sou amor.
“Eu Posso” porque sou poder e dessa forma também me tornar tão forte que nada consiga me abalar. “Eu quero” me conservar forte para lutar pelo bem da humanidade. Episódios como os vividos por Anita (vítima de magia negra) provavelmente a ajudou a “faturar altos ganhos” em termos de evolução espiritual.
Todo ganho evolutivo é muito importante e certamente o Alto Poder Espiritual permite de alguma forma a existência de coisas como a magia negra e obsessões, porque acabam servindo como alavancas a nos empurrar para o desenvolvimento das forças mentais e espirituais que são Heranças Divinas que ainda dormem em nossa intimidade.
(Texto extraído do Livro “Mundo Espiritual”).

A FABULA DO ESTÚPIDO



Dizem que, em uma cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o imbecil da cidade, um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia fazendo pequenas tarefas e esmolas.

Todos os dias, alguns homens chamavam o idiota para o bar onde se encontravam e se ofereciam para escolher entre duas moedas: uma grande de menor valor e a outra menor, valendo cinco vezes mais.

Ele sempre levava o maior e o menos valioso, o que era uma risada para todos.

Um dia, alguém assistindo o grupo se divertindo com o homem inocente, chamou-o de lado e perguntou se ele ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu: Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher o outra, o jogo termina e não vou mais ganhar minha moeda.

Essa história pode terminar aqui, como uma piada simples, mas várias conclusões podem ser tiradas:

A primeira: quem parece um idiota, nem sempre é assim.

A segunda: Quais foram os verdadeiros idiotas da história?

O terceiro: ambição excessiva pode acabar cortando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é:

1.- Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós mesmos.

2.- Portanto, o que importa não é o que eles pensam de nós, mas o que se pensa de si mesmo.

3.- O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente…

Desconheço a autoria

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