Bom Dia Hoje É o Melhor Dia de Se Viver

Bom Dia Hoje É o Melhor Dia de Se Viver



Bom Dia!

 Que o nosso dia seja abençoado, alegre, produtivo e cheio de vitórias!
Bom dia especial para você que está lendo esta mensagem.
Vamos fazer do dia de hoje melhor que todos os anteriores, 
até que chegue amanhã e seja melhor que hoje!

Bom Dia Hoje É o Melhor Dia de Se Viver

Vida Feliz

Concede ao teu próximo os mesmos direitos e favores que esperas dele receber.
O egoísmo é doença que envenena a alma.
O amigo ao teu lado anela pelos espaços para viver, conforme ocorre contigo.
Lembra-te de não lhe interditar a oportunidade.
O que te está reservado, aprende a repartir.
Nunca retribuas maldade com vingança ou desforço.
O homem mau se encontra doente e ainda não sabe.
Dá-lhe o remédio que minorará o seu aturdimento, não usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo.
Se alguém te ofende, o problema é dele.
Quando és tu quem ofende, a questão muda de configuração e o problema passa a ser teu.
O ofensor é sempre o mais infeliz.
Conscientiza-te disso e segue tranquilo.
Enquanto alguém estiver sendo acusado, mantêm-te em silêncio.
Os acontecimentos quando estouram, têm antecedentes que são ignorados pela maioria dos circunstantes.
As coisas nem sempre são conforme se apresentam, mas o são consoante seus valores íntimos.
Não faças coro com as acusações expostas.
O delinquente e o infeliz pecador, merecem, quando menos, comiseração e oportunidade de reeducação.
Aproveita cada oportunidade para agir de forma elevada.
Há quem espere extraordinários momentos e ocasiões especiais, que possivelmente não chegarão.
Não será o que faças, que te tornará grande e importante, porém como faças cada coisa que te transformará em valioso.
A árvore gigante se origina em pequenina semente.
O Cosmo é resultado de partículas e moléculas invisíveis.
Torna-te grande nas pequeninas coisas, a fim de que não te apequenes nas grandiosas.
FRANCO, Divaldo Pereira. Vida Feliz.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
18.ed. LEAL, 2015. Capítulo 5.

CARINHO

Provação Redentora

A voz que laboraste por modular docemente agora se transforma em brado de acusação impiedosa; as mãos que uniste muitas vezes dentro das tuas, em gesto de ternura, parecem prontas a esbodoar-te; o rosto tantas vezes osculado com meiguice surge congestionado diante da tua presença; os gestos que plamastes com incansável devotamento, fazem-se bruscos e violentos em desafio a tua serenidade, aqueles olhos que enxugaste com desvelo, quando choravam, fitam-te com chispas de ódio; o corpo que embalaste noites a fio, ora freme de revolta e se agiganta diante do teu atual carinho; todo aquele ser que cumulaste de amor, então, se contorce sob o gás da rebeldia e não trepida em malsinar-te, ferindo as mais caras aspirações que demoradamente acalentaste, bem como os nobres objetivos que toda a vida perseguiste – a meta da tua realização interior.
Insultado por tão grotesca reação tentas, ainda, acercar-te do ser querido, escondendo a decepção e a dor íntima; no entanto, não consegues transpor a barreira entre ti e ele, colocada propositadamente para produzir distância, não obstante o êxito dele depender do teu suor e da tua soledade, das tuas lágrimas e dos teus silêncios.
Permite-se acusar-te, censurar-te, escusar-te e não te concede a condição ao menos de “ser humano”.
Reserva-se o direito de magoar-te e explora os teus sentimentos para pisoteá-los depois.
Enquanto o envolves em otimismo, há muito tempo a inferioridade dele espezinha-te com recalques cruéis, que procedem de vidas consumidas no passado do Espírito e não te oferece a concessão das queixas ou das justas censuras que são descargas da tensão que te atormenta.
E dizer que te deste com o melhor que possuías, oferecendo-te todo por ele, para e felicidade dele!
Retempera, porém, o ânimo e insiste no dever que te cabe ou que assumiste, mesmo incompreendido, apesar de sitiado pela ingratidão com ele te retribui o carinho demorado.
Seja qual for o ingrato – filho, amigo, afeto, companheiro -, é alguém vitimando-se com o ácido que o destruirá logo depois.
A ingratidão é enfermidade de erradicação difícil e demorada; a rebeldia reflete distonia espiritual; o azedume exterioriza infelicidade inferior; a agressão atesta primitivismo; o cólera é morbidez de complexa definição no campo da mente em desalinho. Todo aquele que se permite conduzir por tais famanazes da indisciplina e do orgulho merece caridade pelo tratamento do amor que ora e socorre, insiste ao lado e não revida mal por mal.
Ele, aquele que te acicata o espírito, caminhará pela estrada da experiência, avançando na rota do futuro.
Aprenderá inevitavelmente e tornar-se-á brando. Não é necessário que o desejes: a vida se encarrega de nós todos, cada um a seu turno…
É pena – e sofres com isso – que te não saibas valorizar o amor, aquele que hoje te fere e subestima.
Jesus, porém, experimentou, e em grau muito maior, a ingratidão e o desinteresse dos companheiros mais amados. Medita nEle, na sua vida e não te abales com a provação redentora.
Felizes são os que amam, e amam sempre, reconhecidos, fiéis.
Os outros, dentre os quais o ser que ora não te retribui amor por amor, já estão justiçados em si mesmos, sorvendo a amargura da inquietação e o tóxico da insegurança pessoal, que os envenenam paulatinamente.
“Mas na hora de provação volta atrás”. – (Lucas 8:13).
“Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna castigo.”
(São Luís. (Paris, 1859) – E. S. E. – Cap.IV – Item 25).
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

SABEDORIA DA ALMA

O Guardião da Floresta

Naquela noite chovia muito. Mamãe Beija-Flor estava em seu ninho cuidando dos seus ovinhos. Estava próxima a chegada dos seus filhotinhos e ela estava muito contente.
De repente os ovinhos começaram a se partir e surgiram lindos passarinhos
Mamãe Beija-Flor acariciava seus filhotinhos quando percebeu que um deles era um pouco estranho. Ele era todo azul e tinha o bico branco. Mas estava contente mesmo assim, e cuidava de todos com o mesmo carinho.
O tempo foi passando… passando…
Todos os passarinhos da floresta zombavam da Mamãe Beija-Flor porque ela tinha um filhotinho esquisito. Ela não se importava porque amava muito a todos.
Aquele passarinho diferente era conhecido por todos como o Pássaro Azul. Ninguém queria brincar com ele, nem seus irmãos, porque ele era muito diferente. Ele se entristecia e pensava:
– Porque ninguém gosta de mim?
A mamãe Beija Flor o vendo chateado se aproximava e fazia-lhe carinho. Ele então esquecia tudo e ficava contente.
Certo dia estava perto do Grande Rio e percebeu que tinha algumas formiguinhas trabalhando, carregando folhinhas. Ele pensou:
– Eu acho que vou ajudá-las, vai ser divertido!
Pegou então uma folhinha com seu biquinho e colocou na entrada do formigueiro.
Vendo aquele passarinho estranho perto da sua morada, um monte de formigas se aproximou. Uma mais afoita disse:
– Que bicho esquisito, olha lá… Acho que ele quer tampar o formigueiro para morrermos sufocadas. Ele quer acabar com a gente. Vamos companheiras, ao ataque! E correram todas em sua direção.
Todas gritavam em um só coro:
– Fora daqui pássaro malvado!
O Pássaro Azul voou rapidamente e pousou numa grande árvore. Sem entender o que se passou naquela hora, ficou pensativo:
– Porque elas queriam me machucar? Eu nada fiz, só desejava ajudar…
Ficou parado ali um bom tempo tentando chegar a uma conclusão.
Passaram-se alguns dias e ele, sempre sozinho, brincava na copa das árvores da floresta, quando percebeu que uma pequena largata andava distraída em um galho próximo.
– Puxa! Como ela é bonitinha, será que ela poderia ser minha amiguinha? Pensou…
Foi quando percebeu que ela estava em perigo. O galinho estava se partindo e ela iria cair no chão.
Rapidamente voou, ficou embaixo do galho sustentando todo o peso com suas asas. Assim que ela conseguiu atravessar o galho se rompeu.
Dona Largata levou o maior susto. Vendo o passarinho por perto, começou a gritar:
– Você tentou me jogar no chão! Fora daqui, vai embora…
E o nosso amiguinho voou novamente para bem longe.
Pousou em uma pedra perto do Grande Rio e continuava pensando: por que todos me mandam embora, por que não gostam de mim?
Olhou para dentro do rio e percebeu que uma Joaninha estava quase se afogando.
Ela tentava desesperadamente subir em um tronco que estava boiando, mas tudo em vão.
Sem demora, o Pássaro Azul arremessou uma pedra que estava ao seu lado próximo da pequena joaninha criando assim uma ondulação na água.
Ela foi arremessada longe, caindo em terra firme.
Muito feliz por haver salvo a dona Joaninha, voou em sua direção e lhe perguntou:
– A senhora está bem?
Ainda meio atordoada do susto, Dona Joaninha, muito irritada lhe falou:
– Você tentou me matar atirando aquela pedra em mim, seu passarinho esquisito. Os habitantes da floresta correm muito perigo com você a solta. Vou correndo contar ao Conselho Maior tudo o que se passou. Temos de tomar providências…
O Conselho Maior que era representado pelos mais importantes habitantes da floresta foi convocado. Foi exigida a presença do Pássaro Azul, e todos os habitantes estavam lá para o seu julgamento.
O representante das Formigas pediu a palavra e acusou o Pássaro Azul de ter tentado entupir o formigueiro. A larva não se fez de rogada e falou que ele havia tentado jogá-la no chão. Dona Joaninha, encabeçando a lista de habitantes que se sentiam incomodados com a sua presença, fez uma série de acusações.
O Pássaro Azul ouvia a tudo sem dizer nada. Até que toda a assembléia começou a gritar:
– Fora daqui, fora daqui!
A decisão final foi unânime. Ele deveria sair da floresta. Seria obrigado a viver na Grande Rocha, sozinho.
O Pássaro Azul foi então em direção a sua nova casa. Ele estava sozinho e não podia mais entrar na floresta.
– Como vou fazer para me alimentar? Pensou e concluiu:
– Tenho de entrar na floresta e sair de forma que ninguém nunca me veja.
O tempo foi passando e ele sempre voltava à floresta, mas nunca deixava que ninguém percebesse sua presença. Quase sempre encontrava alguns animaizinhos em apuros e ajudava. Todos os habitantes da floresta percebiam que algo estranho acontecia. Algumas vezes apareciam frutos em lugares onde faltava alimento, filhotinhos que caiam das árvores e não se machucavam…
Como muita coisa boa acontecia com frequência, criou-se entre os moradores da floresta a crença de que existia um anjo, um guardião que protegia a todos. Ele somente estava realizando seus prodígios agora que o Pássaro Azul não estava mais entre eles.
Todos estavam muito felizes e a paz reinou por longos anos. Todos acreditavam na bondade do Guardião da Floresta e muitos passaram a ajudar aqueles que tinham dificuldades em seu nome.
Certo dia, o Pássaro Azul já bem velhinho, saiu da caverna árida em que morava na Grande Rocha. E pousou nas margens do Grande Rio. Ficou ali muito tempo Quando ouviu uma voz suave lhe chamando:
– Pássaro Azul…
Tomou o maior susto porque ninguém poderia ver que ele estava ali.
Tentou rapidamente se esconder quando novamente ouviu:
– Não tenha medo…
Uma grande luz o envolveu naquele instante.
– Sou o Rei Dos Reis, aquele que construiu toda a floresta. Você está cansado. É hora de voltar para a casa e desfrutar das alegrias que conquistou.
– Mas, meu Rei, eles me expulsaram de lá, não posso mais voltar.
O Rei dos Reis em tom solene lhe ordenou:
– Olhe para o rio.
O Pássaro Azul olhou para a água. Foi a primeira vez em toda a sua vida que viu o seu reflexo. Muito espantado exclamou:
– Eu sou da cor do céu!…
– Compreende agora? Você é um pedaço do céu que eu permiti que fosse para a terra para ensinar a todos a fraternidade.
Neste momento, ele começou a chorar muito.
– Desculpe meu Rei, eu falhei. Ninguém se lembra de mim senão como um malfeitor.
– Sim, é verdade. Do Pássaro Azul ninguém mais se recordará, entretanto do Guardião da floresta, os séculos passarão e ele jamais será esquecido. Ele será sempre lembrado, não por sua forma e beleza, mas por suas atitudes de bondade.
– Mas ninguém sabe que fui eu! Exclamou o Pássaro Azul.
– Eu sei, e isso é o bastante. Falou o Rei dos Reis.Você foi fiel, agora venha para os meus braços.
E o Pássaro Azul, sentindo uma alegria imensa, voou em direção ao céu e desapareceu no horizonte.
Lá embaixo, na floresta, todos se sentiam felizes e amparados porque acreditavam que existia um anjo bom que cuidava deles. O respeito e admiração ao Guardião da Floresta desde então é passado de geração para geração.
DIAS, Robson. O Guardião da Floresta. Pelo Espírito Vovó Amália. FEB.

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