Feliz dia 15 de outubro - Dia do Professor!

A CONSTRUÇÃO DA PAZ EM NOSSOS CORAÇÕES

construção da paz

❤  A  PAZ

“A construção da Paz em nossos corações
se constrói através da busca e do entendimento
das Leis de Deus,
que se transformará de forma globalizada
num mundo regenerado e mais feliz.”
Vera Jacubowski
a paz existe
 
 

A PAZ EXISTE

A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…
Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança nAquele que criou e governa o Mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das Leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
* * *
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouves palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.
Redação do Momento Espírita, com utilização de algumas frases finais, retiradas de texto de autoria ignorada.Disponível no cd Momento Espírita, Coletânea v. 8 e 9 e no livro Momento Espírita, livro 5, ed. Fep. Em 05.03.2012.

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MARAVILHOSA LEI DA REENCARNAÇÃO

E OS QUE LHE SÃO INSTRUMENTOS

DO CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS.

Ao Estudar o Espiritismo, conforme seus princípios codificados por Allan Kardec, passamos a ter uma percepção e uma compreensão mais exata do funcionamento da Lei Divina e de um de seus Instrumentos, que é a Reencarnação. Durante muito tempo, e isso ainda perdura em muitos segmentos religiosos e culturais, tivemos o entendimento equivocado da punição, do castigo exercidos por Deus contra Seus filhos pecadores, e que somente a dor e o sofrimento poderiam nos regenerar. Mesmo assim, dependendo da infração, do pecado, o castigo divino poderia ser uma pena eterna, sem remissão, ou seja, sem oportunidade de reformulação por parte do condenado.
Essa visão distorcida sobre um Ser Perfeito, justo, bom e misericordioso, como o Espiritismo no-lo apresenta, fez com que muitos se tornassem ateístas, não conseguindo acreditar na existência de um Ser Supremo, causa de todas as coisas. Isso é compreensível, pois o raciocínio, a lógica e o bom senso rejeitam um Deus guerreiro, parcial e vingativo.
Com o Espiritismo aprendemos que o Ser Supremo deve estar muito acima das imperfeições humanas. Que Ele é o Criador de tudo o que existe no Universo, e reveste-se da configuração de Pai, pois Ele é o amor, e o amor vibra em tudo, sendo que nós, Suas criaturas, somos destinados ao encontro com Ele através da lei de evolução, que nos leva paulatinamente à perfeição e felicidade. Essa lei vai nos impulsionando para o amor ao próximo, para a prática do bem, conforme os preceitos e exemplos trazidos por Jesus Cristo.
Com o Espiritismo passamos a entender quem somos, de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos, compreendendo que somos Espíritos imortais, que a vida prossegue além do túmulo em outra dimensão existencial, e que a Lei Divina nos propicia sempre um novo recomeço através da reencarnação, quando nascemos de novo, num novo corpo, nova personalidade e novas condições sócioculturais, para empreendermos a continuidade de nosso progresso moral e intelectual, assim como da sociedade humana.
É a reencarnação instrumento divino de nossa reabilitação e reequilíbrio, permitindo recomeçar e refazer. Não nos isenta das expiações e provas ainda necessárias, mas todas elas são justas e de acordo com nossas possibilidades, com nossas forças, pois se a cada um é dado segundo as suas obras, ninguém carrega sobre os ombros um fardo mais pesado do que as suas forças suportam.
E por misericórdia de Deus, recebemos o auxílio daqueles que nos amam, que nos querem bem, estejam encarnados ou não. A reencarnação é instrumento pedagógico utilizado por Deus para nos impulsionar, Seus filhos, para a frente e para o Alto.
Assim, quando dificuldades e problemas nos visitarem, nada reclamemos, pois eles têm sua razão justa de ser, o acaso não existe, e os acontecimentos, invariavelmente, estão ligados a causas remotas ou presentes, ou seja, decorrem de atos praticados em existências anteriores ou nesta existência.
Não se trata de carma, pois com o Espiritismo compreendemos que não existe o está escrito e nada pode ser feito, pelo contrário, somos incessantemente convidados para mudanças e transformações. Se a dor, muitas vezes, é inevitável, o sofrimento só depende da nossa maior ou menor confiança em Deus.
Façamos da atual existência oportunidade diária e contínua de aprimoramento intelecto-moral, sendo úteis para a sociedade, a partir de nossa convivência familiar, pois não adianta querer consertar o mundo se vivemos num lar em desequilíbrio, e intimamente em desarmonia.
Aproveitemos a oportunidade reencarnatória agradecendo a Deus pelo que recebemos, pelo que temos, pelo que podemos fazer, mergulhando no amor, o maior dos sentimentos, única forma de reparar o passado e, no hoje, construir um futuro bem melhor.
Em O Livro dos Espíritos, obra fundamental do Espiritismo, Allan Kardec pergunta qual a finalidade da encarnação (q. 132), recebendo a seguinte elucidação:
Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.
Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
Em missão ou expiação, não importa, temos que dar o nosso melhor, bem aproveitando a oportunidade existencial que Deus nos proporciona, educando-nos, melhorando-nos, desenvolvendo as virtudes e crescendo em conhecimento, para que possamos retornar ao mundo espiritual com a glória de termos vencido a nós mesmos e o mundo, tornando-nos um homem de bem.
Essa é a grandiosa oportunidade que a reencarnação nos oferta, dando-nos diversas experiências com o objetivo de nosso crescimento espiritual.
Não sejamos teimosos a ponto de desperdiçar a encarnação, nada acrescentando a nós mesmos e aos outros, nossos irmãos em Humanidade, pois, quando estivermos de volta à dimensão espiritual, não tenhamos que, envergonhados, ter de baixar a cabeça diante da pergunta: O que fizeste da oportunidade existencial que Eu te concedi? É muito melhor dormir e despertar com a consciência tranquila e a Paz de espírito.

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