DEUS NOS DEU O LIVRE-ARBÍTRIO

lei do retorno vera jacubowski

Livre-arbítrio


“Deus nos deu o Livre-arbítrio, 
caso infringirmos a Lei Divina, vamos responder pelos nossos atos, assim como tudo que se planta, cresce, floresce e dá frutos.
Nós igualmente receberemos do bem ou do mal que praticarmos.
Chamamos assim, a liberdade da opção pela lei do retorno.”
Vera Jacubowski

serenidade e alegria

Lições das árvores

Se as árvores pudessem falar, o que nos diriam? Que segredos poderíamos saber a partir dos seus relatos?
Elas resistem aos temporais, ao calor, às chuvas, aos ventos. Muitos se abrigam sob sua sombra, servem-se dos seus frutos.
Quantas gerações sobem em uma mesma árvore, através dos anos?
De uma forma romântica, quando olhamos para uma pintura de Auguste Renoir, Paysage aux collettes, e vemos, em primeiro plano, duas árvores retorcidas, retratando uma paisagem do local em Cagnes-sur-mer, que ele transformara em sua residência de inverno, não podemos nos furtar a imaginar as árvores que o terão inspirado.
E se pudéssemos entrevistar uma delas, que nos poderia dizer dessa genialidade que foi um dos maiores mestres da pintura impressionista, ao lado de Degas e Monet?
Talvez nos confidenciasse algo mais ou menos assim: Eu posei para Renoir. Foi minha natureza selvagem que atraiu a atenção daquele gênio.
Quatro séculos de vento e sol na Provença, na França, me deram o formato contorcido. Mas eu morreria se não fosse ele.
Em junho de 1907, ele comprou a terra debaixo das minhas raízes, em Les Collettes e impediu que um horticultor cortasse todas as árvores para plantar cravos.
Ele transformou este local em seu refúgio para o trabalho e a vida doméstica.
Na época, Renoir tinha sessenta e seis anos e já andava como um velho. Os filhos o carregavam para se sentar nas minhas raízes com seu cavalete.
Certo dia, eu o ouvi se queixar de mim ao seu marchand, Ambroise Vollard: “As oliveiras são horríveis de pintar.
Se você soubesse a dificuldade que tenho com esta aqui…
Ela tem tantas cores, nada é cinza. As folhinhas minúsculas realmente me fizeram suar! Uma lufada de vento e o tom muda.”
E, no entanto, ele me imortalizou. Poderei ser arrancada algum dia, ou ceder aos golpes de um machado cruel, e não morrerei.
Minha essência foi captada por ele e colocada na tela, em especial colorido.
E, embora Auguste Renoir reclamasse de mim, posso afirmar que fomos irmãos. Seus dedos deformados pelo reumatismo se pareciam com os meus galhos.
Há muito ele se foi, mas não esqueci um segundo do tempo que passamos juntos.
* * *
Seria verdadeiramente maravilhoso se entrevista deste gênero se pudesse concretizar. Seriam tantas as informações que nos poderiam fornecer as árvores que assistiram batalhas notáveis, com vencedores e vencidos; Ou as árvores das ruas, que veem passar as crianças, se tornarem adultos e terem seus próprios filhos.
Que nos poderia confidenciar aquele resistente carvalho polonês, crescido à entrada de um quartel, que se transformou em um campo de concentração nazista?
Quantas vítimas passaram sob seus galhos? Quanta fumaça dos fornos crematórios terá respirado?
Sim, elas não podem falar. São testemunhas mudas. No entanto, nos dão a lição da serenidade pois assistem beleza, morte, tristeza, com a mesma serenidade.
Acompanham o decorrer do tempo e não lastimam a soma dos anos. Em sua imobilidade, nos lecionam resistência. E, não importando a maldade ou a bondade das criaturas, oferecem a mesma sombra, os mesmos frutos, servindo sempre.
Pensemos nisso. Aprendamos com elas.
Redação do Momento Espírita, com base no artigo
O que a árvore viu, de Seleções Reader’s Digest,
de agosto de 2013. Em 22.9.2014.

responsáveis emmanuel

 

Familiares Problemas

Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste. A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se fez presente.
Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer. E sofres.
Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.
Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.
Diante de filhos ou parentes outros que se valem de títulos domésticos para menosprezar- te ou ferir-te, nem por isso deixes de amá-los. São eles, presentemente na Terra, quais os fizemos em outras épocas, e os defeitos que mostrem não passam de resultados das lesões espirituais causadas por nós mesmos, em tempos outros, quando lhes orientávamos a existência nas trilhas da evolução.
É provável tenhamos dado um passo à frente. Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser. Isso, porém, é motivação para auxílio, não para fuga.
Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou delongar compromissos.
Divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinquência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso.
Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido; PIRES, José Herculano. Na Era do Espírito. Espíritos Diversos. GEEM. Capítulo 2.

PRECE NO TEMPLO ESPÍRITA

Senhor Jesus, vimos de longe para agradecer-te a bondade.
Viajantes no tempo, procedemos de Tebas, da Babilônia, de Heliópolis, de Atenas, de Esparta, de Roma…
Tantas vezes, respiramos na grandeza terrestre! Petrificados na ilusão, povoamos palácios de orgulho, castelos de soberba, casas solarengas da vaidade e dominamos cruelmente os fracos, desconhecendo a bênção do amor…
Reunidos aqui, hoje, em nosso pouso de fraternidade e oração, rogamos-te força para converter a existência em colaboração contigo!
Nós que temos guerreado e ferido a outrem, imploramos-te, agora, recursos para guerrear as nossas fraquezas e ferir, de rijo, nossas antigas viciações, a fim de que nos transformemos, afinal, em teus servos…
Ajuda-nos a regenerar o coração pela tua Doutrina de Luz, para que estejamos conscientes de nosso mandato. Para isso, porém, Senhor, faze-nos pequeninos, simples e humildes…
Oleiro Divino, toma em tuas mãos o barro de nossas possibilidades singelas e plasma a nossa individualidade nova, ao calor de tua inspiração, para que, como a fonte, possamos estender sem alarde os dons de tua misericórdia, na gleba de ação em que nos convidas a servir.
Sem tuas mãos, estaremos relegados às nossas próprias deficiências; sem teu amor, peregrinaremos, abandonados à miséria de nós mesmos…
Mestre, cujos ouvidos vigilantes escutam no grande silêncio e cujo coração pulsa, invariável, com todas as necessidades e esperanças, dores e alegrias da Terra, nós te agradecemos pelo muito que nos tens dado e, ainda uma vez, suplicamos-te acréscimo de forças para que não estejamos distraídos…
Senhor, cumpra-se em nós a tua vontade e que a nossa vida seja, enfim, colocada a teu serviço, agora e sempre;

Que Assim Seja!

Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier
Em seguida, modificando a inflexão de voz, como se estivesse retirando o próprio sentimento da invocação a Jesus para entrar em familiaridade conosco, passou a dirigir-nos a palavra, em tom mais íntimo, continuando:
E a vós, meus amigos, com quem misturamos nossas lágrimas de regozijo e reconhecimento, dirigimos também nosso apelo!… Achamo-nos em nova casa de trabalho… Quantas vezes temos visto, no curso dos milênios, colunas aparentemente gloriosas transubstanciadas em pó, albergando ilusões que nos arremessaram ao charco das zonas inferiores! …
Nós que temos caminhado sobre os nossos próprios ídolos mortos, na insignificância da nossa condição de hoje, atentemos para a magnitude das nossas obrigações, aprendendo, por fim, a humildade, para não trairmos a confiança recebida…
Cessem para sempre em nós a impulsividade e a crítica, o egoísmo e a crueldade, porque toda a nossa grandeza terrena do pretérito foi bem miserável, restando-nos tão-somente a felicidade de estender mãos fervorosas ao Mestre Divino, para que ele nos ampare e renove…
Em nosso novo templo, sentimos a simplicidade reconquistada para que nos disponhamos ao espírito de serviço. Prevaleça, então, em nós a compreensão fraternal cada vez mais ampla! que o amor do Cristo nos governe os atos de cada dia, através da bondade e da paciência incessantes.
Convosco temos aprendido a alegria de confiar e servir e, nas horas escuras ou claras, agradáveis ou difíceis, temos sido ao vosso lado, não o orientador que nunca fomos, mas sim o companheiro e o irmão que podemos ser…
Nessa posição, estaremos em vossa companhia, cultivando o ideal de nossa transformação em Cristo Jesus. Aprendamos, enfim, a dar de nós mesmos, em esperança e boa-vontade, trabalho e suor, tudo aquilo que constitui nossa própria vida, a benefício dos outros, para entrarmos na posse da Vida Abundante, reservada aos que se rendem à cooperação com a Providência Divina…
Partilham-nos a prece deste momento não apenas aqueles que se constituíram associados de nossa presente tarefa espiritual, mas também velhos amigos, dentre os quais avultam sacerdotes, guerreiros, juízes, legisladores, legionários, combatentes, intérpretes de leis humanas e inúmeras almas queridas que, em outro tempo, vitimadas pelos próprios enganos, desceram conosco ao despenhadeiro de lutas expiatórias!…
69 – INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS Todos, de armas ensarilhadas, desejamos atualmente para nós a espada do Cristo, a cruz, cuja lâmina, em se voltando para baixo, nos ensina que o trilho de paz e renunciação é o único capaz de conduzir-nos à verdadeira ressurreição.
Convosco lutamos, contando com o vosso concurso no trabalho constante do bem, pelo qual, um dia, nascerá a nossa comunhão perfeita com a luz divina.
Meus amigos, em nome de quantos oram conosco e de quantos esperam por nós, reiteramos o nosso profundo reconhecimento ao Senhor, implorando-lhe auxílio em socorro de nossas necessidades e levando-lhe igualmente a certeza de que perseveraremos no esforço de nossa regeneração, até o fim.
Emmanuel

PRECE NO TEMPLO ESPÍRITA

EMMANUEL
Psicografada por WALDO VIEIRA
Sobre o Item 4[1] do Cap. XXVIII do ESE
Senhor Jesus, abençoa, por misericórdia, o lar que nos deste ao serviço da oração.
Reúne-nos aqui em teu amor e ensina-nos a procurar-te para que não nos percamos à margem do caminho.
Nos instantes felizes, sê nossa força, para que a alegria não nos torne ingratos e insensíveis.
Nos momentos amargos, sê nosso arrimo, para que a tristeza não nos faça abatidos e inúteis.
Nos dias claros, concede-nos a bênção do suor no trabalho digno.
Nas noites tempestuosas, esclarece-nos o espírito para que te entendamos a advertência.
Inclina-nos a pensar sentindo, para que não guardemos gelo no cérebro, e induze-nos a sentir pensando para que não tenhamos fogo no coração.
Ajuda-nos para que a caridade em nossa existência não seja vaidade que dilacere os outros e para que a humildade em nossos dias não seja orgulho rastejante!…
Auxilia-nos para que a nossa fé não se converta em fanatismo e para o nosso destemor não se transforme em petulância.
Amorável benfeitor, perdoa nossas faltas.
Mestre Sublime, reergue-nos para a lição.
E, sobretudo, Senhor, faze que entendamos a Divina Vontade, a fim de que, aprendendo a servir contigo, saibamos dissolver a sombra de nossa presença na glória de tua luz!
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Cultive boas amizades.
Elas te fortalecem, elevam a auto estima e ajudam na manutenção da saúde mental.
Um amigo é um tesouro.
Carmi Wildner

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