Só Estamos Ensinando a Verdadeira Paz neste Mundo

essência sagrada

Ciência de bem viver

 

Tranquilamente, confiante, avança, passo a passo, pelo caminho da evolução. Não busques, nem fujas dos fenômenos da existência física.
Intenta ser o controlador dos teus impulsos e sentimentos, de maneira que o insucesso não te infelicite nem o êxito te exalte.
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Na paz interior descobrirás a libertação das dores, porque lograrás vencer as paixões.
Utilizando-te de uma consciência equânime, aceita as ocorrências positivas e negativas com a mesma naturalidade, sem sofreguidão nem indiferença.
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Mantém-te interiormente livre em qualquer circunstância, adquirindo a ciência verdadeira do viver.
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A ilusão fascina, mas se desvanece.
A posse agrada, porém se transfere de mãos.
O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.
O prazer alegra, todavia é efêmero.
A glória terrestre exalta e desaparece.
O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido…
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A dor aflige, mas passa.
A carência aturde, porém um dia se preenche.
A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.
O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.
A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.
O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.
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Todas as situações no mundo sensorial passam, mudam de posição e de forma.
A essência da realidade, porém, permanece sempre a mesma.
Nada é definitivo na aparência.
Apenas o que tem valor intrínseco é duradouro.
Quem, espontaneamente, se abstém dos sentidos e das exterioridades, sem mágoa nem frustração, encontrou a ciência de bem viver.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Meditação. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 6.

VERDADEIRA PAZ

VERDADEIRA PAZ

 

Só estamos ensinando a verdadeira paz neste mundo, e se quisermos exercer uma verdadeira guerra contra a guerra, teremos de começar pelas crianças.

 

Gandhi

RECOMEÇAR

No Reino Interior

 

“Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros.”
– Paulo. (ROMANOS, 14:19.)
Não podemos esperar, por enquanto, que o Evangelho de Jesus obtenha vitória imediata no espírito dos povos. A influência dele é manifesta no mundo, em todas as coletividades; entretanto, em nos referindo às massas humanas, somos compelidos a verificar que toda transformação é vagarosa e difícil.
Não acontece o mesmo, porém, na esfera particular do discípulo. Cada espírito possui o seu reino de sentimentos e raciocínios, ações e reações, possibilidades e tendências, pensamentos e criações.
Nesse plano, o ensino evangélico pode exteriorizar-se em obras imediatas.
Bastará que o aprendiz se afeiçoe ao Mestre.
Enquanto o trabalhador espia questões do mundo externo, o serviço estará perturbado. De igual maneira, se o discípulo não atende às diretrizes que servem à paz edificante, no lugar onde permanece, e se não aproveita os recursos em mão para concretizar a verdadeira fraternidade, seu reino interno estará dividido e atormentado, sob a tormenta forte.
Não nos entreguemos, portanto, ao desequilíbrio de forças em homenagens ao mal, através de comentários alusivos à deficiência de muitos dos nossos irmãos, cujo barco ainda não aportou à praia do justo entendimento.
O caminho é infinito e o Pai vela por todos.
Auxiliemos e edifiquemos.
Se és discípulo do Senhor, aproveita a oportunidade na construção do bem. Semeando paz, colherás harmonia; santificando as horas com o Cristo, jamais conhecerás o desamparo.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 24.

discipulo do senhor emmanuel

Preces pela Internet

 

Quando Jesus recomendou a oração pelo próximo, não o eximiu de orar por si mesmo.
A proposta do Mestre tem um sentido profundo; que pode ser considerado sob vários aspectos. A princípio, porque a vibração daquele que ora, encontrando ressonância vibratória no outro, ajuda-o a ter as forças renovadas. Logo depois, porque esse ato desenvolve e ajuda a manter a fraternidade.
Foi por isso, em favor da verdadeira união fraternal, que mais tarde propôs: Quando dois ou três se reunirem em meu nome eu estarei entre eles, o que não significa estar ausente quando alguém esteja a sós e O busque… .
Em face do utilitarismo e das más interpretações no passado, a acomodação mental e moral de muitos religiosos instituiu o lamentável esquema de rezadores em seu favor, enquanto permaneciam distantes da comunhão com Deus.
Esse método foi utilizado largamente, dando surgimento ao profissionalismo da oração.
Pessoas desocupadas tornaram-se intérpretes dos desejos de pagantes, intercedendo verbalmente a Deus sem qualquer emoção a benefício daqueles que as remuneravam.
Como efeito, a simonia substituiu o sentimento da prece intercessória, quando alguém, tomado de amor e de compaixão, intermedia outrem.
Na atualidade, graças à Informática, surge lentamente, mas com vigor, um novo grupo de preguiçosos mentais que pretendem transferir para outros os deveres que Ihes são pertinentes, entre os quais, o da oração.
Justificam que não dispõem de mérito para ser ouvidos por Deus e não se esforçam por consegui-lo.
Apoiam-se na desculpa sem sentido, na suposição de que ludibriam as leis soberanas da Vida, exculpando-se do dever não cumprido, por se considerarem pecadores ou infelizes, quando deveria ocorrer exatamente o contrário…
Aplicam largos períodos de tempo solicitando orações para a saúde, para a conquista de trabalho, de amor, rogam pelos familiares encarnados e desencarnados em atentado injustificável de utilização negativa da recomendação do Mestre.
Esquecem-se de que aquele que ora, em sintonizando-se com as Fontes Geradoras de Bênçãos, enriquecese de energias saudáveis e de paz interior.
Outros escrevem cartas longuíssimas, verdadeiros relatórios dos seus sofrimentos, reais e imaginados, repassados de queixas e de lamúrias para inspirar compaixão, descarregando nos obreiros do Bem suas aflições, verdadeiras ou supostas, desviando-os dos compromissos que abraçam, a fim de ficarem orando em seu benefício, enquanto eles mesmos se divertem na ociosidade ou se comprazem no transtorno depressivo que se permitem, sem a utilização de terapias próprias e libertadoras.
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É justo que se ore pelo próximo necessitado, mas é indispensável que se oriente o irmão a orar por si mesmo.
Se ele justifica que não sabe como fazer, deves ensiná-Io a comungar com Deus, a fim de que avance com o dinamismo do esforço pessoal, sem depender de ninguém.
A estrada da evolução será sempre palmilhada por cada um que se candidata ao processo de crescimento.
Ora, a sós ou em grupo, em favor dos enfermos que necessitam de vibrações salutares e de ondas de ternura durante as provações que experienciam. Simultaneamente, desperta-os para que façam a parte que Ihes compete, a fim de poderem sintonizar com as ondas mentais que lhes ofereces, introjetando-as e beneficiando-se.
Não te desvies, porém, dos deveres que abraças para os recitativos demorados e as imprecações a Deus a benefício de outros que elegem a comodidade física e mental, distanciando-se dos labores espirituais de autoiluminação.
Todos devem ajudar-se mutuamente, orando uns pelos outros, não, porém, sobrecarregando o seu próximo, a pretexto de que ele é mais e melhor ouvido pelo Pai.
O mérito advém do esforço que cada qual consegue aplicar em forma de devotamento ao trabalho sério e elevado, construindo uma sociedade melhor, mais ordeira e equilibrada.
Para esse mister, todos estão convidados, cada um oferecendo o que possui de melhor, mesmo que seja aparentemente de pequena monta.
Se não pode contribuir com uma seara rica de pão, tem possibilidades de oferecer alguns grãos para a ensementação valiosa.
Jesus dignificou uma dracma, modestas redes de pescar, grãos de mostarda, lírios do campo e pássaros dos céus, com eles enriquecendo as Suas inesquecíveis parábolas, demonstrando que tudo é útil e de alta significação, quando se refere à construção do Reino de Deus nos corações humanos.
Desse modo, oferece a tua dádiva.
*
Deus é amor que se irradia em favor dos bons e dos maus de maneira equânime.
Presente em todo o Universo, é a Vida que dá vida. Não atenderá à súplica de um justo liberando o mau das conseqüências dos seus atos infelizes, porque, desse modo, violaria Suas próprias leis de justiça.
Antes, induz todos os filhos à busca da Sua Realidade, mediante o esforço de autodepuração, ascendendo na escala moral por meio do trabalho e da incessante renovação no Bem.
Ora, portanto, penetrando-te do pensamento divino, a fim de que te possas beneficiar do sublime auxílio.
… E preces pela Internet, convenha-se, não é o melhor e mais eficaz caminho a seguir-se…

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Diretrizes para o Êxito. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

orar por si joanna de ângelis

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