FÉ É EXPRESSÃO DE SERVIÇO

FÉ É EXPRESSÃO DE SERVIÇO

 Fé Raciocinada

Fé é expressão de serviço.
Serviço de fé é utilidade no mundo.
Marco Prisco

BOA NOITE

FÉ INABALÁVEL

 

 

Fé é uma convicção firme e inabalável de que algo é verdadeiro, mesmo sem nenhuma prova ou confirmação. É a absoluta confiança numa ideia, mesmo que evidências apontem o oposto. Para um indivíduo imbuído de uma fé cega, não é necessária a compreensão do objeto de fé, mas tão somente a aceitação sem indagações ou dúvidas.
A fé é essencial para o homem, ela nos oferece consolação, coragem e resignação nos momentos difíceis da vida, porém se esta fé é puramente emocional e não resiste a qualquer questionamento mais racional, como poderemos viver em paz e segurança?
A fé sincera e verdadeira é sempre calma, dá a paciência que sabe esperar, porque, apoiando-se na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de atingir o objetivo. A fé vacilante sente sua própria fraqueza; quando é estimulada pelo interesse, torna-se enfurecida e acredita que, aliando-se à violência, obterá a força que não tem. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, é uma prova de fraqueza e dúvida de si mesmo. [1]
Por outro lado, a razão geralmente baseia-se na observação, na dúvida, no debate e na compreensão de uma ideia. Uma das principais características da Doutrina Espírita é sua base essencialmente filosófica e racional.
Historicamente, as religiões sempre lutaram para impor a seus seguidores uma fé ingênua e ignorante baseada em dogmas que quase sempre se opunham às descobertas da ciência. A exemplo do grande físico, matemático e astrônomo Galileu Galilei, que foi obrigado a renegar os seus conhecimentos científicos diante dos tribunais para evitar a pena capital.

paz e luz

Ao longo dos séculos, esta mesma fé cega tem alimentado o fanatismo e a intolerância religiosa, levando os homens a cometer crimes brutais, tirando a vida de seus irmãos em nome de Deus.
O poder exercido pela religião ao longo de muitos séculos foi um entrave ao desenvolvimento da ciência e dos avanços tecnológicos. Não fosse a evolução científica diante de descobertas baseadas em análises racionais, possivelmente ainda viveríamos nas trevas da ignorância.
O Espiritismo não acredita no conflito entre a fé e a ciência, ao contrário, alia-se a esta,  proclamando uma fé raciocinada, baseada no estudo e na compreensão das ideias, de acordo com as descobertas científicas de sua época.
A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana. Uma revela as leis do mundo material e a outra, as leis do mundo moral. Ambas as leis, tendo no entanto o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se, visto que, se uma contrariar a outra, uma terá necessariamente razão enquanto a outra não a terá, já que Deus não destruiria sua própria obra. A falta de harmonia e coerência que se acreditou existir entre essas duas ordens de idéias baseia-se num erro de observação e nos princípios exclusivistas de uma e de outra parte. Daí resultou uma luta e uma colisão de idéias que deram origem à incredulidade e à intolerância. [2]
[1] Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19, item 3.
[2] Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 1, item 8.

fé inabalável

Convite ao Evangelho

 

“Segui-me e eu vos farei pescadores de homens.”
(Mateus: capítulo 4º, versículo 19.)

 

Não há outra alternativa: seguir Jesus ou atormentar-se.
Ao Seu lado a estrada apresentará os mesmos calhaus e cardos, sob sol ardente ou granizos fortes na quadra hibernal. As dificuldades não serão menos rudes e os sacrifícios em crescendo não diminuirão de improviso.
Renúncia e testemunhos à Verdade far-se-ão necessários a cada passo, de modo a exalçar a qualidade da Mensagem de que te fazes intermediário.
Semeando estrelas serás convidado a clarificar trevas, sofrendo no mister as condições de tempo e lugar onde deves agir.
Adversários de ontem e antipatizantes de hoje se darão as mãos numa cruzada severa e tirânica em oposição aos ideais nobremente acalentados. Os primeiros, reencarnados ou não, conhecem-te as limitações e as desditas pretéritas em que te arrimavas: não creem na tua renovação atual. Os segundos, impossibilitados de alçarem vôos soberanos contigo, vitimados pela imperícia, sentir-se-ão mal ante a primavera das tuas aspirações, marchando, sutis uns, violentos outros de encontro às elevadas cogitações que te arrebatam.
Distante dEle não menores são as tribulações. Amplia-se o campo a joeirar e a dor envolvente não tem consolo.
Em Jesus, no entanto, encontrarás segurança e sustentação.
Sem Ele, experimentarás o vazio da soledade e o desespero da inutilidade.
O Evangelho é clima de paz em permanente efusão de esperança.
O mundo é só oportunidade.
O que ora não colimes, lobrigarás depois.
O que hoje escasseie, amanhã abundará.
Despoja-te das dispensáveis indumentárias da ambição terrena.
A jornada pela Terra objetiva aprendizagem, renovação.
Tornarás à vida verdadeira concluído o curso. E volverás com o resultado das experiências felizes ou desditosas que acumulares enquanto no curso da oportunidade.
Não te agastes face aos problemas naturais, que sejam decorrentes da tua filiação ao Evangelho.
Sábio é o homem que discerne melhor, fazendo opções elevadas: trocando o transitório de agora pelo permanente de sempre.
No corpo tudo passa, e rapidamente passa.
Apenas, as realizações se fixam como convites ao retorno reparador ou concitações a estágios mais altos.
Faze-te pescador de almas.
Atirando as redes no mar dos homens recolhê-los-ás, aqueles que padecem e anelam paz, felicitado pela inefável companhia do Cristo, o Sublime Pescador que até hoje, pacientemente, espera colher-nos nas malhas do Seu pulcro amor.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 20.

 

bom dia café

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