FELIZ PÁSCOA PARA VOCÊ COM CARINHO.!

PASCOA VERDADE LUZ DOCE

Grito de Liberdade

Páscoa, amor e ressurreição Um grito de Liberdade e Luz! Apaga-se o ódio no coração Que nele reina o amor de Jesus! Ressurge o toque de esperança Na alma dos pobres pecadores Da regeneração, a aliança, Olvidam as suas próprias dores! Reis e humildes, reunidos, Oram, com fé, em comunhão. Que o Mestre, já os há remido Por sua bondade e perdão!

Feliz Páscoa

carinho no coração

Reencarnação e libertação

A ideia da reencarnação começa a tomar corpo no imaginário popular.
Embora nem sempre de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.
São comuns os comentários de projetos para futuras existências.
Também se questiona a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos atos do pretérito na vida atual.
Tem-se especial fascínio pelo tema do reencontro de almas.
O Espiritismo fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões.
Quando devidamente estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e otimismo.
Na concepção espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas.
Pouco importa gostar-se ou não dela.
Trata-se de uma realidade que não pode ser burlada.
À semelhança da lei da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória.
Nenhum ser humano logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.
Da mesma forma, Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações.
Tentar escapar disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.
As reencarnações se sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito.
A vida física comporta muito de dores e decepções.
É impossível fazer projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.
Essa peculiaridade chama a atenção dos homens para o que realmente interessa.
Eles devem perceber que sua passagem pela Terra é transitória.
O planeta Terra, em termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.
Educandários mais sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais.
Para que o Espírito não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.
Por muitos séculos, a sensibilidade evolui com vagar.
Mas chega um momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo impacto no mundo íntimo da criatura.
As notícias sobre corrupção causam grande tristeza.
A exploração do sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento.
Se você sente apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.
Ele certamente significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos séculos.
Você já não mais consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes.
À semelhança de um fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.
Felicite-se por isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos círculos inferiores da vida.
Tenha em mente que o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria.
Para vencê-lo, esforce-se em agir desinteressadamente.
Incorpore em sua vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.
Aprenda a sacrificar seus interesses à justiça.
Encontre alegria em servir, em auxiliar e em compreender.
Quando surgir alguma dúvida sobre o comportamento correto, recorde as palavras sublimes de Jesus.
E sempre trate o próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Em suma, aproveite ao máximo a sua presente encarnação.
Ela é o seu passaporte para a libertação e a felicidade.
Redação do Momento Espírita

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O Vencedor

“E Eu, quando levantado da terra, atrairei todos a mim.” (João:12-32)
Jesus veio para inaugurar na terra o reino do amor. Encontrou dificuldades de toda natureza, porque os homens daqueles dias em que ele viveu entre nós, estavam acostumados ao poder e à força.
As criaturas se encontravam divididas entre senhores e escravos, poderosos e os sem valor nenhum.
A vida não era respeitada, porque a guerra destruía as esperanças e submetia os que não podiam vencer, deles fazendo infelizes sem liberdade.
Quando Jesus ensinou que todos os homens são iguais e que as diferenças se fazem somente através das conquistas morais, houve aborrecimentos por parte dos que governavam e queriam manter o estado de coisas no ritmo em que se encontrava.
Ele, porém, continuou a ensinar o amor a todos os seres, o perdão a todas as ofensas e a humildade como formas de crescimento para Deus. Vivia cercado pelos pobres, pelos sofredores, pelos que eram desprezados e não mereciam nenhuma consideração.
Em qualquer lugar em que ele aparecia, as multidões se aproximavam para o ouvir e receber das suas mãos o alimento da paz, a esperança de felicidade e a saúde. Nada conseguia perturbar Jesus. Ele convidou doze homens para que se tornassem seus discípulos, porque era o mais sábio do mundo, assim fazendo-se mestre de todos.
Esses amigos o amavam, mas não compreendiam a missão dele, o reino que fundava. Porque sofriam, e eram pobres, esperavam que ele se tornasse rei do país onde todos eles haviam nascido, e que se chamava Israel.
Ele demonstrava não ter interesse pelas coisas do mundo, nem pelas posições de destaque social na terra. Renunciava a tudo: aos aplausos, às gratidões, aos jogos humanos.
Mas, os companheiros não entendiam a sua atitude e ficavam inquietos. Eles amavam a Deus, mas queriam a felicidade no mundo. Jesus, no entanto, ensinou-lhes, dizendo:
– Eu sou o caminho para Deus, que e a verdade e a vida, e ninguém consegue compreender essa realidade, senão por meu intermédio.
Cada vez que ele apresentava lições tão profundas, que contrariavam os religiosos da época, aumentavam os ódios contra a sua vida.
Foi durante a sua visita a Jerusalém, que era a capital de Israel, como ainda hoje, durante umas festas chamadas de Páscoa, que Ele foi preso e levado a um julgamento injusto.
Judas, que era também seu discípulo, o vendeu aos sacerdotes, traindo o seu amor. E pedro, que igualmente o amava muito, quando foi apontado como sendo seu amigo, respondeu com medo, por três vezes:
– Eu nunca vi esse homem!
Os dois se arrependeram, quando o viram, depois de condenado, ser crucificado, no alto de um monte que era conhecido pelo nome de Calvário. Judas, atormentado, suicidou-se, envergonhado do que fizera, cometendo, com esse ato, um crime muito grave diante de Deus.
Pedro procurou recuperar-se, também arrependido, vivendo totalmente dedicado a pregar e a viver a doutrina que ele havia ensinado. E, de fato, foi na cruz, erguido da terra, que todos compreenderam que Jesus era o verdadeiro vencedor do mundo.
Embora houvesse morrido, ele ressuscitou, três dias depois, e voltou a conviver com os amigos, aparecendo até aos estranhos, num lugar onde estavam quase quinhentas pessoas, num monte, escutando João, que era o seu discípulo amado, falando a respeito dele.
O verdadeiro vencedor não é aquele que domina os outros, mas quem consegue dominar os seus ímpetos, amando sem qualquer rancor de ninguém, nem mesmo daqueles que o persigam e maltratem.
FRANCO, Divaldo Pereira. O Vencedor. Pelo Espírito Amélia Rodrigues. LEAL.

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