A Forma mais Elevada da Inteligência Humana

INTELIGÊNCIA HUMANA

INTELIGÊNCIA HUMANA

 

A forma mais elevada da inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar.

 

Jiddu Krishnamurti

espírito realidade

Espiritismo e Você

 

“Tornar-se espírita é reencarnar-se moralmente, de novo, dentro da própria vida humana.”
Recentemente você teve os primeiros contatos com a Doutrina Espírita e agora se deslumbra com as novas perspectivas espirituais da existência.
Ideais redentores,
Conversações edificantes,
Leitura nobre.
Promissores ensejos de servir à fraternidade.
Recorde, no entanto, os imperativos da disciplina, em todos os empreendimentos, para que a afoiteza não lhe crie frustrações.
Tornar-se espírita não é santificar-se automaticamente, não significa privilégio e nem expressa cárcere interior.
É oportunidade de libertação da alma, com responsabilidades maiores ante as Leis da Criação.
É reencarnar-se moralmente, de novo, dentro da própria vida humana.
Convicção espírita é galardão abençoado no aprendizado multimilenar da evolução.
Desse modo, nem prevenção nem invigilância constituem caminhos para semelhante conquista.
Urge sustentar perseverança e paciência na execução justa de todos os deveres.
Evite arrancar abruptamente as raízes defeituosas, mas profundas, de suas atividades; empreenda qualquer renovação pouco a pouco.
Contenha os ímpetos de defesa intempestiva das suas idéias novas; sedimente primeiro os próprios conhecimentos.
Espiritismo é Claridade Eterna.
Gradue a intensidade da luz que você vislumbrar para que seus olhos não sejam acometidos pela cegueira do fanatismo.
Muitos irmãos nossos ainda se debatem nas lutas de sub-nível, porque não se dispuseram a aceitar a realidade que você está aceitando, mas também, outros muitos palmilharam o lance da experiência que hoje você palmilha e nem por isso alcançaram êxitos maiores na batalha íntima e intransferível que travamos conosco, em vista da negligência a que ainda se afazem.
Crença não nos exime da consciência.
Acertar ou cair são problemas pessoais.
Tudo depende de você.
Quem persiste na ilusão, abraça a teimosia.
Quanto mais se edifica a inteligência, mais se lhe acentua o prazer de servir.
Obedeça, pois, ao chamamento do Senhor, emprestando boa-vontade ao engrandecimentos da redenção humana, através do trabalho ativo e incessante nos diversos setores em que se possa desenvolver a colaboração.
Conserve-se encorajado e confiante.
Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Eleve anseios e esperanças, tentando sublimar emoções e cometimentos.
Acima de tudo, consolide no coração a certeza de que a revelação maior é aquela que preceitua o dever de procurar com Jesus a nossa libertação do mal e, em nosso próprio benefício, compreendamos a real posição do Mestre como Excelso Condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.

 

Pelo Espírito André Luiz
XAVIER, Francisco Cândido. O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. FEB.

jeito de olhar

Educa

 

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”
Paulo (I Coríntios, 3:16)

 

Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.
No coração da terra, há melodias da fonte.
No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária.
Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se imaculada.
A jóia de escultura pede milagres do buril.
Também o espírito traz consigo o gene da Divindade.
Deus está em nós, quanto estamos em Deus.
Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios.
Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante.
Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento.
Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz consoladora.
Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso aperfeiçoamento.
Educa e transformarás a irracional idade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 30.

fora da cartidade

Como Cooperas?

 

“Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que provém de Deus.”

– Paulo. (I CORÍNTIOS, 2:12.)
Lendo a afirmativa de Paulo, reconhecemos que, em todos os tempos, o discípulo sincero do Evangelho é defrontado pelo grande conflito entre as sugestões da região inferior e as inspirações das esferas superiores da vida.
O “espírito do mundo” é o acervo de todas as nossas ações delituosas, em séculos de experiências incessantes; o “espírito que provém de Deus” é o constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a oportunidade de progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que a Infinita Bondade nos destinou.
Deus é o Pai da Criação.
Tudo, fundamentalmente, pertence a Ele.
Todo campo de trabalho é do Senhor, todo serviço que se fizer será entregue ao Senhor, mas nem todas as ações que se processam na atividade comum provêm do Senhor.
Coexistem nas oficinas terrestres, quaisquer que sejam, a criação divina e a colaboração humana. E cooperadores surgem que se valem da mordomia para exercer a dominação cruel, que se aproveitam da inteligência para intensificar a ignorância alheia ou que estimam a enxada prestimosa, não para cultivar o campo, mas para utilizá-la no crime.
O cientista, no conforto do laboratório, e o marinheiro rude, sob a tempestade, estão trabalhando para o Senhor; entretanto, para a felicidade de cada um, é importante saber como estão trabalhando.
Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 106.

paz de consciência
minha vida

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