história do espiritismo

HISTÓRIA DO ESPIRITISMO

HISTÓRIA DO ESPIRITISMO

História do Espiritismo

No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec.
A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: “O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará”.
F.E.B.

ESTUDE A SI MESMO ALLAN KARDEC

 

O que é o espiritismo?

Existe uma dificuldade para se determinar uma data para o aparecimento do Espiritismo. Sabemos que os fatos espíritas existiram desde todos os tempos, mas os espíritas ingleses e americanos costumam indicar como data inicial do movimento espírita moderno o dia 31/03/1848, que assinala o episódio mediúnico de Hydesville (irmãs Fox).
Existe uma época que podemos chamar de pré-história do Espiritismo, com os fatos da Antiguidade e da Idade Média, e uma época de preparação do advento do Espiritismo, que foi a de Emanuel Swedenborg (1688-1772).
A Igreja, cujos dirigentes ensinavam uma vida após a morte (ressurreição, etc), mas que nunca souberam, puderam ou quiseram provar, passou a atacar ferozmente os fatos e os únicos indivíduos através dos quais essa prova ‚ cientificamente possível, e que o faziam e o fazem sem qualquer intuito de combate ou de desdouro as organizações religiosas.
Perdia a Igreja a grande oportunidade de demonstrar a existência da alma e o seu cortejo de conseqüências e, do mesmo passo, de levar os seus promitentes para uma nova etapa, Além de a eles anexar os que em nada acreditavam, passando-os da forma‚ imposta, do desinteresse e da negação, para uma forma sistemática, para uma forma‚ raciocinada, na qual os próprios dogmas, e os ritos viriam a ser respeitados como valores históricos e como símbolos que tinham tido a sua função no espaço e no tempo e dos quais os Espíritos seriam emancipando, na medida de sua mesma evolução. Do outro lado, atraídas pêlos fatos, tomando contato com os seus mortos queridos, as massas menos cultas, ou mesmo incultas, foram, pôr um compreensível sincretismo religioso, que a ortodoxia não tolerava, mas que, fina força, aquelas queriam que subsistisse, transformando o Espiritismo numa religião ritualística.
Se, de um lado, o despreparo geral as empurrava nessa direção, foram desestimuladas pelas excomunhões, pela pressão política exercida pela Igreja contra as massas espíritas e principalmente contra os médiuns. E o Espiritismo, que de início atraíra a atenção das camadas mais cultas, pouco a pouco foi sendo pôr estas abandonado, ou praticado nas ocultas, para que se não comprometessem interesses materiais – sobretudo os políticos – dado o prestígio que a Igreja desfrutava junto ao poder civil, nos países em que havia separação legal entre ela e o Estado.
Então a doutrina caiu nas mãos do povo e a sua prática se alterou. Mas houve uma diferenciação entre neolatinos e anglo-saxãos. Nos países de origem latina, os espíritas foram excluídos de seu seio. E, teimosamente, ela apresentou aquele do qual poderia ter feito o seu melhor aliado como um adversário temível, como uma nova religião, embora lhe faltassem os requisitos essenciais de uma religião, a saber: um conjunto de dogmas, um ritual e uma hierarquia sacerdotal. De maneira que, se luta existe entre ela e o Espiritismo, não foi este quem a provocou.
Mas nos países saxônicos a coisa ‚ diferente, os promitentes da religião estão mais íntima e solidamente ligados na sua igreja: são eles e não os pastores que a administram e desenvolvem as obras assistências; com um ritual mais pobre, enriquecem o Espírito pelo estudo. Assim, o surgimento dos fenômenos espíritas não foi ignorado nem amaldiçoado, mas recebido como uma prova da sobrevivência da alma e uma confirmação dos ensinos bíblicos. Os anglo-saxões, particularmente os ingleses e americanos, aceitaram a revelação espírita com uma restrição, não admitindo o principio reencarnacionista. Pôr muito tempo, esse fato serviu de motivo a ataques e críticas ao Espiritismo, o que não impediu que o movimento seguisse naturalmente o seu curso. A codificação Kardeciana, cujos princípios giram praticamente em torno da lei da reencarnação, foi repelida inicialmente pelos anti-reencarnacionistas.
No movimento espírita, como em todos os movimentos, as coisas vão se definindo aos poucos, através do tempo, não se mostrando logo com a precessão necessária. Semente agora ‚ que a figura de Kardec, reconhecida há muito, nos países latinos, como codificador do Espiritismo, vai se impondo também nas suas verdadeiras dimensões, ao mundo anglo-saxão.
Todas as descobertas e todos os empreendimentos tem a sua razão de ser e servir ou aparecendo, na proporção que se possam adaptar ao meio. Os choques do passado foram muitos: Galileu, perseguido e martirizado, pôr ter-se lembrado de falar sobre o movimento da Terra, coisa impossível, ideia louca; Genner com a sua vacina contra a varíola, que afirmaram pretender ele inocular a bestialidade no homem; Horário Weiss, descobridor da anestesia, sofreu tantas perseguições que acabou se matando; em 1470 o Parlamento francês confiscou os primeiros livros impresso s introduzidos em Paris!. O povo considerava os tipógrafos e os impressores como bruxos, chegando a pedirem, em 1533, a supressão da imprensa; Dominico, foi morto na masmorra pôr ter demonstrado a significação do arco-íris; e vai pôr aí a fora.
Disse Kardec: “A Ciência marchar com os homens, sem os homens e apesar dos homens”.
Os espíritos precisavam fazer saber aos encarnados de sua existência, e assim começaram a utilizar os médiuns de efeitos físicos para produzir os mais diversos tipos de f enômenos, tais como: ruídos (conhecidos como “raps”), materializações e desmaterializações, fenômenos de transporte, voz direta, etc.
Os termos Espírita, Espiritualista e Espiritista correm lado a lado até‚ que Allan Kardec definiu como sendo Espiritismo a doutrina dos espíritos codificada pôr ele (reencarnacionista), sendo então Espírita quem ‚ participasse desta doutrina. Os norte-americanos e ingleses (não-reencarnacionistas) usam mais o termo Espiritualista ou Espiritista as vezes Espírita.
Na Europa e na América do Norte, Espiritismo significa principalmente intercâmbio com entidades desencarnadas; os princípios doutrinários não o objeto de interesse. As pessoas estão o primariamente interessadas em obter consolações, alegrias, informações e não em se modificarem.
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SEMEIA LUZ

História do Espiritismo

Em toda história humana , principalmente entre os povos mais antigos da India, Egito, Grécia, se fazem presentes os fatos mediúnicos. Existem registros na Bíblia de que os Hebreus faziam evocações aos mortos. Também observamos registros destes fatos nos escritos religiosos dos Vedas, as pitonizas, os oráculos, etc.
Na Idade Média, devido à intolerância religiosa tornou-se difícil a prática destas manifestações.
Somente no século XIX, em 1844, acontece o início da corrente espiritualista nos Estados Unidos da América, liderada pôr Andrew Jackson Davis protagonista de diversos fenômenos de desdobramento e experiências fora do corpo físico que levou a publicação de um conjunto de livros conhecidos como Filosofia Harmônica.
Em 1848 houve maior interesse nas manifestações com o caso das irmãs Fox. O fenômeno ficou conhecido por ruídos, pancadas e movimentos cujas causas eram desconhecidas. Da América esse fenômeno multiplicou-se por toda Europa, em particular na França onde por alguns anos pessoas se colocavam em torno de mesas que emitiam ruídos e produziam movimentos. As mesas girantes, como foram chamadas na época, se tornaram moda e criaram divertimento nos salões da França.
Em 1854 Hipolite Leon Denizard Rivail, pedagogo e educador, foi convidado a participar de reuniões onde era estudado o fenômeno das mesas girantes e conheceu o Sr. Baudin, passando a frequentar as reuniões em sua casa, onde a técnica utilizada não era mais a das mesas girantes e sim a das cestas escreventes. A partir daí passou a estudar metodicamente os fenômenos, observando, comparando, analisando e concluindo sobre todas as experiências de que participava formando um conjunto de mais de cinquenta cadernos de relatos.
Ao concluir que as respostas obtidas através destas manifestações continham profundo sentido lógico, o estudioso publicou em 1857 o “Livro dos Espíritos”. O livro foi publicado sob o pseudônimo de Allan Kardec visto que o professor Rivail não achava justo publicar algo que não era dele mas que provinha do ensinamento de pessoas que já havia falecido. No ano seguinte fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e editou a Revista Espírita. Em 1859 publicou “O que é o Espiritismo”, em 1861, o “Livro dos Médiuns”, em 1864 “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , em 1865 “O Céu e o Inferno”, e em 1868 “A Gênese”.
Com o desencarne de Allan Kardec em 1869, assumiu a liderança do movimento espírita Leon Denis, considerado o consolidador do espiritismo desenvolvendo o lado filosófico da doutrina.

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