A honestidade e a humildade são as duas virtudes

honestidade e humildade vera jacubowski

Esferas superiores da vida

A honestidade e a humildade são as duas virtudes primordiais, que o homem pode dispor, para alcançar as esferas superiores da vida.
Vera Jacubowski

ASSUMISTE ATITUDES

“… Assumiste atitudes para fixar a verdade, no respeito ao bem de todos, contando, por isso, com o entendimento daqueles que te rodeiam e viste a desconfiança sombreando a face de muitos dos melhores companheiros que te conhecem a marcha.
Não chores, nem esmoreças.
Ora e segue adiante, rogando ao Senhor te auxilie a esperar sem exigir…”
‘Livro da Esperança” Emmanuel / Chico Xavier

JOANNA DE ÂNGELIS DIZ QUE A ORAÇÃO PRODUZ SINTONIA COM DEUS!

A oração é o recurso mirífico mais acessível para permitir à criatura comunicação com o Criador.
Ponte invisível de energias sutis, faculta a união da alma com o Genitor Divino, por cujo meio esta haure as forças e a inspiração para os cometimentos difíceis da existência.
Não altera o campo de lutas, nem impede os testemunhos que favorecem a evolução.
Entretanto, brinda resistências para os embates, encorajando e vitalizando sempre.
Amplia a visão da realidade, ao tempo em que robustece o entusiasmo de quem se lhe entrega.
Modifica a compreensão e o modo de encarar-se os acontecimentos, produzindo sintonia com o Divino Pensamento, que tudo governa.
Quem ora, supera tensões e penetra-se de paz.
(…)
Quem ora, renova-se e ilumina-se, pois acende claridades íntimas que se exteriorizam mediante vibrações especiais.
Quando consigas experimentar o bem-estar e a alegria que se derivam da oração, buscá-la-ás com frequência, tornando-se-te linguagem poderosa de comunicação com a Vida Estuante.
Envolto nas suas irradiações, diluirás todo mal que se te acerque, beneficiando os maus que de ti se aproximem.
De tal maneira te sentirás, que passarás a orar constantemente, tornando tua existência um estado de prece.
Recorre à oração em todos os momentos da vida. Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e sem recursos, no êxito e no fracasso, ora confiante na resposta divina.
Orando, elevar-te-ás, e na energia da prece receberás tudo quanto se te tornará necessário para prosseguires lutando e lograres a vitória.
A criatura busca Deus pela oração e Ele responde-lhe mediante a intuição do que fazer, de como fazer e para que, fazendo, seja feliz.

Joanna de Ângelis

cansados

O Mundo Espiritual

Esferas Espirituais

As esferas espirituais são as diversas subdivisões vibratórias do Mundo dos Espíritos. Estão para a vida extra-física assim como os continentes e os países estão para o mundo físico.
Os antigos já aceitavam a ideia da existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. Essa ideia, que foi a de todas as teogonias, faziam do céu os diversos degraus da bem-aventurança; o último deles era abrigo da suprema felicidade.
Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. Os muçulmanos admitem nove céus, em cada um dos quais se aumenta a felicidade dos crentes. A teologia cristã reconhece três céus; é conforme esta crença que se diz que Paulo foi alçado ao terceiro céu.
A obra Kardequiana, pelo fato de ser muito mais de síntese do que de análise, ocupou-se pouco com o exame do Mundo dos Espíritos. Estudando as diversas obras do Codificador, notamos que os Espíritos foram muito econômicos em informações à respeito de seu mundo.
Foi a partir de 1943, com o livro [Nosso Lar], de autoria mediúnica do Espírito André Luiz, pelas mãos de Chico Xavier, que nós passamos a compreender, com maior profundidade, as regiões extra-físicas.
Sabemos hoje, que o mundo dos Espíritos é subdividido em várias faixas vibratórias concêntricas, tendo a Terra como centro geométrico. A atmosfera espiritual das diversas esferas será tanto mais pura e eterizada quanto mais afastadas da crosta elas estiverem. Os Espíritos de maior luminosidade habitarão, naturalmente, as esferas mais afastadas, embora tenham livre trânsito entre elas e com frequência visitem as esferas inferiores em tarefas regenerativas e esclarecedoras. Em cada esfera, o solo tem consistência material, e acima se vê o céu e o sol. Diversas cidadelas espirituais, postos de socorro, ou instituições hospitalares estão distribuídas nas diversas esferas, abrigando Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
André Luiz dá o nome de Umbral às três primeiras esferas, contadas a partir da crosta, e segundo este autor, a região umbralina é habitada por Espíritos que ainda necessitam reencarnarem no planeta Terra, comprometido que estão com vida neste orbe.

Sobre o umbral, André Luiz [Nosso Lar] dá o seguinte depoimento:

“É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Funciona como região de esgotamento de resíduos mentais. Pelo pensamento os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Cada Espírito permanece lá o tempo que se faça necessário.”
Informa também André Luiz que os Espíritos que estão nas esferas superiores podem transitar pelas esferas que lhes estão abaixo, mas os Espíritos que estão nas esferas inferiores não podem, sozinhos, passar para as superiores.

As Colônias Espirituais

Os livros de André Luiz dão-nos informações detalhadas a respeito da vida nas três primeiras esferas espirituais. Segundo ele, estas faixas vibratórias são formadas de inúmeras cidadelas espirituais, umas maiores, outras menores, onde se reúnem Espíritos em condições evolutivas semelhantes.
As condições de sociabilidade das esferas mais purificadas nos são totalmente desconhecidas, no entanto, a vida nas regiões mais próximas da crosta desenvolvem-se de maneira semelhante:
  1. Habitação: há semelhança com a que existe na Terra. No plano extra-físico vamos identificar casas, hospitais, escolas, templos, etc.
    Ernesto Bozzano [A Crise da Morte] afirma que a paisagem astral se compõe de duas séries de objetivações do pensamento. A primeira é permanente e imutável, por ser objetivação do pensamento e da vontade de entidades espirituais muito elevadas, prepostas os governo das esferas espirituais. A outra é, ao contrário, transitória e muito mutável; seria a objetivação do pensamento de cada entidade desencarnada, criadora do seu próprio meio imediato.
    Examinando o pensamento deste autor, podemos aceitar que as construções das colônias espirituais enquadram-se na primeira série, enquanto a paisagem das regiões umbralinas pertencem a segunda;
  2. Vestuário: a apresentação externa dos Espíritos depende de sua força mental e de seu desejo, pois eles são capazes de modificarem a sua aparência por um processo denominado ideoplastia.
    Nem todos os Espíritos, no entanto, têm condição evolutiva suficiente para plasmarem suas vestes perispirituais, donde a necessidade de roupas confeccionadas por especialistas na área. André Luiz [Nosso Lar] mostra departamentos reservados a esta tarefa;
  3. Alimentação: nem todos os Espíritos são capazes de retirar do Fluido Cósmico Universal a energia reparadora para as suas células, daí a necessidade dos Espíritos materializados, alimentarem-se de recursos energéticos mais consistentes. Por esse motivo, observam-se no mundo espiritual alimentos a base de sucos , sopas e frutas;
  4. Sono e Repouso: quanto mais evoluído o Espírito, menos necessita de repouso, para reparar as suas energias. Espíritos inferiores dormem à semelhança do homem encarnado;
  5. Transporte: os Espíritos superiores se locomovem através de um processo denominado volitação, onde transforma a sua energia latente em energia cinética, deslocando-se no espaço em altas velocidades. No entanto, Espíritos existem, que ainda não desenvolveram esta faculdade, daí a necessidade de veículos para transporte nas faixas espirituais mais próximas da Terra;
  6. Linguagem: a linguagem oficial entre os Espíritos é a do pensamento. No entanto, muitas almas ainda involuídas, não conseguem se comunicar através do pensamento, donde a necessidade de palavra articulada.
    Assim sendo, vamos observar colônias onde se fala o português, o inglês, etc.;
  7. Vida Social: a vida social nas colônias espirituais é intensa e tem como objetivo a preparação dos Espíritos para o seu retorno a Terra em nova roupagem física. Estudam, trabalham, repousam e se divertem. Há relatos de casamento, festas e jogos, segundo hábitos e costumes da colônia. O Maria João de Deus [Cartas de Uma Morta] afirma:
“Os saxões, os latinos, os árabes, os orientais, os africanos, formam aqui grandes falanges à parte, e em locais diferentes uns dos outros. Nos núcleos de suas atividades conservam os costumes que os caracterizavam e é profundamente interessante verificar como essas colônias diferem umas das outras.”
Manoel Philomeno de Miranda [Loucura e Obsessão] lembra-nos:

“Católicos, protestantes e outros religiosos após a morte, não se tornam espíritas ou conhecedores da realidade ultra-tumular; ao revés, dão curso aos seus credos, reunindo-se em grupos e igrejas afins.”
Cabe-nos lembrar que nem todas as cidadelas espirituais têm uma orientação sadia, voltada para o bem e para o equilíbrio das criaturas. André Luiz [Libertação] diz:
“Incapacitados de prosseguir, além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os filhos do desespero organizam-se em vastas colônias de ódio e miséria moral, disputando entre si a dominação da Terra.”
Mas lembra também o benfeitor que, a Misericórdia Divina não os desampara pois, são observados e assistidos por entidades luminosas;
Animais e Plantas: o solo do mundo espiritual, à semelhança do solo do planeta é coberto por uma infinidade de plantas, flores e hortaliças que são cultivadas, com muito esmero, por mãos bondosas.
Os animais, como regra geral, reencarnam quase imediatamente após a morte, no entanto, em certas ocasiões, eles podem vir a ser preparados por entidades especializadas para serem utilizados em tarefas específicas.
Muitas vezes, no entanto, as descrições da paisagem espiritual, quando falam de “formas animalescas”, estão se referindo a Espíritos humanos em processo de deterioração de seus corpos espirituais (licantropia ou zoantropia), como também de “formas ideoplásticas”, fruto do pensamento e da vontade de entidades viciosas do astral inferior.

O Homem após a Morte

Lembra-nos Kardec que “após a morte, cada um vai para o lugar que lhe interessa”, pois cada individualidade vai deslocar-se, após o desencarne, para a região espiritual que está em concordância com o seu modo de ser e viver. E complementa [ESE]:
“Enquanto uns, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente.”
De forma didática, podemos sistematizar as opções do homem após a morte física em três situações:
Continuar Vivendo na Crosta: são Espíritos excessivamente apegados a vida física e que não conseguem assumir a sua condição de desencarnados, continuando a viver nos locais onde se habituaram, às vezes sem ao menos darem-se conta de que já não mais pertencem ao mundo material.
 
Alguns fatores que podem condicionar a este apego a vida material:
ignorância, confusão e medo;
apegos excessivos a pessoas e lugares;
inclinações pelas drogas, álcool, fumo, comida e sexo;
vinculação a negócios não concluídos;
desejo de vingança;
Deslocarem-se para certas regiões do Umbral: muitos Espíritos culpados ou viciosos, após o desencarne, são levados por uma força magnética automática ou por entidades do mal, para uma das regiões umbralinas e lá permanecerão até que o arrependimento e a vontade de reparar o passado modifiquem a sua psicosfera pessoal;
Recolhimento a uma Colônia Espiritual onde deverão integrar-se à Vida Extra-Física.

Bibliografia

Coleção Nosso Lar (16 obras) – André Luiz/Chico Xavier
Cartas de Uma Morta – Maria João de Deus/Chico Xavier
Voltei – Irmão Jacob/Chico Xavier
A Vida Além da Morte – Otília Gonçalves/Divaldo Franco
Cidade no Além – Heigorina Cunha
Loucura e Obsessão – Manoel Philomeno de Mirtanda/Divaldo Franco

serenidade e paciência

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