IDADE SÁBIA MINHA ALMA NÃO TEM IDADE

VIBRAÇÕES
mal a temer

Idade Sábia

 

”Minha alma não tem idade.
Às vezes acordo e tenho cinco anos.
Quero ainda acreditar na magia e no pó do pirlimpimpim…
Às vezes acordo e tenho 15 anos.
Tenho força e sinto que posso mudar o mundo…
Às vezes acordo e tenho 30 anos.
Piso a terra, mas sei que posso voar…
Às vezes acordo e tenho 60 anos.
Tenho a experiência e quero dividir.
Oferecer a tranquilidade e a sabedoria do tempo, que não pára, que cura, que cicatriza.
Às vezes acordo e não sei quantos anos tenho e
nem quantos se passaram…
E é na alma, repleta de amor e recordações que sinto todas as idades, me mostrando uma vida rica e preciosa.
E é lá que encontro o meu grande tesouro, uma linha colcha de retalhos, única, original e que leva a minha assinatura.
Nela está escrito VIDA!”

 

Poema extraído do livro Pensamento do Chão (editora Record)

prática

Prática do Bem

 

“Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos.”
– (I PEDRO, capítulo 2, versículo 15.)
Á medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe proporciona, reconhecendo, por fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e caprichosas.
O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.
Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se estabeleça num dia.
No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzem caridade. Nesse caminho, a prática do bem é a bússola do ensino.
Antecedendo qualquer disputa, convém dar algo de nós mesmos. Isso é útil e convincente.
O bem mais humilde, é semente sagrada.
Convocado a discutir, Jesus imolou-se.
Por se haver transformado ele próprio em divina luz, dominou-nos a treva da ignorância humana.
Não parlamentou conosco. Ao invés disso, converteu-nos.
Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou-nos a cegueira e amparou-nos ainda mais.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 60.

FILHO DAS ESTRELAS

O Exército Poderoso

 

O exército poderoso, à nossa disposição, está constituído, na atualidade, por vinte e três soldadinhos do progresso.
Separam-se, movimentam-se, entrelaçam-se e dominam o grande país das ideias.
Sem eles, cresceríamos para a sombra, quando não para a brutalidade.
Em companhia desses auxiliares pequeninos, penetramos os santuários da ciência e da arte, aperfeiçoando a vida.
Quem os não conhece?
Estão nos documentos mais importantes.
Fazem as mensagens telegráficas e as receitas dos médicos.
Dão notícias de outras regiões e de outros climas.
Contam as surpresas do Céu, explicam alguma coisa das estrelas longínquas.
Fornecem avisos preciosos.
São emissários do carinho entre os filhos e as mães distantes.
Raros recordam os benefícios imensos que todos devemos a esses ajudantes minúsculos. No entanto, eles nos servem sem recompensa. Nada reclamam pelo trabalho que nos prestam. Alimentam as raízes dos valiosos conhecimentos dos administradores, dos juizes, dos médicos, dos artistas, sem qualquer remuneração.
Instrumentos das luzes espirituais que se transmitem, de cérebro a cérebro, enriquecem a vida; porém, assim como quase nunca nos lembramos de louvar a água, o vento e a planta, que representam gloriosas dádivas do Altíssimo, muito raramente lhes observamos os serviços. Jamais se cansam. Vivem no pensamento, de onde se expandem, amparando-nos os interesses e as realizações.
Os maus se utilizam deles para fazer a guerra; os bons empregam-nos na edificação da paz e do conforto, para a redenção e felicidade do mundo.
Esses soldadinhos humildes e prestimosos são as letras do alfabeto. Sem a cooperação deles, o mundo não seria tão belo e a vida não seria tão boa, porque o acesso ao reino espiritual se tornaria extremamente difícil.
Aprender a trabalhar com esses pequenos auxiliares da inteligência é buscar tesouros imperecíveis.
O castelo da cultura humana começa sobre a colaboração deles e vai até à pátria divina, onde mora a sabedoria dos anjos.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Alvorada Cristã. Pelo Espírito Neio Lúcio. FEB.

luz brilha na alma

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