NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE QUE A FLORESTA SE LEVANTOU DE SEMENTES

PROGRESSO HUMANO
Rogativa de Apoio

Senhor!

Guia-nos ao conhecimento de nós mesmos e ensina-nos a usar as forças que nos deste.
Nos dias em que a tristeza nos acene, induze-nos a lembrar das alegrias de que nos enriqueceis, constantemente, a fim de que o desânimo não nos entorpeça a capacidade de trabalhar.
Nas ocasiões em que a doença nos visite, revigora-nos a certeza de que, mesmo assim, ser-nos-á possível cultivar a paciência, de modo a encorajar àqueles que nos procurem.
Nos momentos em que a fadiga nos ameace, faze-nos empregar a energia da nossa própria vontade, a fim de que possamos prosseguir agindo e servindo, até que a oportunidade para repouso e refazimento nos favoreça.
Nas horas em que alguém nos contrarie, auxilia-nos a recordar quantas vezes temos ferido aos semelhantes e concede-nos o olvido de quaisquer contratempos sem complicá-los…
Em qualquer situação, não nos deixes pedir isso ou aquilo aos nossos companheiros, sem antes doar quanto estiver ao nosso alcance, abrindo assim as iniciativas de cooperação e da solidariedade.
Senhor!
Não nos consinta acreditar na fraqueza quando nos revestes a existência com recursos inesgotáveis para o trabalho e nem nos permitas crer na necessidade do ressentimento, quando nos impeles a viver, cada dia, em pleno oceano de amor.
E, em nos conhecendo, tais quais somos para fazermos de nós o melhor que pudermos, sustenta-nos, seja onde for a decisão de aceitar sempre os teus sábios desígnios.
Assim seja.
Livro: Sentinelas da Alma, do espírito Meimei/ Psicografia Chico Xavier. Capítulo 04.
Editora: IDEAL – Grupo de Ideal Espírita André Luiz.
FLORESTAS

SEMENTES E FLORESTAS

” Não nos esqueçamos de que a floresta
se levantou de sementes quase invisíveis,
de que o rio se forma das fontes pequeninas e
de que a luz do Céu, em nós mesmos,
começa de pequeninos raios de amor a
se nos irradiarem do coração.”

Meimei (F.C.Xavier)

novo amanhecer meimei

Fé e Perseverança

Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. 0 Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas. 0 segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. 0 terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher… Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu…
0 moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!… Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando…
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alívio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso.
Pelo Espírito Meimei. FEB.

aprendendo
ESSENCIAL DA VIDA

O Efeito da Cólera

Um velho Judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.
Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.
Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado… Médicos não lhe solucionava os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.
O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:
– Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrava o corpo, sentindo-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.
Parecia plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Estabeleceu-se grande tumulto.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.
Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou:
– Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudestes desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para Cristo:
– Mestre, socorre-me!… Sinto-me desfalecer de novo… Que será isto?
Mas Jesus, apenas respondeu, muito triste:
– Isto meu irmão é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.
E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso.
Pelo Espírito Meimei. FEB.

problemas e soluções meimei

O Exemplo da Árvore

Dizem que quando a primeira árvore apareceu na Terra, trazia do Pai Celestial a recomendação de alimentar o homem e auxiliá-lo, em nome do Céu, por todos os meios que lhe fosse possível.
Resolvida a cumprir a ordenação do Senhor, certo dia foi visitada por um ladrão, perseguido pela Justiça.
Ele sentia fome e, por isso, furtou-lhe vários frutos.
Em seguida, decepou-lhe muitos galhos, deles fazendo macia cama para descansar e refazer-se.
A árvore não se agastou com o assalto. Parecia satisfeita em ajudá-lo e até se mostrava interessada em adormecê-lo, agitando harmoniosamente as folhas, tangidas pelo vento.
Erguendo-se, fortalecido, o pobre homem ouviu o ruído dos acusadores que o buscavam e, angustiado, sem saber que rumo tomar na várzea deserta, notou que o nobre vegetal, em silêncio, como que o convidava a asilar-se em seus ramos.
Imediatamente, a maneira de um menino, o infeliz escalou o tronco e escondeu-se na copa farta.
Os guardas vieram e, desistindo de encontrá-lo em razão da busca infrutífera, retiraram-se para lugarejo distante.
Foi então que o desventurado desceu para o solo, impressionado e comovido, reparando que se achava a frente de humilde mensageira do Céu.
Roubara-lhe os frutos e mutilara-lhe as frondes; entretanto, oferecera-lhe, ainda, seguro abrigo.
0 homem infeliz começou a meditar no exemplo da árvore venerável, incumbida por Deus de cooperar na distribuição do alimento de cada dia na Terra, e, nela reconhecendo verdadeira emissária do Céu, que lhe saciara a fome e lhe dispensara maternal proteção, abandonou o mal em que se havia mergulhado e passou a ser outro homem.
XAVIER, Francisco Cândido.
Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.

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