NEM TODOS PODEM SER ILUSTRES MAS TODOS PODEM SER BONS – Confúcio

APRENDIZES DO CRISTO

TEUS APRENDIZES

 

Senhor,

ONDE ESTIVERMOS, E COM ESTIVERMOS;
E SEJAM QUAIS FOREM NOSSAS DIFICULDADES E PROBLEMAS;
FAZE-NOS RECONHECER QUE SOMOS TEUS APRENDIZES.

 

EMMANUEL

SER BONS

 

SER BONS

Nem todos podem ser ilustres;
mas todos podem ser bons.

Confúcio

MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO

 

Convite à Humildade

 

“Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.” (Mateus: capítulo 11º, versículo 28.)
Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.
Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispôem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.
Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la.
Os fracos, falsamente investidos de força, falselam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.
Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na..
Ela, no entanto, fulgura e prossegue.
Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda… Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.
Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.
Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.
Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.
Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.
Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.
No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo Divino e ausente no enganado fâmub de César…
Seu nome é humildade.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 28.

VERDADEIRA CORAGEM

A VERDADEIRA CORAGEM

 

Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?
Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente, colocam a vida de alguém em risco.
Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação, incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos.
Mas, então, qual o real significado desta palavra?
Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem como a energia moral perante situações difíceis.
A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.
Dá forças para suportar todas as dificuldades sem derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente, com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.
Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.
Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.
Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se adquire resistência moral e calma.
É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.
É a força que impele os idealistas que, com convicção, defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.
É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem exageros.
Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais e éticos.
Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam guiar por modismos ou frivolidades.
Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de cada um.
O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre corajoso não desiste jamais.
O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis vigentes.
O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar. Sim, amar a todos como nosso Mestre Jesus a todos recomendou.
Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para fazer com que Nele acreditassem ou que O seguissem!
Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!

 

Redação do Momento Espírita com base nos cap. 6 e 9 do livro
Iluminação interior, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 29.07.2009.

CORRETO HONESTO

Recursos Espíritas

Agora que assimilaste o precioso conteúdo das lições espiritistas, deparas com as excelentes concessões da vida que já não podes desconsiderar. A fé, que então clareia os teus passos, se mantém graças ao combustível da caridade, que podes utilizar indefinidamente, por estar ao alcance dos teus recursos.
Em razão disso, já não te podes permitir navegar como antes: em “maré baixa”.
Descobriste os recursos do otimismo, e conquanto haja sombra circundando a tua oficina de ação nobilitante, abre a janela da esperança e vislumbra adiante a claridade que logo mais te envolverá.
Nominalmente convocado ao pátio da censura ou ao balcão das queixas e reclamações, concorre com o rol da compreensão e da afabilidade, da mansuetude e da desculpa espontânea aos que não compartem contigo os propósitos de elevação, insistindo na tarefa encetada.
Conhecendo as “leis dos fluídos” poderás fàcilmente identificar as companhias espirituais, saindo pela porta da oração dos redutos de vibrações negativas e perniciosas em que te encontres.
Se te sentires inquieto no serviço que te compete realizar, insultado por companheiros que não acreditam no teu esfôrço, silencia e produze mais.
Se perturbações de variada ordem te impedem de prosseguir na execução do programa da tua própria libertação, não lamentes nem recalcitres: eleva o pensamento aos Planos da Misericórdia Divina e labora ainda mais.
Assediado psiquicamente por Entidades levianas ou perseguidoras, trabalha pelo bem de todos, utilizando os recursos de que disponhas e preenche os espaços mentais vazios, não concedendo trégua à ociosidade.
Vencido pela fadiga desta ou daquela natureza, renova as fôrças, meditando uma página consoladora antes lida.
Algumas vezes o veneno da ira amargurará teus lábios; em muitas ocasiões a balbúrdia dos desocupados te atordoará, envolvendo-te em atroada avassaladora; repentinamente sentirás a mágoa insidiosa e injustificável, açulando a indiferença muda, que te ameaça, cruel; a tentação de “tudo abandonar”, reiteradamente chegará à tua casa mental; a deserção de inúmeros companheiros será estímulo para o teu desânimo; as facilidades do caminho estarão fascinantes à tua frente, convidativas; e perguntarás: que fazer?
Recorre aos recursos espíritas: ora, e ora sempre, para adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em nós; permuta conversação enobrecida, pois que as boas palavras e os pensamentos bons renovam as disposições espirituais; utiliza o recurso do passe socorrista, rearticulando as fôrças em desalinho; sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das células em desajustamento e, sobretudo, realiza o bom serviço.
Nenhum mal consegue triunfo no terreno reservado ao bem atuante.
Não te concedas a insensata cooperação com o pessimismo ou o desalento, a rebeldia ou o egoísmo, estimulando a produção do erro ou a multiplicação da anarquia.
Aquele que conhece o Espiritismo é beneficiário do Consolador, em cuja fonte haure fôrças e resignação, mas é, também, amigo da Verdade, em cuja companhia não tergiversa, sejam quais forem as circunstâncias, avançando em rumo definido, certo da vitória final.
Tem como modelo e guia Jesus, cujo chamado escutou e atende, prosseguindo na marcha após “renunciar a si mesmo, tomar a própria cruz” e transformar-se em espírita autêntico, o que equivale a cristão verdadeiro.
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“Se podes! Tudo é possível àquele que crê”. Marcos: capítulo 9º, versículo 23.
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“Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos”.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 17º – Item 4, parágrafo 2.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 51.

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