Ninguém está livre da ação de seus próprios atos e ações

atos e ações

Aprendizados 

“Ninguém está livre da ação de seus próprios atos e ações, desta ou de outras existências, somos espíritos imortais e estagiamos em mundos apropriados para o nosso aprendizado, crescimento e desenvolvimento moral, intelectual e espiritual.”
Vera Jacubowski

Amor e Matizes

Alcança-se a plenitude terrena quando se consegue amar.
Amar, sem qualquer condicionamento ou imposição, constitui meta que todos devem perseguir, a fim de atingir o triunfo existencial.
O amor é um diamante que, para poder brilhar, necessita ser arrancado da ganga que o envolve no seu estágio primário. Nasce do coração no rumo da vida, expandindo-se na razão direta em que conquista espaço interno, sempre mais expressivo e irradiante.
É realização do sentimento que se liberta do egoísmo, que se transmuda em compaixão, em solidariedade, em compreensão.
Possuidor de emoções superiores, expressa o nível de evolução de cada ser, à media que se agiganta.
Quando alguém empreende a tarefa de ser aquele que ama, ocorre uma revolução significativa no seu psiquismo, e todo ele se transforma numa chama que ilumina sem consumir-se, numa tranqüilidade que não se altera.
Não poucas vezes, aquele que desperta para o amor experimenta frustração e conflito, por não ser entendido ou esperar que os resultados do seu empenho sejam imediatos e logo a plantação de ternura seja abençoada pelas flores perfumadas da recompensa.
Trata-se, essa reflexão incorreta, de algum remanescente ainda egoística em torno de equivocado conceito sobre o amor.
É muito gratificante acompanhar o desenvolvimento de qualquer empresa, observando os resultados que apresenta, os frutos que produz, as gratificações que oferece. No entanto, não é essa a resposta do empreendimento afetivo.
Não estando as criaturas acostumadas ao amor, mas sim à convivência com as utopias, os interesses mesquinhos e competitivos, quando o defrontam, afligem-se, desconfiam, reagem negativamente, recusam-no. É perfeitamente natural essa conduta, porque defluente do desconhecimento dos inexcedíveis benefícios do amor.
Tudo quanto é inusitado inspira suspeição.
Porque alguém não se sente em condições de amar, não acredita que outrem se encontre nesse patamar do sentimento elevado.
O amor, porém, que insiste e persevera, termina por vencer quaisquer resistências, porque não se impõe, não gera perturbação, não toma, somente oferece.
O amor torna o ser compreensivo e dedicado, emulando-o a prosseguir na sementeira da bondade, do bem-estar próprio e geral.
O amor é sempre mais enriquecedor para quem o cultiva e esparze-o do que para os demais.
O amor apresenta-se em variados matizes, que são resultados das diversas facetas da mesma gema, refletindo a luz em tonalidades especiais, conforme o ângulo de sua captação.
Expressa-se num misto de ternura e de companheirismo, de interesse pelo êxito do outro e de compreensão das suas dificuldades, de alegria pelas suas conquistas e de compaixão pelos seus desaires, de generosidade que se doa e de cooperação que ajuda.
Mesmo quando não aceito, não se entristece nem descamba em reações psicológicas de autopiedade, reservando-se o luxo de manter ressentimento, ou de propor o afastamento de quem o não recebe.
Pelo contrário, continua na sua tarefa missionária de enriquecer, às vezes, desaparecendo da presença para permanecer em vibrações de doçura e de paz, sustentando o opositor e diluindo-lhe as impressões perturbadoras.
Deve ser enunciado ou pode manter-se em silêncio, a depender das circunstâncias, das ocorrências, dos fenômenos que se derivam dos relacionamentos.
O importante é que transforme em ação paciente e protetora, sem asfixiar nem dominar a quem quer que seja.
Nunca desfalece, quando autêntico, embora haja momentos em que a sua luz bruxuleia um pouco, necessitando do combustível da oração que o fortalece, por vincular a criatura ao seu Criador, do qual promana como inefável recurso de plenitude.
Quando os racionamentos humanos experimentarem o estímulo do amor, os famigerados adversários da sociedade – guerras, calamidades, fome, violência, vícios – desaparecerão naturalmente, porque desnecessários entre os seres, em razão dos eus conflitos, agora atenuados, não mias buscarem esses mecanismos infelizes de sobrevivência, de exaltação do ego ou de dominação arbitrária do seu próximo.
O amor tudo pode e tudo vence. Não se afadigando mediante a pressa, estende-se ao longo do tempo como hálito que mantém a vida e brisa cariciosa que a beneficia.
Onde se apresenta o amor, os espectros do ódio, do ciúme, da cizânia, da maledicência, da perversidade, da traição, do orgulho, se diluem, cedendo-lhe o espaço para a fraternidade, a confiança irrestrita, a união, a estimulação, a bondade, a fidelidade, a simplicidade de coração.
O amor é um tesouro que m ais se multiplica, à medida que se reparte, jamais desaparecendo, porque a sua força reside na sua própria constituição, que é de origem divina.
Nada obstante, o amor não convive, não se amolenta, não serve de capacho para facultar a ascensão dos fracos aos estágios superiores, nem se submete ante a exploração dos perversos e dos astutos.
É alimento do Espírito e irradiação do magnetismo universal.
Enquanto se deseja ser amado, embora não amando, ser compreendido, apesar de não ser compreensivo, não se atinge a meta do desenvolvimento espiritual. Nesse ser, que assim age, permanece a infância psicológica que deseja auferir sem dar, desfrutar sem oferecer,
O amor compraz-se na reciprocidade, porém, não a torna indispensável, porque existe com a finalidade exclusiva de tronar feliz aquele que o cultiva, enriquecendo aqueloutro a quem se dirige.
Em razão disso, é rico de valores, multiplicando-se incessantemente e oferecendo apoio, plenificação e paz a quem o ignorando, por indiferença ou desequilíbrio.
Afinal, sendo de essência divina, nunca será demasiado repetir-se que o amor é a emanação da vida, é a alma de Deus.
Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Página psicografada pelo médium Divaldo P.Franco, no dia 20 de setembro de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redfenção, em Salvador, Bahia.

𝐎 𝐐𝐔𝐄 É 𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 ?

Em uma sala de aula, haviam várias crianças;
Quando uma delas perguntou a professora:
– Professora, o que é o AMOR?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta
a altura da pergunta inteligente que fizera.
Como já estava na hora do recreio,
pediu para que cada aluno desse uma volta
pelo pátio da escola e trouxesse o que mais
despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e,
ao voltarem, a professora disse:
– Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
– Eu trouxe esta FLOR, não é linda?
A segunda criança falou:
– Eu trouxe esta BORBOLETA
– veja o colorido de suas asas,
vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
– Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO
– ele havia caído do ninho junto com outro irmão.
Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou
que havia uma criança que tinha ficado
quieta o tempo todo.
Ela estava vermelha de vergonha,
pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
– Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
– Desculpe, professora. Vi a FLOR,
e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la,
mas preferi deixá-la para que seu PERFUME
exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA,
leve, colorida…
Ela parecia tão feliz, que não tive
coragem de aprisioná-la.
Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas,
mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe,
e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto, professora, trago comigo:
O perfume da flor; a sensação de liberdade
da borboleta e a gratidão que senti nos olhos
da mãe do passarinho.
Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a criança
e lhe deu nota máxima, pois ela fora
a única que percebera, que só
podemos trazer o AMOR em nosso coração.

Depois do verbo amar,

o verbo ajudar

é o mais bonito.

Uma hora ou outra o destino se ajeita, as coisas se acertam, o passado é esquecido, as dores cicatrizam.
Quem tem que ficar fica, o que é verdadeiro permanece, o que não é some.
Não tenha pressa, não guarde mágoas, não queria pouco…
Sempre queira o melhor. Espere na sua. Aprenda a ser paciente.
Aprenda a ouvir uma boa música quando a tristeza bater.
Aprenda a ignorar o que te faz mal. Aprenda, a sobretudo, ter fé.
Fé de que, por mais difícil que seja, o universo sempre irá conspirar a seu favor.

O Poder do Amor

Acredita no amor e vive-o plenamente.
Qualquer expressão de afetividade propicia renovação de entusiasmo, de qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.
O amor não é somente um meio, porém o fim essencial da vida.
Emanado pelo sentimento que se aprimora, o amor expressa-se, a princípio, asselvajado, instintivo, na área da sensação, e depura-se lentamente, agigantando-se no campo da emoção.
Quando fruído, estimula o organismo e oferece-lhe reações imunológicas, que proporcionam resistência às células para enfrentar os invasores perniciosos, que são com batidos pelos glóbulos brancos vigilantes.
A força do amor levanta as energias alquebradas, e torna-se essencial para a preservação da vida.
Quando diminui, cedendo lugar aos mecanismos de reação pelo ciúme, pelo ressentimento, pelo ódio, favorece a degeneração da energia vital, preservadora do equilíbrio fisiopsíquico, ensejando a instalação de enfermidades variadas, que trabalham pela consumpção dos equipamentos orgânicos…
Situação alguma, por mais constrangedora, ou desafio, por maior que se apresente, nas suas expressões agressivas, merecem que te niveles à violência, abandonando o recurso valioso do amor.
Competir com os não-amáveis é tornar-se pior do que eles, que lamentavelmente ainda não despertaram para a realidade superior da vida.
Amá-los é a alternativa única à tua disposição, que deves utilizar, de forma a não te impregnares das energias deletérias que eles exalam.
Envolvê-los em ondas de afetividade é ato de sabedoria e recurso terapêutico valioso, que lhes modificará a conduta, senão de imediato, com certeza oportunamente.
O amor solucionará todos os teus problemas. Não impedirá, porém, que os tenhas, que sejas agredido, que experimentes incompreensão, mas te facultará permanecer em paz contigo mesmo.
É possível que não lhe vejas a florescência, naquele a quem o ofertas, no entanto, a sociedade do amanhã vê-lo-á enfrutecer e beneficiar as criaturas que virão depois de ti. E isto, sim, é o que importa.
Quando tudo pareça conspirar contra os teus sentimentos de amor, e a desordem aumentar, o crime triunfar, a loucura aturdir as pessoas em volta, ainda aí não duvides do seu poder. Ama com mais vigor e tranqüilidade, porque esta é a tua missão na Terra – mar sempre.
Crucificado, sob superlativa humilhação, Jesus prosseguiu amando e em paz, iniciando uma Era Nova para a Humanidade, que agora lhe tributa razão e amor.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

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