O Maior Construtor do Teu Próprio Destino

REFORMA ÍNTIMA

Olá Amigos(as) !

Que todos sejam Bem-Vindos e abençoados, que as energias do ambiente envolvam a todos em suas casas com Jesus.!
 
_ Vamos falar hoje como poderemos ter mais saúde física e espiritual nos dias de hoje, porque afinal de contas todos nós somos espíritos imortais, em aprendizado, temporariamente vivendo uma experiência aqui neste planeta chamado terra, que é governado pelo nosso Mestre Jesus, Modelo e Guia da humanidade.
 
Jesus é o nosso irmão maior, que nos deixou o roteiro para conduzir nossa caminhada, quando ele esteve aqui na terra, deixou os seus ensinos luminosos, que vale a pena lembrar das frases dita por Ele: “Sedes Perfeitos, como perfeito é o Pai.” – Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.” – “Amai aos vossos inimigos.” – “Fazei o bem como quereis que vos façam.” –“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” – “Perdoai, setenta vezes sete vezes”, ou seja infinitamente…
 
Todos estes preceitos são muito verdadeiros, e trazem saúde para nossas almas, porque nos convidam a mudanças de atitudes em relação a tudo que somos e a todos que nos rodeiam….Refletindo, analisando, ponderando, poderemos ter o medicamento que Jesus nos falou: “PODEREIS SER VOSSOS PRÓPRIOS MÉDICOS”, tudo depende do nosso comportamento diante da Vida.
 
Se estamos sendo mais pacientes com as faltas alheias, resignados e pacíficos com nossas dificuldades e dores que se apresentam, compreendendo que elas são um despertar para as nossas consciências, que de alguma forma, alguma coisa não está bem em nós… é o alerta que recebemos quando a doença bate a nossa porta.
 
Se nada é por acaso, e se nos acontece algo não tão bom assim… é porque isto passou a ser fruto da nossa negligência, invigilância e desvio em relação as Leis de Deus em nós.
 
Irmãos, o remédio que se faz necessário para sanar nossas deficiências, não é senão o medicamento da fé, o amor e a compreensão de que necessitamos, e nos voltar mais para dentro de nós mesmos, lá no nosso íntimo e fazer algumas reformas necessárias, ou seja, mudar a nossa casa mental e comportamental.
 
Lembramos que somos ainda muito orgulhosos, vaidosos, ciumentos, egoístas e muitas vezes até maledicentes, nós somamos para nós entulhos, lixos que só nos fazem mal. Pois que, sabemos que vivemos ainda num mundo onde o mal predomina, sobrepondo ao bem.
 
Nós não seremos os merecedores do reino de Deus, se ainda, permanecemos assim, rancorosos, vingativos, invejosos, desonestos, guardando mágoa de tudo e de todos por qualquer coisa que nos acontece.
 
Em virtude da nossa ainda pequenez espiritual, vale lembrar nas palavras de Jesus no alto do calvário quando ele exclamou: “PAI PERDOAI ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM”
…e é pensando nisso que vamos analisando nosso comportamento em relação as outras pessoas que conosco convivem, se estamos fazendo o melhor que podemos fazer por eles e por consequente por nós mesmos.
 
Como nos disse Francisco de Assis: “É DANDO QUE SE RECEBE” e fazer o bem sem olhar a quem, dar sem esperar receber nada em troca, desejar o bem ao próximo, mesmo àquele que é faltoso conosco é sempre lei de retorno, porque tudo que desejamos retorna para nós mesmos. Lei de Causa e Efeito, Ação e Reação. Tão bem explicada pela Doutrina Espírita.
 
Vamos refletir sobre estas questões: A nossa vida, nossa espiritualidade individual está voltada para as coisas do alto? Lembramos-nos de fazer boas leituras, e assistir programas edificantes?…Estamos vibrando amor, paz e luz? Vamos meditar mais sobre tudo isto, orando e vigiando mais o nosso interior e ao nosso circulo de convivência.
 
Se quisermos levar uma vida saudável, com dignidade, com paz e encontrar aquela verdadeira felicidade alcançada pelos espíritos superiores, façamos da nossa vida um marco com mais “Amor”, que com certeza este procedimento vai mudar e muito o futuro de nossas vidas, aqui ou em mundos mais elevados.
 
Irmãos, todos nós podemos fazer uma grande análise criteriosa sobre como estamos vivendo hoje, procurando a transformação moral e espiritual, que é a mais importante de todas, e saberemos que a nossa vida só poderá ganhar créditos na Contabilidade Divina, para o nosso próprio bem e para o bem daqueles que conosco convivem.
 
Deus é perfeito. Deus nunca erra, nós é que erramos. E a nossa saúde é o espelho dos nossos atos e pensamentos, é o resultado de tudo aquilo que somos. Conhece a Ti mesmo… já dizia um profeta da antiguidade chamado Sócrates. Pensemos nisto, com muito carinho, e permanecemos em Paz e muita saúde pra todos nós. Agora vamos passar a uma oração do Pai Nosso, e fiquemos com as bênçãos de nosso Pai Celestial e na Paz de seu filho Jesus.
Vera Jacubowski
És livre para imprimir na tua existência o padrão de felicidade ou de aflição com o qual desejas conviver.
Joanna de Ângelis

CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO

As palavras “carma”, “destino”, “livre-arbítrio”, sempre provocam no ser humano, em geral, algumas dúvidas, questionamentos de natureza existencial, porque ainda que não tenhamos qualquer crença religiosa, mesmo sendo o mais “convicto” materialista, nossas dores morais e físicas, nossa felicidade e desditas, os acidentes de percurso da vida, despertam-nos para as realidades da alma humana.
– Ah, esse é meu destino, meu carma ! – Muitas e muitas vezes temos ouvido afirmativas como essa, de pessoas de diferentes classes sociais, cultura, profissão, religião, orientação sexual, e outros indicadores, conferindo às palavras carma e destino o mesmo significado: errado!

CONCEITOS DE CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO

Segundo o “Novo Mini-dicionário Escolar – Língua Portuguesa” de Dormival Ribeiro Rios as palavras carma, destino e livre-arbítrio, possuem a seguinte definição:
CARMA – as primeiras noções da lei de causa e efeito, segundo a qual a cada ação corresponderá, no plano moral ou físico, uma reação, revelando as causas do destino do destino do homem. Peso do destino que uma pessoa carrega (grifo nosso).
Destino – encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou fatais. Fatalidade. Fado. Sorte(grifo nosso).
Livre-arbítrio – opção que o homem tem para decidir e escolher o que lhe convém (grifo nosso).
Primeiramente, na definição da palavra “carma” existe explícito, segundo observamos em nosso grifo, a idéia de carma=peso do destino a ser carregado por uma pessoa, ou seja, todo carma é um peso.
Quanto ao “destino”, a noção clara de que os acontecimentos em nossas vidas estão predeterminados, e de que ficamos ao “sabor da sorte”, é cristalina como água pura.
Diante de conceitos tão fechados, rígidos, como pode valer em nossas vidas de espíritos imortais, ainda que atualmente encarnados, o tão almejado e necessário livre-arbítrio? Afinal, podemos ou não, decidir e escolher o que nos convém?
Nossa reflexão é no sentido de harmonizarmos os conceitos de carma, destino e livre-arbítrio, retirando-lhes os conteúdos deterministas, para uma visão ampla e transcendente, mais adequada com os aspectos educacionais e retificadores da reencarnação.

CARMA, DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO:

UMA VISÃO HISTÓRICO-RELIGIOSA

UPANISHADS

Os Upanishads surgiram na Índia, em torno de 1000 a.C., escritos sob a forma de conversa entre mestre e discípulo, tendo como conceito-chave que “o homem tem uma alma imortal”. Tratava da reencarnação, e que todo homem possui um Karma , palavra sânscrita que significa “ato”.
Essa doutrina trazia o conceito surpreendente de que “todas as ações de uma vida, formam a base para a próxima”, ou seja, o carma não é recompensa ou punição, apenas uma constante impessoal, uma lei natural.
Os Upanishads estabelecem como causa do sofrimento, através de sucessivas reencarnações, a ignorância da verdadeira natureza da existência. Assim sendo, somente o “reto conhecimento poderá salvar o homem do sofrimento”.

BUDISMO

Fundado por Sidarta Gautama, filho de um rajá, que nasceu no Nordeste da Índia, por volta do ano 560 a.C., o Budismo também estabelece, que o ser humano “é escravizado por uma série de renascimentos”, em virtude de seus pensamentos, palavras e atos. A cada existência o homem colhe aquilo que plantou, logo não existe destino cego nem divina providência.
Buda pregava que uma das causas do carma (sofrimentos)  são os desejos – no sentido negativo -, e que apenas suprimindo os desejos, causados pela ignorância, podemos atingir o Nirvana.
A via da salvação budista é também o conhecimento, que nos levará ao Nirvana, descrito por Buda como um estado em que todo o carma já foi esgotado e o espírito liberta-se do Samsara, ou roda das reencarnações.

JUDAISMO

A religião dos judeus, ou Judaísmo, que deriva da palavra Judéia, tem na Bíblia judaica ou Antigo Testamento a sua base. A característica principal do judaísmo é ser uma religião ligada à história, constatando-se tal fato pela leitura das narrativas da Bíblia, baseadas numa crença bem definida de que Deus fez uma aliança, um pacto com seu povo escolhido, o povo hebreu.
O Judaísmo não faz menção no seu Pentateuco – a Lei(Tora) – de que o ser humano seja possuidor de um carma, consequentemente, não existe sequer a crença na reencarnação.
Os Judeus ao longo da história estabeleceram-se em diversos países, e em especial na Espanha medieval dos séculos XII e XIII, quando a cultura judaica conheceu um “período áureo”, florescendo o misticismo judaico, ou a CABALA(ou tradição).
Os sábios cabalistas encontravam-se à frente do seu povo, estudando as relações do homem com o mundo espiritual, incluindo-se nesses estudos a mediunidade, a reencarnação, o carma, e os exercícios espirituais que levariam o homem à chamada salvação.
A cabala é a tradição esotérica do judaísmo, não sendo aceita pela maioria dos judeus.

ISLAMISMO

A palavra árabe Islã que significa “submissão”, deu origem ao termo Islamismo, religião fundada por Maomé, em torno do ano 622 d.C., que tem como fundamento a submissão completa do homem à vontade de Alá, ou Deus. Como o Judaísmo é uma religião monoteísta.
No Islamismo existe a indicação de que a vida material é apenas uma preparação, antecedendo à vida que começara depois do julgamento divino. Tal julgamento pode ocorrer no céu ou no inferno, sendo certo que tal crença é fundamental para o muçulmano, afim de que ele assuma a responsabilidade total sobre seus atos.
Não há qualquer menção no Islamismo sobre a questão do carma, entretanto, o muçulmano acredita que de acordo com seu comportamento nesta vida, será recompensado ou punido na vida futura. Tal pensamento esboça, nada  mais nada menos, do que a própria noção do carma.

CRISTIANISMO

O cristianismo surgiu a partir dos ensinamentos de um homem, de origem judaica, chamado Jesus de Nazaré. A mensagem deixada por Jesus foi apropriada mais tarde pela Igreja Católica Apostólica Romana, e desviada do seu contexto original, porque Jesus jamais pretendeu fundar qualquer religião, ainda mais com as características do catolicismo.
No cristianismo-católico o homem já nasce com o estigma do pecado original, o que significaria dizer que “o homem vem à Terra com um débito em relação a Deus”. A doutrina cristã não aborda a questão do carma, porque não acredita na reencarnação, apenas remetendo o homem à espera do denominado juízo final, quando Deus virá julgar “os vivos e os mortos”.
O cristianismo considera a crença em Jesus de Nazaré como instrumento de libertação, de salvação, pois “o homem não pode salvar a si mesmo”. Verdadeiro absurdo porque retira do ser humano o poder de decidir sobre a sua vida, sobre a sua evolução, e ainda mais, excluem o resto da humanidade, não-cristã, de ser “salva”.
O catolicismo tem nítidos contornos fatalistas, porque remete o espírito humano a uma eternidade de gozos no céu (homem bom) , ou às amarguras intermináveis do inferno (homem mau). Não há a mínima chance de evolução, quando alguém errou durante sua vida terrena: absurdo!

GREGOS

A civilização grega é o berço da nossa cultura ocidental, oriundo dos conhecimentos extraordinários trazidos pelos espíritos de tantos homens de saber, que reencarnaram no mundo helênico.
Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam que o universo era “administrado” por muitos deuses e deusas; na Grécia antiga, cada divindade possuía uma função específica, especializada.
Não se cogitava a questão do carma, mas, atribuía-se às divindades denominadas “AS PARCAS” a responsabilidade pela sorte dos homens. Eram três irmãs, filhas da NOITE: CLOTO, LÁQUESIS E ÁTROPOS.
Cada uma tinha uma atividade diferente com relação ao destino do ser humano: CLOTO – cujo nome significa “fiar”, é a que tem nas mãos o fio do destino humano; LÁQUESIS – que significa “sorte”, é a que põe o fio no fuso para tecer a trama do destino humano; ÁTROPOS – traduzindo, “inflexível”, corta implacavelmente o fio que mede a duração da vida de cada mortal.
Como se verifica da visão dos gregos antigos, OS DEUSES COMANDAVAM O DESTINO DO HOMEM.

DESTINO E LIVRE-ARBÍTRIO

Recapitulando as noções de destino e livre-arbítrio, vemos que o destino é considerado uma sina, um fado, enquanto o livre-arbítrio é a possibilidade da escolha, a opção de fazer ou não-fazer.
Os conceitos são aparentemente irreconciliáveis, se analisarmos a questão do ponto de vista materialista, considerando-se a nossa existência como única, e pronto!
Se tivéssemos apenas uma única vida, os acontecimentos felizes e  as tragédias poderiam ser considerados como um “fado” ou “sorte”, conforme o caso, retirando-nos na maioria da situações a vontade de escolha (livre-arbítrio), pois o homem nasceria com o seu destino traçado.
O determinismo e a fatalidade são frutos do pensamento filosófico-religioso das doutrinas judaico-cristãs, que retiram do espírito humano a possibilidade de evolução, relegando-nos à servidão da vontade divina.
As religiões orientais foram as mais avançadas na conceituação do homem como espírito imortal, que possuía um carma determinado por suas boas ou más ações. O homem podia comandar o seu destino, através do seu livre-arbítrio.

A VISÃO ESPÍRITA DO CARMA, DO DESTINO E DO LIVRE-ARBÍTRIO

A doutrina codificada por Alan Kardec trouxe uma compreensão profunda sobre a alma humana, abrindo horizontes ao homem, ao considera-lo um ser em franca evolução.
Na pergunta nº 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual seria o objetivo da encarnação? A resposta cristalina é : “- A lei de Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de faze-los chegar à perfeição …”. Em nenhum momento aparece a palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que signifique “FATALIDADE”.
A palavra “carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec, ou pelos espíritos comunicantes das obras básicas, entretanto, como sinônimo de ação, a cada nova existência o homem progredirá inexoravelmente, até atingir a perfeição, como estipulado no penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA: “Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis, que não possam ser apagadas pela expiação.
Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final”.
A expressão “mediante seus esforços e desejos de melhoria” deixam bem esclarecido, que o livre-arbítrio do ser humano é a sua grande ferramenta evolutiva, inexistindo determinismos e fatalidades.
Ainda com relação ao destino, utilizado como sinônimo de fatalidade, Kardec pergunta aos espíritos, na questão nº 851 do Livro dos Espíritos:” Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados? Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?
– A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar e suportar esta ou aquela prova. E da escolha resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição  que ele próprio escolheu e em que se acha. Falo das provas de natureza física, porque,  quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir …”.
Analisando superficialmente a resposta, podemos concluir que o espírito humano escolhe o tipo de vida que irá desfrutar durante sua encarnação – logo, não há destino – e, que o livre-arbítrio é a grande alavanca da evolução, a todos nós que estamos encarnados no planeta.
A liberdade de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se o diferencial entre os gênero humano e os animais inferiores, que ainda, não podem discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral.
Evoluir é o nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou através da dor – é sempre uma questão de ESCOLHA.
Victor Sergio de Paula

BENDITA SEJA ESSA MULHER

Quando o mais sublime dos Mestres desceu das hostes celestes para se fazer presente entre os homens a divindade se fez humanidade, pois um Espírito já purificado totalmente emancipado das influências da matéria personifica a compaixão manifesta no amor incondicional para trazer a luz ao mundo.
Para que o Cristo adentrasse o mundo físico uma mulher se prontifica a receber em seu ventre aquele que mudaria a história da humanidade, pois por mais que muitos questionem ou duvidem da sua existência, o seu Evangelho permanece como síntese das leis universais ensinando ao homem a sua condição de herdeiros das próprias obras como semeador de seu destino, para que ficasse evidenciada aos lúcidos a justiça de Deus, onde toda colheita é resultado natural das sementes um dia cultivadas.
Essa mulher que para os celtas personifica a Deusa Mãe e para outros é respeitosamente chamada de Santíssima acolhe todos aqueles que clamam pelo amparo do altíssimo quando os joelhos se dobram em virtude do peso que muitas vezes a vida nos obriga, nos ensinando que, a promessa do Cristo na qual nenhuma de suas ovelhas ficaria esquecida se cumpre todos os dias, onde trabalhadores do invisível vem em auxilio a todos que clamam pelo balsamo que alivia as dores e pela luz que nos traz a força necessária para que, nós superemos as adversidades que tiveram sua origem em algo nascido de nossas próprias escolhas.
Renato Moura

destino VERA JACUBOWSKI

A história de Judas
Ele realmente traiu Jesus?

Esse texto, diferente dos outros que já publiquei, é um pouco mais sério. Hoje, vou contar pra vocês a verdadeira história de Judas, da qual fiquei sabendo em meus estudos no centro espírita que frequento.
A vida e morte desse apóstolo já foi assunto de várias psicografias, mas as que eu vou tomar como base pra esse texto são os livros Boa Nova e Crônicas de Além Túmulo, ambos do Espírito Humberto de Campos, e o poema “Amor e Perdão”, presente no livro Coração e Vida, do Espírito Maria Dolores. Obras que foram todas psicografados por Chico Xavier.
Primeiro, é importante lembrar que os apóstolos não foram escolhidos por acaso. Jesus não escolheria os maiores e melhores que encontrasse porque, como ele mesmo disse, os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os doentes. Os apóstolos não eram perfeitos, mas eram bem intencionados.
Judas se encaixa nessa categoria e, de fato, já li em algum lugar que ele foi escolhido como apóstolo antes mesmo de encarnar. Porém, Judas nem sempre entendia Jesus. Quando Jesus falava de seu reino, Judas pensava que esse reino seria na Terra. Quando Jesus falava de amor e compaixão pra conquistar seus objetivos, Judas achava que a melhor opção seria uma revolução, para libertar Jerusalém e conquistar o que ele achava que seria o Reino do Senhor.
Vendo que Jesus era, ao seu ver, muito generoso e humilde para usar a força, Judas bolou um plano. Ele entregou Jesus aos sacerdotes por 30 moedas de prata; enquanto Jesus estivesse preso, Judas lideraria a revolução de tomada de Jerusalém e, quando alcançasse o triunfo, libertaria Jesus e entregaria o seu trono.
Os sacerdotes, porém, enganaram Judas, que não sabia que o seu ato levaria Jesus a um sofrimento maior que a prisão. Quando percebeu o seu grande erro e a traição dos sacerdotes, Judas tentou devolver as moedas, mas nada podia ser feito. De longe, ele observou o caminho do mestre até Calvário e, enchendo-se de remorso, decidiu se enforcar. Judas morria enquanto Jesus sofria na cruz.
Um anjo veio até Jesus e o informou do suicídio de Judas. Então, Jesus, após seu desencarne, foi até o apóstolo no umbral. Judas se encontrava em tanto sofrimento e perturbação que nem ao menos reconheceu o mestre. Por três dias, Jesus cuidou de Judas até finalmente conseguir fazê-lo adormecer e receber os cuidados que o seu espírito adoentado pelo suicídio precisava.
Três dias… isso não te lembra alguma coisa? Acho que tu já ouviu falar de “foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia”, né? Entendeu aonde eu quero chegar? Apesar do Espiritismo não considerar como válida a ideia da ressurreição, Jesus realmente voltou à Terra depois dos três dias que passou com Judas na “mansão dos mortos”, ou seja, no umbral.
Essa história nos ensina muita coisa que costumamos sempre esquecer: amar o próximo como a ti mesmo, perdoar as ofensas, não atirar a pedra, etc. Judas amava Jesus e seu erro não foi a traição intencionada, mas a pouca fé nos planos do Senhor e o suicídio. E, até hoje, nós vemos por aí a tradição da Malhação de Judas, muito criticada pelo Espiritismo.
Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho. — Crônicas de Além Túmulo, Rio de Janeiro: FEB, 2009, 16ª edição, página 40.
Procure viver corretamente, sempre.
Ouça os conselhos e avalie a luz da razão.
Ouça porém, com frequência, a voz da consciência.
Ela é guia seguro para a boa conduta, nela está inscrita a lei divina.
Carmi Wildner

maravilhas andré luiz

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