O AFETO É O AMOR FEITO CONSCIÊNCIA

AFETO É O AMOR

O Afeto

O afeto é o amor feito consciência.

Carlos B G Pecotche

ALGODÃO DA BONDADE

Ação – Bondade

 

A cobrança da gratidão diminui o valor da dádiva.
O bem não tem preço, pois que, à semelhança do amor, igualmente não tem limite.
Quando se faz algo meritório em favor do próximo aguardando recompensa, eis que se apaga a qualidade da ação, em favor do interesse pessoal grandemente pernicioso.
O Sol aquece e mantém o planeta sem qualquer exigência.
A chuva abençoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentando os seres e se repete em períodos ritmados, não pedindo nada.
O ar, que é a razão da vida, existe em tão harmonioso equilíbrio e discrição, que raramente as criaturas se dão conta da sua imprescindibilidade.
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Faze o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, fruirás a sua recompensa.
Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impões, a favor de ti mesmo, e te aureolarás de paz.
Se estabeleces qualquer condição para ajudar, desmereces a tua ação, empalidecendo-lhe o valor.
Une-te ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade. Ninguém te saberá o nome, no entanto, o pensamento dos beneficiados sintonizará com a tua generosidade estabelecendo elos de ligação e segurança para a harmonia no mundo.
Os que se destacam na ação comunitária e são aplaudidos, homenageados, sabem que, sem as mãos desconhecidas que os ajudam, coisa alguma poderiam produzir.
Assim, os benfeitores verdadeiros são os da retaguarda e não os que brilham nos veículos da Comunicação.
Aproveita o teu dia e vai semeando auxílios, esparzindo bondade de que esteja rica a tua vida, e provarás o licor da alegria na taça da felicidade de servir.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 9.

SILÊNCIO DA ALMA

A Lição da Bondade

 

Quando Jesus entrou vitoriosamente em Jerusalém, montado num burrico, eis que o povo, alvoroçado, vinha vê-lo e saudá-lo na praça pública.
Muitos supunham que o Mestre seria um dominador igual aos outros e bradavam:
– Glória ao Rei de Israel!…
– Abaixo os romanos!…
– Hosanas ao vencedor! …
– Viva o Filho de David!… Viva o Rei dos Judeus!…
E atapetavam a rua de flores.
Rosas e lírios, palmas coloridas e folhas aromáticas cobriam o chão por onde o Salvador deveria passar.
O Mestre, contudo, sobre o animalzinho cansado, parecia triste e pensativo. Talvez refletisse que a alegria ruidosa do povo não era o tipo de felicidade ele desejava. Queria que ver o povo contente, mas sem ódio e sem revolta, inspirado pelo bem que ajuda a conservação das bênçãos divinas.
O glorificado montador ia, assim, em silêncio, quando linda jovem se destacou da multidão, abeirou-se dele e lhe entregou uma braçada de rosas, exclamando:
– Senhor, ofereço-te estas flores para o Reino de Deus.
O Cristo fixou nela os olhos cheios de luz e indagou:
– Queres realmente servir ao Reino do Céu?
– Oh! sim… – disse a moça, feliz.
– Então – pediu-lhe o Mestre -, ajuda-me a proteger o burrico que me serve, trazendo-lhe um pouco de capim e água fresca.
A jovem atendeu prontamente e começou a compreender que, na edificação do Reino Divino, Jesus espera de nós, acima de tudo, a bondade sincera e fiel do coração.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso.
Pelo Espírito Meimei. FEB.

BOAS HORAS

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