O amor e a humildade são os passaportes

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O Amor e a Humildade

O amor e a humildade são os passaportes
da condução a liberdade da nossa alma.
São como duas pontes que se unem para a vida imortal,
na conquista da real felicidade que almejamos para nós.

Vera Jacubowski

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Expectativa x compromisso

A todo o momento esperamos algo, vocês já perceberam isso?
Dificilmente estamos conectados no que temos no momento de forma a aprecia-lo.
Vivemos o imediatismo, mas subornados ao passado ou projetados no futuro.
Esperamos por pessoas, por noticias, por um melhor momento, por sonhos realizados, por uma fé mais forte, por termos mais tempo, pelo emprego ideal, pelo companheiro perfeito, enfim… Quanto tempo será que passamos esperando?
Se pudéssemos contabilizá-lo com certeza seria muito maior do que o tempo que passamos vivendo o presente.
Buscamos freneticamente sem nos darmos conta do que realmente precisamos buscar, ou ainda do comprometimento que essa busca exige. E dentro de nossas expectativas sem comprometimento, perdemos o que temos de mais precioso o presente.
Foquemos em nossa fé.

Acreditamos em Deus e dizemos ter fé, não é mesmo?

Mas, esperamos que Deus atenda os nossos desejos, que Ele se materialize ou que faça milagres para que possamos realmente nos darmos conta de sua presença, e deixamos de ser a presença de Deus no mundo.
 

Será isso fé? É essa a nossa expectativa da vida espiritual?

Já vimos em considerações anteriores que Deus se encontra dentro de nós, mas continuamos na expectativa de que uma determinada casa espírita (igreja, assembleia) consiga num passe de mágica transformar nossos problemas, nossa fé incipiente em Deus. E quando isso não acontece dizemos que aquela casa espírita não é boa e partimos com nossas expectativas para outra.
Meus amigos será que realmente o local não era bom, ou são nossas expectativas que estão embasadas em conceitos equivocados?
Toda expectativa exige compromisso. E isso não é diferente em nossa fé.
Para avaliarmos uma casa espírita temos que primeiramente nos comprometermos, participando da mesma de forma efetiva. Assumindo-a como assumimos nossos empregos, nossas famílias.
Com isso não quero dizer que não existe a sintonia. É realidade que em alguns locais nos sentimos melhor, pois há uma sintonia maior entre nós e o local. Mas usar esse argumento para ir passando de casa em  casa em busca de algo que só pode ser efetivamente construído por nós é loucura, é se enganar.
Nosso comprometimento tem que ser o balizador de nossas expectativas, pois assim estaremos aptos a agir na construção do que almejamos, transformando passado e futuro em ações presentes.
Tenho comentado muito sobre esse assunto, mas infelizmente percebo que a maioria ainda não despertou.
 
Fico aqui a pensar que talvez seja por me alongar demais. Assim hoje resolvi trazer de forma bem compacta esse assunto novamente, na esperança de que vocês possam acrescentar através de experiências pessoais, conteúdos e assim ampliarmos o aprendizado.

Vamos tentar? Vamos nos comprometer a compartilhar?

Os convido a refletirem sobre as expectativas que possuem sobre os mais diversos campos da vida e a realidade que se apresenta, confrontando onde está a responsabilidade pessoal para a transformação da realidade.
Convido-os a refletirem sobre a função da casa espírita, da igreja, do templo, enfim da comunidade que escolheram, para vivenciarem os ensinamentos de Jesus e o comprometimento.
Será que realmente me sinto parte desse grupo?
O que preciso fazer para pertencer efetivamente a esse grupo?
Aguardo os comentários de vocês, meus amigos.
Não deixemos para amanhã, nem nos lamentemos do passado, mas sigamos aproveitando as oportunidades e agradecendo as bênçãos que estão a nossa disposição agora.
Com muito carinho,
Em 24-11-15 Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

forças e coragem

Vamos nos libertar do casulo do “eu” ?

 
A lagarta que rasteja atravessará pelas leis da natureza a metamorfose de sua lenta e progressiva transformação, onde conquistará as asas de linda borboleta, alçando voo ao infinito.
Da mesma forma, a criatura humana vai caminhando, passo-a-passo, dia-a-dia, num lento e contínuo progresso, onde conquistará pela metamorfose da caridade, as asas da sabedoria e do amor, alçando o voo da libertação do casulo de suas próprias imperfeições.
Fábio Da Gragnano

Divaldo Franco,

conta que na década de 50, ele e Chico Xavier tinham um amigo em comum. No entanto Divaldo o achava bastante perturbado.
Numa certa noite estando em Uberaba se encontrou com esse amigo e disse:
_ Meu irmão, como vai?
O mesmo respondeu sorridente:
_ Bem Divaldo, e com uma grande novidade para te contar: eu agora sou passista de Chico Xavier.
Divaldo, ainda começando no espiritismo achou estranho e pensou:
Como pode uma pessoa tão perturbada como essa dar passe em Chico Xavier?
Oportunamente encontrou o médium de Jesus e perguntou:
_ Chico, nosso irmão está te dando passe?
Chico Respondeu:
_ Sim Divaldo. Ele esteve aqui, meses atrás desesperado e se maldizendo em relação a vida. No meio da conversa me pediu para que lhe aplicasse um passe e eu respondi:
_ Não meu irmão, me aplique você o passe.
Ele se assustou e disse:
_ Eu, Chico?
_ Eu não tenho condições de aplicar um passe em você e eu respondi:
_ Por que não meu irmão?
_ Você também é um filho de Deus. Está passando por uma noite escura na vida, mas é uma pessoa extraordinária e isso logo vai passar. Aplique-me o passe.
Na hora do passe, Chico disse a Divaldo que viu mentalmente vários mentores se aproximando do irmão e como ele estava concentrado com pensamentos elevados, ficou bem mais fácil fazer a limpeza no seu campo vibratório.
Ao término do passe, o irmão “perturbado” disse:
_ Chico, eu lhe apliquei um passe mas me senti tão bem, e Chico, sorrindo, lhe disse:
_ Pois é meu filho, a partir de hoje, você é o meu médium passista.
O irmão saiu da casa espírita da prece se sentindo bem e profundamente feliz.

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