O ESPIRITISMO ESTABELECE COMO PRINCÍPIO CRER E COMPREENDER – Allan Kardec

O ESPIRITISMO ESTABELECE COMO PRINCÍPIO CRER E COMPREENDER - Allan Kardec

 

Crer e Compreender

 

O espiritismo estabelece como princípio

que antes de crer é preciso compreender.

Allan Kardec

 

O FARDO É PROPORCIONAL

Ascensão Espiritual

Indiscutivelmente, a culpa resulta do grau de responsabilidade, da consciência do homem que pratica qualquer ação.
Em razão disso, a penalidade ou corretivo deve ser proporcional à capacidade, à resistência do infrator.
Quando a criatura sofre sem conhecimento das causas que a levam à aflição, raramente logra forças para superar-se e suportar com resignação as suas dores.
Eis porque, ante a conjuntura ou situação dolorosa que atinge os homens, somente se pode entender, ante a divina justiça, que se a causa dos padecimentos não se encontra na existência atual, está, sem dúvida, em precedentes reencarnações.
Repetem-se as vidas corporais para o Espírito, quantas vezes se fazem necessárias para o seu burilamento, a sua plenitude.
Cada etapa repara os erros da fase anterior, ao mesmo tempo contribuindo para a aquisição de valores e experiências que necessitam ser armazenadas e que contribuem, poderosamente, para a evolução do homem.
Sem este processo, no qual se manifestam a excelsa justiça e o soberano amor, a vida inteligente perderia o sentido e a criatura humana se transformaria em joguete de caprichosas e incontroladas mãos que lhe conduziriam o destino.
Se não compreendes o porquê das tuas dores atuais, ausculta a consciência e ela te inspirará a entender as causas anteriores, ajudando-te a suportá-las e vencê-las bem.
O sofrimento não tem exclusiva finalidade corretiva, senão educadora, abrindo percepções e facultando valores que não seriam conhecidos sem o seu contributo.
Não menosprezes, por essa razão, a fragilidade orgânica, a celeridade com que transcorre cada ciclo das reencarnações.
Aproveita, quanto possas, as ensanchas que se te apresentem, reunindo experiências positivas, recuperando lições perdidas, realizando trabalhos valiosos.
A pessoa odienta que te molesta; a dificuldade persistente que te perturba; a enfermidade pertinaz que te não abandona; o problema que não dilui; a dor que te estiola; a solidão que te martiriza; a angústia, de origem desconhecida, que te dilacera; a pobreza que te preocupa; a limitação desta ou daquela natureza que te aflige; a inquietação que te espezinha, têm suas raízes em comportamentos infelizes de que te olvidaste, sem os solucionar, e que ora chegam, oferecendo-te ensejo de reparação e de paz íntima.
A conquista da tranquilidade impõe como condição precípua a ausência de culpa, por falta de delito praticado ou como decorrência de erro regularizado.
Ninguém que consiga felicidade real, sem as condições de mérito advindo das ações nobres realizadas.
Os que se apresentam ditosos, tranquilos e não merecem, assim se apresentam, aquinhoados por dádivas de acréscimo que todos recebem e nem sempre utilizam como devem, incidindo, então, na compulsória de adquirirem pela dor, o que não realizaram pelo amor.
“- O meu fardo é leve – disse Jesus – e suave é o meu jugo.”
Com Jesus, todas as injunções de prova e dor transformam-se em bênçãos, graças às mercês de que se fazem portadoras.
Sob o Seu compassivo olhar e nas Suas mãos misericordiosas, o homem que se Lhe doa, supera-se e penetra-se de paz, mediante o amor e a resignação, de que dá mostras no empreendimento da própria ascensão espiritual.
FRANCO, Divaldo Pereira. Otimismo. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

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A Fé Religiosa – Condição da Fé Inabalável

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.
Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários. Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: “Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos”, apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.
Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.
A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século (1), tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida.
A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.
Nota de Rodapé(1): Kardec escreveu essa palavras no século XIX. Hoje, o espírito humano tornou-se ainda mais exigente: a fé cega está abandonada; reina descrença nas Igrejas que a impunham. As massas humanas vivem sem ideal, sem esperança em outra vida e tentam transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas engendraram as mais exóticas doutrinas de ação e reação. Duas guerras mundiais assolaram o planeta, numa ânsia furiosa de predomínio econômico. Toda a esperança da Humanidade hoje se apoia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos. Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas. – A Editora da FEB, em 1948.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 19. Itens 6 e 7.

Abra-se a um novo mundo

Você se sentirá mais leve em sua caminhada evolutiva.
Para que novos horizontes sejam alcançados pelo seu merecimento.
Pois não deves ficar a se lamentar por coisas que devem ficar para trás.
Sinta-se liberto das mazelas que possam afligir seu coração.
Novas descobertas lhe farão sentir-se mais vivo.
Desvendar o desconhecido te fará sentir-se mais produtivo em sua evolução espiritual.
Ninguém deve-se deixar abater pelos infortúnios, ore e tudo resolverá.
Tenha dentro de você a semente do amor ao próximo pois você pode tudo.
Não desanime por vezes temos que aprender a contornar as pedras da nossa estrada da vida.
É entender que nada é por acaso, tudo tem seu sentido.
Pois somos feito a imagem de Deus, então devemos aprender com a centelha divina que habita em nosso coração, basta acreditar.
Pessoas passarão em sua vida umas serão cometas outras estrelas.
Faça a sua história, reescreva sua linha da vida você nasceu para ser feliz.
Entenda que você nasceu para ser feliz, que sua alma é pura basta querer se limpar moralmente.
Sinta em seu coração que você é filho do altíssimo, que é maravilhoso acordar e ter mais uma oportunidade de refazer suas atitudes tornando-as para um bem maior e sabedor de QUE TUDO PODEMOS NAQUELE QUE NOS FORTALECE.
ALOIZIO LIBUTTI FILHO

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