A Complexidade do Livre Arbítrio

Livre Arbítrio evangelho segundo o espiritismo

A Complexidade do Livre Arbítrio
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O livre arbítrio é nosso atributo mais importante. É o definidor de nosso Carma e de nossas provas. Possibilita atos maravilhosos e horrendos, de acordo apenas com nossos impulsos ou consciência. Nosso único impeditivo de sair por aí queimando casas e matando pessoas é nossa moral / consciência / ética.
Quando algum crime chocante acontece, muitos indagam se Deus estava cuidando de seus filhos naquele instante. Deus realmente não tem participação ativa ou passiva em crimes ou salvamentos, a responsabilidade é, em tese, totalmente do ser humano em questão. Ele escolhe praticar crimes horrendos e levar consigo mais uma provação adiante em várias encarnações. Os outros que sofrem a ação do crime ainda podem estar envolvidos em teias complexas, ou sofrendo o crime como uma espécie de punição cármica ou apenas agentes passivos ao acaso que terão de escolher entre o perdão ou a vingança no mundo espiritual, e então serem arrastados ou elevados de acordo com a opção.
“A obsessão é a ação persistente que o Espírito “ignorante” exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”. O Evangelho Segundo o Espiritismo – cap. XXVIII
Quando eu disse que a responsabilidade é “em tese” totalmente do ser humano, é apenas para acrescentar um elemento mais complexo ainda. Hoje já sabemos que existem processos de obsessão terríveis, muitas vezes confundidos com doenças mentais sérias e que acometem alguém até que ele perca sua própria consciência e fique a mercê de ações efetuadas por almas pouco evoluídas ou que não possuem interesse algum em caminhar um passo adiante. Cada passo em nossa evolução representa novos desafios cuja ordem moral é cada vez mais exigida e elevada.
Muitos ainda afirmam que a obsessão é um acontecimento probatório causado pela fraqueza mental ou de comportamento do ser afetado. Mas qual de nós não passa por momentos de fraqueza? Quem não sente tristeza e se rende a algum sentimento negativo de vez em quando? De algum tipo de discussão no trânsito até fofocas de trabalho, tudo seria suficiente para nos afetar nesta situação. Perfeição moral e de comportamento, só Jesus.
Estudos ligados especialmente à literatura de Umbanda (Robson Pinheiro em Legião por exemplo) trazem à luz efeitos até então desconhecidos de grande parte da literatura espirita. A capacidade de ação do mal em introduzir energias e utilizar o medo e a ignorância de espíritos menos evoluídos é incrível e assustadora. Pode cooptar seres que são apenas errantes em estágio de crescimento e atrasar sua evolução por séculos, em terras parecidas com feudos em meio ao umbral. Para muitos isso soa fantasioso, mas será que não se compara à antigos dominadores terrestres?
Subestimar as ações espirituais é um erro comum e perigoso. O mal existe porque há terreno fértil para suas sementes, e quando mais tornamos o terreno das boas ações ativo e grande, reduzimos e queimamos o mal que há em todos nós. O conflito interno do autoconhecimento é a chave para resolução de muitos processos de auto obsessão.
O homem não raramente é obsessor de si mesmo. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio individuo. São doentes de alma.- Allan Kardec (Obras Póstumas)
Com o avanço da psicologia e da psiquiatria na Terra, o mais importante é definir as causas de cada processo no paciente. Alguns simplesmente terão uma doença mental cujo tratamento médico halopático resolve. Outros precisam de remédios e meditação, outros de uma boa sessão de desobsessão e um enorme e longo tratamento para reequilíbrio energético. A síndrome do pânico é o exemplo mais atual da confusão em diagnóstico. Muitos são obsediados e passam a sofrer transtornos mentais, outros apenas agem por um medo.
Enfim, o espiritismo passa por uma nova revolução. Cada vez mais revela-se uma ciência racional ao invés de uma religião dogmática e cheia de mistérios.
É este o caminho da evolução total. Passa por todos nós nos conhecermos, sem a soberba de esperar um paraíso, mas com a esperança de caminhar em direção à ele. Defeitos todos temos, mas como envolvemos nosso livre arbítrio em nossa moral e nossas ações é o fator definidor de nosso Carma e de nosso futuro.

sou espírita fora da caridade não há salvação

O Livre Arbítrio

Para a Doutrina Espírita não há destino, não há predestinação, não há sorte ou azar. O futuro é construído todos os dias. Através de pensamentos e ações, o espírito e seu grupo cultural escolhem e determinam seus caminhos, exercitando uma característica indissociável do ser inteligente: o livre-arbítrio.
A evolução é o fundamento da vida e ocorre pela aquisição de conhecimentos em sentido amplo: técnico, afetivo, emocional, moral, filosófico, científico, religioso.
O espírito adquire conhecimentos novos através das experiências, vivências e convivências acumuladas ao longo de sucessivas situações pelas quais passa, tanto no polissistema espiritual como no material.
Ao somar conhecimentos novos, o ser modifica a visão que tem de si mesmo, dos outros, do mundo e de Deus, ou seja, amplia a sua consciência, evolui. O conhecimento e o comportamento resultantes das situações enfrentadas delimitam um caminho próprio para cada ser inteligente. De acordo com as suas escolhas, ele tem experiências diferentes e, em consequência, conhecimentos diferentes, que desenham uma sequência própria que lhe confere individualidade. Na construção do perfil que caracteriza como único cada espírito (inteligência, afeto, sentimento, valor, consciência) a liberdade de escolha, o exercício do livre-arbítrio, é o que permite ao ser inteligente alcançar os objetivos da vida.
Os segmentos de conhecimento acumulados pelo espírito no decorrer de suas experiências determinam, proporcionalmente, uma capacidade de entendimento, compreensão e construção. O conhecimento que o espírito possui permite que ele solucione várias situações da vida. Dentro do limite do que já é conhecido pelo espírito as situações não se constituem em dificuldade e a sua resolução contribui para que os que convivem com o espírito alcancem, também, o conhecimento que ele domina.
Entretanto, como as experiências vividas são limitadas, o que o espírito sabe também é limitado. As dificuldades apresentadas na superação de algumas situações indicam as limitações do espírito.
A solução, o conhecimento capaz de resolver a dificuldade, no entanto, não se encontra pronta; deve ser construída, adaptada às características únicas da situação e das pessoas envolvidas. A construção da resposta se faz da própria experiência do espírito ou da experiência acumulada pelo outro, encarnado ou desencarnado, que será adaptada ao edifício de conhecimentos do espírito, de acordo com a sua capacidade de raciocínio, seus sentimentos, seus valores e seu entendimento. É a liberdade de escolha que determina quais segmentos de conhecimento, tanto em qualidade como em quantidade, serão assimilados e como serão acomodados e equilibrados em relação aos conhecimentos que já constituem o ser, de forma coerente, para sustentar comportamentos.
As situações que o espírito enfrenta ao longo de sua trajetória, tanto no polissistema espiritual como no material, podem ser uma consequência direta de suas atitudes anteriores, ou podem ser condicionadas por variáveis além do seu controle. Entretanto, a escolha que o espírito adota diante da situação apresentada é de sua completa responsabilidade. Dentro dos limites de seu entendimento, o espírito é responsável pelas consequências, efeitos, desdobramentos e novas situações geradas a partir de suas decisões.

Diante do desafio e de acordo com sua liberdade de escolha, a resposta do espírito poderá estar situada entre o “hediondo” e o “sublime”. No entanto, com maior probabilidade, a resposta será compatível, coerente, com as decisões anteriores que a pessoa já tomou. Haverá escolhas mais ou menos adequadas para um certo espírito em um dado momento. Como os caminhos são múltiplos e as situações enfrentadas são diferentes, as respostas deverão ser diversas. O critério para se encontrar a resposta mais adequada será sempre individual. A coerência entre a verdade alcançada e a sua prática deverá nortear a escolha consciente. Quanto maior o cruzamento de experiências que puder ser mobilizado e considerado antes da tomada de decisão, maior a probabilidade dela estar coerente com a história de vida da pessoa até então; maior a chance da decisão preencher a necessidade do espírito naquele momento. O autoconhecimento, portanto, é fundamental, para o exercício pleno do livre-arbítrio.
Escolhas que afastem o ser inteligente da coerência com sua história propiciam desdobramentos com menor qualidade ou quantidade de experiências e, consequentemente, reduzem o aproveitamento daquela sequência de experiências.
Muitas vezes, no entanto, as consequências de uma atitude ou pensamento podem não ser tão significativas. A escolha pode alterar a ênfase e a direção da trajetória, modificando as possibilidades existentes, mas sem conotação positiva ou negativa. As experiências possíveis, após a decisão, passam a ser diferentes das planejadas, mas igualmente significativas para a evolução do espírito na medida em que segmentos diferentes de conhecimento são explorados.
As consequências que se seguem ao exercício de escolha, propiciam experiências que vão contribuir para o crescimento do espírito na medida em que ele, consciente, se empenhe em aproveitá-las. O espírito cresce na medida em que se esforça por preservar ou ampliar as experiências que são favoráveis ou modificar as que não são adequadas.
O exercício do livre-arbítrio sofre a influência dos chamados paradigmas da cultura, da inteligência e da contingência, que podem potencializar ou dificultar o seu exercício pleno.
As influências sobre o livre-arbítrio são em primeiro lugar relativas ao conhecimento alcançado. Quanto maior o domínio sobre um segmento de conhecimento, tanto maior será o entendimento e a responsabilidade sobre as decisões. As decisões tomadas por uma pessoa, no exercício de seu livre-arbítrio, podem alterar, potencializar ou limitar o exercício do livre-arbítrio de outras pessoas.
O exercício do livre-arbítrio é tanto uma atividade individual como do grupo social. As limitações e as capacidades do espírito se relacionam com as do grupo. As limitações e as capacidades do grupo refletem a soma da mentalidade de seus membros, determinando uma massa crítica que sustenta ou inibe algum tipo de comportamento. O meio cultural, no qual um espírito está encarnado, determina um quadro dentro do qual ele passa a se mover. Este quadro facilita atitudes e comportamentos na medida em que algumas soluções já experimentadas estão à disposição como exemplo. Em contrapartida, pode limitar, ao aceitar apenas comportamentos com características aceitas pelo grupo, dificultando a exteriorização das potencialidades do espírito. Atitudes que atuem contra a mentalidade dominante do meio cultural exigem maior esforço para a sua sustentação, necessitando do apoio de um referencial diferenciado.
O grupo cultural evolui, muda seu comportamento, na medida em que seus membros evoluem, ou seja, esforçam-se para romper suas limitações, que também são, em parte, as do grupo. O grupo, não esquecendo de considerar aqui a família, pode determinar, criticar, inibir, sustentar, reforçar, permitir, propiciar, direcionar, induzir, limitar e estimular pensamentos e atitudes. O meio cultural é a maneira pela qual uma pessoa compartilha suas experiências com os outros.
A inteligência, como capacidade de resolver problemas, determina uma ou algumas abordagens preferenciais que selecionam o que será considerado como problema, as respostas alcançadas e os caminhos que serão utilizados. Se há facilidade por um lado, por outro limitam-se as opções. A forma pela qual a cultura, associada às características biológicas estruturou a inteligência, direciona a solução de problemas.
Há ainda, afetando o livre-arbítrio, as chamadas contingências, entendidas como incertezas sobre se uma coisa acontecerá ou não, o que pode ou não suceder, o eventual, o incerto, determinado por variáveis fora do controle da vontade da pessoa ou grupos envolvidos.
O espírito que reencarna se submete a algumas condições pelo fato de estar na Terra que também afetam o exercício do livre-arbítrio. A alimentação, o sono, o envelhecimento, as limitações do físico, da visão, da audição, as formas de comunicação, as condições do meio ambiente, etc.
Dentre os conceitos fundamentais que compõe o núcleo do Espiritismo, o livre-arbítrio é o aspecto da lei maior que sustenta a evolução do universo inteligente. Livre-arbítrio é a ação do espírito no limite de seu conhecimento, e responsável na medida de seu entendimento.
A SBEE – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS ESPÍRITAS

ENSINAMENTOS

Há um pequeno ensinamento que enfatiza os inimigos interiores e recomenda lutarmos contra eles. Por outro lado, há um grande ensinamento que diz que lutar contra as sombras só deixa o ego mais forte, pois ele se fortalece na dualidade e na polarização.
Assim, em vez de lutarmos contra, é bem melhor aceitarmos, não só as nossas luzes como também as nossas sombras. Nesta aceitação total do nosso ser por inteiro, acontece um milagre: a transcendência. Somente um ser inteiro pode transcender e conhecer a verdadeira luz; um ser pela metade, jamais.
Joel Munhoz

Sete de setembro do ano de 2022 – BRASIL (BEZERRA DE MENESES)

Chegou o momento histórico pelo grito de liberdade.
ISMAEL, com sua equipe de Espíritos, luta com as armas do amor, da tolerância e da liberdade.
ISMAEL, o governador da Pátria do Cruzeiro, com o coração interligado ao coração de JESUS, o Mestre de todos, rejubila-se na expectativa de grandes realizações a serem cumpridas no dia 07 de setembro.
Clamamos a todos os cristãos que se interliguem, nesse dia, aos corações da Espiritualidade no grito da liberdade! O Brasil receberá das mãos de JESUS a nova “Independência”, que libertará o Brasil das amarras dos traidores da Pátria e da bandeira nacional.
O momento é de muita cautela. Amigos de elevada grandeza espiritual estão nessa luta há séculos, aguardando o posicionamento íntegro e moral do Homem na Terra. O momento é de grandes realizações.
A Casa do Cinza foi exaltada pelo seu venerando e incansável batalhador pela Causa do Evangelho, Odilon Fernandes, para que mantivéssemos o Evangelho sempre em pauta, que será nosso suporte para que o grito de liberdade seja dado ao nosso povo brasileiro.
Nosso intuito, o da Espiritualidade Maior, não é um ato político, mas sim, preparar decisões a serem cumpridas para o Mundo da Regeneração, decisões concretas, sérias, a pedido de JESUS,
Nosso Mestre e Senhor.
Nosso trabalho no momento é em prol da Moral, — naqueles que querem apenas o poder, o egoísmo, a vaidade e a corrupção, — menosprezando a cultura e o ser humano, e até mesmo a própria família.
Nosso ato será de amor à Pátria do Cruzeiro, para onde Seu Evangelho foi transplantado, diretamente das mãos de JESUS, para o Brasil. Devemos respeito, admiração e amor por Sua Realeza, essa divindade que é nosso JESUS.
Queremos no momento que, unidos, nos preparemos, orando e lendo o Evangelho e, cantemos o
Hino Nacional, que dará o suporte da calma e da tranquilidade a fim de que consigamos amparar, nesse momento decisivo, o nosso povo brasileiro. merecedores de tantas vitórias, mas tão empunhadas pelo sofrimento.
Muitos ainda querem a derrocada da nossa pátria. Equipes de Espíritos sem escrúpulos mantém ainda a desordem do nosso planeta, lutam com armas poderosíssimas a fim de destruir o que está nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O momento é de muita cautela. ISMAEL, em lágrimas, busca JESUS para o sustento. O reforço chegou! Fechadas foram todas as portas de acesso. Irmãos preparados para o ataque são proibidos de adentrar a Pátria do Cruzeiro. ISMAEL ajoelha-se e agradece e o plano é colocado em ação.
A bandeira nacional é desfraldada em todo o torrão brasileiro, na cobertura extensa de proteção. A luta continua nos dois Planos, o dos encarnados e dos desencarnados.
Vamos saudar a JESUS, de joelhos, e àqueles que ao lado de ISMAEL, Espírito de uma grandeza incalculável, se entrega de coração à proteção do Brasil. Vamos saldar aqueles que, ao seu lado, sempre lutaram para manter a ordem e o progresso.
A partir do dia sete de setembro do ano 2022 estará proibida a entrada de irmãos nossos que debandaram para o mal. Grandes oportunidades foram dadas a todos, mas não quiseram aceitar a proposta da luz, e se mantiveram na escuridão.
JESUS os conclama novamente, — mas não aceitam! — JESUS chora pelas suas ovelhas que se transviaram e que precisam ser recuperadas. Muitas delas, porém, já estão em outros Planos na recuperação de suas mentes doentias.
JESUS fala outra vez a Ismael:
— ISMAEL, peço-vos! Conclame a todos os cristãos brasileiros, que precisamos da ajuda de todos; queremos o coração de todos os corações brasileiros cantando pela união, rumo à paz Mundial.
Ajuntem-se a nós! BRASIL! — Não haverá país como esse — Coração do Mundo e Pátria do Evangelho! Viva o Brasil e suas belezas naturais apontadas por JESUS.
Viva a liberdade. Viva a esperança de que sairemos todos vitoriosos rumo a um Mundo Regenerado.
Espíritos de futuras crianças se aportam de Outras Moradas, na construção de um Mundo melhor a todos os viventes no Brasil, pátria escolhida por DEUS.
Chegou o momento de uma nova Independência. Avante Cristãos! Sairemos vitoriosos com a ajuda de todos. Oremos e cantemos o Hino Nacional.
Lembrem-se da bandeira que JESUS pediu a ISMAEL fosse hasteada no solo pátrio: “DEUS AMOR E CARIDADE”.
Sete de setembro do ano 2022 — JESUS avisa a ISMAEL que estará a seu lado, caminharão juntos com o povo brasileiro.
ISMAEL, emocionado, chora novamente e, braços estendidos ao céu proclamam: “AVE CRISTO!”
AVE CRISTO! Novas esperanças. O Brasil conseguirá, entre tantas lutas, ser a grande nação do futuro e o celeiro do mundo.
Despeço, com muita emoção e lágrimas nos olhos.
Esse humílimo servidor de todos,

Bezerra de Menezes

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