o mal é ignorância

O mal é sempre a ignorância – Emmanuel

O mal é sempre a ignorância

O mal é sempre a ignorância

O Efeito da Cólera

Um velho Judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.
Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.
Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado… Médicos não lhe solucionava os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.
O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:
– Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrava o corpo, sentindo-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.
Parecia plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Estabeleceu-se grande tumulto.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.
Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou:
– Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudestes desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para Cristo:
– Mestre, socorre-me!… Sinto-me desfalecer de novo… Que será isto?
Mas Jesus, apenas respondeu, muito triste:
– Isto meu irmão é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.
E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso.
Pelo Espírito Meimei. FEB.

problemas MEIMEI

Notas de Saúde

Menosprezo de alguém?
Trabalhe e esqueça.
Perseguição e discórdia?
Trabalhe e pacifique.
Inveja e ódio?
Trabalhe e ame sempre.
Ofensas no lar?
Trabalhe e abençoe.
Desilusões à frente?
Trabalhe e renove-se.
Censura e crítica?
Trabalhe e agradeça.
Intriga e maledicência?
Trabalhe e silencie.
Golpes e prejuízos?
Trabalhe e siga adiante.
Crueldade e traição?
Trabalhe e desculpe.
Em todas as dificuldades,
Trabalhe, ore e perdoe.
Reconheçamos, porém, que, em qualquer processo de sustentação da saúde, o primeiro passo será sempre “trabalhar”.
XAVIER, Francisco Cândido. Busca e Acharás.
Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. IDEAL.

o tempo emmanuel

Sementeiras e Ceifas

“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção.” – Paulo. (GÁLATAS, 6:8.)
Plantaremos todos os dias.
É da lei.
Até os inativos e ociosos estão cultivando o joio da imprevidência.
É necessário reconhecer, porém, que diariamente colheremos.
Há vegetais que produzem no curso de breves semanas, outros, no entanto, só revelam frutos na passagem laboriosa de muito tempo.
Em todas as épocas, a turba cria complicações de natureza material, acentuando o labirinto das reencarnações dolorosas, demorando-se nas dificuldades da decadência.
Ainda hoje, surgem os que pretendem curar a honra com o sangue alheio e lavar a injustiça com as represálias do crime. Daí, o ódio de ontem gerando as guerras de hoje, a ambição pessoal formando a miséria que há de vir, os prazeres fáceis reclamando as retificações de amanhã.
Até hoje, decorridos mais de dezenove séculos sobre o Cristianismo, apenas alguns discípulos, de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos Mestres.
Se desejas, pois, meu amigo, plantar na Lavoura Divina, foge ao velho sistema de semeaduras na corrupção e ceifas na decadência.
Cultiva o bem para a vida eterna.
Repara as multidões, encarceradas no antigo processo de se levantarem para o erro e caírem para a corrigenda, e segue rumo ao Senhor, organizando as próprias aquisições de dons imortais.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz.
Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 53.

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