O PAI NOSSO MEDITADO

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O PAI NOSSO MEDITADO

 

“O PAI NOSSO MEDITADO…Será INÚTIL dizer:
PAI NOSSO,
se em minha vida não ajo como filho de DEUS, fechando o meu coração ao AMOR.
Será INÚTIL dizer:
QUE ESTAI NO CÉU,
se os meus valores são representados pelos bens da Terra.
Será INÚTIL dizer:
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME,
se penso apenas em ser cristão por medo, tradição, superstição ou comodismo.
Será INÚTIL dizer:
VENHA A NÓS O VOSSO REINO,
se no fundo acho tão sedutora a vida aqui na Terra, cheia de supérfluos e futilidades.
Será INÚTIL dizer:
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE,
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será INÚTIL dizer:
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE,
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será INÚTIL dizer:
PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUE NOS TEM OFENDIDO,
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que se atravessam em meu caminho.
Será INÚTIL dizer:
E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO,
se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de JESUS CRISTO.
Será INÚTIL dizer:
LIVRAI-NOS DO MAL,
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais e tudo que é proibido me seduz.
Será INÚTIL dizer:
AMÉM.
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.
(Selá)…”

pai nosso

PERSEVERANÇA


Artigo escrito pelo médium espírita Divaldo Franco e publicado no jornal A Tarde (Bahia), coluna Opinião, 23 de julho de 2020.
A perseverança é uma virtude pouco levada em conta.

Na realização de qualquer objetivo existencial, ela é chamada a exercer a sua função ante os inevitáveis desafios que se encontram pela frente.

Todos os empreendedores das diversas realizações tiveram a sua ajuda para que alcançassem a meta a que se propunham.

O homem e a mulher de bem, invariavelmente, apoiam os seus ideais nessa fonte maravilhosa de resistência, que lhes permite continuar o labor nas horas mais difíceis, persistirem quando todos os fatores conduzem ao desânimo e à desistência.

O eminente mestre Pestalozzi, no seu educandário em Yverdon, na Suíça, estabeleceu que o êxito da educação era também resultado de três fatores fundamentais: trabalho, solidariedade e perseverança.

Por seu intermédio, as realizações mais graves e desafiadoras exigem a coragem do prosseguimento com entusiasmo, a fim que seja possível alcançar a vitória. O cansaço, o tédio, assim como outros fatores que fazem parte do dia a dia do trabalho, são inimigos cruéis dos ideais de engrandecimento da criatura humana, levando-a à interrupção do empenho e malogrando na sua continuidade.

A perseverança é a força interna que levanta o valor moral e torna-se essencial para ver-se a plenitude do objetivo buscado.

Conta-se que Thomas Edison, enquanto trabalhava na criação da lâmpada elétrica, tentou o êxito setecentas vezes sem resultado positivo. Insistindo mais uma vez, ouviu do seu auxiliar: – Senhor, eu vou desistir, porque já tentamos inúmeras vezes sem alcançarmos a vitória. Ao que ele respondeu, jovial: – Agora é que vale a pena prosseguir, porque já sabemos setecentas formas que não deram certo.
E prosseguiu, conseguindo iluminar o mundo.
Igualmente, afirma-se que Walt Disney, produtor cinematográfico e empresário, quando estava nas suas grandes realizações, teve a ideia de construir um parque de diversão nos pântanos de Orlando, na Flórida. Era um imenso e caro desafio. Para tanto, recorreu à ajuda de muitos bancos que tentaram dissuadi-lo do empreendimento, que seria uma loucura, negando-se a conceder-lhe empréstimos vultosos. Ele não perdeu a coragem e, com perseverança, continuou e terminou vencendo. Hoje os seus inúmeros parques nos Estados Unidos e em outros países são os mais rendosos do mundo e belos para crianças e adultos.

Somos todos idealistas e sonhadores, mas necessitamos perseverar…
Ante os desafios da atualidade, pandemias virais e morais, descontroles do comportamento social, torna-se-nos indispensável a coragem da perseverança para mantermos os sentimentos éticos de dignidade e disputarmos a conquista da felicidade, que nos pareçam utópicos ante os pessimistas de ocasião.
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, 23 de julho de 2020.

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