A Paz é um Estado de Espírito Íntimo

A Paz é um Estado de Espírito Íntimo

A  P A Z

 

A paz é um estado de espírito íntimo.
Que é alcançada pela nossa vigilância,
oração e prática do bem.
Intransferível, conquista originária
das bênçãos da luz do eterno.
Vera Jacubowski

felicidade do amanhã

Paz Íntima

 

Guarda sempre:
A confiança em Deus em ti mesmo.
A consciência tranquila.
O tempo ocupado no melhor a fazer.
A palavra construtiva.
A oração com trabalho.
A esperança em serviço.
A paciência operosa.
A opinião desapaixonada.
A bênção da compreensão.
A participação no progresso de todos.
A atitude compassiva.
A verdade iluminada de amor.
O esquecimento do mal.
A fidelidade aos compromissos assumidos.
O perdão incondicional das ofensas.
O devotamento ao estudo.
O gesto de simpatia.
O sorriso de encorajamento.
O auxílio espontâneo ao próximo.
A simplicidade nos hábitos.
O espírito de renovação.
O culto da tolerância.
A coragem de olvidar-se para servir.
A perseverança no bem.
Conservemos semelhantes traços pessoais, na
experiência do dia-a-dia, e adquiriremos a ciência da
paz íntima com o privilégio de encontrar a felicidade
pelo trabalho, no clima do amor.

 

Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

luz divina brilhe

Dinamismo para a Paz

“O bem e o mal são praticados pela função do livre arbítrio, e, conseguintemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro.
“Persistindo no mal, sofrerá as consequências por tanto tempo quanto durar, a persistência, do mesmo modo que, dando um passo para o bem, sente imediatamente benéficos efeitos.” O CÉU E O INFERNO 1ª parte, Capítulo 7º – Item 20.
Dificuldades, todos enfrentamos pela rota evolutiva.
Aflições, todos experimentamos no exercício da sublimação. Ansiedades, todos agasalhamos na execução do programa de libertação íntima.
No entanto, porque acidentes da estrada ocultem a meta de destino não significa isto o desaparecimento do objetivo a alcançar. Nem porque a noite em se assenhorando da abóbada celeste espalhe sombras, deixa de recamar-se o firmamento com astros que fulguram, confirmando o sol presente…
Faz-se necessário que a luta árdua seja contínua para que se comprove a excelência do lidador.
E nesse particular o estudante do Evangelho não tem motivos para estranheza.
Renascido sob o sinete de débitos passados, é constrangido à recuperação na senda da ação enobrecedora, não conseguindo evadir-se da cela do compromisso sem os danos da fuga pela porta da irresponsabilidade.
Estigmatizado interiormente pela aflição punitiva a que faz jus como corretivo adequado, não encontra lugar de repouso nem sítio de paz, senão entre as urzes da tarefa renovadora e os calhaus dos deveres.
Afervorados, porém, ao ideal e vitalizado pelo Evangelho alimenta-se de esperança para, apaziguado, prosseguir sem deserção.
Convidado a doar, todos esperam que te does integralmente.
Instado a amar, todos aguardam que teu amor se individualize em relação a cada um sem que te esqueças de ninguém, esquecido, no entanto, de ti mesmo.
Levado a ajudar, todos esperam que teus braços sejam sempre como conchas de socorro sem tempo de ajudar-te, consoante os padrões da vida que todos pedem viver.
Sucede, desse modo, que o cristão verdadeiro carrega o Cristo para todos e, ao conduzi-Lo, renova-se e vive naturalmente.
Mas não se pertence.
Não se permite prêmios.
Doando-se não se pode prender, amando não aguarda amor e ajudando não lhe é lícito predileção no tipo de auxílio a distender.
Torna-se o irmão de todos, faz-se compreensão para todos.
É uma gota de paz no oceano dos conflitos.
Não esmorece, pois que, possuindo a paz de espírito, é mordomo de tesouros que o capacitam ao sacrifício e à redenção. A fim de que a paz do Cristo te afaste os obstáculos, as aflições e os anseios, faze um programa de manutenção e assistência, facilitando-lhe a continuidade nos recônditos do ser.
Disciplina o tempo e estuda a Doutrina dos Espíritos na qual haures equilíbrio; seleciona pensamentos, vitalizando apenas os que edificam, para os amadureceres pela meditação, a fim de que se corporifiquem como benfeitores; visita dores maiores do que as tuas com alguma frequência; acompanha um féretro, ao lado dos que experimentam a ausência do ser querido, para te lembrares da própria desencarnação, que logo mais advirá; descarrega a tensão nervosa num trabalho físico com regularidade; distribui algo pessoal para treinares o desapego às coisas que ficam na retaguarda, e ora, com assiduidade, a fim de que as ondas da inspiração superior visitem tua casa mental e lubrifiquem peças e implementos do aparelho elétrico do sistema nervoso que te serve de sustentáculo.
Liberta-te do ciúme – chaga atroz.
Aniquila a dúvida – sombra perturbadora.
Expulsa a suspeita – adversária cruel.
Dissolve a preguiça – entorpecente maldito.
Anula a cólera – fâmulo criminoso.
Combate a malícia – tóxico aniquilante.
Dá o teu esforço para que recebas o reforço necessário.
Não há oferendas sem base de mérito relativo nos arraiais da evolução.
A corrente elétrica produz se o dínamo gera energia e a aparelhagem funciona se ajustada à ciclagem por onde corre a potencialidade energética.
Tendo no Cristo o dínamo potente a gerar corrente incessantemente, ajusta-te ao seu diagrama de serviço para que brilhem e se movimentem em ti a paz e a felicidade de que careces, e vencerás dificuldades, aflições, ansiedades, vivendo uma vida harmoniosa numa ascensão perfeita e libertadora.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 45.

boa noite bebê

Política Divina

 

“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.” – Jesus. (LUCAS, 22:27.)

 

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 59.

boa noite amado mais
por-do-sol

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