LIVRE – ARBÍTRIO

livre-arbítrio vera jacubowski

Livre-Arbítrio

“Pelo nosso Livre-arbítrio podemos acertar ou errar ainda hoje.
Na Lei Divina a justiça é inexorável para todos.
O que plantamos vamos colher os frutos doces ou amargos do bem ou do mal que praticarmos.
A semeadura é Livre, mas a colheita é obrigatória.
Reparar é a melhor de todas as escolhas nos colocando ao serviço do bem.
Nosso amanhã é o espelho que refletirá nossos atos do presente.
Orai e Vigiai já nos dizia Jesus.”
Vera Jacubowski
boa conduta vera jacubowski

Mudemos os Nossos Pensamentos e Atitudes!

“Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha. Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar.
Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.
O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral.
Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.
São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo.
Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado.
E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós”.
Eurípedes Barsanulfo
(Mensagem recebida no Centro Espirita “Jesus no Lar” – Médium: Suely Caldas Schubert)
Autor: Euripedes Barsanulfo

inquietações Joanna de Ângelis

Questões 843 a 850 – Livre-arbítrio

Respostas dos guias espirituais para Allan Kardec no Livro dos Espíritos.

843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
844. Do livre-arbítrio goza o homem desde o seu nascimento?
“Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que se desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das faculdades. Estando seus pensamentos em concordância com o que a sua idade reclama, a criança aplica o seu livre-arbítrio àquilo que lhe é necessário.”
845. Não constituem obstáculos ao exercício do livre-arbítrio as predisposições instintivas que o homem já traz consigo ao nascer?
“As predisposições instintivas são as do Espírito antes de encarnar. Conforme seja este mais ou menos adiantado, elas podem arrastá-las à prática de atos repreensíveis, no que será secundado pelos Espíritos que simpatizam com essas disposições. Não há, porém, arrastamento irresistível, uma vez que se tenha a vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder.” (361)
846. Sobre os atos da vida nenhuma influência exerce o organismo? E, se essa influência existe, não será exercida com prejuízo do livre-arbítrio?
“É inegável que sobre o Espírito exerce influência a matéria, que pode embaraçar-lhe as manifestações. Daí vem que, nos mundos onde os corpos são menos materiais do que na Terra, as faculdades se desdobram mais livremente. Porém, o instrumento não dá a faculdade. Além disso, cumpre se distingam as faculdades morais das intelectuais. Tendo um homem o instinto do assassínio, seu próprio Espírito é, indubitavelmente, quem possui esse instinto e quem lho dá; não são seus órgãos que lho dão. Semelhante ao bruto, e ainda pior do que este, se torna aquele que nulifica o seu pensamento, para só se ocupar com a matéria, pois que não cuida mais de se premunir contra o mal. Nisto é que incorre em falta, porquanto assim procede por vontade sua.” (Vede n. 367 e seguintes – “Influência do organismo”.)
847. Da aberração das faculdades tira ao homem o livre-arbítrio?
“Já não é senhor do seu pensamento aquele cuja inteligência se ache turbada por uma causa qualquer e, desde então, já não tem liberdade. Essa aberração constitui muitas vezes uma punição para o Espírito que, porventura, tenha sido, noutra existência, fútil e orgulhoso, ou tenha feito mau uso de suas faculdades. Pode esse Espírito, em tal caso, renascer no corpo de um idiota, como o déspota no de um escravo e o mau rico no de um mendigo. O Espírito, porém, sofre por efeito desse constrangimento, de que tem perfeita consciência. Está aí a ação da matéria.” (371 e seguintes)
848. Servirá de escusa aos atos reprováveis o ser devida à embriaguez a aberração das faculdades intelectuais?
“Não, porque foi voluntariamente que o ébrio se privou da sua razão, para satisfazer a paixões brutais. Em vez de uma falta, comete duas.”
849. Qual a faculdade predominante no homem em estado de selvageria: o instinto, ou o livre-arbítrio?
“O instinto, o que não o impede de agir com inteira liberdade, no tocante a certas coisas. Mas, aplica, como a criança, essa liberdade às suas necessidades e ela se amplia com a inteligência. Conseguintemente, tu, que és mais esclarecido do que um selvagem, também és mais responsável pelo que fazes do que um selvagem o é pelos seus atos.”
850. A posição social não constitui às vezes, para o homem, obstáculo à inteira liberdade de seus atos?
“É fora de dúvida que o mundo tem suas exigências, Deus é justo e tudo leva em conta. Deixa-vos, entretanto, a responsabilidade de nenhum esforço empregardes para vencer os obstáculos.”
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.

Reflexões Espíritas

Política

Nosso tema – Política – tem sido instrumento mal utilizado por homens e mulheres ambiciosos, esquecidos dos valores éticos, certamente com exceções.
Política como a arte de bem governar para o bem do todo, é instrumento de amparo, construção e reconstrução da sociedade, uma vez que pressupõe indivíduos moralmente adiantados que colocam em plano secundário interesses pessoais, focados no coletivo, criando sistemas, métodos de trabalho, regimes nobres e justos que exclusivamente busquem atendes as totais necessidades do povo.
Só um homem melhor, desenvolvido intelectual e moralmente, criará e viverá sistemas políticos com os ideais que abrace.
A Doutrina Espírita encabeçaria um movimento político?
A Doutrina e o Movimento espírita não visam o poder temporal. Não se dedicam diretamente à ação político-social partidária. Sua ação, entretanto, é indireta, uma vez que provoca a madureza do homem e, nesse compasso, por somatório das instituições que se aperfeiçoam.
O desenvolvimento dos posicionamentos sociais está firmemente amarrado ao corpo doutrinário espírita que se baseia na reeducação ético-moral-espiritual.
Todo esse desenrolar, as perspectivas se bloqueiam, se limitam na proporção em que o homem se mantenha ignorante a respeito de sua origem, natureza, finalidade, destino e objetivo do existir não conseguindo, sem esse conhecer, destruir o egoísmo individual e coletivo que predomina na sociedade humana.
A Doutrina Espírita acena, irradia um ideal a ser buscado, atingido, vivido.
Na ética das ações formará homens superiormente educados, reencarnados e reencarnando que comporão uma nova população do globo.
A Doutrina Espírita oferece no seu convite e objetivo de renovação moral, diversas formas de participação nas instituições que se constituídas por indivíduos bem orientados, preparados intelectual e moralmente, sem dúvida, farão a diferença porque, serão eles em detalhes, portadores de ideias, posicionamentos, ações e atitudes que os elevando, por consequência, elevam e despertam o meio, a sociedade como um todo.
Como Doutrina ampla e abrangente em tudo quanto diga respeito ao homem no seu sentido espiritual vivendo num mundo material, possui um contexto, um conteúdo social que encara cada um, nas múltiplas vidas como usufrutuário daquilo que semeia e planta.
Seus princípios morais são desenvolvimento dos ensinamentos do Cristo. Trazem, portanto, não só segurança de conhecimentos superiores, mas conclama cada um a tornar-se superiormente educado para que em todas as suas ações transpire fraternidade, bondade, equidade e justiça lembrando que cada um que se eleva, eleva o meio, enquanto cada qual que se corrompe…
Desse modo, nessas reflexões percebe-se que no contínuo aperfeiçoamento do homem, no aperfeiçoamento das relações sociais haverá a atitude política gerando a consequente evolução das sociedades humanas.
Observemos o que consta em “O Livro dos Espíritos” na resposta à questão seiscentos e trinta exteriorizando realmente uma convivência justa e fraterna:
“Quando (o homem) praticar a lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade e ele próprio também será melhor”.
Conclui-se que o plano de Deus para cumprimento de seus desígnios em relação ao Planeta e ao homem em si, acontece pela ação direta através da consciência, “…a lei divina que lhe está gravada no coração e onde Deus lhe imprimiu a regra da verdadeira justiça”. (O L.E 873/876).
É evidente que essa mudança de entender e consequente renovação no agir, não se realizará de pronto, sem fortes resistências, próprias ao homem ainda atrasado espiritualmente, porém, detalhes que irão decrescendo na proporção em que se instalar o despertamento espiritual.
Nesse momento, o homem político convergirá suas decisões, opções e forma de ser na direção das leis divinas ou naturais.
Centro Espírita Batuira – Reflexões Espírita

Questões 223 a 224 – Espíritos Errantes

Respostas dos guias espirituais para Allan Kardec no Livro dos Espíritos.

223. A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo?
“Algumas vezes reencarna imediatamente, porém, de ordinário só o faz depois de intervalos mais ou menos longos. Nos mundos superiores, a reencarnação é quase sempre imediata. Sendo aí menos grosseira a matéria corporal, o Espírito, quando encarnado nesses mundos, goza quase que de todas as suas faculdades de Espírito, sendo o seu estado normal o dos sonâmbulos lúcidos entre vós.”
224. Que é a alma no intervalo das encarnações?
“Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera.”
224a. Quanto podem durar esses intervalos?
“Desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo das máculas de suas existências precedentes.”
224b. Essa duração depende da vontade do Espírito, ou lhe pode ser imposta como expiação?
“É uma consequência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem. Mas, também, para alguns, constitui uma punição que Deus lhes inflige. Outros pedem que ela se prolongue, a fim de continuarem estudos que só na condição de Espírito livre podem efetuar-se com proveito.”
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.

Comentários