Procure descobrir seu caminho na vida – Chico Xavier

viver direito chico xavier
destino

Destino

 

Procure descobrir seu caminho na vida,
ninguém é responsável por nosso destino,
a não ser nós mesmo.

 

Chico Xavier

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Glória Cristã

“Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.” – Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 1, versículo 12.)

 

Desde as tribos selvagens, que precederam a organização das famílias humanas, tem sido a Terra grande palco utilizado na exibição das glórias passageiras.
A concorrência intensificou a procura de titulos honorificos transitórios.
O mundo desde muito conhece glórias sangrentas da luta homicida, glórias da avareza nos cofres da fortuna morta, do orgulho nos pergaminhos bra sanados e inúteis, da vaidade nos prazeres mentirosos que precedem o sepulcro; a ciência cristaliza as que lhe dizem respeito nas academias isoladas; as religiões sectaristas nas pompas externas e nas expressões do proselitismo.
Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.
Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em ta bernáculo do Cristo vivo.
No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 119.

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Enquanto é Dia

 

“Convém que eu faça as obras d’Aquele que me enviou, enquanto é dia.” – Jesus. (JOÃO, capítulo 9, versículo 4.)

 

Sabemos que o labor divino do Mestre é incessante e efetua-se num dia perene e resplandecente de oportunidades; no entanto, para gravar-nos no en tendimento o valor real da passagem na Terra, fala-nos Jesus de sua conveniência em aproveitar o ensejo do contacto direto com as criaturas.
Se semelhante atitude constitui motivo de preocupação para o Mestre, que não dizer de nós mesmos, nos círculos carnais ou nas esferas que lhes são imediatas, dentro das obrigações que nos competem na sagrada realização do bem eterno?
Cristo não se refere à necessidade de falar das obras de Deus, mas, sim, de construi-las a seu tempo.
Não ignoramos que, sendo Ele o Enviado do Altíssimo no mundo, os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor, nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. Os que vibram de coração voltado para o Evangelho SãO, efetivamente, emissários da Divina Lição entre os companheiros da vida material, onde quer que estejam, e bem-aventurados serão todos aqueles que aproveitarem o dia generoso, realizando em si próprios e em derredor de seus passos as obras santificadas dAquele que os enviou.
Jamais desdenhes, desse modo, a posição em que te encontrares. Busca valorizá-la, através de todos os meios ao teu alcance, a fim de que teu esforço seja uma fonte de bênçãos para os outros e para teu próprio círculo. Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 127.

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Filhos e Servos

 

“Ora, o servo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre.” – Jesus. (JOÃO, capítulo 8, versículo 35.)

 

Na sua exemplificação, ensinou-nos Jesus como alcançar o título de filiação a Deus.
O trabalho ativo e incessante, o desprendimento dos interesses inferiores do mundo, a perfeita submissão aos desígnios divinos, constituíram traços fundamentais de suas lições na Terra.
Muitos homens, notáveis pela bondade, pelo caráter adamantino, sacerdotes dignos e crentes sinceros, poderão ser dedicados servos do Altíssimo. Mas o Cristo induziu-nos a ser mais alguma coisa. Convidou-nos a ser filhos, esclarecendo que esses ficam “para sempre na casa”.
E os servos? esses, muita vez, experimentam modificações. Nem sempre permanecerão, ao lado do Pai.
Mas, não é a Terra igualmente uma dependência, ainda que humilde, da casa de Deus? Aí palpita a essência da lição.
O Mestre aludiu aos servos como pessoas suscetiveis de vários interesses próprios. Os filhos, todavia, possuem interesses em comum com o Pai. Os primeiros, servindo a Deus e a si mesmos, porque como servidores aguardam remuneração, podem sofrer ansiedades, aflições, delírios e dores ásperas. Os filhos, porém, estão sempre “na casa”, isto é, permanecerão em paz, superiores às circunstâncias mais duras, porqüanto reconhecem, acima de tudo, que pertencem a Deus.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 125.

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Frutos

Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.” – Jesus. (MATEUS. Capítulo 7, versículo 20.)

 

O mundo atual, em suas elevadas características de inteligência, reclama frutos para examinar as sementes dos princípios.
O cristão, em razão disso, necessita aprender com a boa árvore que recebe os elementos da Providência Divina, através da seiva, e converte-os em utilidades para as criaturas.
Convém o esforço de auto-análise, a fim de identificarmos a qualidade das próprias ações.
Muitas palavras sonoras proporcionam simplesmente a impressão daquela figueira condenada.
É indispensável conhecermos os frutos de nossa vida, de modo a saber se beneficiam os nossos irmãos.
A vida terrestre representa oportunidade vastíssima, cheia de portas e horizontes para a eterna luz. Em seus círculos, pode o homem receber diariamente a seiva do Alto, transformando-a em frutos de natureza divina.
Indiscutivelmente, a atualidade reclama ensinos edificantes, mas nada compreenderá sem demonstrações práticas, mesmo porque, desde a antigüidade, considera a sabedoria que a realização mais difícil do homem, na esfera carnal, é viver e morrer fiel ao supremo bem.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 122.

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