RAZÃO DA EXISTÊNCIA

QUAL A RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA NA TERRA ? – VISÃO ESPÍRITA

QUAL A RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA NA TERRA ? – VISÃO ESPÍRITA

QUAL A RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA

 

A NOSSA EXISTÊNCIA NA TERRA

Vivemos acorrentados pelas algemas dos erros do presente e das existências pregressas.
Fatos estes que nos qualifica a permanência em mundos inferiores, como o que atualmente estamos em estágio de “Provas e Expiações”.
Mudanças de comportamento são necessárias como: a reforma íntima, novas atitudes perante a vida em prol do bem maior e do amor incondicional.
Para sermos herdeiros de mundos mais evoluídos, somos todos carentes de maior compreensão perante a vida física e espiritual, que muitas vezes, é uma grande oportunidade de resgate dos débitos na Contabilidade da Lei Divina.
Vera Jacubowski
 
vera jacubowski

progresso moral

SIGNIFICADO DA EXISTÊNCIA NA TERRA

Antecedendo a vida na Terra, ainda no Mundo Espiritual, muitos planos tenham sido elaborados à evolução com as experiências na roupagem de carne. Entre as ações planejadas, o conhecimento das verdades de Deus foi o item prioritário ao engrandecimento da alma. O trabalho escolhido ao desenvolvimento da inteligência, na verdade, inclui o intensivo serviço na divulgação do Evangelho, ao benefício de grande número de pessoas.
Com o objetivo de aprimorar as qualidades de Deus na alma, o importante não é o de assimilar uma filosofia específica, ou filiação a determinada corrente religiosa, mas o de definir em si mesmo a de exercitar o amor, compreensão e entendimento com todas as pessoas, em qualquer lugar que se encontrar. Pensando, falando e agindo de acordo com a vontade de Deus, dando destaque aos sentimentos e atitudes de amor e bondade, exemplificar a paz e harmonia como elementos básicos de conduta para toda a vida.
No decorrer da vida, é importante seguir desde logo a vontade de Deus, para que não ocorram desvios na conduta, estabelecendo um caráter inquestionável sustentado pelo amor, compreensão, renúncia e humildade. São características que não se devem alterar com o passar do tempo, pelo contrário, devem ser cada vez mais acentuados conforme se ampliam as experiências com os problemas e lições da vida. Assim, é possível de se aproveitar ao máximo a existência na Terra, melhorando as qualidades de Deus na alma, sobretudo tornando-se evidentemente mais bondoso, com o coração cheio de harmonia e paz, manifestando sentimentos de alegria, compreensão e boa vontade em todas as ações e atividades.
As verdades de Deus assimiladas devem ser não apenas praticadas ao proveito próprio, ou nos restritos círculos familiares e de amigos, mas, propagado intensivamente à todas as pessoas. Como leal colaborador do Senhor Jesus, vivenciando naturalmente o ensinamento do Evangelho, fazer da vida um exemplo de amor e bondade, levando em todos os lugares as palavras de amor e luz de Deus.
Sabemos que a caridade é o caminho único da salvação. Incontável número de pessoas esperam atendimento médico-hospitalar para as suas dores e enfermidades. Doenças de diferentes variedades prejudicam pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais, corroendo a saúde, o dinamismo e a capacidade de trabalho. Imensa soma de recursos é empregada nos tratamentos à recuperação da saúde e normalidade na vida. Na maioria dos casos, as verdades de Deus do Evangelho do Senhor Jesus servem como verdadeira medicação, com capacidade surpreendente de revitalização da saúde, recuperados os ânimos e energias. Sabidamente, muitas das enfermidades são manifestações espirituais, com predominância de domínios de espíritos vingativos e maldosos, verdadeiros vândalos na produção de males e danos às pessoas.
A contínua renovação na prática de amor e bondade nos pensamentos, palavras, atos e decisões, converte-se na solução dos problemas que muitos demonstram em suas vidas. Até mesmo os conteúdos prejudiciais de vidas anteriores podem ser transformados, não apenas com novos conhecimentos das verdades do Espírito, mas principalmente com a convivência junto aos familiares preenchida de amor, humildade, paciência e compreensão.
A existência na Terra com é enriquecida com tantas bênçãos e benefícios fornecidos por Deus, os quais, por si só, proporcionam verdadeira alegria de viver, usufruímos de forma bastante proveitosa os dias que se passam.
As verdades de Deus do Evangelho do Senhor Jesus permitem aprimorar a alma com os adequados instrumentos ao contínuo avanço nos caminhos de luz e amor de Deus.
“Para se conseguir a paz em todos os momentos”
“Nas orações e preces ao Pai, recebo a orientação e proteção em todos os momentos. Elevo meu pensamento a Jesus e sinto minha alma preenchida de luminosas virtudes de paz, amor e tranquilidade. Sei e acredito na força de atração de semelhantes. Sou agraciado com instruções proveitosas dos Benfeitores Espirituais que orientam minhas atividades.
Tenho companhias espirituais de elevado padrão vibratório, que me auxiliam na realização de preciosos serviços ao bem. Vivo alegremente em paz e harmonia com todos. Progrido a cada dia orientado pela sabedoria e amor de Deus. Sou benquisto e convivo com bons amigos, leais, amistosos e sinceros.
As verdades de Deus do Evangelho do Senhor Jesus elevam as qualidades de Deus em minha alma. Transmito boas palavras às pessoas ao redor. Espalho a luz do amor de Deus e esforço-me para manifestar amor e bondade a todos. Dou graças pela vida próspera, saudável e feliz, e cheia de esperança de contínua melhoria em todos os aspectos.”

GRUPO MENSAGEIROS DA LUZ

ENSINOS DE JESUS

 

 

RAZÃO DA NOSSA EXISTÊNCIA NA TERRA ?

– VISÃO ESPÍRITA

III – Encarnação nos Diferentes Mundos

172. Nossas diferentes existências corpóreas se passam todas na Terra?
— Não mas nos diferentes mundos. As deste globo não são as primeiras nem as últimas, mas as mais materiais e distanciadas da perfeição.
173. A cada nova existência corpórea a alma passa de um mundo a outro, ou pode viver muitas vidas num mesmo globo?
—Pode reviver muitas vezes num mesmo globo, se não estiver bastante adiantada para passar a um mundo superior.
173 – a) Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
— Certamente.
173 – b) Podemos voltar a ela depois de ter vivido em outros mundos?
— Seguramente; podeis ter já vivido noutros mundos bem como na Terra.
174. É uma necessidade reviver na Terra?
— Não. Mas, se não progredirdes, podeis ir para outro mundo que não seja melhor, e que pode mesmo ser pior.
175. Há vantagem em voltar a viver na Terra?
— Nenhuma vantagem particular, a não ser que se venha em missão, pois então se progride, como em qualquer outro mundo.
175 – a) Não seria melhor continuar como Espírito?
— Não, não! Ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é avançar para Deus.
176. Os Espíritos, depois de se haverem encarnado em outros mundos, podem encarnar-se neste, sem jamais terem passado por aqui?
— Sim, como vós em outros globos. Todos os mundos são solidários; o que não se faz num, pode-se fazer noutro.
176 – a) Assim, existem homens que estão na Terra pela primeira vez?
— Há muitos, e em diversos graus.
176 – b) Pode-se reconhecer, por um sinal qualquer, quando um Espírito se encontra pela primeira vez na Terra?
— Isso não teria nenhuma utilidade.
177. Para chegar à perfeição e à felicidade suprema, que é o objetivo final de todos os homens, o Espírito deve passar pela série de todos os mundos que existem no Universo?
— Não, porque há muitos mundos que se encontram no mesmo grau e onde os Espíritos nada aprenderiam de novo.
177 a) Como então explicar a pluralidade de sua existência num mesmo globo?
— Eles podem ali se encontrar de cada vez, em posições bastante diferentes, que serão outras tantas ocasiões de adquirir experiência.
178. Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram?
— Sim, quando têm uma missão a cumprir, para ajudar o progresso; e então aceitam com alegria as tribulações dessa existência porque lhes fornecem um meio de se adiantarem.
178 – a) Isso não pode também acontecer como expiação, e Deus não pode enviar os Espíritos rebeldes a mundo inferiores?
— Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas nunca retrogradas; sua punição, pois, é a de não avançar e ter recomeçar as existências mal empregadas, no meio que convém à sua natureza.
178 – b) Quais são os que devem recomeçar a mesma existência?
— Os que faliram em sua missão ou em suas provas.
179. Os seres que habitam cada mundo estão todos no mesmo grau de perfeição?
— Não. É como na Terra: há os que estão mais ou menos adiantados.
180. Ao passar deste mundo para outro, o Espírito conserva a inteligência que tinha aqui?
— Sem dúvida, pois a inteligência nunca se perde. Mas ele pode não dispor dos mesmos meios para manifestá-la. Isso depende da sua superioridade e do estado do corpo que adquirir. (Ver influência do organismo, item 367).
181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
— Sem dúvida que têm corpos, porque é necessário que o Espírito se revista de matéria para agir sobre ela; mas esse envoltório é mais ou menos material, segundo o grau de pureza a que chegaram os Espíritos, e é isso que determina as diferenças entre os mundos que temos de percorrer. Porque há muitas moradas na casa de nosso Pai, e muitos graus, portanto. Alguns o sabem e têm consciência disso aqui na Terra, mas outros anda sabem.
182. Podemos conhecer exatamente o estado físico e moral dos diferentes mundos?
— Nós, Espíritos, não podemos responder senão na medida do vosso grau de evolução. Quer dizer que não devemos revelar estas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e elas os perturbariam.
Comentário de Kardec: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste, aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento.
A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres em que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores ao nosso, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.
A duração da vida, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral, e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, está menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam, quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este é ainda um auxílio da providência, que deseja, assim, abreviar os sofrimentos.
183. Passando de um mundo para outro, o Espírito passa por nova infância?
— A infância é por toda parte uma transição necessária, mas não é sempre tão ingênua como entre vós.
184. O Espírito pode escolher o novo mundo em que vai habitar?
— Nem sempre; mas pode pedir e obter o que deseja, se o merecer. Porque os mundos só são acessíveis aos Espíritos de acordo com o grau de sua elevação.
184 – a) Se o Espírito nada pede, o que determina o mundo onde irá reencarnar?
— O seu grau de elevação.
185. O estado físico e moral dos seres vivos é perpetuamente o mesmo em cada globo?
— Não; os mundos também estão submetidos à lei do progresso. Todos começaram como o vosso, por um estado inferior, e a Terra mesma sofrerá uma transformação semelhante, tornando-se um paraíso terrestre, quando os homens se fizerem bons.
Comentário de Kardec: É assim que as raças que hoje povoam a Terra desaparecerão um dia e serão substituídas por seres mais e mais perfeitos. Essas raças transformadas sucederão à atual, como esta sucedeu a outras que eram mais grosseiras.
186. Há mundos em que o Espírito, deixando de viver num corpo material, só tem por envoltório o períspirito?
— Sim, e esse envoltório torna-se de tal maneira etéreo que para vós é como se não existisse; eis então o estado dos Espíritos puros.
186 – a) Parece resultar daí que não existe uma demarcação precisa entre o estado das últimas encarnações e o do Espírito puro?
— Essa demarcação não existe. A diferença se dilui pouco a pouco e se torna insensível, como a noite se dilui ante as primeiras claridades do dia.
187. A substância do períspirito é a mesma em todos os globos?
— Não; é mais eterizada em uns do que em outros. Ao passar de um para outro mundo, o Espírito se reveste da matéria própria de cada um, com mais rapidez, que o relâmpago.
188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais ou encontram-se no espaço universal, sem estar ligados especialmente a um globo?
— Os Espíritos puros habitam determinados mundos, mas não estão confinados a eles como os homens à Terra; eles podem, melhor que os outros, estar em toda parte(1).
(1) De todos os globos que constituem o nosso sistema planetário, segundo os Espíritos, a Terra é daqueles cujos habitantes são menos adiantados, física e moralmente: Marte lhe seria ainda inferior e Júpiter muito superior em todos os sentidos. O Sol não seria um mundo habitado por seres corpóreos, mas um lugar de encontro de Espíritos superiores, que de lá irradiam seu pensamento para outros mundos, que dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, com os quais se comunicam por meio do fluido universal. Como constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade. Todos os sóis, ao que parece, estariam nas mesmas condições.
O volume e o afastamento do Sol não tem nenhuma relação necessária com o grau de desenvolvimento dos mundos, pois parece que Vênus está mais adiantado que a Terra e Saturno menos que Júpiter Muitos Espíritos que animaram pessoas conhecidas na Terra disseram estar reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e é de admirar que num globo tão adiantado se encontrem homens que a opinião terrena não considerava tão elevados.
Isto, porém, nada tem de surpreendente, se considerarmos que certos Espíritos que habitam aquele planeta podiam ter sido enviados à Terra, em cumprimento de uma missão que, aos nossos olhos, não os colocaria no primeiro plano; em segundo lugar, entre a sua existência terrena e a de Júpiter, podiam ter tido outras, intermediárias, nas quais se tivessem melhorado; em terceiro lugar, naquele mundo, como no nosso, há diferentes graus de desenvolvimento, e entre esses graus pode haver a distância que separa entre nós o selvagem do homem civilizado.
Assim, o fato de habitarem Júpiter, não se segue que estejam no nível dos seres mais evoluídos, da mesma maneira que uma pessoa não está no nível de um sábio do Instituto, pela simples razão de morar em Paris.
As condições de longevidade não são, por toda parte, as mesmas da Terra, não sendo possível a comparação de idades. Uma pessoa, falecida há alguns anos, quando evocada, disse haver encarnado, seis meses antes, num mundo cujo nome é desconhecido. Interpelada sobre a idade que tinha nesse mundo, respondeu: “Não posso calcular, porque não contamos o tempo como vós; além disso, o nosso meio de vida não é o mesmo; desenvolvemo-nos muito mais rapidamente; tanto assim que há apenas seis dos vossos meses nele me encontro, e posso dizer que, quando à inteligência, tenho trinta anos de idade terrena.”
Muitas respostas semelhantes foram dadas por outros Espíritos e nada há nisso de inverossímil. Não vemos na Terra tantos animais adquirirem em poucos meses um desenvolvimento normal? Porque não poderia dar-se o mesmo com o homem, em outras esferas? Notemos, por outro lado, que o desenvolvimento alcançado pelo homem na Terra, na idade de trinta anos, talvez não seja mais que uma espécie de infância comparado ao que ele deve atingir. É preciso ter uma visão bem curta para nos considerarmos os protótipos da criação, e seria rebaixar a Divindade, acreditar que, além de nós, ele nada mais poderia criar.
O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

razão da nossa existência espírita

Luz Divina!

Não duvide do poder da bondade, embora pareça que tudo está contra você.
Um coração com Deus representa maioria, contra toda uma multidão desvairada.
A bondade praticada em todos os momentos é uma sementeira que nos garantirá colheitas de felicidade e paz.
Só quem planta bondade encontra dentro de si força de viver com Deus.
Use, então, sem restrições, a bondade de seu coração.
Minuto de Sabedoria

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