Quanto Maior a Saudade mais Aumenta o Amor

SAUDADE VERA JACUBOWSKI

SAUDADES ETERNAS

“Quanto maior a saudade mais aumenta o amor.
Saudade de um amor distante.
Alma minha de outras vidas…

Saudades das nossas trocas de carinho, momentos inesquecíveis, eternos de numa cumplicidade sem igual.”

Vera Jacubowski

A INSEGURANÇA DA VIDA

Como viver na insegurança?

Reconhecendo que tudo na vida é inseguro, que é existência humana é pura insegurança. Nada é totalmente seguro e estável. A única forma que obter segurança é tomando consciência da insegurança básica da vida humana e se tornando seguro internamente mesmo diante da maior insegurança. Não há outra forma.
Não adianta tentar controlar as circunstâncias externas para poder se sentir seguro. O ser humano pode até conseguir esse controle por um tempo, mas logo vem a corrente inexorável da vida e tira tudo do lugar, traz o caos para nossa vida, nos faz perder e tudo se desorganizar… Então ficamos inseguros porque não conseguimos mais controlar as coisas como desejamos. Mas a segurança não vem do controle externo, mas sim de viver bem e tranquilo mesmo diante da insegurança básica da existência.
Hugo Lapa

Bens Verdadeiros

s verdadeiros bens são aqueles que têm caráter inalienável. O que transita não constitui posse, antes é mordomia. Nesse particular, os tesouros terrenos valem pela tônica que lhes emprestamos, caracterizados pelas paixões que envilecem, aqueles que os dominam parcialmente ou pela dinâmica do trabalho valioso que fomentam.
A posse monetária, no entanto, em si mesma não é responsável pelos bens que produz nem pelos males que gera.
Manipulando a posse encontra-se sempre o espírito, que a faz nobre ou perniciosa.
O dinheiro, de tão desencontradas conceituações, não é o responsável direto pela miséria social nem o autor das glórias culturais.
A moeda que compra consciências é a mesma que adquire leite para a orfandade; o dinheiro que entorpece o caráter é aquele que também salva uma vida, doando sangue a alguém que esteja à beira da desencarnação; o numerário que corrompe moçoilas invigilantes, fascinadas pelo momentâneo ouropel da glória social, faculta igualmente sucesso às grandes conquistas do conhecimento.
Se ele favorece o tráfico de entorpecentes e narcóticos, a prostituição e rapina, também estimula o progresso entre as Nações, drena as regiões pantanosas e transforma os desertos em abençoados pomares, educa…
Em mãos abençoadas pela caridade, ele dá lume e pão, distribui reconforto e alegria, difunde o alfabeto e a arte, amplia a fraternidade e o amor, atenuando as asperezas da senda. por onde transitam os infelizes.
Movimentado por ociosos consome-se na usura e, insensatamente, vai conduzindo para perverter, malsinando vidas e destroçando-as.
As legítimas fortunas são as que têm força indestrutível.
Valem muitas vezes menos, porque desconsideradas pelo egoísmo geratriz dos males que infestam os espíritos multimilenarmente. Raros as disputam. São os valores morais.
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Certamente a ganância, resultante da má educação religiosa e social do homem, fomenta os crimes que são catalogados como conseqüências das riquezas mal dirigidas. A ganância. de uns engendra a miséria de muitos e a ambição desmedida de poucos faz-se a causa da ruína generalizada que comanda multidões.
O Evangelho de Jesus, no entanto – inapreciável fortuna de paz e amor ao alcance de todos -, possui a solução para o magno problema da riqueza e da pobreza, em se referindo às leis do amor e da caridade que um dia. unirão todos os homens como verdadeiros irmãos.
E o Espiritismo, confirmando as lições do Senhor, leciona, soberano, graças à informação dos imortais, que o mau uso da riqueza impõe o recomeço difícil na miséria, àquele que a tenha malbaratado.
Multiplica, então, os bens verdadeiros de que disponhas nas leiras do amor e reparte os valores transitórios de que te faças detentor na seara da Caridade para que tranquilos sejam os teus dias no Orbe e feliz o teu renascimento futuro, quando de volta à Terra
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“Vendei o que possuís e dai esmolas. fazei para vós bolsas que não envelheçam, um tesouro inexaurível nos céus, onde o ladrão não chega nem a traça roi”. Lucas: capítulo 12º, versículo 33.
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“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo”. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 16º – Item 9.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 48.

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