FRASES ESPÍRITAS X AUTORA VERA JACUBOWSKI

Que a Paz do Cristo esteja Sempre em seu Coração

Que a paz do cristo

Que a Paz do Cristo

Que a Paz do Cristo Esteja Conosco

Amor e carinho…

As flores podem murchar,
os rios secarem,
mas o amor e o carinho
que lhe tenho são eternos.

Boa noite!

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I – Aos Anjos Guardiões E Aos Espíritos Protetores

11 – Prefácio – Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção. Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir. Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio. Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.
Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores, que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e freqüentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida. Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós. Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.
Deus nos deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos Espíritos Protetores e Familiares. É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau gênio junto a nós, para contrabalançar as boas influências daqueles. Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos,e somos nós, portanto, que os atraímos. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4). A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.
12 – Prece – Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
13 – Prece – Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.
14 – Prece – Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

Que a Paz do Cristo esteja Sempre em seu Coração

A paz do mundo e a paz de Jesus

Lair Carbonera

Uma das mais intrigantes passagens evangélicas está registrada no Evangelho de Mateus, capítulo 10, versículo 34: “Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada”.
Milhões de cristãos, mundo a fora, não conseguem extrair do anunciado de Jesus o seu profundo e verdadeiro sentido. Muitos entendem que Jesus jamais poderia ter dito algo tão conflitante com seus ensinos e sua exemplificação. Outros preferem acreditar nas falhas de tradução ou no poder de manipulação dos mal intencionados permitindo que o texto sofresse desvios ou adulterações, comprometendo a mensagem.
Também nós, durante muito tempo, estivemos refletindo essas afirmações de Jesus sem entender o seu sentido profundo. Passamos, então a fazer o confronto entre diversos textos que nos pareciam conflitantes, especialmente com aquele que narra a sua prisão no horto no qual Simão Pedro desembainhou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, por nome Malco, cortando-lhe a orelha direita, ao que Jesus lhe ordena: “Mete a tua espada na bainha” (Jo. 18, 10), e, na redação de Mateus, acrescenta: “todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”. (Mt. 26, 52)
À primeira vista, e sob um exame superficial, o intérprete logo conclui que aquelas primeiras afirmações (não vim trazer a paz, mas a espada), não poderiam ser autênticas. Jesus, o grande propagador do princípio da não violência, não poderia, também, tornar-se portador da espada, simbolizando a morte. Ele que sempre recomendou-nos orássemos aos nossos inimigos não poderia, sem contrariar a sua grandiosa missão, ser o propagador da truculência. Ensinando-nos a não oferecer resistência ao mal, como meio de desintegrar a cultura do “olho por olho e dente por dente” (Mt. 5, 38/39), não estaria coerente com a sua doutrina de amor e bondade, caso difundisse a ideia contrária.
Os adversários do Cristianismo se apoiam naquele texto para negarem a grandeza da missão do Mestre, interpretando-o como um simples revolucionário terreno em busca do poder temporal e que, por isso, estaria sujeito às contradições comuns aos seres humanos falíveis.
Apesar do transcurso de dois milênios, após o retorno de Jesus às Esferas Resplandecentes, os círculos cristãos, nas mais diversas congregações religiosas, não encontraram uma interpretação coerente que equacione a lição apregoada ao conjunto de ensinos e obras do Mestre. Os cristãos, geralmente pouco afeitos ao estudo e à pesquisa, quando se defrontam com o texto questionado, tratam logo de seguir adiante, deixando-o para trás, sem concluir coisa alguma, certos de que haveria uma “peça” deslocada para fora do conjunto harmonioso dos inolvidáveis ensinos do Senhor.
Sabendo Jesus que muitos de seus ensinos e exemplos de vida ficariam incompreendidos pela humanidade, prometeu-nos enviar o Espírito de Verdade “… que vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de tudo quanto tenho dito”, (Jo. 14, 26). De fato, os homens tem maior facilidade de compreensão daqueles ensinos que lhes tocam os interesses mais imediatos, ligados às sensações físicas. Entretanto, Jesus, para difundir a boa-nova, se reportava ao Reino dos Céus, vendo-se compelido a utilizar o idioma hebraico, desprovido de riqueza vocabular, único possível àquela gente simples e inculta.
Assim, os ensinos de Jesus parecem entrechocar-se em alguns pontos. Em outros, parecem deslocados da realidade humana. É que o homem encarnado, sofrendo as injunções da realidade física, incomoda-se com ela, luta pela sobrevivência, persegue facilidades ilusórias e tem dificuldade de compreender a vida de outra forma que não a fisiológica.
Entretanto, mensagens dos Céus nos permitem compreender o que desejou Jesus dizer com a frase “não vim trazer a paz, mas a espada”. No capítulo 104 do livro “Caminho, Verdade e Vida”, Emmanuel nos trás a chave da genuína interpretação sobre a paz de Jesus e sua espada simbólica: “Na expressão comum, ter paz significa haver atingido garantias exteriores, dentro das quais possa o corpo vegetar sem cuidados, rodeando-se o homem de servidores, apodrecendo na ociosidade e ausentando-se dos movimentos da vida”.
“Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser muitas vezes, o sono enfermiço da alma”, diz Emmanuel no livro “Vinha de Luz”, capítulo 105. De fato, a paz que o mundo cultiva decorre das imperfeições humanas, onde o egoísmo centraliza nossas atenções em busca de um sossego criminoso que ignora o sofrimento dos infelizes e se incomoda com a presença dos simples e injustiçados. A paz dos poderosos se sustenta no acúmulo das riquezas ilusórias, ou no poder político, enquanto a paz dos infortunados se sustenta na certeza de que Deus lhe concederá milagres imerecidos, a serem obtidos mediante bajulação à divindade.
“Há ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem”. (“Vinha de Luz”, capítulo 105).
“Jesus não poderia endossar tranquilidade desse jaez, e, em contraposição aos falsos princípios estabelecido no mundo, trouxe consigo a luta regeneradora, a espada simbólica do conhecimento interior pela revelação divina, a fim de que o homem inicie a batalha do aperfeiçoamento em si mesmo. O Mestre veio instalar o combate da redenção sobre a Terra. Desde o seu ensinamento primeiro, foi formada a frente da batalha sem sangue, destinada à iluminação do caminho humano”, (“Caminho, Verdade e Vida”, capítulo 104).
Fácil, assim, compreender que a paz de Jesus é algo diferente da paz do mundo, como ele próprio afirmou em outra oportunidade: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá”, (Jo. 14, 27). Logo, é correto afirmar-se que Jesus veio nos tirar a paz enganosa a que estamos acostumados, há milênios. E para que a Sua paz se instale em nossos corações, é indispensável manejar a espada simbólica destinada a iniciar a batalha do aperfeiçoamento. Com tal espada, o Mestre veio instalar o combate da redenção sobre a Terra. Consequentemente vivemos, hoje, uma intensa luta na frente de batalha sem sangue,
destinada à iluminação do caminho humano, uma verdadeira guerra contra o mal, nas palavras de Emmanuel, com o auxílio e iluminação do Espírito de Verdade.
Como se vê, as contradições que supomos encontrar nos ensinos de Jesus são meramente aparentes, pois decorrem sempre de nossa escassa cultura religiosa, algo viciada em buscar nos textos sagrados aquela interpretação que melhor atenda às nossas aspirações mais imediatas. Resta-nos reconhecer, por fim, que as palavras e expressões pronunciadas por Jesus estão embebecidas de elevados conceitos de espiritualidade.

luz do mundo

Jesus e a Humanidade

Jesus-Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar. Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.
No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.
Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual. Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizada para a felicidade.
Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem.
Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.
O “Sermão da montanha” inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.
Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade. Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.
Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.
Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo. Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível, aproximando os homens dEle pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor.
Referindo-se ao “reino”, não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste. Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminosas do Infinito. Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia. Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma nova leitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.
Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores d’Ele, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda avivas quão ignoradas. Se não Lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.
Na tua condição humana necessitas d’Ele, a fim de cresceres, saindo dos eus limites para o infinito do Seu amor. Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.
Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-Lo, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.
FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e Atualidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Pensamento.

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