Serena o Coração

Serena o Coração – Scheilla

Serena o Coração
IRMÃ SHEILLA
coração sempre

 

Não desistas do Bem

Seja qual for a dificuldade, persevera no Bem.
Fracasso é lição.
Dor é porta de acesso a esferas superiores.
Quem te agride não te conhece por dentro.
Os que te desprezam, desconhecem tua essência.
Pensa no Bem e esquece o mal.
Rompe as algemas que te atam ao pessimismo.
Mentaliza o progresso e abraça a tarefa nobilitante.
O tempo tudo encaminha e a tudo corrige.
Entra no clima da prece sincera, em cuja atmosfera ouvirás a voz do Mais Alto.
Segue para frente, confiando em Deus e em ti.
A felicidade do amanhã começa no pensamento que cultivares agora.
Abraça o ideal elevado, entregando-te ao Bem possível.
No final, a vitória será sempre do amor.

Chico Xavier – Scheilla

DESTINO ESPIRITUAL SHEILLA

A Paz Interior

Antônio Moris Cury

Embora não disponhamos de dados estatísticos oficiais ou oficiosos para afirmá-lo, desconfiamos que a palavra mais pronunciada atualmente no mundo é paz. Ao que parece, não há quem não deseje paz. Paz na família, paz para trabalhar e progredir, paz para refletir, paz para poder tomar as melhores decisões sobre questões simples ou complexas, paz entre as nações, paz para desfrutar realmente de momentos de tranquilidade, paz íntima ou interior, enfim.
Embora as aparências indiquem o contrário, principalmente diante da enxurrada de notícias sobre violência, de variada espécie, veiculadas diariamente pelos meios globais de comunicação, há, sim, por outra parte, um contingente enorme de pessoas trabalhando silenciosamente, sem alarde, para obter a paz possível na Terra, um planeta de provas e de expiações, ainda.
Nem sempre é fácil admitir, mas o que se passa na sociedade, de um modo geral, é apenas reflexo do que ocorre em nossas casas, em nossas próprias famílias, a ponto de ser considerada corriqueira a expressão: a família é a célula-mãe da sociedade.
O que esse pequeno preâmbulo significa ou, melhor, pretende significar? Simplesmente que a paz é passível de construção, de nossa construção, diga-se de passagem, como, por exemplo, com a mudança de nosso comportamento, de nossa postura, com a ampliação de nossa consciência, com o nosso melhor e cada vez mais esclarecido entendimento, com a nossa verdadeira vontade de alcançá-la, quanto possível, devagarinho, a pouco e pouco, tal como ocorre com qualquer conquista, visto que nem mesmo a Natureza dá saltos.
Sabe-se que qualquer caminhada, por mais longa que seja, começa pelo primeiro passo.
Tudo pode iniciar em nossas casas, portanto. Façamos uma experiência: comecemos por tratar os integrantes de nossa própria família com mais respeito, atenção, carinho, gentileza e principalmente com mais amor na mente e no coração. Procuremos fazer em casa, em termos de tratamento, o que costumamos fazer com os outros fora de casa. A diferença será gigante, para melhor, e para todos.
Ao contrário do que aparenta, não será tarefa difícil, especialmente por já sabermos, de cor e salteado, que: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (O Evangelho segundo o Espiritismo, 111ª edição FEB, 1995, página 276).
A expressão reproduzida é bastante clara, mas não custa relembrar, enfatizando: o espírita, ou o simpatizante do Espiritismo, não é um ser angelical, não é perfeito, até mesmo porque vive em um planeta de categoria inferior no Universo, de expiações e de provas, onde ainda prevalecem o mal e a imperfeição. Todavia, é importante que não se perca de vista que é o mesmo ser que busca, de forma continuada e permanente, a sua transformação moral, para melhor, evidentemente, e que emprega os seus melhores esforços para domar suas más inclinações, oriundas de passado recente ou remoto.
E, como muito bem salientado pelo Espírito Camilo, através da psicografia do médium Raul Teixeira: “Ninguém usufrui de paz quando não compreende. Ninguém pode oferecer paz ao mundo, se não a desenvolve no próprio âmago, no próprio mundo íntimo” (encontrável no livro “A Carta Magna da Paz”, 2ª edição Fráter, 2002, página 141).
Neste passo convém registrar que uma das bandeiras do Espiritismo é a reforma íntima. Reforma íntima para melhor, com a substituição gradual do ser velho que insiste em permanecer conosco, em nossa intimidade, e, mais grave, insiste em prevalecer em nossas decisões. É preciso, pois, que coloquemos em prática o que aprendemos com a abençoada Doutrina Espírita e que já retemos de modo consolidado, ou seja, é indispensável que nos esforcemos por nossa transformação moral, que combatamos de forma constante as nossas más inclinações e que procuremos substituí-las por ações positivas, notadamente por ações no Bem.
Um bom começo é procurar realizar a nossa parte, a parte que nos compete, seja qual for o campo de atividade, do melhor modo possível, com qualidade, com capricho, com zelo e com amor. Aliás, como é fácil observar, tudo o que é feito com amor produz ótimo resultado. Como vivemos em regime de interdependência, e bem ao contrário do que alguns pensam, todas as tarefas são importantes.
Ninguém se arrependerá por agir no Bem, por optar pelo Bem sempre, sem hesitação, em qualquer situação e em qualquer circunstância. E, como já o dissemos em outro artigo, fazer o Bem não tem contraindicação. Fazer o Bem faz bem.
Em texto atribuído ao filósofo grego Aristóteles [360 anos antes de Cristo] intitulado “Revolução da Alma”, entre outras coisas, lê-se que: “A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você”.
A propósito, é oportuno relembrar que as Leis Divinas ou Naturais estão escritas em nossa consciência (questão 621 de O Livro dos Espíritos, a obra fundamental do Espiritismo), de tal modo que cada um de nós sabe, bem no íntimo, se agiu ou não com correção. Não é preciso, portanto, que alguém nos diga, aponte, avalie ou julgue para que cheguemos a essa conclusão.
Também é conveniente reproduzir aqui o ensinamento de Emmanuel, Espírito, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier:
“Quanto puderes, como puderes e onde puderes, guardando a consciência tranquila, trabalha servindo sempre. Assim agindo, ainda que não percebas, desde agora, estarás, imperturbavelmente, nos domínios da paz” (encontrável no livro “Busca e Acharás”).
Por último, entendemos que a paz interior está umbilicalmente ligada à prática do Bem. Por isso, quem age no Bem, quem bem cumpre a parte que lhe cabe, quem pratica o Bem sempre, em qualquer situação ou circunstância, sentirá como decorrência a alegria de ter a tão anelada paz interior.

DOENÇA IRMÃ SHEILLA

 

Chão de Rosas

O mundo em que vives assemelha-se a um chão de Rosas, a receber todo o carinho de Jesus e o amor de Deus.
Devemos interromper, de vez em quando, as nossas cogitações comuns, e meditar sobre as oportunidades valiosas que recebemos, como prêmio da vida, ao ingressarmos nos fluidos da carne.
Tudo para nós é ação benfeitora. Tudo que nos cerca são bênçãos do Criador a nos despertar para mais vida.
Começa no mundo espiritual, o carinho com que os benfeitores nos gratificam, ao nos anunciarem a nossa volta.
E, quando queremos e aceitamos essa viagem de aprendizado, somente encontramos afabilidade, atenção e amparo, no arrumo das nossas bagagens.
Todas as estradas são floridas, mesmo que os nossos olhos a vejam em formas de espinhos. Na profundidade, são flores que educam e instruem. É por isso que chamamos o ingresso na carne Chão de Rosas.
Pessoalmente, passamos por situações dolorosas quando na Terra, animando um corpo. Mas, depois, compreendemos que as trilhas pelas quais andamos foram as mais produtivas para a nossa experiência terrena, por tirar delas as mais ricas lições de amor e de vida, para com o coração torturado. Hoje, colhemos os frutos do que pudemos fazer em favor dos desesperados, face às lutas.
Dentro de nós nada falta. Existem todos os recursos apreciáveis, de modo a ajudar-nos, com eficiência, em todas as dificuldades que surgirem em nossos caminhos. Estamos, pois, preparados para a luta, e o dever é lutar contra as nossas imperfeições, transformando-as em atividades do Bem, que vibra, sempre, na consciência, e se nos faz visível em toda parte da vida.
Onde estiveres, meu irmão, encontrar-te-ás num Chão de Rosas, desfrutando do perfume do Amor, fragrância que reacende os corações carentes. Compartilha da caravana da fraternidade, cujo ambiente é o universo. Sê cidadão do mundo sem limites.
Vamos materializar o Bem, em todos os ângulos da existência, e fazer com que o Amor não perca a luminosa estrada dos nossos corações, onde deve nascer o Cristo de Deus a nos mostrar a felicidade.
Tornamos a afirmar que a Terra é, pois, um Chão de Rosas, com as bênçãos de Deus a se mostrarem nas mínimas coisas: desde o pingo d’água, até os oceanos, dos elementos periódicos, aos mundos que circulam na criação do Grande Soberano, dos primeiros movimentos das células isoladas, à maravilhosa harmonia do corpo humano, a manifestar a inteligência racional e iluminada de Evangelho.
Se quiseres, poderás sentir e ver tudo florido, por onde andas, a convidar-te para o banquete celestial, pelas palavras inarticuladas dos ventos, das águas, das árvores, dos pássaros, das estrelas, de tudo que puderes observar, desde que tenhas carinho em teus gestos e amor no coração.
Não percas a oportunidade, tu que estás animando um corpo. Abraça esse Chão de Rosas, como sendo oferta do progresso, e serás abençoado pelos frutos que deverás colher, assinalando a tua vida na correspondência da sementeira que lançaste no seio do solo.
Que Deus e Jesus nos abençoem a todos, onde estivermos, dando início, se ainda não começamos, à prática do Bem, pelo Amor, e da Caridade, por Dever.
Autor Scheila – Médium João Nunes Maia

SCHEILLA ROSA BRANCA

 

Mensagem recebida na reunião mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã
Scheilla em 05 de março de 2015

Resguarda-te na prece

Quando a tristeza chegar, deixando os teus dias mais escuros e o teu coração pesado, resguarda-te na prece.
Quando as dificuldades te parecerem grandes demais e te sentires a ponto de sucumbir, resguarda-te na prece.
Quando a saudade apertar o teu coração, fazendo-o sangrar de dor, resguarda-te na prece.
Quando o dia te parecer difícil de vencer, quando as horas demorarem a passar, resguarda-te na prece.
Quando tudo te parecer contrário à time o pensamento de que Deus te esqueceu vier, resguarda-te na prece.
Quando tudo for luz, a alegria tomar conta do teu coração e te achares o mais venturoso dos Homens, busca a prece.
Resguarda-te na prece em todos os momentos de tua vida.
Faz dela uma companheira diária e fiel.
Lembra-te da conexão com Deus, com a Divindade, que se inicia dentro de cada um.
Não se pode prescrever fé. Não se pode doar a outrem uma conquista
que é intransferível, pessoal e única.
Cada um, no seu momento, passará pelo despertamento. Geralmente através da dor. Não porque o Pai seja punitivo. Mas porque ainda estamos na infância espiritual, onde precisamos, necessitamos mesmo das ferramentas dolorosas para avançarmos e não estagnarmos na nossa própria prepotência de supor saber o que é melhor para nós mesmos.
O que hoje te parece um desafio difícil, mais tarde servirá de escudo valoroso a te livrar de dores maiores ou até proteger da tempestade que por ventura chegará.
Quando todos te virarem as costas e não acreditarem em ti, resguarda-te na prece.
Quando os teus familiares, os teus mais caros amores te incompreenderem na escolha da fé, resguarda-te na prece.
Através da prece sentirás a doce presença do teu espírito-guia a te emanar consolações, inspirações, ânimo.
Através da prece alcançarás o caminho seguro que te levará ao mundo venturoso que Deus promete aos seus escolhidos.
E os escolhidos são aqueles que perseveram na fé, apesar de todas as contrariedades, apesar do mundo te parecer duro e ingrato, apesar de toda dor e desamor que faceias todos os dias, se persistires na fé terás forças para renovar a tua morada. Para conhecer um mundo novo, venturoso, cheio de esperanças, de fraternidade e de harmonia.
Por isso, resguarda-te na prece seja qual for a situação que te encontres.
Se conseguires alcançar esse hábito salutar, te perceberás mais forte, poupado de dissabores inúteis, de inimigos oportunistas e com uma força interior que nada poderá abalar.
Lembra-te, resguarda-te na prece.
Que Nosso Senhor Jesus Cristo abençoe os teus propósitos de renovação e de evolução.
Muita paz.
Com amor,
Irmã Scheilla

RAÍZES SHEILLA

 

Mensagem recebida na reunião mediúnica da Fraternidade Espírita Irmã
Scheilla em 27 de agosto de 2015

Almas queridas

Almas queridas que a piedade do Cristo me afiançou e que me sinto gratificada e ao mesmo tempo reflexiva e atenta à responsabilidade que Ele colocou em minhas mãos. Não conseguiria levar uma tarefa dessa grandeza adiante sem antes contar com companheiros valorosos e dedicados que me acompanham no trabalho de amealhar as ovelhas perdidas do meu rebanho e trazê-las para esta Casa que idealizei com tanto amor.
Sentia dentro de mim uma necessidade urgente de retribuir aos Céus toda bondade recebida pelo Pai depois de tantas vidas entre acertos e recaídas, por fim pude resgatar os meus delitos maiores e com o amor que se abriu no meu coração, o desejo enorme de auxiliar de perto tantos sofredores.
A misericórdia do Senhor me deu a oportunidade de começar um trabalho que nasceu no meu coração, amadureceu na minha mente e solidificou através do grupo de Espíritos Irmãos Afins que conseguimos
formar. Após esse grupo coeso, de mesmo ideal e mesmo amor ao próximo, solicitei aos queridos companheiros que viessem comigo, buscar uma a uma as ovelhas do meu rebanho perdidas na Terra.
Cada um de vocês que agora laboram nesta Casa de fraternidade, foi buscado, foi chamado pessoalmente por um de nós e principalmente por mim mesma, rogando perdão pelos erros passados e solicitando a vocês que se unissem a esse grupo de espíritos dedicados ao amor para repararmos juntos os nossos delitos e auxiliarmos tantos quanto baterem a esta porta em busca de ajuda.
Muitos de vocês meus filhos, se identificarão com essa mensagem por já terem a sensibilidade psíquica ao adentrarem a esta Casa e sentirem como se já a conhecesse, como se já fizessem parte dessa grande família
fraterna que formamos.
Procuro estar com vocês com a constância que a vida de servidora do Cristo me permite. Visito-os com frequência. Participo do Evangelho com vocês, vivo as dificuldades e sofrimentos de cada um como uma mãe que não passa indiferente ao sofrimento de um filho.
Mas é com grande alegria que hoje me dirijo à vocês, meus bem amados, para afirmar que obtive êxito na grande maioria dos casos.
Devemos sempre levar em conta o livre-arbítrio de cada um, mas sinto o meu coração bater forte de jubilo ao notar que a grande maioria das minhas ovelhinhas, àquelas a quem tive a preocupação, o carinho e o cuidado de ir buscar, estão aqui reunidas, trabalhando irmãmente em prol do amor ao próximo, amando-se e respeitando-se.
Quão grande jubilo sente a minha alma ao ver tantas mãos e tantos corações elevando Hosanas ao Senhor, persistindo, estudando, trabalhando, se doando, sendo parceiros dos amigos espirituais sem os quais acredito
que seria muito difícil esse trabalho, esse hospital, essa casa de passagem a que me propus realizar muitos séculos atrás.
Obrigada queridos corações meus.
Obrigada por cada prece, cada pensamento, cada ação de bondade dirigida não só a mim nem aos irmãos que Cá laboram, mas ao Mestre dos Mestres, nosso amado Jesus.
Com todo meu amor,
Irmã Scheilla

SCHEILLA

O vento…e Chico Xavier!

“Uma vez, em Pedro Leopoldo, eu ensinava catecismo às crianças, mas um dia me proibiram. Eu ensinava catecismo para quarenta crianças… E fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa. Mas as crianças queriam o tio Chico… Então as famílias levaram as crianças lá em casa. E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa.
Eram quarenta crianças… Como eu iria alimentar aquelas crianças? Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer. Como é que eu iria fazer?
Estávamos embaixo de uma árvore.
E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore.
O vento uivava entre os galhos daquela árvore.
Uma vizinha saiu e perguntou: — Chico, que é isso? Que barulho é esse? — O vento… — O vento?!… E essas crianças aí? — Catecismo!… — Você não deu nada para elas comerem? — Não tenho!… — Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão.
E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou: — O que foi isso, Chico? Que vento foi esse? — O vento… — E essas crianças aí? — O catecismo… E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento.”
“Ora e pede. Em seguida, presta atenção. Algo virá por alguém ou por intermédio de alguma coisa, doando-te, na essência, as informações ou os avisos que solicites.” Ah, o vento…

CONHECEREIS MEUS DISCÍPULOS PELO MUITO AMOR QUE MANIFESTAREM.

JESUS

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