Quando Você Faz as Coisas que Realmente Precisam Ser Feitas

hoje

Crescer o seu Hoje e Amanhã…

 

“Quando você faz as coisas que realmente precisam ser feitas você começa a crescer, e este crescimento torna você capaz de fazer o seu hoje mais do que o seu ontem e o seu amanhã ainda melhor.”
Marcello da luz

servir

 

OS CINCO ITENS DE

JOANNA DE ÂNGELIS

 

Joanna de Ângelis recomenda cinco itens para elevar nosso pensamento, meditando sobre eles:

 

1- a vida é bela;
2- eu nasci para amar;
3- eu vivo para , servir;
4- o mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que
eu faço, porque me torna um ser mau;
5- há um sol brilhando dentro de mim.

 

Divaldo Franco nos explica cada um desses tópicos:

1 – A vida é bela

Se nós observamos a paisagem, ela é encantadora. Nas muitas vezes que estamos com os óculos da melancolia, vemo-la de uma forma triste e depressiva, mas não é a paisagem; quando estamos alegres, um poço de lama pútrida apresenta-se-nos como uma oportunidade de transformar o jardim; quando estamos tristes, a fonte cantante parece um olho que verte lágrimas de dor. A paisagem é a mesma; nossa disposição de fitá-la é que torna essa paisagem luminescente ou sombria. Então, quando colocamos o santo óleo do amor no coração e as lentes transparentes da alegria, a vida é sempre bela.

2 – Eu nasci para amar

Todos nós nascemos para amar. Ocorre que em nosso trânsito evolutivo nosso egotismo leva-nos a querer ser amados e negociamos o amor. O amor para nós só tem sentido se houver uma resposta, e então isso não é amor. O amor é como perfume, ele exterioriza. É claro que em nosso sentido de humanidade gostaríamos de receber a resposta, mas não é tão importante, porque as pessoas que recebem respostas afetivas nem sempre são plenas, tornam-se caprichosas e cada vez querem mais. Então, quando do nós amamos, sempre a vida responde, porque o ato de amar é uma forma de ser feliz. A vida é uma canção de serviço: todo aquele que não vive para servir ainda não aprendeu a viver.

3 – Eu vivo para servir

O Rotary tem um pensamento extraordinário: aquele que não vive para servir, não serve para viver. A mim, apesar da beleza, me parece um tanto pessimista; eu o substituiria: aquele que não vive para servir, não merece viver. Então, eu diria, ainda, que não aprendeu a viver, porque a gente aprende a viver quando se torna útil, quando a gente sabe que a vida tem um sentido, que a vida tem um significado.

4 – O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau

Invariavelmente nós valorizamos mais o mal do que o bem. Há uma bela história de psicologia: Um professor foi dar uma aula de avaliação comportamental e chegando na classe estendeu sobre o quadro de giz um imenso lençol alvo; depois tomou de um pincel e na ponta do lençol colocou pequena mancha, e perguntou aos alunos: que vêem? Todos, em uníssono: uma mancha! Ninguém viu o lençol. A mancha era mil vezes menor que o lençol; é a tendência para ver desenfocada a realidade. Ninguém sequer diz: vejo o lençol com uma mancha. É nosso atavismo ver o lado negativo. Por quê? Por causa dos nossos instintos primários.
Os três instintos básicos da vida são: alimentação, repouso e nutrição; por causa deles os animais matam; por causa deles nós também matamos e por esse instinto de ver sempre a supremacia sobre o mais fraco nós adquirimos uma tendência negativista, porque armazenamos mais idéias negativas que positivas e graças a isso nós nos perdemos ante a realidade. Na hora que aprendermos a servir, nós superaremos todos esses condicionamentos, e se não recebermos respostas é porque nosso serviço não foi tão profundo que mudasse a estrutura daquele ou do lugar a que estaremos servindo.
Em realidade, quando alguém não gosta da gente, o problema não é nosso, é da pessoa. Se alguém fala mal de nós, há de ter um fator de desequilíbrio de quem fala: há inveja, há competição, há insensatez, o desejo de superar, ou simplesmente uma alma atormentada. Então, se alguém não gosta de nós, o problema é da pessoa.
Mas quando nós não gostamos de alguém o problema é nosso. Porque nós é que não estamos bem, nós é que estamos doentes, daí o mal que me fazem não me faz mal, porque a vibração negativa só encontra apoio quando há consonância; se eu me mantiver acima da faixa vibratória daquele que não gosta de mim, não há um plugue para a fixação da tomada do meu sentimento, então, seu mal não me atinge; mas se eu reagir e descer ao mesmo nível, então aí o mal me faz mal. Agora, o mal pior não é aquele que nos fazem, é o que nós fazemos, porque nos torna pessoas más; daí, nós devemos encetar todo esforço para nunca retribuir o mal com o mal.
Quando alguém nos persiga, calunie e até minta, acusando-nos por coisas que jamais passaram por nossa mente, porque as mentes são muito férteis e há um ângulo da psicologia, no capítulo das patologias, a mentira, a pessoa sempre mente e quando percebe que seu objetivo não logrou, a pessoa cria coisas que não existem, mas na mente dele acontecem; é o transtorno psicológico: ele vê o que existe dentro de si; nós não devemos reagir, devemos agir, deixar que o tempo responda, porque a pessoa também vai amadurecer, vai viver, vai aprender com a vida e merece amor, porque amar a quem nos ama é muito fácil, amar a quem nos hostiliza ou não simpatiza conosco, esse é o grande desafio.

5 – Há um sol brilhando dentro de mim

Há um sol que brilha dentro de nós: é a presença do amor, porque normalmente o sol brilha fora e nós, que estamos no meio, projetamos sombra; quando instalamos o sol do amor dentro de nós, na crença, na beleza, nós nos tomamos uma lâmpada que irradia em todas as direções.

Conclusão:

Então, a vida é bela, como diz Joanna de Ângelis; eu nasci para amar, e a gente, quando nasce para amar, tem sempre que fazer alguma coisa para que o mundo se torne digno de ser amado. Eu nasci para servir; então, estamos aqui com um objetivo superior; o mal que me fazem não me faz mal, porque toda vez que alguém pensa em mim negativamente, isso deve constituir um estímulo para que eu avance na direção do bem; e o sol que brilha dentro de nós é a presença do amor.
(Fonte: Revista Visão Espírita, nº 17 – coluna Diálogo Franco)

o espiritismo

caridade

A Mensagem

de Joanna de Ângelis

 

O Espiritismo é Jesus de volta!
Deixem-no impregnar o âmago dos seus sentimentos.
Abraçamos espaço para que Ele tome conta de nós e um dia possamos dizer:
Senhor, já não sou eu quem vive, és tu,que vives dentro de mim.
E´ verdade! O mundo está muito agressivo.
As dificuldades e os desafios estiolam os nossos sentimentos.
Momentos há que nós estamos tão aturdidos, tão exauridos, que não temos para onde fugir. A única alternativa é Jesus.
Busca-Lo nos momentos amaríssimos é a solução para os problemas gravíssimos do nosso comportamento.
Aceitar, com resignação dinâmica, as dores, as vicissitudes, é a proposta que Ele nos faz, porque fora disso não há salvação.
Meus irmãos espíritas e não espíritas! Amemos juntos.
Sejamos aqueles que disputamos a honra de servir.
Que tenhamos a glória de ajudar.
No tumulto, sejamos a paz.
Na ira, a tranqüilidade.
Na agressão, a concórdia.
Jesus confia em nós.
Jesus precisa de nós, tanto quanto necessitamos dEle.
Nós falamos-Dele através da oração e Ele responde-nos por intermédio da inspiração.
Ele socorre a criatura humana através de outra criatura humana.
Que sejamos aquele a quem Ele elege para o socorro.
Digamos ao mundo que vale a pena amar, e demonstremos ao mundo que amando somos infinitamente felizes.
Mantenham-se em paz! Essa paz que somente Ele pode dar.
A única paz que vem de dentro para fora e inunda a vida de realizações plenificadoras.
Vão em paz, semeadores do futuro, construindo a era do Espírito imortal.
Que o Senhor nos abençoe e fique conosco.
São os nossos votos de companheiros espíritas, que ultrapassamos a tumba e continuamos a viver.
Muita paz!
Mensagem psicofônica recebida por Divaldo Franco, por ocasião do encerramento do seu
seminário, em 25/03/2000

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

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