SOLIDÁRIOS SEREMOS UNIÃO – Bezerra de Menezes

PROPÓSITOS BEZERRA
UNIÃO BEZERRA DE MENEZES

Solidários

Solidários seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista.
Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.
Bezerra de Menezes

LEMBRANÇA OPORTUNA.

Filhos:

Nestes momentos de crise existencial por que passa nossa humanidade, na transição para o milênio próximo, estejamos sempre vigilantes em nossa caminhada. São muitos os obstáculos a transpor e os observadores espirituais, à nossa volta, já impossibilitados de retornar ao orbe pela reencarnação, inquietos alguns, revoltados outros, vingativos outros mais, julgando-se, muitos deles, injustiçados pela Providência Divina, cobram de cada um de nós o necessário aprumo moral-espiritual, afim de merecermos a Terra do amanhã.
Vigiam-nos de perto;
Espreitam-nos os atos;
Policiam-nos as palavras;
Perscrutam-nos as intenções;
Acompanha-nos os desacertos;
Examinam-nos a honestidade, nas relações do cotidiano;
Medem-nos a estrutura cristã, na postura de cada hora;
Registram-nos erros e deslizes como quem contabiliza, com avidez, créditos a exigir mais adiante;
Relacionam–nos em seus índex de perseguição e cobranças do passado;
Espreitam-nos, na posição em que se encontram, como nas presas fáceis às suas intenções menos felizes.
Incomoda-lhes, nosso mais singelo esforço de melhoria espiritual, por nos distanciarmos de suas aspirações e companhias.
Ontem, comungamo-lhes os ideais sombrios, enquanto hoje, instigados pela renovação cristã, buscamos outros caminhos.
Mantenhamos acesa, dentro em nós, a lâmpada viva da fé e, à luz da oração, avancemos à frente segundo as recomendações do Mestre Divino, com ele e a serviço d’Ele que nos pastoreia a caminhada.
Faz-se inadiável a sublime advertência:
-“Brilhe a vossa luz!”
É imprescindível altearmos a candeia do coração a fim de afugentarmos as sombras, tredas e perigosas, em torno de nossos passos.
Ao combustível do Evangelho, seremos sempre capazes de nos manter firmes e dedicados, seguindo nas pegadas luminosas de JESUS.
Eis o mesmo momento de cada um tornar a cruz de suas decisões e renúncias, e avançar, por si mesmo, na direção do Mestre.
Sem demagogia, nem proselitismo;
Sem adiantamentos, nem desculpismos;
Sem receios, nem revolta;
Sem mascaramentos, nem rotulagem religiosa;
Agora, eis o instante decisivo, em nossa vidas, para aquela posição firme, consciente e corajosa de nossa fé!
– Orar e Vigiar!- eis a sentença de ordem.
JESUS, à nossa frente, ilumina-nos os passos , por Sol Meridiano de nossas almas.
Mas, é preciso seguirmos com Ele, escutando-lhe o chamado para não soçobrarmos às intempéries sombrias dos tempos de transição para o Mundo de Regeneração que a Terra nos ensejará.
-“Vem e Segue-me!”- conclama o Senhor.
Ao optarmos por JESUS, compreendamos a imperiosidade da vigilância e da oração para que os perigos à sua volta não nos intimidem e as tentações de toda ordem não se convertam em angustiantes adiantamentos do Bem em nossas vidas.
A experiência terrestre não deve ser desperdiçada. O mundo é nossa escola.
Estuguemos, pois, o passo e veremos os obstáculos, sempre no rumo de Divino Amigo, almejando o futuro renovado com que o amanhã da Terra nos aguarda!
BEZERRA.
COMTEMPLAÇÃO

O verdadeiro espírita

Jamil Salomão
“O espírita é reconhecido pelo esforço que faz para sua transformação moral e para vencer suas tendências para o mal.” – Allan Kardec
O verdadeiro espírita é aquele que aceita os princípios básicos da Doutrina Espírita. Quando se pergunta ao praticante: Você é espírita? Comumente ele responde: “Estou tentando”. Na verdade, a resposta deveria ser sem hesitação: Sou espírita!!!
Quanto ao fato de ser perfeito ou qualquer qualificação moral é outro assunto, que não exime o profitente de ser incisivo na sua resposta. Nesse ponto, o praticante não tem que hesitar na sua definição, porquanto Allan Kardec foi claro no seu esclarecimento ao afirmar que se reconhece o espírita pelo seu esforço, pela sua transformação, e não pelas suas virtudes ou pretensas qualidades, raras nos habitantes deste Planeta.
O que acontece com frequência, seja iniciante ou mesmo com os mais antigos, é que, será mais cômodo não assumir uma postura mais responsável ou permanecer com um pé na canoa e outro na terra. Admite-se até, em determinadas ocasiões que se queira dar uma demonstração de modéstia, mas, que não se justifica sob o ponto de vista de definição pessoal.
A propósito, lembro-me de ter ouvido em uma emissora de rádio da Capital um pronunciamento de um padre católico, ao referir-se aos católicos, que frequentam os Centros Espíritas para os habituais Passes e a “aguinha fluidificada” e passam a vida sem ter a mínima noção do que representa o Passe e a água. Para esses meio-cá meio-lá, o mencionado reverendo denominou-se de “catóritas”. Engraçado, não!?
Como chamar os espíritas que se dedicam aos trabalhos nos Centros Espíritas, mas que continuam batizando os filhos, sob o pretexto de que quando maiores escolherão sua própria religião, casam os filhos na Igreja com as pompas e as cerimônias habituais, fazem a Primeira Comunhão com as tradições da Igreja Católica, etc…?
Quando os Centros Espíritas se organizarem verdadeiramente, proporcionando aos seus frequentadores, além do Passe e da Água Fluidificada, a orientação doutrinária, para maior compreensão dos princípios básicos que devem nortear o aprendiz e os trabalhadores na Seara Espírita, certamente, o verdadeiro espírita terá uma nova postura na sociedade, mais convincente, porque passará a distinguir o que é ser espírita, segundo a analogia explicitada por Allan Kardec nas obras básicas organizadas pelo codificador sob a orientação dos Benfeitores Espirituais.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” 
Bezerra de Menezes
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito – Edição 92: Dezembro de 1998)

GRÃO DE MOSTARDA

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