SOMOS O QUE REPETIDAMENTE FAZEMOS – Aristóteles

SOMOS O QUE REPETIDAMENTE FAZEMOS

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Somos o que repetidamente fazemos

 

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, é um hábito.

 

Aristóteles

 

luz do arrependimento

Tolerância e Fraternidade

 

O ser querido desertou do lar, vencido pela fragilidade das fôrças ainda impregnadas de alta dose de animalidade; todavia, acusa-te, fazendo-te responsável pela sua fuga. Sê tolerante e conserva-te fraterno em relação ao evadido.
O antigo dedicado de ontem não deseja mais a tua lealdade e sai, arremetendo diatribes que te maceram. Sustenta a tolerância e mantém a fraternidade pensando nele.
O beneficiário da tua bondade, navegando em situação de bonança, esquece as tuas dádivas e faz-se soberbo, malsinando o teu nome. Acautela-te na tolerância e reserva-lhe a fraternidade.
As tuas palavras de advertência, tocadas no mais nobre desejo de acertar, são agora transformadas por antigos comparsas que se fizeram teus adversários, em açoites que te alcançam. Continua tolerante e dissemina a fraternidade.
Os convidados pela tua lição de sacrifício a participarem do banquete de luz e vida do Evangelho, apontam-te mil débitos, e sofres. Porfia na tolerância e trabalha pela fraternidade.
Divulgas o bem por amor do bem, tentando viver o bem, mas, apesar disso, não faltam as agressões ao bem que fazes e desafios por parte daqueles que supões beneficiar. Confia na tolerância e aciona a fraternidade…
Tolerância e fraternidade sempre.
Em toda e qualquer circunstância essas duas armas cristãs, da “não violência”, podem operar milagres. Talvez aqueles a quem as ofertas, recusem-nas momentaneamente, todavia, ser-te-ão benéficas utilizá-las, já que elas restaurarão tua paz, se a perdeste, ou manterão tua tranquilidade, se a conservas.
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“Bem-aventurado aquele que sofre a tentação porque quando fôr provado receberá a coroa da vida à qual o Senhor tem prometido aos que o amam” – conforme ensinou o apóstolo Tiago, na sua Epístola universal, Capítulo um, versículo doze.
A tentação, por isso mesmo, possui as suas raízes no cerne daquele que é tentado, e como é natural, reponta frequentemente, ensejando-lhe a nobre batalha da própria redenção.
Viajores de muitas experiências malogradas, somos a soma das nossas dívidas em operação de resgate.
Cada ensejo depurador é bênção impostergável. Ora, se alguém nos fere ou magoa, nos acusa ou abandona, com fundamentos injustos, tentando nossa fraqueza ao revide ou à deserção do combate, mantenhamos tolerância para com ele – o instrumento inconsciente da Lei – e sejamos fraternos. facultando-lhe retornar com a certeza de se recebido pelo nosso coração.
A sombra é geratriz de equívocos como o êrro é matriz de tormentos íntimos naquele que o pratica. A punição mais severa, portanto, para o transviado é o despertar da consciência, hoje ou amanhã.
Jesus convocou-nos ao amor incondicional e ao perdão das ofensas, e Allan Kardec, o discípulo fiel, na tríade que formulou, situou a Tolerância como uma das bases da felicidade humana, sendo a fraternidade, dessa forma, o espelho onde se pode refletir a alma do amor, em todas as circunstâncias e lugares.
Tolerância e fraternidade, como roteiros para a harmonia que buscamos, são lições vivas de entendimento humano, nos deveres que esposamos à luz do Cristianismo Redivivo.
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“Pois o filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. Marcos: capítulo 10º, versículo 45.
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“O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de RAÇAS NEM DE CRENÇAS, porque em todos os homens vê irmãos seus. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 17º – Item 3, parágrafo 7.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 50.
sementinha do amor

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