TRÊS INIMIGOS – INÚMEROS ADVERSÁRIOS AGEM CONTRA A PAZ

exercício da alma joanna de ângelis
EM PAZ

 

TRÊS INIMIGOS

 
Inúmeros adversários agem contra a paz.
Destacamos três, que são cruéis e sorrateiros, desequilibram e levam ao fracasso. São a depressão, o ressentimento e a exaltação.
A depressão assemelha-se a noite inopinada em pleno dia. Intoxica as mais belas florações do ser.
O ressentimento lembra o mofo, que se desenvolve e destrói onde se fixa.
A exaltação parece raio e produz relâmpagos de loucura, estiolando os ideais da vida.
Para a depressão, deve-se usar de imediato, a vacina da coragem pela prece.
Para o ressentimento, raciocínio lúcido, com amor, que nada espera em troca.
E para a exaltação, o refrigério da meditação, que recompõe as energias.
Quando o vício adquire cidadania, a crueldade recebe aplausos e a insensatez goza de apoio, o cristão enfrenta muitas dificuldades.
Atenta e vigia, mantendo-te jovial e tranquilo, considerando a honra de estares cumprindo um dever, sob as bênçãos de Deus.
Joanna de Ângelis – Por Divaldo Franco
Bom Dia de Muitas Alegrias e Bênçãos a Todos.!

ARTISTAS CRISTÃOS

Em Paz

“Desimpedida a visão espiritual das belidas que a obscureciam, eles o verão de todo lugar onde se achem, mesmo da Terra, porquanto Deus está em toda parte.” A GÊNESE – Capítulo 2º – Item 34.
Porque depares a dissipação e o vício nas diversas esquinas do caminho, não consideres a estância terrestre como um pardieiro onde o crime se agasalha.
Porque a enfermidade seja uma constante na caminhada humana, não creias que a Terra seja um hospital de infelizes experimentando tormentos inomináveis.
Porque a solidão te ofereça agasalho vigoroso, não permitas o aniquilamento do instinto gregário que a todos impele para a vida em comunidade.
Porque problemas de vária ordem te amesquinhem, abrutalhando os sentimentos que trabalhavas para a sublimação interior, não penses que a dor é operária impiedosa e invencível a soldo da divina inclemência.
Porque a loucura faz caça ao prazer, não justifiques a delinquência pessoal, acumpliciando-te cada vez mais com os verdugos da própria serenidade.
Porque dourados tetos acobertam a intrujice e o crime, como se a vitória do poder fosse áulico dos desonestos não os invejes, revoltado ante as duras penas que expunges…
Há muitos cristãos e espíritas que embora as lides doutrinárias a que se ligam perseguem os lauréis do engano com infatigável destemor.
Dizem acreditar na imortalidade do espírito, mas agem às tontas, às cegas.
Informam acatar a diretriz evangélica, no entanto, vivem distanciados dos nímios postulados da honestidade e do equilíbrio.
Afirmam a excelência da fé a que se irmanam, todavia, conduzem as atitudes em sentido oposto aos roteiros que pretendem testemunhar.
Esclarecem o valor da pureza e lecionam solidariedade e amor, entretanto, utilizam-se dos ardis que os maus movimentam e pensam sempre em si, criando e mantendo círculos estreitos de amizade.
Acatam as instruções dos Espíritos e se emocionam com as narrativas da Erraticidade, conquanto prefiram o “hoje” e nesse “hoje” somente o “agora”, tendo em vista o “amanhã” nas mesmas bases do “hoje”.
Explica-se que as circunstâncias da vida moderna são os fatores causais da desordem moral e social que estruge vitoriosa em toda parte. Convém, porém, recordar que Jesus nascendo na hora e no dia de Augusto, e vivendo no reinado de espoliamentos morais e econômicos de libério, edificou uma Humanidade em bases superiores, imolando ao ideal do amor a própria vida.
Depois de doutorar-se em Medicina, em Londres, com todas as láureas em todas as disciplinas, e defender com brilhantismo invulgar a cátedra que lecionou por apenas um ano, Vivekananda descobriu que perdera o contato com Deus.
Abandonou tudo: glórias, honras, posição, grandeza e retornou à Pátria para reencontrar-se, reencontrar Deus.
Logo chegou foi visitar o seu velho preceptor espiritual. Às primeiras palavras o mestre ordenou-lhe silêncio, com um gesto típico, apontando-lhe humilde assento e o deixando em quietação.
Decorridas algumas horas, este, por sua vez, sentou-se-lhe ao lado e o inquiriu bondosamente.
– “Desejava reencontrar Deus” – respondeu-lhe o discípulo emocionado, após minudenciar as conquistas e buscas, as lutas e triunfos, a grande frustração espiritual.
Mergulhando em meditação demorada o guru quedou-se, para depois dirigir-lhe ossudo dedo entre a quarta e quinta costela, na direção do coração, como a dizer-lhe que ali, no mundo, ele o encontraria…
Apaga, no mergulho da prece e da meditação, em ensinamentos espirituais, as chamas da inquietude e faze bastante silêncio no espírito aturdido.
Examina em profundidade o que desejas realmente, como o pretendes, para quanto tempo o queres.
Depois busca a renovação na fé viva e avança pelos rumos difíceis.
Nada te empanará o brilho do entusiasmo, nenhuma sombra te perturbará.
Os maus não te farão mau, os doentes não te contaminarão, os infelizes não te inquietarão.
Brilhará a tua luz em toda parte se te ligares a Jesus, o Dínamo Sublime, e estarás tranquilo mesmo quando soe a hora do despertamento consciencial com a chegada da desencarnação, porquanto, com Deus, em paz, sentirás, em paz, Deus contigo.
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 51.

 

A MÚSICA E A ALMA

Palavras e Palavras

 

“Jesus lhe ensina, dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no espírito; vai ensinar o reino de Deus; vai dizer aos homens que a Pátria deles não é a Terra, mas o Céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.” O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 22º – Item 8.
Modulação inteligível é a palavra o veículo de compreensão entre os homens.
Entretanto há palavras que geram guerras hediondas e palavras portadoras da mensagem de paz, que amainam convulsões interiores e serenam corações em combates de extermínio.
Palavras que têm o poder de transformar o mundo alçando-o à condição de paraíso e palavras que têm a magia macabra de o precipitar em perigosos redutos do crime onde o homem recua aos primeiros estados da animalidade.
Expressões que arrancam sorrisos e vocábulos que promovem lágrimas.
Elocuções que conduzem multidões aos paramos da luz e termos que espezinham sentimentos superiores.
Na palavra está a força do pensamento exteriorizado. Por isso é a palavra perigoso instrumento em bocas viciadas manipuladas por espíritos atormentados.
No entanto, a palavra em si mesma é construção divina a serviço da vida inteligente sobre a Terra. Quantos a exteriorizam, expressam a condição de vida mental em que se demoram.
O criminoso fala “amor” quando desejaria dizer paixão pela posse.
O artista cita o “amor” quando gostaria de expressar a visão que o emociona.
O cristão recorda o “amor” quando pensa em renovar o mundo.
Em todos os casos “amor” é a mesma palavra em todas as bocas, variando, todavia, na vibração que a envolve.
Educa, então, o teu modo de pensar para expressares na palavra o teu real modo de ser.
“Eu não vim trazer a paz” disse Jesus. Move guerra à má palavra, não a pronunciando, não lhe dando valor, vencendo-a em silêncio.
Não dês paz ao erro.
Com tuas palavras, inspiradas na Boa Nova, decepa a árvore da criminalidade onde esteja e, afeiçoado ao serviço, difunde a luz na crença, seguindo para Aquele que é “a luz do mundo”.
Enriquecido por esse tesouro, – a palavra que vibra, sonora, em teus lábios, – estende esperança em volta, donde te encontras.
Há dores e desesperos gritantes junto a ti, ansiedades e angústias inumeráveis.
Desencarcera dos lábios a boa palavra e “ensina o Reino de Deus”. Talvez não possas fazer muito pelos corpos enfermos, mas podes dizer-lhes “que a Pátria deles não é a Terra, mas o Céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida”. Podes informar-lhes que estão em trânsito, devendo valorizar sofrimentos e desesperações como quem sabe identificar nos quartzos grosseiros as esmeraldas valiosas e escondidas, e nos cristais despedaçados as crisálidas de consciências em libertação.
Valoriza, dessa forma, tuas palavras, fazendo-as verter bênçãos, em nome de Deus, o Excelso Verbo.
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 33.

COMUNHÃO COM O BEM

ALMA HUMANA

Nós ficamos envolvidos com as coisas, com o materialismo do mundo, quase sempre numa rotineira correria, sem saber ao certo, para onde estamos indo e esquecemos da nossa alma.
Esquecemos que ela precisa de um tempo, de um recreio, como é chamado nas escolas tradicionais da terra, para respirar e renovar suas energias.
Às vezes, não paramos para pensar e perceber que a nossa alma, é como as borboletas, que quando voam, parecem tirar o vento para bailar.
Bater as asas nesse bailar em direção de um ponto indefinido, porque há em cada alma humana…uma sede de conhecimento. Uma esperança de tocar o infinito… Uma fome de felicidade estampada… Uma natureza sedenta do absoluto, uma sabedoria que anseia pelo eterno, uma inteligência sonhando em ser luz.
Uma busca pelo sentimento que foge, uma fuga pela dor que se sente, uma inquietude em viver o futuro.
Uma vontade de parar o tempo no agora, uma espera pelo amanhã que ainda não veio, uma saudade pelo ontem que já partiu, uma página virada que o coração não esqueceu.
Uma solidão que remete a um espaço vazio, uma paz que se procura do lado inverso, uma frase ou um verso que o tempo não escreveu. Uma esperança que não quer sorrir, quando sorris… Uma ansiedade de encontrar o que perdeu. Uma verdade que não satisfaz por não ser plena…
Uma plenitude de viver a vida em forma de poema.
E… Principalmente, uma fé que não desanima, uma vida que nos ensina a renascer, para continuar essa caminhada terrena.
A alma/Espírito, precisa de tempo em tempo ter suas energias restauradas. Como um automóvel precisa de combustível para se locomover.
Cuidemos da nossa ALMA/ESPIRITO, porque é onde está a nossa essência. E na nossa essência é que está o que realmente levamos dessa terra, como por exemplo: o bem que fizemos para os nossos semelhantes, o amor que demos e divulgamos, etc.

Abraços de Luz.

(Texto base – Lisiê Silva – Alterações/Adaptações – Dejaniro Lucas)

MAIS AMOR

Mais amor na humanidade. Se todos formos mais coração, mais solidários uns para com os outros, haveria a cura do mundo.
Vera Jacubowski

Comentários