Tristeza não se Harmoniza

Tristeza não se Harmoniza com Quem?/Emmanuel

Operemos em Cristo

“E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus e Pai.” – Paulo. (COLOSSENSES, 3:17.)
A espera de resultados, depois de expressões e ações reconhecidamente elevadas, pode provocar enormes prejuízos em nossa romagem para a Suprema Luz.
Enquanto aguardamos manifestações alheias de gratidão ou melhoria, somos suscetíveis de paralisar nossas próprias obrigações, desviando-nos para o terreno escuro da maledicência ou do julgamento precipitado.
Quanto seja possível, distribuamos o bem, entregando nossas atividades ao Cristo, divino doador dos benefícios terrestres.
É perigoso estabelecer padrões de reconhecimento para corações alheios, ainda mesmo quando sejam preciosas jóias do nosso escrínio espiritual. Em nossa expectação ansiosa por enxergar a soma de nossos gestos nobres, podemos parecer egoístas, ingratos e maldizentes.
Copiemos o pomicultor sensato.
Preparemos a terra, auxiliando-a e adubando-a. Em seguida, lancemos ao solo sementes e mudas valiosas.
O serviço mais importante caberá ao Senhor da Vida. Ele cuidará das circunstâncias favoráveis no espaço e no tempo, desenvolvendo-nos a sementeira, ou anular-nos-á o serviço, através de processos naturais, adiando a realização de nossos desejos, em virtude de razões que desconhecemos.
O pomicultor equilibrado trabalha com títulos de sincera confiança no Céu, ignorando, de maneira absoluta, se colherá flores ou frutos de suas obras, no quadro do imediatismo humano.
Ampara-se, todavia, na Providência Divina e trabalha sempre, a benefício de todos.
Cumpramos, assim, nossa tarefa, por mais alta ou mais humilde, operando invariavelmente em nome de Jesus.
Junto dEle, sejam para nós a glória de amar e o prazer de servir.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 108.
gotas de orvalho

Serve no Bem
Tristeza não se harmoniza com quem serve no bem de todos.
tristeza

HÁ TRABALHO NO PLANO ESPIRITUAL?

Quando alguém desencarna costumamos ouvir:
– Descansou.
Puro engano. Veja o que disse Chico Xavier: “Se esperamos por descanso depois da morte, estamos mal informados. A morte é a vida que se desdobra, plena de trabalho em todos os sentidos… Descansar mesmo o Espírito só descansa quando está no ventre materno!…”Outro engano é acreditar que Deus criou o mundo em 6 dias e no 7º descansou. Jesus acabou com esta alegoria quando disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu também.” (João 5:17)
No plano espiritual também há trabalho. Por exemplo: André Luiz, no livro Nosso Lar, conta que se candidatou ao trabalho. Lá todos os moradores precisam se envolver em algum trabalho útil em prol do próximo, e o mínimo exigido são de 8 horas de trabalho diário, podendo ser excedido em 4 horas diárias. Esse número só pode ser alterado em casos excepcionais que exijam dedicação total dos trabalhadores.
Tobias informou André Luiz que na preparação de sucos, tecidos e artefatos em geral, Nosso Lar dá trabalho há mais de 100 mil criaturas, que se regeneram e se iluminam ao mesmo tempo. A colônia possui programas de trabalho numeroso para que todos possam se integrar a ele, independente da profissão que tiveram na Terra.
Assim como há a lei do trabalho no Nosso Lar, há também a lei do descanso para que não sejam sobrecarregados mais uns que outros. Há também remuneração. A cada hora de serviço, o trabalhador ganha o chamado BÔNUS HORA, que não é exatamente uma moeda, mas uma ficha de serviço individual com valor aquisitivo.
Quem acumula o BÔNUS HORA pode adquirir uma casa ou roupas. Poderá trocar por oportunidades nos lugares consagrados ao entretenimento. Poderá frequentar escolas nos Ministérios. Os habitantes da colônia recebem provisões de pão e roupa, no que se refere ao necessário; mas os que se esforçam para obter o BÔNUS HORA conseguem certas prerrogativas na comunidade social.
O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça. A maioria consegue 72 bônus horas por semana, contando as 4 horas extras diárias. Mas nos serviços de grande sacrifício, a remuneração pode ser duplicada, e as vezes, triplicada.
O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus hora modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos serviços. As aquisições fundamentais constituem-se de experiência, educação, enriquecimento de bênçãos divinas, extensão de possibilidades. Os fatores assiduidade e dedicação representam quase tudo.
A propriedade em Nosso Lar é relativa. Cada família espiritual pode conquistar um lar com 30 mil bônus hora. É limitada a somente um lar.
A Ministra Veneranda recebeu a medalha do Mérito do Serviço, por ser a primeira entidade da colônia que havia conseguido, até aquele momento, um milhão de horas de trabalho útil, sem reclamar e sem esmorecer.
Lembremos que, Nosso Lar está localizada sobre a cidade do Rio de Janeiro e é uma das milhares cidades espirituais, como disse Divaldo Franco. Não sabemos para qual delas iremos.
Compilação de Rudymara (Grupo de Estudo Allan Kardec)

força do amor chico xavier

livres

A Vida é uma Consequência de nossas Escolhas 

A natureza é repleta de ciclos que se renovam constantemente. Desde as menores partículas da célula ou do átomo, tudo se transforma, pois nada é imutável no universo.
A vida inteligente, em qualquer lugar do cosmos, segue o seu ritmo natural em que cada nova fase do ciclo vital é uma consequência das fases anteriores, ou seja, o reflexo de nossas escolhas através do livre arbítrio.
Portanto, o ser dotado de inteligência e liberdade de escolha, é o senhor de seu destino.
O diferencial nessa questão é a postura adotada por cada indivíduo diante de sua própria vida, à medida que depende de sua lucidez as escolhas a serem tomadas em prol de sua evolução consciencial.
Por este motivo, somos agentes lúcidos ou passivos no palco da vida, pois depende de nossas iniciativas a alteração de um perfil que trazemos de muitas vivências no corpo físico.
Se passivos, alienados de nossa essência, a tendência é que continuemos a reproduzir um modelo repleto de vícios comportamentais e sentimentos não resolvidos, que são, em parte, responsáveis por níveis de sofrimento psíquico-físico experenciados na vida atual.
Se lúcidos e ativos, a tendência é que alteremos esse paradigma a partir da renovação interior que gerará uma energia compatível com a sensação de bem-estar vital.
Contudo, nunca é tarde para que iniciemos a nossa “revolução da consciência”, porque o pouco que fizermos no momento vital, repercutirá positivamente no futuro. É um processo que exige perseverança e fé no potencial transformador que existe em cada um de nós.
Precisamos entender que a vida é precedida de momentos de destruição. Do caos surge o renascimento, a criação, ou seja, a fase em que as expectativas se renovam, desde que sejamos os próprios agentes dessa transformação.
Na natureza humana nada acontece por acaso, seja na passividade ou na tomada de atitudes, a verdade do que somos se revela diante do universo. Dessa transparência ninguém está livre…
Podemos escrever uma história repleta de capítulos interessantes sobre a nossa existência, ou escrever capítulos que se repetem sem nenhuma importância no contexto existencial. Nesse sentido, a escolha é do indivíduo que permanece passivamente atrelado ao seu passado, ou do indivíduo que desperta para a dinâmica das transformações necessárias a partir de si mesmo.
A renovação vital é sempre um convite -e uma chance- para que o indivíduo desperte em relação às suas inerentes potencialidades. Valores que, invariavelmente, encontram-se subjugados por valores materialistas e dependentes do comportamento padronizado, herança de muitas vidas do espírito imortal.
Quando na vida tem-se a impressão de que “tudo dá errado”, é porque, geralmente, repetimos erros do passado e não percebemos que somos vítimas de nossas próprias escolhas e condicionamentos. E para que o ciclo vital não torne-se um cristalizado sentimento de frustração que tende a aumentar de intensidade com o passar do tempo, é fundamental que despertemos das sombras que nos prendem a processos obsessivos para a luz da consciência.
O novo paradigma de si mesmo exige mudança interior que pode começar pelos mais simples gestos que revelam as nossas intenções em querer mudar para melhor, a partir da prática do bem sem olhar a quem.
Esteja preparado, pois a vida é uma consequência de nossas escolhas.
Flávio Bastos

obra da caridade chico xavier

essência
Emmanuel
(Espírito)

Emmanuel é o nome do Espírito que tutelou a atividade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, o maior médium psicógrafo de sempre, com mais de 400 obras psicografadas.

Ao tempo da passagem de Jesus pela Terra, chamou-se Públio Lentulus Cornélio, um senador romano. Ao que se sabe, foi a única autoridade que efetuou perfeita descrição do Mestre Jesus, através da célebre carta, publicada em numerosas línguas, autêntica obra-prima. Encontrou-O, pessoalmente, solicitando-Lhe auxílio para a cura de sua filha Flávia, que, supomos, estaria leprosa. Desencarnou em Pompéia, no ano 79, vítima das lavas do Vesúvio. Anos depois, reencarnaria como judeu na Grécia, em Éfeso, já não mais sob a toga de orgulhoso senador romano, mas sim na estamenha do modesto escravo Nestório, que, na idade madura, participava das reuniões secretas dos cristãos nas catacumbas de Roma.
Podemos conhecer melhor a história desse Espírito através das suas obras: Há Dois Mil Anos e Cinqüenta Anos Depois, transmitidas mediunicamente através de Chico Xavier. Estes livros constituem obras-primas singulares da literatura mediúnica e histórica.
Elias Barbosa diz-nos que Emmanuel, o mentor espiritual estimado e respeitado de Chico Xavier, foi a personalidade de Manoel da Nóbrega, renascido em 18 de outubro de 1517, em Sanfins, Entre Douro e Minho, Portugal, quando reinava D. Manuel I, o Venturoso. Inteligência privilegiada, ingressou na Universidade de Salamanca, Espanha, aos 17 anos, e, com 21, inscreve-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, frequentando aulas de Direito Canônico e Filosofia. Em 14 de Junho de 1541, em plena mocidade, recebe a láurea doutoral.
Mais tarde, a 25 de Janeiro de 1554, seria um dos principais fundadores da grande metrópole São Paulo. Foi também o fundador da cidade de Salvador, Bahia, a primeira capital do Brasil.
A informação de que Emmanuel teria sido o Padre Manoel da Nóbrega, foi dada pelo próprio Emmanuel em várias comunicações através da mediunidade idônea e segura de Francisco Cândido Xavier.
No início da atividade mediúnica de Chico, nos anos trinta, ainda sem se identificar, disse-lhe que gostaria de trabalhar com ele durante longos anos, mas que necessitaria de três condições básicas para o fazer: (primeiro requisito) disciplina, (segundo requisito) disciplina, e (terceiro requisito) disciplina. O que foi plenamente cumprido por Chico Xavier, tanto no que se refere ao seu mandato mediúnico quanto à sua vida profissional, a serviço do Estado, como funcionário público, até o instante de sua aposentadoria. Além disso, Emmanuel, no início de sua nobre missão junto ao Chico Xavier, disse-lhe que se alguma vez ele o aconselhasse algo que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e Kardec, deveria esquecê-lo, permanecendo fiel a Jesus e Kardec.
Emmanuel fez também parte da falange do Espírito da Verdade que trouxe à Terra o Cristianismo restaurado, definição sua da Doutrina Espírita. No Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec inseriu uma mensagem de Emmanuel, recebida em Paris, 1861, intitulada O Egoísmo (Cap. XI, Item 11).
Para além dos dois livros históricos citados, temos ainda várias dezenas de outros, dos quais destacamos: Paulo e Estevão , obra que, segundo Herculano Pires, justificaria, por si só, a missão mediúnica de Francisco Cândido Xavier; Ave, Cristo e Renúncia, livros estes que, juntamente com os citados anteriormente, ajudam-nos a entender o nascimento do Cristianismo e sua gradual distorção histórica. Outrossim, estes cinco livros são baseados em fatos históricos verdadeiros. Emmanuel também foi considerado o quinto evangelista, pela superior interpretação do pensamento de Jesus. Em prol disso, basta a análise dos seguintes livros de sua autoria, pela mediunidade de Chico Xavier: Caminho, Verdade e Vida , Pão Nosso , Vinha de Luz e Fonte Viva.
Há, ainda, a necessidade de registrar outras obras de Emmanuel, transmitidas através de Chico Xavier, e que são preciosas: A Caminho da Luz , que nos relata a história da civilização à luz do Espiritismo, e Emmanuel, livro constituído por diversas dissertações importantes sobre Ciência, Religião e Filosofia, que preocupam a Humanidade.

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