Veja Se Eu o Enviar para Dormir no Meio dos Lobos – Jesus

esperto e inofensivo jesus
LOBOS E POMBOS JESUS

VEJA SE EU O ENVIAR …

“Veja, se Eu o enviar para dormir no meio dos lobos, seja esperto com as serpentes e inofensivo com os pombos.”

ESTAREI COM DEUS JESUS

Poder da Fé

Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar.
Jesus respondeu. dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. – E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são.
Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? – Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)
No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças toma o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas.
Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes. Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.
Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, toma-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.
O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.
KARDEC, Allan.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 19. Itens 1 a 5.

CONFIA EM DEUS

Preces pela Internet

Quando Jesus recomendou a oração pelo próximo, não o eximiu de orar por si mesmo.
A proposta do Mestre tem um sentido profundo; que pode ser considerado sob vários aspectos. A princípio, porque a vibração daquele que ora, encontrando ressonância vibratória no outro, ajuda-o a ter as forças renovadas. Logo depois, porque esse ato desenvolve e ajuda a manter a fraternidade.
Foi por isso, em favor da verdadeira união fraternal, que mais tarde propôs: Quando dois ou três se reunirem em meu nome eu estarei entre eles, o que não significa estar ausente quando alguém esteja a sós e O busque… .
Em face do utilitarismo e das más interpretações no passado, a acomodação mental e moral de muitos religiosos instituiu o lamentável esquema de rezadores em seu favor, enquanto permaneciam distantes da comunhão com Deus.
Esse método foi utilizado largamente, dando surgimento ao profissionalismo da oração.
Pessoas desocupadas tornaram-se intérpretes dos desejos de pagantes, intercedendo verbalmente a Deus sem qualquer emoção a benefício daqueles que as remuneravam.
Como efeito, a simonia substituiu o sentimento da prece intercessória, quando alguém, tomado de amor e de compaixão, intermédia outrem.
Na atualidade, graças à Informática, surge lentamente, mas com vigor, um novo grupo de preguiçosos mentais que pretendem transferir para outros os deveres que lhes são pertinentes, entre os quais, o da oração.
Justificam que não dispõem de mérito para ser ouvidos por Deus e não se esforçam por consegui-lo.
Apoiam-se na desculpa sem sentido, na suposição de que ludibriam as leis soberanas da Vida, exculpando-se do dever não cumprido, por se considerarem pecadores ou infelizes, quando deveria ocorrer exatamente o contrário…
Aplicam largos períodos de tempo solicitando orações para a saúde, para a conquista de trabalho, de amor, rogam pelos familiares encarnados e desencarnados em atentado injustificável de utilização negativa da recomendação do Mestre.
Esquecem-se de que aquele que ora, em sintonizando-se com as Fontes Geradoras de Bênçãos, enriquecese de energias saudáveis e de paz interior.
Outros escrevem cartas longuíssimas, verdadeiros relatórios dos seus sofrimentos, reais e imaginados, repassados de queixas e de lamúrias para inspirar compaixão, descarregando nos obreiros do Bem suas aflições, verdadeiras ou supostas, desviando-os dos compromissos que abraçam, a fim de ficarem orando em seu benefício, enquanto eles mesmos se divertem na ociosidade ou se comprazem no transtorno depressivo que se permitem, sem a utilização de terapias próprias e libertadoras.
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É justo que se ore pelo próximo necessitado, mas é indispensável que se oriente o irmão a orar por si mesmo.
Se ele justifica que não sabe como fazer, deves ensina-lo a comungar com Deus, a fim de que avance com o dinamismo do esforço pessoal, sem depender de ninguém.
A estrada da evolução será sempre palmilhada por cada um que se candidata ao processo de crescimento.
Ora, a sós ou em grupo, em favor dos enfermos que necessitam de vibrações salutares e de ondas de ternura durante as provações que experienciam. Simultaneamente, desperta-os para que façam a parte que lhes compete, a fim de poderem sintonizar com as ondas mentais que Ihes ofereces, introjetando-as e beneficiando-se.
Não te desvies, porém, dos deveres que abraças para os recitativos demorados e as imprecações a Deus a benefício de outros que elegem a comodidade física e mental, distanciando-se dos labores espirituais de autoiluminação.
Todos devem ajudar-se mutuamente, orando uns pelos outros, não, porém, sobrecarregando o seu próximo, a pretexto de que ele é mais e melhor ouvido pelo Pai.
O mérito advém do esforço que cada qual consegue aplicar em forma de devotamento ao trabalho sério e elevado, construindo uma sociedade melhor, mais ordeira e equilibrada.
Para esse mister, todos estão convidados, cada um oferecendo o que possui de melhor, mesmo que seja aparentemente de pequena monta.
Se não pode contribuir com uma seara rica de pão, tem possibilidades de oferecer alguns grãos para a ensementação valiosa.
Jesus dignificou uma dracma, modestas redes de pescar, grãos de mostarda, lírios do campo e pássaros dos céus, com eles enriquecendo as Suas inesquecíveis parábolas, demonstrando que tudo é útil e de alta significação, quando se refere à construção do Reino de Deus nos corações humanos.
Desse modo, oferece a tua dádiva.
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Deus é amor que se irradia em favor dos bons e dos maus de maneira equânime.
Presente em todo o Universo, é a Vida que dá vida. Não atenderá à súplica de um justo liberando o mau das consequências dos seus atos infelizes, porque, desse modo, violaria Suas próprias leis de justiça.
Antes, induz todos os filhos à busca da Sua Realidade, mediante o esforço de autodepuração, ascendendo na escala moral por meio do trabalho e da incessante renovação no Bem.
Ora, portanto, penetrando-te do pensamento divino, a fim de que te possas beneficiar do sublime auxílio.
… E preces pela Internet, convenha-se, não é o melhor e mais eficaz caminho a seguir-se…
FRANCO, Divaldo Pereira.
Diretrizes para o Êxito. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

MÃOS DE DEUS

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