Viver com Pensamentos Positivos

pensamentos positivos vera jacubowski

Pensamentos Positivos

 

Viver com pensamentos positivos, torna as pessoas mais propensas a serem mais saudáveis e com possibilidades de esbarrar nas portas da felicidade almejada.

Vera Jacubowski

céu azul

Na esfera dos sonhos

Os interesses recalcados, as aspirações frustradas, os tormentos íntimos, complexos, mal conduzidos dormem temporariamente no inconsciente do homem e assomam quando emoções de qualquer porte fazem-no desbordar, facultando o predomínio de conflitos em formas perturbadoras, gerando neuroses que se incorporam à personalidade, inquietando-a.
Da mesma forma os ideais de enobrecimento, os anelos de beleza, o hábito das emoções elevadas, a mentalização de planos superiores, as aquisições e lutas humanistas repousam nos departamentos da subconsciência, acordando, freqüentemente, e produzindo euforia, emulações no homem, ajudando-o os seu programa de paz interior e de realizações externas.
O homem é sempre aquilo que armazena consciente ou inconscientemente nos complexos mecanismos da mente.
Quando se dá o parcial desprendimento da alma através do sono natural, açodado pelos desejos e paixões que erguem ou envilecem, liberam-se aos memórias arquivadas que o assaltam, em formas variadas de sonhos nos quais se vê envolvido.
Permanecem nesse capítulo os estados oníricos da catalogação freudiana, em que as fixações de ordem sexual assumem expressões de realidade, dominando os múltiplos setores psíquicos da personalidade.
Além deles, há os que decorrem dos fenômenos digestivos, das intoxicações de múltipla ordem por conseqüência dos estados alucinatórios momentâneos, que produzem.
Concomitantemente, em decorrência do cultivo de idéias deprimentes ou das otimistas, a alma em liberdade relativa sente-se atraída pelo locais que lhe são inacessíveis, enquanto na lucidez corpórea e fortemente arrastada por esse anseio de realização desloca-se do envoltório físico e visita aqueles com os quais se compraz e onde se sente feliz. Disso decorrem encontros agradáveis ou desditosos em que adquire informes sobre ocorrências futuras, esclarecimentos valiosos, ou, conforme o campo de interesse que cada qual prefira, experimenta as sensações animalizantes, frui, em agonia, as taças vinagrosas dos desejos inconfessáveis, continuando o comércio psíquico com Entidades vulgares, perversas ou irresponsáveis que se lhe vinculam ao pensamento, dando origem a longos e rudes processos obsessivos de curso demorado e de difícil liberação.
Nos estados de desprendimento pelo sono natural, a alma pode recordar o seu pretérito e tom ar conhecimento de seu futuro, fixando essas impressões que assumem a forma de sonhos nos quais as reminiscências do ontem, nem sempre claras, produzem singulares emoções. Outrossim, a visão do porvir, as revelações que haure no intercâmbio com os desencarnados manifestam-se como positivos sonhos premonitórios de ocorrência cotidiana.
Quanto mais depurada a alma, possibilidades mais amplas depara, sucedendo, no sentido inverso, pelo seu embrutecimento e materialização, os desagradáveis e perturbadores sucessos na esfera dos sonhos.
Multiplicam-se e perpassam em todas as direções ondas mentais, que percorrem distancias imensas, sintonizando com outras que lhe são afins e que buscam intercâmbio.
Em decorrência, pouco importa o espaço físico que separa os homens, desde que estes intercambiam mentalmente na faixa das aspirações, interesses e gostos que os caracterizam e associam…
Quando dorme o corpo, não adormece o Espírito exceto quando profundas as hebetações e anestesiamentos íntimos lhe perturbam os centros da lucidez.
Automaticamente, inconscientemente, libera-se do corpo e arroja-se aos recintos que o agradam, porque anseia e de que supõe necessitar…
Quando, porém, se exercita nos programas renovadores e preserva os relevantes fatores da dignificação humana, sutilizam-se as suas vibrações, sintonizando nas ondas que o erguem às esferas da Paz e da Esperança, onde os Seres ditosos, encarregados dos labores excelentes dos homens, facultam que se mantenham diálogos, recebendo recursos terapêuticos e lições que se incorporam à individualidade, indelevelmente…
Nas esferas dos sonhos – nos Círculos Espirituais elevados ou nos tormentosos conforme a preferência individual – se engendram muitas, incontáveis programações para o futuro humano, nascendo ali ou se corporificando, quando já existentes, os eloquentes capítulos das vidas em santificação, como as tragédias, os vandalismos, as desditosa inomináveis…
Vive no corpo físico considerando a possibilidade da desencarnação sem aviso prévio.
Cada noite em que adormeces, experimentas um fenômeno consentâneo ao da morte.
Dormir é morrer momentaneamente. Desse sono logo retornas, porque não se te desatam os liames que fixam o Espírito ao corpo.
Podes, porém, pelas ocorrências que experimentas na esfera dos sonhos, ter uma ideia do que te sucederá nos Círculos da Vida, após o desenlace definitivo.
Por tal imperativo, aprimora-te, eleva-te, supera-te, mediante o exercício dos pensamentos salutares e das realizações edificantes.
Não apenas fruirás de paz por decorrência da consciência reta, como te prepararás para a vida real, porquanto, examinada do Angulo imortalista, o homem na Terra, se encontra numa esfera de sonhos, que normalmente, transforma, por invigilância ou rebeldia, em desditoso pesadelo.
Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Do livro: Leis morais da Vida

borboletas e metamorfoses

APRENDIZADOS PARA REFLETIR

Aprendamos a refletir e nos questionar: Até quando vamos continuar repetindo as mesmas caminhadas que muito pouco ou quase nada nos acrescentam?
Até quando nossa má vontade vai ignorar os Exemplos e Ensinamentos do Cristo?
O que realmente estamos fazendo com a nossa inteligência, discernimento e livre arbítrio?
E com as bênçãos e recursos que nos são disponibilizados todos os dias para viabilizar o cumprimento de nossas tarefas?
Quantos convites e advertências já recebemos e os arquivamos na inconsequência de nossos velhos condicionamentos?
Não desconhecemos na atualidade que teremos inexoravelmente de responder pelo marasmo de nossas atitudes, com certeza mais condizentes com os retardatários. Simão Pedro, por exemplo, era um simples pescador, mas abraçou a experiência difícil de ser um pescador de homens no oceano da vida; Imaginemos o quanto deve ter sido difícil e dolorosa a transformação de Paulo de Tarso, da exaltação judaica e da opulência do Sinédrio para a atividade áspera do artesão e Apóstolo de Jesus. A história nos apresenta heróis que se fizeram bem melhores e incontáveis conquistadores anônimos do continente da alma que estavam perdidos e se encontraram. Desenvolvemos faculdades preciosas no decorrer dos tempos em nossas múltiplas existências, mas temos de dever de aplicá-las dentro dos princípios superiores que agora buscamos. Não nos escudemos mais nas “bengalas do comodismo”. O infortúnio que mais nos infelicita, acontece quando a graça do alto passa por nós em vão.
Antonio Lima

CONHECIMENTOS FUNDAMENTAIS

Temos nos dias de hoje o privilégio de receber da Doutrina dos Espíritos os conhecimentos fundamentais para dar início o mais depressa possível do processo de lapidação da arestas grosseiras de nossa personalidade.
Não desprezemos nessa existência reencarnatória atual, a oportunidade de colocar como premissa para nós mesmos, que precisamos nos despertar para a aceitação de novos valores morais. Não podemos mais em hipótese alguma nos manter fixados no atavismo (tradição familiar) do maravilhoso e do sobrenatural.
Temos também de nos livrar da crença de que os Espíritos desencarnados, por mais elevados que sejam, tudo sabem e estão à nossa disposição com a missão expressa de resolver os nossos problemas. Evitemos o argumento simplista de que nos falta tempo suficiente para nos aprofundar nos estudos para assimilar as melhores lições ou não conseguimos manter o foco por estar sobrecarregados com preocupações de ordens diversas.
Não nos cabe mais ignorar que ainda nos deparamos com irmãos que cultivam hábitos doentios e perniciosos que exigem esforço para ser superados. Todos nós independente da religião que professamos, temos o dever de transformar a todo custo o ser humano velho que existe em nós.
Antonio Lima

A LENDA DO HOMEM ETERNO

Pelo Sr. Armand Durantin2
O Espiritismo conquistou o seu lugar entre as crenças; se para alguns escritores é motivo de chacota, é de notar que entre os próprios que outrora o ridicularizavam, a zombaria baixou de tom diante do ascendente da opinião das massas, limitando-se a citar, sem comentários, ou com restrições mais comedidas, os fatos que a ele se referem. Outros, sem nele crer positivamente, e mesmo sem o conhecer a fundo, julgam a ideia muito importante para a transformarem em assunto de trabalhos de imaginação e de fantasia. Tal é, ao que nos parece, o caso da obra de que falamos. É um simples romance, baseado na crença espírita, apresentada do ponto de vista sério, mas ao qual podemos censurar alguns erros, oriundos, sem dúvida, de um estudo incompleto da matéria. O autor que quiser fantasiar um assunto histórico deve, antes de tudo, bem se penetrar da verdade do fato, a fim de não ficar à margem da História. Assim deverão fazer todos os escritores que quiserem tirar proveito da ideia espírita, seja para não serem acusados de ignorância do que falam, seja para conquistarem a simpatia dos adeptos, hoje bastante numerosos para pesar na balança da opinião e concorrer para o sucesso de toda obra que, direta ou indiretamente, diga respeito às suas crenças.
Feita esta reserva do ponto de vista da perfeita ortodoxia, a obra em questão não será menos lida com muito interesse pelos partidários, como pelos adversários do Espiritismo, e agradecemos ao autor a graciosa homenagem que houve por bem fazer-nos de seu livro, chamado a popularizar a ideia nova. Citaremos as passagens seguintes, que tratam mais especialmente da doutrina.
“À época em que o Sr. Boursonne (uma das principais personagens do romance) tinha perdido a esposa, uma doutrina mística espalhava-se secretamente, lentamente, propagando-se na sombra. Contava ainda poucos adeptos, mas não aspirava nada menos a substituir os vários cultos cristãos. Para tornar-se uma religião poderosa só lhe falta a perseguição.
“Esta religião é o Espiritismo, tão eloquentemente exposto pelo Sr. Allan Kardec em sua notável obra O Livro dos Espíritos. Um de seus mais convictos adeptos era o conde de Boursonne.
“Acrescentarei apenas algumas palavras sobre essa doutrina, a fim de que os incrédulos compreendam que o misterioso poder do conde era absolutamente natural.
“Os espíritas reconhecem Deus e a imortalidade da alma. Creem que a Terra lhes é um lugar de transição e de provação. Segundo eles, a alma é inicialmente colocada por Deus num planeta de ordem inferior. Aí fica encerrada num corpo mais ou menos grosseiro, até tornar-se bastante depurada para emigrar para um mundo superior. É assim que, após longas migrações e numerosas provações, as almas chegam, enfim, à perfeição e são admitidas no seio de Deus. Depende, pois, do homem abreviar suas peregrinações e chegar mais prontamente junto do Senhor, melhorando rapidamente.
É uma crença do Espiritismo, crença tocante, que as almas mais perfeitas podem entreter-se com os Espíritos. Assim, segundo os espíritas, podemos conversar com os seres amados que perdemos, se nossa alma for bastante aperfeiçoada par os ouvir e saber-se fazer escutar.
“São, pois, as almas melhoradas, os homens mais perfeitos entre nós, que podem servir de intermediários entre o vulgo e os Espíritos; esses agentes, tão ridicularizados pelo cepticismo, tão admirados e invejados pelos crentes, chamam-se, em linguagem espírita, médiuns.
“Explicado isto uma vez por todas, notemos de passagem que a Doutrina Espírita conta hoje os seus adeptos aos milhares, sobretudo nas grandes cidades, e que o Conde de Boursonne era um dos médiuns mais poderosos.”
Temos aqui um primeiro erro grave. Se fosse preciso ser perfeito para comunicar-se com os Espíritos, muito poucos desfrutariam desse privilégio. Os Espíritos se manifestam mesmo àqueles que deixam muito a desejar, precisamente para os levar, por seus conselhos, a melhorar-se, conforme estas palavras do Cristo: “Não são os sadios que precisam de médico.” A mediunidade é uma faculdade inerente ao organismo, mais ou menos desenvolvida, conforme os indivíduos, que pode ser dada ao mais indigno, como ao mais digno, arriscando-se o primeiro a ser punido se não a aproveita ou dela abusa. A superioridade moral do médium assegura-lhe a simpatia dos Espíritos bons e o torna apto a receber instruções de ordem mais elevada; mas a facilidade de comunicar-se com os seres do mundo invisível, seja diretamente, seja por terceiros, é dada a cada um, visando o seu avanço. Eis o que o autor teria sabido se tivesse feito um estudo mais profundo da ciência espírita.
“A ciência moderna provou que tudo se encadeia. Assim, na ordem material, entre o infusório, último dos animais, e o homem, que é sua expressão mais elevada, existe uma cadeia de criaturas, melhoradas sucessivamente, como provam à saciedade as descobertas geológicas. Ora, os espíritas se perguntam por que não existiria a mesma harmonia no mundo espiritual; por que uma lacuna entre Deus e o homem, como o Sr. Le Verrier se perguntou como podia faltar um planeta em dado lugar do céu, considerando-se as leis harmoniosas que regem o nosso mundo incompreensível e ainda desconhecido.
“Foi guiado pelo mesmo raciocínio que levou o eminente diretor do Observatório de Paris à sua maravilhosa dedução, que os espíritas chegaram a reconhecer seres imateriais entre o homem e Deus, antes de haverem tido a prova palpável, adquirida mais tarde.
Aqui, igualmente, há outro erro capital. O Espiritismo foi conduzido às suas teorias pela observação dos fatos, e não por um sistema preconcebido. O raciocínio de que fala o autor era racional, sem dúvida, mas não foi assim que as coisas se passaram. Os espíritas concluíram pela existência dos Espíritos porque estes se manifestaram espontaneamente; eles indicaram a lei que rege as relações entre o mundo visível e o invisível, porque observaram essas relações; admitiram a hierarquia progressiva dos Espíritos porque estes se lhes mostraram em todos os graus de adiantamento; adotaram o princípio da pluralidade das existências não só porque os Espíritos lho ensinavam, mas porque esse princípio resulta, como lei da Natureza, da observação dos fatos que temos sob os olhos. Em síntese, o Espiritismo nada admitiu a título de hipótese prévia; tudo em sua doutrina é o resultado da experiência. Eis tudo que temos repetido muitas vezes em nossas obras.
Julgamos útil trazer este aviso ao conhecimento das pessoas a quem possa interessar. Ao receber qualquer carta o primeiro cuidado é ver a assinatura. Na ausência desta ou de designação suficiente, a carta é jogada imediatamente no cesto, sem ser lida, ainda que traga a menção: Um dos vossos assinantes, um espírita, etc. Estes últimos, tendo menos razões que os outros para guardarem o anonimato em relação a nós, por isso mesmo tornam suspeita a origem de suas cartas, razão por que nem mesmo lhes tomamos conhecimento, já que a correspondência autêntica é muito numerosa e suficiente para absorver a atenção. A pessoa encarregada de fazer a sua verificação tem instrução formal de rejeitar sem exame toda carta da natureza das de que falamos.
Allan Kardec
(Revista Espírita de 1864)

O VALOR DO ESFORÇO

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.” (Madre Teresa de Calcutá)
As grandes conquistas da Humanidade têm começo no esforço pessoal de cada um.
Disciplinando-se e vencendo-se a si mesmo, o homem consegue agigantar-se, logrando resultados expressivos e valiosos.
Estas realizações, no entanto, têm início nele próprio.
E possível que não consigas descobrir novas terras, a fim de te tornares célebre. Todavia, poderás desvelar-te interiormente para o bem, fazendo-te elemento precioso no contexto social onde vives.
Certamente, não lograrás solucionar o problema da fome na Terra. Não obstante, poderás atender a algum esfaimado que defrontes, auxiliando a diminuir o problema geral.
Não terás como evitar os fenômenos sísmicos desastrosos que, periodicamente, abalam o planeta. Assim mesmo, dispões de recursos para que a onda de acidentes morais não dizime vidas preciosas ao teu lado.
De fato, não terás como impedir as enfermidades que ceifam as multidões que lhes tombam, inermes, ao contágio avassalador. Apesar disso, tens condições de oferecer as terapias preventivas do otimismo, da coragem e da esperança.
Diante das ameaças de guerra, das lutas e do terrorismo existentes que matam e mutilam milhões de homens, te sentes sem recursos para fazê-los cessar, mudando-lhes o rumo para a paz. Entretanto, a tua conduta pacífica e os teus esforços de amor serão instrumentos para gerar alegria e tranqüilidade onde estejas e entre aqueles com os quais compartes as tuas horas.
A violência urbana e a criminalidade reinantes não serão detidas ao preço dos teus mais sinceros desejos e tentativas honestas. Sem embargo, a tarefa de educação que desempenhes, modesta que seja, influenciará alguém em desalinho, evitando-lhe a queda no abismo da agressividade.
As sucessivas ondas de alienação mental e suicídios, que aparvalham a sociedade, não cessarão de imediato sob a ação da tua vontade. Muito embora, a tua paciência e bondade, a tua palavra de fé e de luz, conseguirão apaziguar aquele que as receba. oferecendo-lhe reajuste e renovação.
Naturalmente, o teu empenho máximo não alterará o rumo das Leis de gravitação universal. Mas, se o desejares, contribuirás para o teu e o equilíbrio do teu próximo, em torno do Sol de Primeira Grandeza que é Jesus.
Os problemas globais merecem respeito. Mas, os individuais, que se somam, produzindo volume, são factíveis de solução.
A inundação resulta da gota de água.
A avalanche se dá ante o deslocamento de pequenas partículas que se desarticulam.
A epidemia surge num vírus que venceu a imunização orgânica.
Desta forma, faze a tua parte, mínima que seja, e o mundo melhorar-se-á.
A sociedade, qual ocorre com o indivíduo. é o resultado de si mesma.
Reajustando-se o homem, melhora-se a comunidade.
E, partindo do teu empenho pessoal, para ser mais feliz, ampliando a área de bem-estar para outros, o mundo se fará mais ditoso e o bem em todos os aspectos irá prevalecer.

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