A COMPAIXÃO PELOS ANIMAIS

crianças e anaimais

A Compaixão pelos Animais

 

A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de carácter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.

 

Arthur Schopenhauer

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Amor aos animais

 

Em fevereiro de 2012, o jornal Daily Mail noticiou que uma australiana, chamada Nicole Graham, e sua filha passeavam em dois cavalos numa praia em Melbourne, na Austrália, quando caíram em um atoleiro semelhante à areia movediça.
Nicole conseguiu se arrastar na lama para ajudar a filha e um dos animais mas, o cavalo chamado Astro, que montava, acabou ficando preso.
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Sua filha saiu em busca de socorro. Nicole estava segura e poderia se manter fora do atoleiro, mas não o fez.
Percebeu que quanto mais seu estimado animal se movimentava, na tentativa de levantar, mais seu corpo submergia.
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Sentou-se, então, ao lado dele tentando acalmá-lo. Nesse momento quase todo o corpo do animal se encontrava soterrado.
Correndo risco de morte e com o corpo parcialmente coberto pela areia, Nicole permaneceu por três horas com os braços ao redor da cabeça do cavalo, tentando mantê-la erguida, de modo que ficasse para fora da lama até o socorro chegar.
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À medida que o tempo passava, o animal corria também risco de afogamento, pois estava à beira-mar e o nível da água subia rapidamente, ao redor do ponto onde ele estava atolado.
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Numa cena emocionante de desespero e solidariedade, aquela mulher arriscou a própria vida para salvar a do animal. Demonstrou o quanto o ser humano é capaz de amar a Criação Divina.
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Ela não abandonou seu cavalo enquanto ele não foi salvo.
Minutos antes da água tomar conta do local, as equipes de resgate conseguiram tirar Astro da lama.
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É dever do ser humano respeitar e proteger todas as formas de vida.
Os diversos animais que rodeiam nossa existência, no planeta Terra, são também criaturas de Deus e devem ser considerados como irmãos menores.
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Podemos nos servir deles sempre que necessário, mas nenhum direito é em si ilimitado.
Eles não estão no mundo com a única finalidade de serem úteis aos homens e devemos ter consciência de que o exercício abusivo de qualquer direito é sempre reprovável.
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Deus colocou os animais sob nossa guarda. Temos, portanto, o dever de protegê-los.
As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, se observarem com atenção, verificarão que várias espécies são portadoras de qualidades que consideramos humanas.
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São capazes de ter paciência, prudência, vigilância, obediência e disciplina. Demonstram, muitas vezes, sensibilidade, carinho e fidelidade.
Têm sua linguagem própria, seus afetos e sua inteligência rudimentar.
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Dão-nos a ideia de que quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham.
Na convivência com esses seres, devemos estabelecer o limite entre o que é realmente necessário e o que é supérfluo.
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Quando estiverem sob nossos cuidados ofereçamos-lhes alimentação adequada, afeto, condições básicas de higiene e tratamento para a saúde sempre que necessário.
Reflitamos sobre como temos agido em relação a esses companheiros de jornada.

 

Redação do Momento Espírita. Em 5.10.2012.
vontade

Não Cesses de Auxiliar

Não atires as jóias cintilantes da sabedoria ao ignorante, mas não te esqueças de oferecer-lhe a bênção do alfabeto, minorando a miséria espiritual do mundo desde hoje.
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Não te percas em longos discursos sobre o poder do bem, ao lado do irmão infeliz que se fez malfeitor contumaz, entretanto, não negues a semelhante desventurado o braço fraterno, a fim de que ele possa livrar-se das profundezas do abismo.
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Não te alongues em considerações excessivas sobre a virtude, junto daqueles que resvalaram nos grandes infortúnios da alma, todavia, não lhes subtraias o incentivo para o retorno à vida útil e digna a que todos nos achamos destinados.
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Não arrojes o tesouro das revelações divinas ao transeunte que passa, cujo íntimo ainda não conheces, no entanto, não olvides a necessidade de simpatia e carinho, com que nos compete auxiliar ao forasteiro, de vez que, um dia, seremos igualmente estrangeiros em outras regiões e em outros climas.
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Não te precipites no pântano, mas socorre-o a fim de que se faça menos amargo, habilitando-o a receber valiosas sementeiras nas oportunidades do futuro.
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Não confies plantas selecionadas à esterilidade dos espinheiros, entretanto, ampara o solo, removendo-os, convenientemente, a fim de que o chão hoje infeliz possa, amanhã, surgir renovado ao toque de teu esforço.
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Não cesses de agir, construindo e elevando para o bem infinito.
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“Não atires pérolas aos porcos” – proclamou o Divino Mestre, todavia, essa afirmativa não nos induz a esquecer o alimento que devemos a esses pobres animais.
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A leviandade, a ignorância, a perturbação, a desordem, a incompreensão e a ingratidão constituem paisagens de trabalho espiritual, reclamando-nos atuação regeneradora.
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Não olvidemos a palavra do Senhor, quando nos asseverou, convincente: – “Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também”.
XAVIER, Francisco Cândido. Assim Vencerás. Pelo Espírito Emmanuel. IDEAL.

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