A crença na Imortalidade é a mais antiga manifestação da religiosidade da criatura; ela é inata no ser humano.
Não se trata de uma invenção. Desde os primórdios, o homem admite a sobrevivência do espírito. Com o morto, eram enterrados objetos que pudessem ser-lhes úteis na vida subterrânea: vestes, armas… Chegava-se a derramar vinho sobre o túmulo, com o intuito de mitigar-lhe a sede, e alimentos eram ali depositados, com a ideia se saciar-lhe a fome.
Aos poucos, o homem foi aprendendo a separar o corpo do espírito. No processo de mumificação dos cadáveres, entre os egípcios, temos a ideia da reencarnação – eles acreditavam que o espírito pudesse reviver no mesmo corpo.
É inútil que o materialismo se oponha à crença na Imortalidade, que, por assim dizer, nasceu com o próprio homem.
A religião foi a primeira manifestação de cultura dos povos mais primitivos. É da Religião, que emergem a Filosofia e a Ciência. O pensamento humano mais racional não se dissocia da Fé. Por este motivo, temos no Espiritismo a Fé Racionada.
Há um inegável Princípio do Criador do qual emanamos. Negar a existência do Criador seria negar a existência da Criação – o que, convenhamos, seria o absurdo dos absurdos.
Livro: Doutrina Viva, do espírito Chico Xavier/Psicografia Carlos A.Baccelli. Editora Didier. Páginas 319 e 320. 4° Edição. Ano 2014.
O ESPIRITISMO EXPLICA
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Como são as relações e a convivência entre os Espíritos.
O Espiritismo explica como são as relações entre os diferentes Espíritos.
Os Espíritos, assim, como acontece entre nós, se diferenciam pelo grau de aprendizado e de evolução. Nesse caso, como são as relações e como se dá a convivência entre os Espíritos?
O Espiritismo, doutrina que nos traz profundos ensinamentos sobre a vida além da matéria, nos oferece uma visão clara e detalhada sobre o mundo dos Espíritos.
As questões 279, 280 e 281 de “O Livro dos Espíritos“, por Allan Kardec, proporcionam um esclarecimento a respeito das relações entre os Espíritos, bem como suas missões e motivações.
A acessibilidade entre os grupos espirituais. Na questão 279, a pergunta é se todos os Espíritos têm acesso recíproco aos diferentes grupos ou sociedades formadas por eles.
A resposta nos esclarece que os Espíritos de natureza boa podem acessar qualquer lugar, inclusive os dominados por aqueles de menor elevação.
Esta permissão é concedida para que possam influenciar positivamente os que ainda estão presos a paixões e vícios.
Entretanto, o inverso não ocorre: os Espíritos menos evoluídos não têm permissão para acessar as regiões dos bons, garantindo, assim, que não causem perturbações.
279. Todos os Espíritos têm reciprocamente acesso aos diferentes grupos ou sociedades que eles formam? “Os bons vão a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus. As regiões, porém, que os bons habitam estão interditadas aos Espíritos imperfeitos, a fim de que não as perturbem com suas paixões inferiores.”
A missão dos Espíritos elevados, no contexto das relações espirituais. A questão 280 nos apresenta o cerne das relações entre Espíritos bons e maus.
Os Espíritos elevados têm como missão ajudar aqueles que ainda estão presos a sentimentos e ações negativas.
Assim, a principal relação entre eles é de auxílio, onde os bons Espíritos buscam combater as más inclinações dos outros, tentando elevá-los em sua jornada espiritual.
280. De que natureza são as relações entre os bons e os maus Espíritos? “Os bons se ocupam em combater as más inclinações dos outros, a fim de ajudá-los a subir. É sua missão.”
As motivações que agem na conduta dos Espíritos inferiores. Na questão 281, somos introduzidos ao porquê de Espíritos menos elevados se deleitarem em induzir outros ao mal.
A resposta nos revela uma semelhança com comportamentos humanos: o despeito, a inveja, o ciúme e o ressentimento, entre outros.
Assim como uma pessoa que, por vezes, quer que outros sofram aquilo que ele próprio experimentou, os Espíritos inferiores buscam que outros Espíritos, principalmente os inexperientes, vivenciem as mesmas dificuldades e angústias que eles próprios enfrentam.
Ou seja, pode-se dizer que é uma forma de buscar companhia em sua própria miséria.
281. Por que os Espíritos inferiores se comprazem em nos induzir ao mal? “Pelo despeito que lhes causa o não terem merecido estar entre os bons. O desejo que neles predomina é o de impedirem, quanto possam, que os Espíritos ainda inexperientes alcancem o supremo bem. Querem que os outros experimentem o que eles próprios experimentam. Isto não se dá também entre vós outros?”
As relações entre os Espíritos incentivam a capacidade de evolução. Assim, como podemos ver, o Espiritismo nos mostra um panorama vasto da vida espiritual, onde as relações são baseadas em aprendizado e auxílio para a depuração de sentimentos negativos.
A Doutrina Espírita também enfatiza a infinita capacidade de evolução de todos os Espíritos.
Portanto, mesmo aqueles que atualmente tentam induzir outros ao erro possuem a capacidade inerente de se elevarem e, um dia, se transformarem em Espíritos de luz, auxiliando outros em suas jornadas.
João Batista de Carvalho
CAMINHO IMORTAL
A Terra é a nossa escola. A luta é o nosso caminho. O trabalho é a nossa lição. A experiência é o valor que adquirimos.
O amor é a nossa bússola no infinito de recursos em que se nos movimenta o aprendizado. A morte ser-nos-á sempre o juiz imperturbável.
E, sobretudo, não nos esqueçamos de que sendo o Evangelho o roteiro que abraçamos, o Cristo é invariavelmente o nosso Mestre.
André Luiz
Livro: Vida e Caminho/Espíritos Diversos Psicografia Chico Xavier, capítulo 10: Página de Bom Ânimo.
A imortalidade da alma
A ideia da imortalidade da alma sustenta-se no princípio da evolução, da lei de progresso. Segundo esta lei, dotas as criaturas divinas, animadas e inanimadas, estão submetidas ao progresso pela vontade de Deus.
Assim, a morte é apenas o processo pelo qual o espírito desencarna e passa a um novo estágio de sua existência. Ele pode voltar à Terra através da reencarnação, caso ainda precise passar por provas e expiações, num processo de aprendizagem, ou pode viver em outro mundo mais evoluído, até atingir a angelitude.
Allan Kardec diz, em Obras Póstumas, que a comunicabilidade dos espíritos é uma das evidências de que a alma sobrevive à morte do corpo. Uma outra prova seriam as aparições, ou seja, as manifestações visuais dos espíritos.
O Espiritismo também se baseia em questões morais para defender a crença na imortalidade da alma. Essa crença aparece como um consolação, um motivo de equilíbrio espiritual, de esperança, de fé. É usada como uma contraposição à ideia do suicídio, por exemplo.
De fato, quem não acredita na imortalidade da alma pode até achar coerente a ideia de abreviar o sofrimento através do suicídio, já o nada é preferível ao sofrimento aparentemente insuportável.
Ecos do Além
A imortalidade da Alma
O conhecimento da imortalidade da alma faz diferença na sua vida?
A imortalidade da alma é um dos princípios básicos da Doutrina Espírita.
Ela afirma este princípio por meio da comunicação com os espíritos desencarnados,que contam como se encontram no mundo espiritual, e também com as pesquisas feitas por diversos cientistas – como Willian Crookes, que fazia experiências com o Espírito de Kate King, que se deixava tocar, fotografar etc. –, que comprovam a sobrevivência da alma após a morte e a necessidade de outras existências, para que consigam realizar todo o progresso da alma para chegar à perfeição. Dessa forma, a sobrevivência da alma e a pluralidade das vidas sucessivas confirmam a imortalidade da alma.
Sabemos que essa crença é antiga. Os Fariseus e os Essênios acreditavam (Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução III); Sócrates ensinava a juventude sobre essa verdade (E.S.E., Introdução IV); os egípcios, gauleses, bem como os orientais também possuíam esse conhecimento.
Também sabemos que essa ideia foi mal-interpretada ao longo do tempo pelo Cristianismo e desprezada pela ciência, como Léon Denis nos esclarece nos livros Depois da Morte e Cristianismo e Espiritismo; e, por isso, temos hoje graves consequências que se refletem nas dificuldades que temos em enfrentar os desafios da vida.
Então vamos refletir? De que forma os esclarecimentos que temos hoje a esse respeito fazem diferença no nosso comportamento diante das provas da vida?
Dicas de Saúde
1. Amar a Deus acima de tudo e amar a todos indistintamente sem preconceitos.
2. Refletir melhor as contrariedades, dificuldades e problemas do nosso dia a dia, sabendo que nada é por acaso.
3. Manter-se em atividade quanto possível dentro das minhas limitações.
4. Manter cuidados especiais com a saúde e higiene, do corpo, mental e espiritual.
Vera Jacubowski
Ora e prossegue
Penso entender-te, coração amigo: Quando o dia flameja E a terra Benfazeja Parece um colo maternal, Trazes contigo a dor inexplicável De quem carrega em si, na alma indisposta, A inquietação do pássaro que arrosta Os flagelos de longo temporal…
Atravessaste estradas espinhosas, Duras tribulações de caráter violento, Trechos de desencanto e sofrimento, Veredas de amargor… Não te entregues, no entanto, a lamentos inúteis, A queixa acende fogo em palavras vazias, Mergulhando-te os dias Em desespero arrasador.
Ante o barulho das questões humanas, Mesmo nas que te firam a pessoa, Afasta-te do mal, serve e perdoa, Não te prendas às teias do pesar… Recorda: toda nuvem surge e passa, Sob o tempo, em carreira desmedida, Como a dizer que a vida Pede mais esquecer do que lembrar.
E hajam crises ou não pelo caminho, Ergue um templo à oração no próprio peito, Resguardando na fé o campo eleito Dos teus sonhos e anseios tais quais são; E reterás contigo o lúcido recanto Da verdade que ampara, eleva e ensina, Encontrando, na paz da Luz Divina, A voz dos Céus no próprio coração.
Maria Dolores Psicografia Chico Xavier Do Livro: Sentinelas da Alma
No caminhar da Vida!
No caminhar da vida aprendemos que somos todos iguais, porém existem pessoas que nascem para brilhar e transmitir luz na vida de outras pessoas.
Esse dom de sabedoria, amor e bondade é um projeto lindo de Deus na vida dessas pessoas para que possam doar o seu melhor ajudando aqueles menos favorecidos.
Muitas vezes uma palavra amiga e uma oração que dedicamos aos nossos semelhantes vale mais que uma grande quantia em dinheiro ou um presente caríssimo.
Doar amor e bondade é um gesto carinhoso que só faz bem a quem recebe e deixa de alma leve aqueles que doaram.
Pense nisso, doe o seu melhor, faça feliz aqueles que esperam por uma luz e sinta-se repleto de paz e de alma lavada para consigo mesmo e com Deus.
Abençoado Dia e uma excelente semana a todos na presença de Deus nosso Pai!
A mensagem da imortalidade da alma segundo o Espiritismo
Você acredita na vida após a morte?
“A verdade, no entanto, é que a morte jamais destrói a vida. O libertar do corpo é fenômeno biológico, porém, o ser tem existência imortal, permanecendo, além da material, com os valores armazenados ao largo das reencarnações mediante as quais se depura e ascende a Deus.”
Está escrito, em Gênesis 1: 26 -28, que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Partindo da definição de “imagem”, como sendo a representação mais ou menos pura do que “está na origem de”, e, da definição de “semelhança”, como “o que está em conformidade com”, compreendemos porque Jesus nos disse que somos deuses.
“Nós somos expressões de Deus; nossa essência vem de Deus; conhecendo-a, poderemos nos deparar com o nosso eu verdadeiro e realizarmo-nos no Deus que habita em nós, pois os nossos potenciais criativos são infinitos e se encontram dentro daquilo que é o nosso divino.”
Pouco antes de sua prisão e morte, Jesus confortou seus discípulos, falando-lhes sobre outro consolador, que Ele mesmo rogaria ao Pai e enviaria em um tempo oportuno, para “trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.”
Obreiros de Vida Eterna, pelo Espírito André Luiz. Psicografia Francisco Cândido Xavier. “O Espiritismo começou o inapreciável trabalho de positivar a continuação da vida além da morte, fenômeno natural do caminho de ascensão. Esferas múltiplas de atividade espiritual interpenetram-se nos diversos setores da existência. A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade.”
Investigando o Livro dos Espíritos – Guia de Estudos Espíritas. Coleção Iluminar, Caravana de Luz Editora.
A Doutrina dos Espíritos revelou-nos, cientificamente, que somos imortais; que subsistiremos ao corpo e retornaremos ao plano espiritual do qual aportamos, porque somos seres inteligentes da Criação e é, sobretudo, a nossa consciência que nos particulariza.
Entretanto, “Ainda sabendo que a morte vem de Deus quando nós não a provocamos, não podemos, por enquanto, na Terra receber a morte com alegria porque ninguém recebe um adeus com felicidade, mas podemos receber a separação com fé em Deus, entendendo que, um dia, nos reencontraremos todos numa vida maior e essa esperança deve aquecer-nos o coração.”
Sempre que nossa fé se delinear combalida pela saudade de um ente querido, ou insegura e torturada pelo medo da morte, recorramos à prece nascida no coração, e nossa alma será fortalecida pela Vida que emana da nossa genética espiritual!
“A existência terrestre se nos afigura a cuidadosa viagem, pela qual o comboio dos nossos compromissos e responsabilidades necessita encontrar caminhos de acesso tranquilo e seguro, para que alcance o fim colimado”.
CARVALHO, Maria Fátima Ferreira de. Capítulo 19: Conexão com Deus. In: Escrevendo Palavras Modificando Conceitos. Pelo Espírito Angélica. 1º ed. Belo Horizonte: Caravana de Luz Editora, 2011. p.205.
KARDEC, Allan. Capítulo VI: O Cristo consolador, itens 3 e 4. In: O Evangelho segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria). Tradução de Guillon Ribeiro. 126º ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. p. 15.
XAVIER, Francisco Cândido. Capítulo: Rasgando Véus. In: Obreiros da Vida Eterna (peça em nossa livraria). Pelo Espírito André Luiz. 34º ed. Brasília: FEB, 2012.
Palavras de Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel. Citação 33 – livro 380, 1995.
COLEÇÃO ILUMINAR – publicações da Caravana de Luz Editora: Evangelho e Parábolas segundo o Espiritismo; Investigando O Livro dos Espíritos e Sondando o Extraordinário em O Livro dos Médiuns.
RODRIGUES JR, Adail Sebastião. Capítulo: Lírios de Luz. In: Receitas de Amor e Paz. Por Espíritos diversos.
Lição N.33. Incrédulos
Reunião pública de 9/5/1960 Capítulo 31 – Dissertação 6
Regozijar-se-iam, sim, com a verdade que nos enriquece de otimismo e consolo!
Se pudessem, acalentariam a claridade da fé, com a emoção dos cegos que recobrassem repentinamente a visão, diante da alvorada, deslumbrados de júbilo…
Se pudessem, estariam erguidos à confiança como árvores generosas levantadas para o céu. Contudo, transitam na Terra à feição de alienados mentais que a Ciência não vê.
Terrenos devastados pelo incêndio das paixões, acabaram dominados pelos vermes do materialismo que lhes corroem os últimos embriões de esperança, muitas vezes em festins de sarcasmo.
Quereriam vibrar ao calor da convicção na sobrevivência, mas trazem o coração enregelado pela névoa da morte.
São legisladores e não procuram as leis profundas que regem a vida, são professores e não conhecem a essência das lições que transmitem, são médicos e não auscultam os princípios sutis que organizam as formas, são juízes e não estudam as reações do destino nas vitimas do mal que lhes são dadas a exame, são advogados e não Identificam a santidade do direito, são artistas e não buscam a glória oculta da arte, são operários e não percebem a substância divina do trabalho, são pais e mães e não pressentem a sabedoria com que se lhes estrutura o alicerce do lar.
Incrédulos, tateiam na sombra que lhes verte do cérebro mergulhado na incompreensão.
Não lhes agraves os padecimentos com palavras amargas!
Injuriando-lhes as opiniões, mais abriremos as feridas que lhes sangram no peito.
O azedume estabelece, para os espíritos viciados na irritação, seis modalidades de tributos calamitosos: a perda do trabalho, a perda do auxilio, a perda do equilíbrio, a perda da afeição, a perda da oportunidade e a perda de tempo.
Diante deles, nossos Irmãos que se tresmalharam na Irresponsabilidade e no desespero, desdobremos a abnegação, a tolerância e a caridade, multiplicando as obras da educação e os valores espontâneos do bem, porque toda criatura que nega a paternidade de Deus e recusa admitir a existência da própria alma está carecendo de socorro no hospital da oração e no abrigo do bom exemplo.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier do livro Seara dos Médiuns
JESUS NA VISÃO ESPÍRITA
Nós acreditamos que Jesus evoluiu como qualquer outra pessoa, mas em outro planeta.
E, quando ele alcançou o patamar de Espírito puro, Deus o incumbiu de ser o Governador do nosso planeta. Ele, então, participou da formação de tudo.
Como explica Emmanuel: “(…) Jesus, já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira reunião, aconteceu quando nosso planeta estava sendo formado, quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançasse, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta; e a segunda, foi quando se decidia a Sua vinda à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.”
Mas, muitos séculos antes de sua vinda, Jesus destinou outros Espíritos, embaixadores de sua sabedoria e misericórdia para ensinar a Regra Áurea: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Por isso encontramos ensinamentos parecidos como os de Jesus antes mesmo dele vir à Terra. Veja alguns exemplos:
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que se vos faça.” Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.” Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.” Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.” Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.” Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Mas, apesar dos povos receberem a lei de ouro do Cristo, os profetas, administradores, juízes e filósofos procederam, muitas vezes, de maneira diferente da que pregavam. Então, Jesus nasceu entre nós. E, desde a infância viveu indiferente à sua própria felicidade, pois seus sonhos e ideais só objetivavam a felicidade alheia. Além de ensinar exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, nas praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira. Ele veio nos mostrar o caminho da “salvação”. E só através da vivência de seus ensinamentos estaremos “salvos” ou “livres” do mal que ainda se encontra dentro de muitos de nós. E é assim, que Ele aguarda que surja o homem novo (citado por Paulo de Tarso), a partir do homem velho (que somos nós).
Respeitamos os que escolheram outros iluminados como instrutores espirituais: Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro, Moisés, etc., mas, acreditamos que todos eles foram trabalhadores de Jesus enviados por Ele. Por isso, Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
Compilação feita por Rudymara retirada dos livros: “A Caminho da Luz”; “O livro dos Espíritos”; “Caminho, Verdade e Vida”; “O Evangelho segundo o Espiritismo”; “Em busca do homem novo”.
POESIA DO CARINHO
Passei tanto tempo te procurando. Não sabia onde estavas, olhava para o infinito não te via. No socorro encontrei amigos. Nos amigos encontrei carinho. No carinho eu vi nascer o Amor. Com Amor eu vi um novo mundo. E no mundo novo resolvi viver. O que recebi resolvi doar. Doando alguma coisa muito recebi. E em recebendo senti-me feliz. E ao ser feliz encontrei a paz. E tendo paz foi que enxerguei. Que dentro de mim é que Tu estavas. E sem procurar-Te, foi que Te encontrei.
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