“A felicidade aqui neste mundo pode ser comparada como um sopro, que passa tão rápido na nossa vida.”
Vera Jacubowski
Trabalhadores, olham a mensagem do momento espírita de hoje!
União!
Um homem que costumava participar assiduamente de determinado grupo, um dia se afastou sem deixar nenhum aviso.
Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. Ele encontrou o homem em casa, sozinho, sentado diante de um grande fogo.
Supondo a razão para a visita, o homem lhe deu boas vindas. Depois o conduziu até uma grande cadeira, perto da lareira. E ficou quieto, esperando.
O líder não disse nada. No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente. Após alguns minutos, o líder examinou as brasas. Cuidadosamente, apanhou uma brasa ardente e a deixou de lado.
Então voltou a se sentar e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e quieto.
A chama da solitária brasa diminuiu. Houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez. Logo estava frio e morto.
Nenhuma palavra tinha sido dita, desde o cumprimento inicial. O líder, antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante, e colocou-a de volta no meio do fogo.
Imediatamente, começou a incandescer uma vez mais, com a luz e o calor dos carvões ardentes, em torno dela.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião lhe disse: Obrigado por sua visita e pelo seu sermão. Voltarei ao convívio do grupo. * * * Uma pessoa sozinha pode realizar grandes coisas, mas um grupo de pessoas pode revolucionar o mundo. Uma pessoa pode sanear sua rua, seu bairro. Um grupo unido pode modificar uma cidade inteira.
A mensagem do Cristo é de união. Porque união representa força.
Vinculados a um grupo de serviço, a uma crença religiosa, participemos, dando nossa contribuição ativa. Somos semeadores do tempo melhor. Somos os pomicultores da Era Nova. A colheita que faremos em nome de Jesus nos caracterizará o trabalho.
Unamo-nos em torno do bem. Demo-nos as mãos e ajudemo-nos.
Esqueçamos opiniões contraditórias e avancemos na busca da aurora dos novos tempos.
Convidados à dinâmica do amor, sejamos os honrados continuadores da obra que o Mestre Jesus nos conclama.
Imprescindível que nos unamos como irmãos e que, afeiçoados a um grupo que labora em nome do amor, calemos disputas e divergências, pensando no bem maior.
O trabalho a que somos chamados, na qualidade de cristãos, é incessante, porque jamais terminaremos o serviço.
Servidores imperfeitos, vivamos o Cristo em nossas atitudes, não deixando que opiniões pessoais e pequenas divergências nos distanciem das tarefas abraçadas e dos irmãos que conosco vibram, no mesmo ideal.
* * * Quando as clarinadas de um novo dia em luz nos anunciam os chegados tempos do Senhor; quando uma era de paz prepara a nova Humanidade, somos convidados à responsabilidade maior de amar e servir.
Jesus é mais do que um símbolo. É uma realidade em nossa existência.
Não é apenas um ser que transitou da manjedoura à cruz, mas o exemplo, cuja vida se transformou num evangelho de realizações, chamando por nós.
Aprofundemos o pensamento nesse Evangelho de luz, a fim de viver Jesus em toda a plenitude.
Redação do Momento Espírita, com base no texto A brasa isolada, de autor ignorado e no cap. 15, do livro Sementes de vida eterna, por Espíritos diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Em 15.9.2015
O REALMENTE IMPORTA
Na vida, não vale tanto o que temos, nem tanto importa o que somos. Vale o que realizamos com aquilo que possuímos e, acima de tudo, importa o que fazemos de nós!
Chico Xavier
O VENTO
– Certa vez, uma senhora foi até Uberaba e lá, diante do Chico, começou a se queixar de que não conseguia nada do que precisava, mesmo trabalhando na Doutrina e orando dia e noite. Ao ouvir suas queixas, –*Chico lhe disse: – Quando a gente tem fé, quando confia, eles ajudam, minha filha! Uma vez, em Pedro Leopoldo , eu ensinava catecismo às crianças, mas, um dia, me proibiram. –*Eu ensinava catecismo para quarenta crianças… e fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa. Mas as crianças queriam o tio Chico… Então as famílias levaram as crianças lá em casa. –*E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa. Eram quarenta crianças… Como eu iria alimentar aquelas crianças? –*Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer. Como é que eu iria fazer? Estávamos embaixo de uma árvore. E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore. O vento uivava entre os galhos daquela árvore.
–*Uma vizinha saiu e perguntou: — Chico, que é isso? Que barulho é esse? — O vento… — O vento?!… E essas crianças aí? — Catecismo!… — Você não deu nada para elas comerem? — Não tenho!…
—* Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão. E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou: —* O que foi isso, Chico? Que vento foi esse? — O vento… — E essas crianças aí? — O catecismo…
– E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento.
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