A MORTE NÃO É O FIM

espírito imortal vera jacubowski

A MORTE NÃO É O FIM

“A morte não é o fim é tão somente o retorno a verdadeira vida do espírito imortal.”
Vera Jacubowski

MORTE E ALMA

A Alma Após A Morte

149. Em que se transforma a alma no instante da morte?

— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.

150. A alma conserva a sua individualidade após a morte?

— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?

150 – a) Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?

— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.

150 – b) A alma não leva nada deste mundo?

— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.

151. Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?

— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.

152. Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?

— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Comentário de Kardec: Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta. A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.

153. Em que sentido se deve entender a vida eterna?

— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.

153 – a) Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?

— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

oração de adoração a deus VERA JACUBOWSKI

Ante o Sofrimento

A problemática dos sofrimentos humanos encontra, na reencarnação, a resposta mais eficaz e a solução legítima, a fim de equacioná-la.
Sendo o Espírito herdeiro de si mesmo, em cada etapa do caminho evolutivo consegue resgatar débitos pretéritos ou adicionar experiências com que se credencia a maiores vôos na direção da sublimação, que é o fana de todos nós.
Enquanto jaz ergastulado nas limitações a que se vincula, padece as constrições naturais da própria insipiência, começando em círculo vicioso as conquistas que não lobriga legitimar.
Representando a morte física mudança de estado vibratório, o espírito transfere de uma para outra existência os labores nos quais malogrou ou em que não conseguiu necessariamente concluir a tarefa iniciada.
Não cessa a jornada redentora…
O que agora não se consegue, posteriormente se realiza.
A vida são as contínuas e sucessivas etapas reencarnatórias, em cujo curso cada um é o arquiteto do próprio destino, construtor da desgraça ou da felicidade que todos buscamos.
Viandante da imortalidade, cada um sublima noutra jornada a interrompida realização para culminar na paz. Assim, transferindo-se de uma para outra existência, o ser encontra, na Terra, a abençoada escola onde forja a redenção, marchando para a plenitude da paz.
O que hoje se configura difícil, logo mais ressurge na condição de possibilidade que lhe compete utilizar para a materialização dos objetivos elevados que persegue.
Nem todos, porém, conseguem lobrigar o mister.
Todavia, a todos é concedida a oportunidade sublimante ante as Leis Soberanas da Divina justiça.
Dentro disso, a reencarnação constitui bênção para o espírito calceta, facultando-lhe ensejo nobre para reerguer-se e avançar, considerando-se que a perfeição não tem limite.
É necessário no entanto, envidar-se esforços.
Transforma-se a lagarta em borboleta voejante no ar, e a bolota esmagada no subsolo liberta o carvalho que está miniaturizado na intimidade do seu bojo. Também o ser imortal…
Logo se desatrelam os liames carnais, o ser imperecível – o Espírito – retorna ao seio da Vida de onde proveio e se integra na paisagem a que pertence: a Erraticidade!
Se conseguiu vencer as paixões e os gravames que o maceravam, paira acima e além das vicissitudes.
Se, no entanto, transformou a bênção do corpo em compromisso negativo com a retaguarda, retorna a novo corpo sob a constrição do sofrimento ou da amargura, em clima de sombra ou desesperação para resgatar e crescer.
O incomparável Herói da renúncia, lecionando a ética libertadora e básica para a legítima felicidade, sintetizou no amor as mais altas aspirações a que nos devemos permitir, como método de construir a felicidade em nós e em torno de nós, sem mácula, sem necessidade de novos recomeços, porquanto, no amor, síntese da vida, estão os semens da misericórdia de Deus, base de todas as coisas…
E amou de tal forma, que deu a Sua pela nossa vida, como a dizer que a verdadeira felicidade consiste, sim, em amar, porque somente quando se ama se consegue a real plenitude, longe de quaisquer sofrimentos e desditas.
FRANCO, Divaldo Pereira. Celeiro de Bênçãos. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. IDEAL.

Morte


Tudo que nasce, vive, morre e se transforma.
O corpo se organiza, tem o seu ciclo vital, desagrega-se e modifica as moléculas que o constituem, mediante o fenômeno da morte.
A morte é, portanto, acontecimento biológico, inevitável, para todas as formas vivas na Terra.
*
Considera a fragilidade orgânica na qual te movimentas, e, ao cair do dia, antes do repouso no lar, pensa na possibilidade de a perderes mediante a transformação pela morte.
O sono é uma quase desencarnação, e ninguém tem segurança se despertará na aparelhagem física no dia seguinte…
Faze uma avaliação do teu dia, busca retificar o em que te enganaste, reprograma as tuas atividades e vive com a retidão que caracteriza aquele que dispõe de pouco tempo, confiando no prosseguimento da vida após o transe.
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Desenfaixa-te dos elos retentivos com a retaguarda, sempre que te sintas atado, recordando que a vida prossegue, e toda vinculação com os caprichos humanos representa sofrimento em programação.
Todos os momentos que passam, podem ser considerados adeuses.
Assim, avança para o amanhã, libertando-te, para alcançares o triunfo da tua imortalidade.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 50.

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