Amizade é um Sentimento Simples -Vera Jacubowski

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A Ação da Amizade

“A amizade é um sentimento simples.

É importante viver os relacionamentos com amizade.

Trocar ideias, experiências e gentilezas com todos.

Que possamos reavaliar nossas convivências na amizade, necessitamos buscar novos valores e resgatar outros.

No convívio com amigos e familiares encontramos o somatório do nosso crescimento, seguimento este que abrange toda a nossa estrutura física, saúde e mental.

Estar de bem com a vida e ter amigos nos ajuda muito a superar grandes dificuldades e fazem nascer as sementes
das nossas realizações pessoais e coletiva.

Faça agora o teu suporte criando a nova semente e que Deus nos dê amizade e a paz para distribuir cada vez mais de nossos corações aos corações de amigos.”
Vera Jacubowski

flores para você vera jacubowski

Convite ao Amor

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameia uns aos outros.”
(João: capítulo 13º, versículo 34.)
O amor é o estágio mais elevado do sentimento.
O homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto anseia e busca ser amado, foge à responsabilidade de amar e padece infância emocional.
No contexto social da atualidade hodierna, todavia, a expressão amor sofre a desvalorização do seu significado para experimentar a decomposição do tormento sexual, que não passa de instinto em desgoverno.
Sem dúvida, o sexo amparado pelo amor caracteriza a superioridade do ser, facultando-lhe harmonia íntima e perfeito intercâmbio de vibrações e hormônios a benefício da existência.
Sexo sem amor, porém, representa regressão da inteligência às formas primeiras do desejo infrene, com o comprometimento das aspirações elevadas em detrimento de si mesmo e dos outros.
Por essa razão, vige em todos os departamentos do Cosmo a mensagem do amor.
Na perfeita identificação das almas o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.
Nem sempre, porém, se encontrará no ser amado a recíproca. Importa, o que é essencial, amar, sem solicitação.
De todos os construtores do pensamento universal, o amor recebeu a contribuição valiosa de urgência. Isto, porque Deus, Nosso Pai, é a mais alta manifestação do amor.
E Jesus, padronizando as necessidades humanas quanto solucionando-as, sintetizou-as no amor, como única diretriz segura por meio da qual se pode lograr a meta que todos perseguimos nas sucessivas existências.
*
Se, todavia, sentes aridez íntima e sombras carregadas de desencantos obnubilam as tuas aspirações, inicia o exercício do amor, entre os que sofrem, através da gentileza, passando do estágio da amizade. Descobrirás, depois, a realidade do amor em blandícia de tranqüilidade no país do teu espírito.
Se por acaso o céu dos teus sorrisos está com as estrelas da alegria apagadas, ama, assim mesmo, e clarificarás outros corações que jazem em noites mais sombrias, percebendo que todo aquele que irradia luz e calor, aquece-se e ilumina-se, permanecendo feliz em qualquer circunstância.
Haja, pois, o que haja, ama.
Em plena cruz, não obstante o desprezo e a traição, o azorrague e a dor total, Jesus prosseguiu amando e até hoje, fiel ao postulado que elaborou como base do Seu ministério, continua amando-nos sem cansaço.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 2.

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Rumo perdido

Contempla a imensa caravana dos indivíduos que perderam a direção de si mesmos e malbaratam a oportunidade de que dispõem para ser felizes.
Alguns extraviaram-se nos desvios da jornada, optando pelas veredas desconhecidas das fantasias e do prazer sem o correspondente contributo da responsabilidade.
Outros renasceram assinalados pela culpa e fixados aos erros, experimentando os tormentosos conflitos de inferioridade ou de narcisismo, fugindo das estradas luminosas dos deveres e procurando esconder-se nos lôbregos antros dos vícios em que chafurdam.
Número incontrolável deles transita hebetado, sem ideal nem interesse pelos valores que dão sentido à existência física.
Com esgares, que lhes substituem os sorrisos do encantamento perdido, seguem sem rumo para lugar nenhum, solitários ou em grupos horrendos, onde escondem as mazelas…
Sequer experimentaram os júbilos naturais da existência, porque foram empurrados com violência para o fosso onde derrearam…
As suas expressões faciais traduzem as batalhas internas que são travadas nas paisagens do medo ou da revolta, das ambições desarvoradas ou dos desencantos, fazendo-os sucumbir.
A sociedade desatenta e preconceituosa, na sua condição de órgão humano coletivo, ao invés de buscar arrancá-los da deplorável situação que se permitiram ficar, evita-os, ignorando-lhes as dores acerbas.
Sem resistências morais, que advêm das experiências dignificadoras, eles facilmente desistem das tentativas de soerguimento, naufragando no paul da indiferença que os amortalha.
Número maior do que se pensa, constrói, embora inconscientemente, o submundo moral, onde se homiziam, formando as multidões de caminhantes sem roteiro, que pesam na economia moral do planeta…
Perseguidos por milicianos cruéis, irresponsáveis que são, porque também agridem-se como hienas famélicas, são açoitados, de um para outro lado empurrados e perseguidos…
Detêm-se a observar na claridade do dia, mas principalmente nas sombras pesadas da noite, esses seres que se desumanizam e, como fantasmas, espiam com receio ou com mágoa os transeuntes que lhes parecem ditosos.
Invejam as aparências dos afortunados, conforme pensam, e porque somente recebem as migalhas que lhes são atiradas com desprezo, odeiam-nos.
Não fiques insensível ante os numerosos membros da caravana dos tristes e vencidos.
Todos eles são teus irmãos !
Não tiveram a mesma oportunidade que desfrutas, assinalados pelos delitos transatos de cujas conseqüências não se têm podido evadir.
Mas, assim mesmo, são teus irmãos necessitados de compaixão, de ensejo,de um lugar ao sol.
Afirmas, em mecanismo de fuga da responsabilidade, que nada podes fazer, que são muitos e não dispões daquilo que lhes é indispensável.
Essa é uma vão justificativa, que deves corrigir quanto antes, já que te luz a ocasião para ajudá-los.
*
Renasceste para construir o mundo melhor.
Desarma-te em relação aos agressores, aos sofredores, aos trânsfugas do dever, e ama-os.
Abre-lhes o coração, irradiando ternura e fraternidade.
Faculta-lhes amizade, ofertando-lhes a face em sorrisos, ao invés da carantonha de reproche ou de mágoa.
Fala-lhes sem preconceito, não os excluindo dos teus relacionamentos, quanto te buscarem.
O mínimo que lhes concedas é de grande significado para a sua carência imensa.
Recorda que o oceano é constituído de gotículas d´agua, da mesma forma que os areais quase infinitos se formam com pequeninos grãos de terra…
Se direcionares a tua mente no rumo deles, enviando-lhes mensagens de compaixão, diminuir-lhes-ás a miséria moral, contribuindo para o seu soerguimento, pois que sempre há possibilidades de êxito.
Sabes que o processo de evolução ocorre sem grandes saltos, mas passo a passo.
Sê tu quem dê esse primeiro passo na direção daqueles que já não sabem caminhar.
Mentalmente, coloca-te no lugar de algum deles, e pensa quanto gostarias de receber de quem se encontrasse em melhor situação. Faze, então, o que anelarias que te fizessem.
A caravana dos espíritos sem rumo não se restringe apenas aos deambulantes carnais, mas também aos desencarnados em aflição.
Não se deram conta de que o fenômeno da morte retirou-os das roupagens carnais.
Ignorando a realidade da vida exuberante, apegam-se aos despojos em desagregação e enlouquecem-se sem entender a ocorrência.
Ajuda-os com a tua oração, com a emissão de ondas mentais de simpatia e de solidariedade.
Algum dia, no passado, estiveste em situação afligente como a que eles hoje sofrem, e foste recolhido pelas mãos sublimes do amor, que foram distendidas na tua direção.
A proposta soberana da vida é fazer por outrem tudo quanto se gostaria que lhe fosse oferecido.
Como te encontras no rumo certo, buscando a luz da Inefável Misericórdia, assinala a tua passagem pela Terra deixando pegadas, como se fossem pequeninas estrelas fulgindo no solo, para apontar o caminho àqueles que seguem na retaguarda.
Não te canses de auxiliar, nem te irrites com os esfaimados de pão, de paz e, principalmente, de amor.
*
As alegrias que recolhas junto aos padecentes do caminho fortalecer-te-ão para facultar-te tentames mais audaciosos no futuro.
O mundo atual encontra-se constituído pelas ações que foram realizadas no passado, abrindo as portas para o futuro enriquecido de plenitude, quando todos os seres encontrarão e seguirão o rumo de Jesus.
Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 20.8.2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

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Pai Nosso

“Pai Nosso…” Jesus (Mateus, 6:9)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.
De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.
Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade o “império do eu” passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.
“Pai nosso…” – disse Jesus para começar.
Pai do Universo… Nosso mundo…
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 77.

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