amor fonte de energia

AMOR FONTE DE ENERGIA

Amor fonte de energia

AMOR FONTE DE ENERGIA

AMOR FONTE DE ENERGIA

“A fonte de energia mais poderosa do mundo
é o amor que emana do nosso divino criador.
Que nós expressamos natural e constantemente,
pela nossa vontade e sinceridade de coração.”

Vera Jacubowski

físico

Amor fonte de energia

Amor, força criadora

Um professor de Sociologia mandou seus alunos aos bairros pobres da cidade de Baltimore, Estados Unidos, para realizar estudos de casos individuais de 200 garotos, fazendo uma avaliação do futuro de cada um deles.
Em todos os casos os estudantes fizeram a seguinte avaliação: “Ele não tem a menor chance”.
Passados 25 anos, outro professor de Sociologia dedicou-se ao estudo realizado. Pediu que seus alunos efetuassem novos estudos para verificar o que havia acontecido com aqueles garotos pobres.
Os estudantes descobriram então que, com exceção de 20 meninos, que haviam se mudado ou morrido, 176 entre os 180 restantes, tinham alcançado sucesso fora do comum como advogados, médicos e homens de negócios.
O professor ficou surpreso e decidiu ir mais além na pesquisa.
Felizmente todos os garotos, que agora já eram homens, moravam na cidade. Assim, ele teve condições de perguntar a cada um deles, a que atribuía o seu sucesso.
Em cada caso a resposta era sempre a mesma: “Houve uma professora…” e a resposta era acompanhada de um sincero sentimento de gratidão.
Como a professora ainda estava viva, resolveu procurá-la e perguntar que fórmula mágica ela havia usado para impulsionar aqueles garotos à conquista das profissões que tanto almejavam, superando os obstáculos impostos pela condição social.
A idosa, mas ainda lúcida senhora, com brilho nos olhos e nos lábios um sorriso gentil, respondeu: “É realmente muito simples. Eu amava aqueles garotos”.
Como se pode perceber, não há barreiras capazes de deter a força do amor verdadeiro.
O amor é de essência divina, é força criadora.
Onde quer que esse sentimento sublime se faça presente espalha luz e bênçãos renovadoras.
Quando o amor se manifesta, dissemina luz onde as trevas teimam em permanecer.
Quem ama vence as dificuldades e supera os próprios limites, contagiando com a sua ação tantos quantos dele se acerquem.
Em nome do amor, Jesus suportou a cruz infamante para legar à Humanidade sua inconfundível Doutrina.
Contagiados pelo Seu amor, os cristãos primitivos desceram às arenas, sacrificando as próprias vidas para não abjurar o Sublime Amigo.
Foi por amor que muitos Apóstolos enfrentaram a fúria dos homens com bravura e coragem, para levar a Boa Nova aos corações sedentos de paz.
Em nome do amor, muitos anônimos, como a professora de Baltimore, se entregam aos semelhantes, fomentando a esperança e demonstrando pelos próprios atos, que vale a pena investir na vida e sobretudo, no amor.
* * *
Em nome do amor fraternal, Madre Tereza superou obstáculos tidos como intransponíveis, para ajudar os irmãos de Calcutá, e fez-se respeitada no mundo inteiro. São dela estas palavras:
“Espalhe amor aonde quer que você vá: primeiro, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou marido, para seu vizinho de porta.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento.”
Redação do Momento Espírita

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Portal para o Triunfo

A morte, sempre detestada, especialmente quando chega interrompendo a infância e a juventude, ou mesmo quando se encarrega de arrebatar os afetos que constituem estímulos à luta e exemplos de coragem e dignidade, prossegue incompreendida e malsinada.
Anelada pelos desesperados, que esperam com o seu concurso encerrar a existência que se lhes apresenta como desfavor ou castigo, é evitada, a todo custo, pelos que desfrutam das alegrias e dos prazeres, transferindo-a para um futuro que esperam não seja alcançado rapidamente.
Frutos do materialismo ambos os comportamentos, ou da pobreza religiosa que não dispõe de recursos para assegurar a confiança na imortalidade, a desencarnação permanece como um grande enigma para os viandantes da esfera carnal.
Envolta em mistério pela tradição cultural de muitos povos, ou significando gesto de estoicismo e de valor, na expectativa de recompensas no Além, surge, no suicídio, como um recurso valioso para a glória daquele que se permite a covarde fuga dos elevados compromissos, especialmente quando esse gesto tem caráter religioso ou político, ceifando outras vidas…
O terrorismo internacional encontrou nesse terrível engano, o gatilho para destruir existências louçãs, estimulando o crime hediondo, mediante falsas promessas de júbilos e de prazeres inexcedíveis no mundo espiritual, como se o suicídio ampliado em homicídio merecesse recompensa ao invés de punição.
A morte, no entanto, é o encerramento da injunção biológica, nas suas sucessivas transformações, colocando reticências numa fase do processo da vida, ao tempo que faculta a abertura de um portal pra o triunfo na imortalidade.
É compreensível que se busque aproveitar ao máximo a oportunidade carnal, ampliando o tempo e as condições favoráveis à existência planetária, tendo-se, porém, na mente que, por mais se prolongue esse périplo, momento surgirá em que será naturalmente interrompido, graças aos mais diferentes fatores que lhe sejam a causalidade.
A vida certamente não gastaria mais de dois bilhões de anos para organizar as moléculas desde as mais primárias até os complexos mecanismos cerebrais como os de outros órgãos, para, num determinismo trágico, logo as destruir, aniquilando-as nas suas transformações químicas e biológicas.
Desse modo, a morte é um portal de acesso a outra dimensão de onde a vida se originou, a fim de ser realizado um objetivo adrede estabelecido que é o aperfeiçoamento intelecto-moral do Espírito, na busca da plenitude.
Desagregam-se as partículas e reoganizam-se, incessantemente, obedecendo a leis desconhecidas que lhes trabalham a essência dentro de uma programação clara a e lógica denominada vida.
Por que o ser humano deveria aniquilar-se, quando os fatos comprovam amiúde a sua sobrevivência?
Para aqueles que somente veem o lado hedonista da existência, o ideal seria que a morte lhes significasse o término de todos os esforços e lutas, anulando-os no nada. Como, porém, o nada não existe, não passa de uma concepção existencialista sem qualquer fundamento científico…
Morte, portanto, é prosseguimento da vida.
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A angústia provocada pela morte de um ser querido é compreensível e justa, em razão da ruptura dos liames da afetividade firmada na convivência, no contato físico, na estruturação do grupo social. Não, poucas vezes, transforma-se em desalento, perda de sentido existencial daquele que fica no corpo, empurrando-o para os transtornos graves da depressão…
Nada obstante, cultivada a certeza do prosseguimento da vida, a saudade é substituída pela esperança do reencontro, das evocações felizes que devem preencher os espaços vazios e a ternura de todos os momentos ditosos, transformando-se em estímulo para as ações dignificantes em memória daquele que viajou antecipadamente….
A morte é, portanto, um fenômeno natural e abençoado que encerra largos processos de sofrimento, de desvitalização, de perturbações emocionais e mentais, de enfermidades degenerativas e dolorosas, alargando os horizontes da vida em novos mecanismos antes adormecidos.
Vivendo-se num universo onde tudo se transforma em incessantes mecanismos de energia vigorosa, o ser humano é o resultado da mais avançada tecnologia transcendental, elaborado por Deus e pelos Seus excelsos programados da vida, a fim de que alcance o nível de luminosidade, num retorno à Causa que o originou.
O essencial é viver-se no corpo com todo o respeito pela sua organização e pelos mecanismos emocionais e mentais, intelectualizando a matéria, que se tornará menos densa e penosa no processo de evolução. Todos os desafios e incertezas, dificuldades e problemas constituem instrumentos pedagógicos que promovem o progresso, ensejando o conhecimento libertador da ignorância, ao mesmo tempo facultando a edificação dos sentimentos superiores em direção a todas as criaturas.
Uma existência humana é grande investimento da Divindade que a elaborou, tendo por meta o seu crescimento moral e espiritual, na superação dos atavismos do comportamento inicial, para alcançar os patamares sublimes da perfeição relativa que lhe está destinada desde o começo.
Os instintos, que são uma forma de inteligência embrionária, alcançarão o nível de sentimentos edificantes, deixando, à margem, as paixões primitivas e defensivas para permitir que o amor reine soberano em todos os seus pensamentos e atos.
Viver, pois, no corpo, não é apenas experienciar-lhe as sensações básicas e primárias; sobretudo, é vivenciar os sublimes sentimentos da paz e da fraternidade que devem viger entre todos os seres humanos.
Tarefa ingente e inadiável essa, convocando todos ao esforço da transformação moral para melhor, num infatigável trabalho de autoiluminação.
Eis porque o Espiritismo propõe o sentido psicológico da existência humana, que pode ser reduzido a três fatores essenciais: o amor em todos os seus aspectos, o trabalho de dignificação pessoal e da sociedade, e, por fim, a transformação de qualquer tragédia – mortes prematuras, processos de injustiça, doenças irreversíveis, dificuldades econômicas e acontecimentos infelizes – em triunfo pessoal no largo jornadear pelas sinuosas estradas físicas, como prescrevia o admirável psiquiatra austríaco Viktor Frankl.
Desse modo, quando ocorre a morte, de maneira alguma será interrompido o processo de crescimento do Espírito, tornando-se um renascimento em outra dimensão, qual sucede com a reencarnação, que pode ser considerada como uma forma de morte no arcabouço material.
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Não te desesperes ante o falecimento de um ser querido, que parece haver-te abandonado…
Ele viajou de retorno ao Grande Lar, onde te aguarda com ternura e gratidão.
Se foste feliz ao seu lado, recorda-te de todos os momentos de júbilo e envolve-o em evocações afetuosas e de gratidão. Nada obstante, se foi causa de muitos padecimentos, agradece a Deus a felicidade de haveres resgatado os teus débitos para com ele, e prossegue adiante firmado em valores positivos de homenagem à vida.
Tudo vibra, tudo vive, e o ser humano jamais morre.
Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 7 de junho de 2011, na residência de Josef Jackulak, em Viena, Áustria.

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