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ANJO GUARDIÃO

anjo da guarda

ORAÇÃO AO ANJO GUARDIÃO E AOS BONS ESPÍRITOS

 

Para orar por outras pessoas, mentalize-as e faça a prece normalmente, sem alteração.
Pela Manhã
Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida;
dai-me a força de suportá-la sem queixumes;
livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal.
Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti sobretudo, meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção.
Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus. Assim seja!
A Tarde
Meu Deus, permita que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer.
Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia.
Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola. Assim seja!
A Noite
Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena.
Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma;
fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias.

Assim seja!

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Prece anterior

 

ESPIRITISMO

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do Anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam.
Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como a uma presa, mas que se afastam, em se reconhecendo impotentes para lutar contra a nossa vontade.
Deus, em o nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente, temos um mau gênio ao nosso lado, para contrabalançar as boas influências que sobre nós se exerçam. Os maus Espíritos acorrem voluntariamente, desde que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos nós, portanto, que os atraímos. Resulta desse fato que jamais nos encontramos privados da assistência dos bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos maus. Sendo, por suas imperfeições, a causa primária das misérias que o afligem, o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4.)
A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida.

anjos de Deus

Anjo guardião

 

Pelos caminhos da vida, um amigo invisível nos acompanha: nosso anjo guardião.
Designado por Deus para acompanhar nossos passos na longa jornada pela Terra, esse Espírito nos aconselha, auxilia e pacifica nos momentos de crise.
Também em nossas vitórias, quando sorrimos felizes, ao nosso lado está o divino emissário, em silenciosa prece de gratidão a Deus.
Devemos pensar nele como um irmão mais velho, um companheiro que nos dedica a amizade mais pura e desinteressada.
Estar em contato com esse bom companheiro é essencial. E podemos fazê-lo pela prece, em momentos de meditação.
Para escutá-lo, é preciso silenciar a mente, acalmar o tumulto interior. Afinal, quem consegue ouvir algo quando tudo em volta é ruído?
Assim, com a mente calma, ouviremos a voz do anjo amigo. Não será uma voz física, mas a voz interna, que ressoa apenas na alma.
Os conselhos desse amigo celeste se farão ouvir pela intuição. É que Deus não quer que o anjo guardião faça o nosso trabalho maior, que é nos tornarmos pessoas melhores.
A nossa tarefa de auto-aprimoramento é individual, intransferível. A figura do anjo guardião é um recurso que Deus utiliza para nos dar apoio. Mas a tarefa é nossa.
E isso acontece para que cada um de nós tenha o mérito pelas boas obras e atitudes que pratica. É o nosso livre arbítrio, nossa liberdade de escolher o bem, o belo e o amor.
Deus deseja a nossa felicidade. Ele nos dotou de força de vontade, inteligência e sensibilidade para que todos nós possamos progredir intelectual e moralmente.
Se outra pessoa tomasse decisões por nós, qual seria o nosso mérito? Dessa forma, também não aprenderíamos as lições que a vida oferece.
O fogo da experiência nos engrandece: traz maturidade, compreensão, paciência.
Na imensa escola que é o Mundo, somos estudantes que têm deveres a cumprir, conteúdos a aprender.
Nesta escola, há outros mais adiantados, que ajudam os que estão iniciando. Esses são os anjos guardiães ou Espíritos protetores.
Eles não nos substituem, nem tomam as rédeas de nossa vida. Eles sugerem, aconselham, consolam.
E como fazem isso? Quando falamos com eles? Fazem isso por sugestão mental e pela intuição. Também nos aconselham quando estamos dormindo.
Sim, nessa hora em que estamos libertos do corpo, entramos em contato com o mundo espiritual. E nele vive nosso anjo guardião.
Por isso os Espíritos protetores são sempre mais adiantados. É que precisamos de sua sabedoria para nos orientar.
São sábios, pois somente um sábio poderia respeitar o livre arbítrio quando seu protegido faz enormes tolices e sofre por causa delas.
É esse Espírito protetor que nos ouve nas horas calmas, quando aparentemente falamos para as paredes; quando lamentamos as oportunidades perdidas; quando admitimos a nossa imperfeição.
Há coisas que falamos apenas para nós mesmos. Mas Deus as ouve. E determina ao Espírito amigo que também as escute.
Nessas horas, quando a solidão nos alcança, a tristeza desaba sobre nossas cabeças e o desânimo se faz presente, o anjo de guarda nos abraça.
Enlaça a nossa alma cansada, embala o nosso sono. Suas lágrimas regam nossa estrada, seus sorrisos iluminam nossos dias. Porque a missão dessa alma generosa é seguir conosco e nos amar.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 07.03.2008.
“A maior caridade que podemos fazer em relação a Doutrina Espírita é a sua Divulgação.”

 

Emmanuel

PAZ

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