AS PORTAS DA ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL – EMMANUEL

AS PORTAS DA ILUMINAÇÃO ESPIRITUAL

Precisamos estar bem cientes!
Não nos bastará clamar: Senhor! Senhor!… para atravessarmos de forma gloriosa as portas da iluminação espiritual. Muitos solicitam proteção do Divino Mestre em lágrimas de compunção, mas não Lhe aceitam os desígnios salvadores. Esperam pelo Sublime Benfeitor à maneira de crianças caprichosas, habituadas a viciosas exigências.
Reclamando o Seu socorro, muitos apelam para Jesus, declarando-se extenuados das pequenas lutas que lhes couberam no mundo, entretanto, conservam-se cegos para os fardos pesados que os vizinhos suportam heroicamente. São muitos os que repetem o nome do Senhor, não para materializar Lhe os princípios no mundo, mas para conquistar destacado lugar no banquete da dominação humana.
Há até mesmo os que reportam ao Mestre da Cruz, rogando-Lhe refúgio entre os anjos, todavia em plena fuga ao serviço que o Céu lhes conferiu entre as criaturas da Terra para soerguimento dos seus próprios irmãos de jornada evolutiva.
O problema da elevação espiritual não está situado em nossos lábios, mas acima de tudo em nosso coração e em nossos braços, que devemos mobilizar a serviço dos outros e em favor de nós mesmos. Apliquemo-nos à ação permanente do bem e, na certeza de que “a cada um será dado segundo as próprias obras”, quando procuramos de boa vontade a nossa posição de servidores no abençoado campo da vida, que nos oferece recursos incessantes à plantação de nossa própria felicidade.
(Texto extraído do Livro “Reconforto” de Chico Xavier/Emmanuel).

CONVERSAR COM NOSSOS DESAFETOS

Se não conseguimos conversar com os nossos desafetos, se não conseguimos tomar a iniciativa de qualquer reaproximação com eles, pelo menos devemos incluí-los em nossas preces diárias, pois a prece quebra a resistência do espírito endurecido, principalmente a de quem ora.
Chico Xavier

Examinemos a Nós Mesmos

“O dever do espírita-cristão é tornar-se progressivamente melhor.
Útil, assim, verificar, de quando em quando, com rigoroso exame pessoal, a nossa verdadeira situação íntima.
Espírita que não progride durante três anos sucessivos permanece estacionário.
– Testa a paciência própria: Estás mais calmo, afável e compreensivo?
– Inquire as tuas relações na experiência doméstica: Conquistaste mais alto clima de paz dentro de casa?
– Investiga as atividades que te competem no templo doutrinário: – Colaboras com mais euforia na seara do Senhor?
– Observa-te nas manifestações perante os amigos: Trazes o Evangelho mais vivo nas atitudes?
– Reflete em tua capacidade de sacrifício: Notas em ti mesmo mais ampla disposição de servir voluntariamente?
– Pesquisa o próprio desapego: Andas um pouco mais livre do anseio de influência e de posses terrenas?
– Usas mais intensamente os pronomes “nós”, “nosso” e “nossa” e menos os determinativos “eu”, “meu” e “minha”?
– Teus instantes de tristeza ou de cólera, surda, às vezes tão conhecidas somente por ti, estão presentemente mais raros?
– Diminuíram-te os pequenos remorsos ocultos no recesso da alma?
– Dissipaste antigos desafetos e aversões?
– Superas-te os lapsos crônicos de desatenção e negligência?
– Estudas mais profundamente a Doutrina que professas?
– Entendes melhor a função da dor?
– Ainda cultivas alguma discreta desavença?
– Auxilias aos necessitados com mais abnegação?
– Tens orado realmente?
– Teus ideais evoluíram?
– Tua fé raciocinada consolidou-se com mais segurança?
– Tens os verbo mais indulgente, os braços mais ativos e as mãos mais abençoadoras?
– Alegria é Evangelho no coração: – Estás de fato, mais alegre e feliz intimamente, nestes três últimos anos?
Tudo caminha! Tudo evolui! Confiramos os nosso rendimento individual com o Cristo!
Sopesa a existência hoje, espontaneamente, em regime de paz, para que não te vejas na obrigação de sopesá-la amanhã sob o impacto da dor.
Não te iludas! Um dia que se foi é mais uma cota de responsabilidade, mais um passo rumo à Vida Espiritual, mais uma oportunidade valorizada ou perdida.
Interroga a consciência quanto à utilidade que vens dando ao tempo, à saúde e aos ensejos de fazer o bem que desfrutas na vida diária.
Faze isso agora, enquanto te vales do corpo humano, com a possibilidade de reconsiderar diretrizes e desfazer enganos facilmente, pois, quando passares para o lado de cá, muita vez, já será mais difícil.
XAVIER, Francisco Cândido; VIEIRA, Waldo. Opinião Espírita. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. CEC.

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