Atitude é Quando Edificamos Dentro de Nós

atitude edifica

 

Atitude

Atitude é quando edificamos dentro de nós mesmos aquilo que há de imperfeito.
Vera Jacubowski

flores lindas

Decálogo do Aperfeiçoamento

1. Diminua as próprias necessidades e aumente as suas concessões.
2. Intensifique o seu trabalho e reduza as quotas de tempo inaproveitado.
3. Eleve as ideias e reprima os impulsos.
4. Liberte o “homem do presente”, na direção de Jesus e aprisione o “homem do passado” que ainda vive em você.
5. Vigie os seus gestos, entendendo os gestos alheios.
6. Persevere no estudo nobre, reconhecendo na vida a escola sagrada de nossa ascensão para Deus.
7. Julgue a você mesmo e desculpe indistintamente.
8. Fale com humildade, ouvindo com atenção.
9. Medite realizando e ore servindo.
10. Confie no Amor do Eterno e renda culto diário às obrigações em que Ele mesmo nos citou.
Autor: André Luiz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier

aperfeiçoamento

LEIS DE AMOR

Como Nosso Querido Mestre Jesus nos trouxe com excepcional destaque as Leis do Amor, mais do que nunca precisamos valorizar também o maravilhoso poder de sintetizar os conceitos da época de Nosso Irmão Maior, quando então conseguiu reunir em um só mandamento, as ordenações do decálogo (dez mandamentos) e os Ensinamentos ministrados por centenas de profetas ou médiuns em mais de vinte séculos:
“Amar a Deus sobre todas as Coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Estabeleceu com Sua Sabedoria inquestionável uma Doutrina tão sublimada que apesar das acentuadas dificuldades reinantes que existiam no sistema de comunicação, em três séculos apenas, causou a derrocada de um milenar politeísmo prevalecente no mais poderoso império do mundo. Coroando a sua missão incomparável prometeu que nos enviaria no tempo certo o Espírito Consolador que restabeleceria toda a Verdade asseverando com Sua credibilidade incontestável que “o Espírito Divino seria derramado sobre toda a carne”.
Após mais de vinte séculos não temos quaisquer tipos de dúvidas que Ele (Jesus) prevalece como “Maior Divisor de Águas do Planeta Terra”, como Mestre dos Mestres e Nossa Referência Maior para todos os tempos.
(Texto extraído do Livro “Evangelho da Redenção”).

AMOR DE VIDAS PASSADAS

Muitas pessoas me perguntam como podemos descobrir se alguém que muito amamos fez parte do nosso passado de outras vidas. A resposta a essa pergunta é bem simples: se você ama verdadeiramente essa pessoa, e a conhece a pouco tempo, então vocês já viveram, sem sombra de dúvida, experiências mútuas em vidas passadas. Isso significa que o amor verdadeiro, aquele que reside numa esfera muito íntima do nosso ser, não pode ser desperto em apenas uma vida. Os laços do amor real são tão fortes, que apenas experiências milenares podem despertar em nós um amor que é quase divino, que nasce do infinito e que se manifesta no ser humano como a expressão do sentimento mais puro que o homem da face da Terra pode ter acesso: o amor incondicional.
Além de nossa família consanguínea, que forma indivíduos com laços de sangue comuns, todos os seres possuem uma família espiritual, que é bem maior do que a nossa família genética atual.
Ela é composta por centenas de espíritos que tiveram milhares de experiências conosco em vidas passadas; são espíritos que nos conhecem há milênios, e todo esse arcabouço de experiências coletivas os liga por laços de amizade, carinho, amor, cooperação, compaixão, e outros.
Como tudo na vida tem dois pólos, as experiências negativas também fazem parte destes laços, sendo comuns sentimentos de ódio, raiva, antipatias, rejeição, ojeriza, malquerença, amargor, mágoa, etc.
Toda essa mistura de sentimentos, tanto os positivos quanto os negativos, podem se expressar em nossas relações, e na maioria das vezes nem desconfiamos que eles vêm de vidas passadas, e não da vida atual.
Dentre nossa família de almas, há aqueles espíritos que cada um de nós guarda uma afeição mais profunda. Esses geralmente oscilaram, nos diversos papéis de vidas passadas, sendo nossos filhos, amigos, marido, esposa, pai, mãe, avô, avó, irmão ou irmã.
A proximidade do parentesco físico não é definitiva para indicar o grau de afeição entre duas almas. Por exemplo, um filho pode amar mais a avó do que a própria mãe, pois seus laços espirituais podem ter sido mais estreitos em diversas vidas passadas.
Dessa forma, a família de almas é nossa família espiritual . Algumas podem gostar mais de um amigo do que de um parente próximo, como pai, mãe ou irmão.
Esse amigo, apesar de não fazer parte de sua família consanguinea, pode ser um membro próximo de nossa família espiritual, e um amor muito grande pode estar presente na relação de ambos.
Assim, a família espiritual transcende nossa família de sangue e demonstra a existência de laços mais antigos do que os laços consanguíneos.
Cada família espiritual é parte de uma família ainda maior, que pode nem sequer viver atualmente no planeta Terra. Há pessoas que sentem internamente, com grande certeza íntima, de que seus amigos verdadeiros e sua família não são deste planeta.
Esse é o caso de muitas pessoas que foram exiladas de seu planeta de origem e estão aqui na Terra há algumas vidas tentando transmutar uma parcela do karma que ainda as prende nos grilhões terrestres.
Alguns sentem isso tão forte que sequer conseguem manter laços afetivos na Terra, tal é o seu grau de apego a sua família espiritual extraterrestre.
Alguns podem imaginar que isso representa uma evolução e que é uma indicação de superioridade espiritual, mas não é bem assim.
Essa recusa em se viver a realidade atual implica num forte apego e esse apego pode aprisionar o espírito muito fortemente dentro de limites muito reduzidos, o que abafa a natureza essencial daquela alma e pode degradar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos.
O apego é um sinal claro de atraso espiritual e deve ser objeto de um esforço no sentido da libertação do cárcere terrestre. Se estamos vivendo aqui na Terra, precisamos da Terra para atingir esse desprendimento; de nada adianta desejar sair daqui para uma condição externa melhor e mais elevada.
O universo é perfeita harmonia e inteligência, e nada ocorre por acaso. Quem está aqui, precisa das experiências terrestres para seu desenvolvimento espiritual.
O universo sempre conspira para que uma alma se desenvolva e passe a amar a todos, e não apenas uma só pessoa.
Embora o amor entre nossa família física e espiritual seja um exercício do amor incondicional, a maioria dos espíritos que vivem na Terra ainda estão longe do amor incondicional a todos os seres.
Por esse motivo, a inteligência divina cria circunstâncias que nos façam entender que o amor vale muito mais quando ele se expande para abraçar todos os seres do universo, e não apenas pessoas de nossa convivência.
O amor universal é a meta sagrada de todas as almas que aspiram à perfeição.
Quando acontece de duas almas que se amam estarem separadas, uma no plano físico e outra no plano espiritual, ambas devem exercitar o desapego e procurar outras pessoas para se relacionar.
Essa situação também pode ser problemática quando há muitas energias pendentes entre ambos.
Pode acontecer, por exemplo, de o desencarnado desejar ficar junto do encarnado e começar a boicotar todos os seus relacionamentos.
O desejo do desencarnado é que o encarnado seja só dele, e por conta disso ele poderá agir no sentido de isolar o encarnado de todos, desejando que fique sozinho.
Como o encarnado sente um amor sincero pelo desencarnado, pode ceder a isso, e aceitar as sugestões de sempre permanecer sem se relacionar com outros.
Quando esse tipo de assédio ocorre, é bem mais difícil de ser tratado num trabalho espiritual, pois há uma permissão inconsciente do encarnado diante da obsessão exercida pelo desencarnado. Neste caso, a melhor forma de agir é conscientizar o encarnado a se libertar desse apego e viver a vida física naturalmente, sem ficar esperando que o desencarnado venha a preencher um vazio que ficou das experiências “perdidas” de vidas passadas, quando ambos viveram juntos.
Outro fenômeno bastante interessante e inexplicável é o chamado “amor à primeira vista”. Esse fenômeno só é inexplicável quando não se leva em conta a teoria da reencarnação.
O amor à primeira vista consiste no despertar de um sentimento tão logo vemos ou estamos na presença de uma pessoa desconhecida que nos desperta algo quase celeste e divino, e que é incompreensível. Há uma nítida impressão de que já conhecemos aquela pessoa.
Alguns indivíduos, não muito versados na noção reencarnacionista, afirmam que não existe o amor à primeira vista, mas sim uma espécie de encantamento, de fascinação, de deslumbramento pela beleza do outro.
Apesar de estes sentimentos estarem misturados no primeiro momento, não seria apressado dizer que há, de fato, um amor que pode estar sendo ressuscitado, reaceso, vindo à superfície e despertando, trazendo à tona um sentimento sublime e transcendente que até então estava meio apagado dentro de nós.
Esse amor pode ter sua origem em dezenas ou mesmo centenas de vidas passadas onde estas duas almas viveram juntas. Esse reencontro faz ressurgir uma emoção, um envolvimento que já existia dentro da pessoa, mas que ainda estava disperso.
Ele é uma profunda identificação com alguém que já conhecemos há milênios e que reencontramos nesta vida. Esse pode ser o início de uma longa história de amor.
Para se diferenciar um amor verdadeiro e uma simples paixão é preciso notar se há um total desprendimento em relação a pessoa que amamos.
O amor real é calmo, sereno, não se deixa influenciar por sentimentos de controle, posse, ciúme, e outras armadilhas inferiores.
O amor verdadeiro deseja que o outro esteja bem, mesmo que ele não fique conosco. Ele é espontâneo, livre e há desprendimento; só o que importa é o bem estar do outro. Fazemos de tudo para que o outro seja feliz.
A melhor forma que eu conheço para harmonizar o nosso passado e cuidar para que estes laços não se tornem disfuncionais e problemáticos na vida atual é a realização da terapia de vidas passadas. Através da regressão o passado pode ser revisto e os laços amorosos podem ser tratados, dissolvendo os resíduos de energias conflituosas, brigas, assassinatos, traumas, e qualquer situação negativa que tenha ocorrido em vidas passadas. Muitos afirmam que tratar o passado conjunto com nossos entes queridos pode reacender velhas mágoas, nos fazer lembrar de velhas disputas e ódios passados, e que isso inviabilizaria nossa convivência atual com eles.
Quem defende esta tese alega que uma mãe não poderia conviver bem com seu filho caso descubra que ele a torturou e matou em vidas passadas. A nossa experiência de mais de 2.000 regressões individuais prova que essa ideia é bastante equivocada. Jamais pude presenciar nenhuma relação que tivesse piorado após uma revisão de vidas passadas negativas entre membros de uma mesma família. Pelo contrário, as experiências negativas são tratadas e os laços de amor são purificados, o que torna a convivência atual muito melhor e mais satisfatória.
Já atendi dezenas de casos em que visitamos vidas passadas bastante duras entre familiares e o resultado sempre foi uma grande melhora na qualidade da relação atual. Os bloqueios caem, os conflitos são tratados, as disputas são harmonizadas e tudo passa a ser objeto de precioso aprendizado. Além disso, o esquecimento do passado não apaga os sentimentos negativos de vidas passadas, eles continuam existindo hoje, podem e devem ser tratados, para que as relações familiares melhorem e para que possamos viver bem com nossos familiares e com as pessoas que amamos.
Autor: Hugo Lapa

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