Reunimos na formatação deste trabalho, à guisa de sugestões e subsídio, às atividades dos Centros Espíritas, algumas lições dos Mentores espirituais e, principalmente, as recomendações contidas no opúsculo “Orientação ao Centro Espírita”(1), publicado pela Federação Espírita Brasileira. Lembrando que, em função das realidades próprias de cada Centro Espírita, poder-se-á aceitá-las e/ou adotá-las, parcial ou totalmente, consoante suas conveniências e necessidades.
Cumpre-nos esclarecer, primeiramente, a diferença entre Doutrina Espírita e Movimento Espírita. Doutrina Espírita é um conjunto de conhecimentos científicos, filosóficos e morais, além de uma estrutura metodológica e tem como base o estudo do Espírito e sua comunicação com o homem. O Movimento Espírita, por sua vez, é o conjunto de ações e interações humanas vinculadas ao Espiritismo. Desenvolve-se através de atividades realizadas pelos Centros Espíritas, pelo movimento de unificação, pelas editoras, pelas instituições assistenciais, etc.
As nossas argumentações são destinadas aos dirigentes, aos médiuns, aos colaboradores e, também, aos que frequentam a Casa Espírita, para incentivá-los a algumas reflexões prático-didáticas (2) e colaborar nas suas diversas tarefas doutrinárias. Uma instituição espírita só alcançará, plenamente, seus objetivos se as aspirações de cada trabalhador se consubstanciar num único objetivo, ou seja, no “amai-vos uns aos outros”, observadas a tolerância e a simplicidade de coração, como práticas de virtudes evangélicas.
Não podemos esquecer, porém, que todos nós estamos sujeitos às influências do mal. Muitas vezes, a obsessão, o personalismo exagerado ou a ignorância de princípios fundamentais interferem na dinâmica do Centro e, para não ficarmos vulneráveis a essas sugestões, importa que vigiemos, sempre, nossas atitudes para com os nossos semelhantes, não confundindo liberdade, com deliberações particulares, com licença para praticar um “Espiritismo” exótico, e o que bem se entenda por Casa Espírita.
“Para busca da unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as idéias espíritas” (3) é fundamental o Estudo Sistematizado da Doutrina, com programação, previamente, elaborada, com base na Codificação, recordando que “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá (…)” (4).
Emmanuel enfatiza que “a maior caridade que podemos ter para com a Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”. (5) Sem proselitismos, claro! Daí a importância da reunião pública destinada a palestras ou conferências, para difusão do Espiritismo, no seu tríplice aspecto, através de explanações doutrinárias realizadas por integrantes do Centro, ou convidados, visando, neste caso, ao intercâmbio e à troca de experiência com outros grupos coirmãos. Nesse sentido, ressalte-se que a tribuna espírita deve ser oferecida, apenas, a pessoas que tenham conduta moral-evangélica segura, razoável conhecimento doutrinário e capacidade de comunicação (sem exigência, do dom da oratória) a fim de que possa inspirar confiança e respeito aos frequentadores.
Essas providências são imprescindíveis para que não ocorram pregações de princípios estranhos aos projetos espíritas, ressaltando-se, aqui, que é dever do dirigente da reunião esclarecer o assunto ao publico, com fundamento doutrinário, se o expositor se equivocar com afirmações estranhas. Nas páginas de “Conduta Espírita” (6), André Luiz dedica-nos espaço importante em profícuo comentário sobre os aplausos, que devem ser evitados após palestras. Para não gerar desentendimentos e desequilíbrios vários, que a harmonia seja favorecida pelo silêncio. Até porque, uma palestra não é show ou espetáculo para entretenimento. Orador consciente não espera e nem necessita de elogios e bajulações.
Não permitir, que, da tribuna espírita, haja ataques ou censuras a outras religiões, bem como “Impedir (…) discussões de ordem política nos centros,”, [para que aí] não se transforme em palanque de propaganda política “(7). Dessa maneira, repelir justificativas de políticos oportunistas que “pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos. O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos “(8).
Outro assunto a ser observado é com relação à reunião de desobsessão que, impreterivelmente, deve ser privativa, visando o auxílio aos Espíritos desencarnados e aos encarnados, envolvidos em dramas de reajuste. Outro detalhe importante, na defesa do Centro Espírita, contra as investidas das falanges de espíritos obsessores, é a oração, no início e no fim dos trabalhos. Porém, devem ser evitadas, quanto possível, sessões sistematizadas de desobsessão, sem a presença de dirigentes moralizados e com suficiente conhecimento doutrinário. Em que pese suas nuanças complexas, cada Templo Espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiritual”.(9) Infere-se, portanto, que desobsessão deve ser praticada no Templo Espírita, ao invés de ambientes outros, de caráter particular.
O Centro Espírita é local de trabalho onde nos reestruturamos, despojando-nos dos vícios, transformando-nos para o bem e não um lugar para entretenimento, nem clube recreativo, e, muito menos, lugar para se exercer o “compromisso” da semana, desobrigando-nos da “prática religiosa”. Não admite, de forma alguma, paramentos, uniformes, e nem “imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões” (10) para que seja assegurada a incolumidade da Fidelidade Doutrinária. Até porque, “os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas”. (11) Nas suas instalações, não existem cerimônias à consagração de esponsais ou nascimentos e outras práticas estranhas ao Espiritismo, tais como velórios, colações de grau, etc.
Devem ser implementadas reuniões semanais, quinzenais ou mensais, com todos os trabalhadores que atuam nas diferentes atividades da Casa, a fim de se manter a unidade, tanto doutrinária quanto administrativa, e para que cada área de atuação obtenha os possíveis e melhores resultados. A direção do Centro Espírita deverá incentivar campanha para a implantação do “Culto do Evangelho” nos lares dos frequentadores, principalmente nos dos recém-chegados, cabendo a uma equipe, devidamente preparada, prestar assistência e colaboração a esses cultos, em fase inicial, por meio de visitas programadas a essas famílias.
Diz o Evangelho: “Então, perguntar-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? – Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? – E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? – O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes.”(12) Todo Centro Espírita deverá realizar serviço assistencial sem prejudicar sua finalidade essencial espírita, conjugando-se ajuda material com ajuda espiritual, e entendendo que toda e qualquer assistência material aos mais necessitados deva ser realizada sem prejuízo das atividades prioritárias do Centro, ou seja: tudo que diga respeito à nossa evolução moral e às necessidades dos nossos irmãos desencarnados.
Havendo instituições espíritas instaladas próximas umas da outras, interessante seria que, unidas no mesmo ideal, fizessem, previamente, um levantamento sobre as necessidades do meio, para, em seguida, estudarem a viabilidade, ou não, de promoverem obras assistenciais que atendam, dignamente, irmãos carentes naquela região. É redundante dizer que é preferível fazer pouco, mas de boa qualidade, a se precipitar a maiores realizações dentro da improvisação e da imprevidência. No que refere às obras de maior envergadura, poderão ser desmembradas do Centro, constituindo-se entidade com personalidade jurídica própria, sem perda de seu caráter espírita, filiada, ou não, ao Centro Espírita de origem. E quanto aos Centros Espíritas recém-fundados e de pequeno porte, optarão por um serviço assistencial espírita eventual, sem criarem compromissos financeiros para o futuro, crescendo, segura e gradativamente, em suas formas de atuação, segundo os recursos humanos e financeiros disponíveis.
Os departamentos responsáveis pelos trabalhos assistenciais devem apresentar, periodicamente, relatórios estatísticos e financeiros e demonstrativos dos donativos e contribuições recebidos. A colaboração financeira, em espécie ou em serviços, que descaracterize, a qualquer título, o cunho espírita da obra, deve ser evitada. Dessa forma, impõe-se uma rigorosa prudência na seleção dos meios de consecução dos recursos financeiros, evitando tômbolas, rifas, quermesses, bailes dançantes beneficentes ou outros meios desaconselháveis ante a Doutrina Espírita.
O Centro Espírita, mantenedor de serviço assistencial a necessitados e enfermos, inclusive com receituário e distribuição de medicamentos, deverá ter, como responsável por ele, médico habilitado, em pleno exercício da medicina.
A vivência do Evangelho é o objetivo a ser alcançado por toda a humanidade. Por isso, em resumo, o Centro Espírita, basicamente, precisa promover, com vistas ao aprimoramento íntimo de seus frequentadores, o estudo metódico e sistemático e a explanação da Doutrina Espírita, no seu tríplice aspecto – científico, filosófico e religioso – consubstanciada na Codificação Kardequiana. Deve promover a evangelização de crianças e incentivar e orientar os jovens para o estudo e prática da Doutrina e lhes favorecer a integração nas tarefas da Instituição.
Uma Casa Espírita precisa promover a divulgação da Doutrina, também, através dos livros já consagrados, selecionando as demais obras com responsabilidade; promover o estudo da mediunidade, visando oferecer orientação segura para as atividades mediúnicas; realizar atividades de assistência espiritual, mediante a utilização dos recursos oferecidos pela Doutrina, inclusive através de reuniões mediúnicas privativas de desobsessão; manter um trabalho de atendimento fraterno, através do diálogo, com orientação e esclarecimento às pessoas que buscam o Centro Espírita; promover o serviço de assistência social espírita, assegurando suas características beneficentes, preventivas e promocionais, conjugando ajuda material com ajuda espiritual, fazendo com que este serviço se desenvolva, concomitantemente, com o atendimento às necessidades de evangelização; incentivar e orientar a instituição sobre o Culto do Evangelho no Lar.
O Centro Espírita precisa manter organização própria, segundo as normas legais vigentes, compatível com a sua maior ou menor complexidade, e precisa estar estruturado de modo a atender às finalidades do Movimento Espírita; estimular o processo de trabalho em equipe; zelar para que as atividades exercidas em função do Movimento Espírita sejam gratuitas, vedada qualquer espécie de remuneração. Deve possuir Atividades de Comunicação, a saber: promover a difusão do livro espírita; utilizar os meios de comunicação – inclusive jornais, revistas, boletins informativos e volantes de mensagens, rádio e televisão – na propagação da Doutrina Espírita e do Evangelho, de maneira condizente com os seus princípios.
A propósito da Evangelização da Infância, Allan Kardec, na pergunta 383, de “O Livro dos Espíritos”, pergunta: “Qual, para o espírito, a utilidade de passar pelo estado de infância?” Obteve a seguinte resposta: “Encarnado, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.”(13).
Nesse sentido, todo Centro Espírita e outras Instituições Espíritas, que lidem com crianças, deverão promover a evangelização da infância, com o objetivo de educar e iluminar a mente infantil através das orientações kardecianas. A Diretoria da Casa Espírita indicará, para as atividades de Evangelização da infância, um supervisor com experiência neste setor, que terá a incumbência de formar o grupo de evangelizadores. O trabalho de evangelização deverá funcionar semanalmente, com aulas ministradas no período ideal de uma hora, e poderá interromper as suas atividades por dois meses, se o considerar conveniente, a título de férias (janeiro e fevereiro, por exemplo).
As obras infantis da literatura espírita, de autores encarnados e desencarnados, devem estar, sempre, disponíveis às crianças, colaborando de modo efetivo na implantação essencial da Verdade Eterna. “O livro edificante vacina a mente infantil contra o mal.” (14).
Com relação à juventude, é fundamental que haja reuniões de Estudos Doutrinários e Atividades da Mocidade ou Juventude Espírita. Essa reunião deve congregar jovens, com idade aproximada de 13 a 25 anos, cujo objetivo é o estudo da Doutrina Espírita e atividades correlatas. As reuniões da Mocidade, no Centro Espírita, são imperiosas na vida da Instituição, porquanto, além de oferecerem aos jovens condições adequadas de estudo e aprendizagem da Doutrina Espírita, já os familiarizam com as atividades do Centro, preparando-os para os encargos que deverão assumir no futuro. É muito importante frisar que não deverá haver manifestação de Espíritos ou atividades mediúnicas nessas reuniões. Os jovens que necessitarem de assistência, nesse sentido, serão encaminhados às reuniões destinadas a atendimentos dessa natureza. Somente deverão fazer parte dessas reuniões os jovens que já adquiriram maturidade psicológica e conhecimento suficiente sobre os mecanismos da mediunidade.
Jorge Hessen
Fontes:
(1) Orientação ao Centro Espírita representa a Conclusão do Conselho Federativo Nacional, da FEB, por resolução unânime, nos dias 4 a 6 de julho de 1980, em sua sede, em Brasília (DF), publicado em 1980, pela editora da FEB. (Diploma esse elaborado após vários anos de consulta a todo o movimento nacional da Doutrina, resultando assim de conselho marcantemente democrático)
(2) O Centro Espírita é uma escola de formação espiritual e moral segundo “Orientação ao Centro Espírita”, de 1980, editado pela FEB. Infere-se daí que também é consensual a convicção de que a Casa Espírita seja, ou deva ser, uma escola. Isto é, destinada a educar, formar e edificar almas, tendo por endereço pedagógico como educando todos os seus trabalhadores e frequentadores. O Centro, exercendo a função básica de escola, leva o homem a trabalhar o seu mundo emocional, através do autodescobrimento, da reflexão. Dessa maneira é consensual a convicção de que o centro seja, ou deva ser, uma escola. Isto é, destinado a educar, formar e edificar tendo por endereço pedagógico como educando todos os seus trabalhadores e frequentadores.
(3) Kardec, Allan.Obras Póstumas, RJ: Ed FEB, 1999 – Projeto 1868.
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed FEB, 1980 – 50 ª edição, Introdução, VIII.
(5) Xavier, Francisco Cândido. Estude e Viva, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 1999, cap. 40.
(6) XAVIER, Francisco Cândido. VIEIRA, Valdo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: FEB, 2001.
(7) Idem. (8) Idem.
(9) XAVIER, Francisco Cândido. VIEIRA, Valdo. Desobsessão. Pelo Espírito André Luiz, Rio de janeiro: FEB, 2000,INTRÓITO.
(10) XAVIER, Francisco Cândido. VIEIRA, Valdo. Conduta Espírita. Pelo Espírito André Luiz, Rio de janeiro: FEB, 2001 (11) idem (12) (MATEUS, 25:37 A 40.).
(13) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1997, perg. 383 (14) Vieira, Waldo. Conduta Espírita, RJ: Ed. FEB, 7 ª edição 1979
Nos bastidores da casa espírita
Quando vamos a uma casa espírita nem sempre temos a dimensão da extensão dos trabalhos oferecidos naquele lugar. Porém, em vários livros é possível ter uma ideia de como isso acontece, como em muitos capítulos das obras de André Luiz.
No entanto, um livro em particular, “Na Seara do Bem” escrito pela parceria entre o médium Luiz A. Ferraz e o desencarnado Antônio Carlos Tonini também conta o que acontece em uma casa espírita em dias de trabalho e atendimento, porém, essa publicação foi ilustrada e contada por meio de vídeos que estão no Youtube.
Para se ter uma ideia, Tonini narra os acontecimentos entre os dois mundos da vida durante as atividades na casa. Ele conta desde a preparação e organização das defesas do local até a maneira como se aliam e trabalham, encarnados e desencarnados em passes, evangelização infantil, magnetização de água entre outras atividades.
Aqui, selecionamos um vídeo com as ilustrações e explicações das situações relatadas no livro para sanar nossa curiosidade e incentivar o estudo e reflexão acerca do nosso comprometimento com as atividades da casa e com os guias espirituais.
Atividades:
• Básicas • Administrativas • de Comunicação • de Unificação
Palestras Públicas
Conceito
É uma reunião pública na qual são realizadas palestras ou conferências sobre temas relacionados com a Doutrina Espírita. É voltada a atender aos interesses da população em suas necessidades de esclarecimento e consolação.
Palestras Públicas
Finalidade
É a divulgação da Doutrina Espírita em seus aspectos científico, filosófico e religioso, sempre que possível de forma integrada.
Participantes –
O dirigente da reunião; O expositor ou conferencista; e Os frequentadores do C.E. Palestras Públicas Desenvolvimento da Reunião: A) Preparação do Ambiente. B) Prece inicial. C) Palestra ou conferência doutrinária. D) Prece final Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.
Conceito e Finalidade:
O ESDE é uma reunião privativa de grupos que visa ao estudo metódico, contínuo e sério do Espiritismo, com programação fundamentada na Codificação Espírita, constituída pelas cinco obras básicas de Allan Kardec.
Estudo e Educação da Mediunidade
Conceito
Reunião privativa que prioriza a participação efetiva dos inscritos, por meio de atividades grupais e plenárias, para Estudo e Educação da Mediunidade no Centro Espírita.
Finalidade
Estudar de forma metódica, contínua e séria a teoria e a prática da mediunidade, à luz da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.
Estudo e Educação da Mediunidade
Participantes
Adultos que possuam conhecimento básico da Doutrina Espírita, frequentadores e colaboradores do Centro Espírita, portadores ou não de mediunidade ostensiva e que pretendam aprofundar o conhecimento doutrinário no campo da mediunidade.
Conceito
Atividade privativa, na qual se realiza o serviço de assistência aos espíritos necessitados, integrada por trabalhadores que possuam conhecimento e formação espírita compatível com a seriedade da tarefa.
Reunião Mediúnica
Finalidades
• Exercitar a faculdade mediúnica.
• Manter intercâmbio mediúnico com Espíritos desencarnados. • Auxiliar encarnados e desencarnados.
• Cooperar com os Benfeitores Espirituais no trabalho de fortalecimento do CE e seus colaboradores.
• Exercitar a humildade, a fraternidade e a solidariedade no trato com encarnados e desencarnados. . Reunião Mediúnica
Conceito
É uma atividade de estudo e vivência da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus de forma sistemática, metódica, atendendo e esclarecendo crianças e jovens na faixa etária de 03 a 21 anos.
Evangelização Espírita da Infância e Juventude
Objetivos:
• Promover o conhecimento dos ensinos morais do Evangelho de Jesus à luz da DE.
• Promover a integração do evangelizando: consigo mesmo, com o próximo e com Deus.
• Proporcionar ao evangelizando o estudo da lei natural que rege o Universo, da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal.
• Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo à perfeição de que é suscetível.
Evangelização Espírita da Infância e Juventude
Finalidades:
• Propiciar meios para que se alcancem os objetivos da Evangelização;
• Divulgar a importância da evangelização das novas gerações; • Promover o aperfeiçoamento doutrinário-pedagógico dos Evangelizadores;
• Ministrar os conhecimentos da Doutrina Espírita, ensejando atividades de vivência desses conhecimentos;
• Conceder aos jovens oportunidades de desempenhar, no Centro Espírita, tarefas compatíveis com as suas possibilidades;
• Conscientizar os jovens de que serão os continuadores nas atividades do Movimento Espírita; e
• Favorecer o intercâmbio dos jovens com outras juventudes e sua integração no Movimento Espírita em geral.
Evangelização Espírita da Infância e Juventude
Funcionamento
a) Infância – crianças de 03 a 12 anos, divididas em turmas com um evangelizador para cada uma; e b) Juventude – jovens de 13 a 21 anos, divididos em turmas, com um evangelizador para cada uma.
Evangelização Espírita da Infância e Juventude
Conceito
Divulgar é a ação de tornar público e comunicar conceitos, fatos e conhecimentos, bem como compartilhar idéias, sentimentos e atitudes.
Finalidade
Realizar o trabalho usando todos os veículos de comunicação social compatíveis com os princípios ético-morais espíritas.
Divulgação da Doutrina Espírita
Organização
Equipe que conhece os múltiplos veículos de divulgação, sob a supervisão da diretoria do Centro Espírita.
Desempenho das atividades:
• Realização de eventos como palestras ou conferências pública; • Utilização de recursos de multimídia; • Publicação e distribuição de folhetos, mensagens, jornais, revistas e livros espíritas Divulgação da Doutrina Espírita Desempenho das Atividades – • Elaboração e distribuição de boletim informativo sobre as atividades realizadas pelo Centro Espírita. • Edição de jornal ou revista para circulação interna e externa; • Organização de biblioteca; • Produção e difusão de programas de rádio e TV; • Utilização de coluna espírita em periódicos não espíritas; e • Implantação e manutenção de página na internet.
Divulgação da Doutrina Espírita
Conceito
É a prática da caridade, na abrangência definida pelo Espiritismo, às pessoas em situação de carência sócio-econômico-moral-espiritual. Serviço de Assistência e Promoção Social.
Finalidades
a) Atender às pessoas e às famílias assistidas pelo CE, conjugando a ajuda material, o socorro espiritual e a orientação moral-doutrinária, visando à sua promoção social e crescimento espiritual; b) Proporcionar ao frequentador do CE oportunidade de praticar a caridade pela vivência do Evangelho, junto às pessoas e famílias em situação de carência sócio-econômico-moral-espiritual.
Serviço de Assistência e Promoção Social
Organização e funcionamento
a) Realizar o trabalho sem imposição, de forma integrada, com orientações doutrinárias e assistência espiritual. b) Preceder, no geral, o atendimento do beneficiário com estudo da sua realidade. c) Planejar o trabalho observando a necessidade de colaboradores, de funcionários e recursos materiais. d) Aplicar métodos e técnicas das Ciências Sociais, desde que compatíveis com os princípios doutrinários. Serviço de Assistência e Promoção Social Organização e funcionamento – cont. e) Capacitar continuamente os trabalhadores; f) Realizar atividade compatíveis com as disponibilidades do CE. g) Possibilitar que o trabalho especializado só possa ser exercido por profissionais habilitados. h) Possibilitar e incentir a colaboração, sempre que possível, dos beneficiários. i) Compartilhar informações e serviços com outros CE da mesma localidade.
Serviço de Assistência e Promoção Social
Atividades
Administrativas no Centro Espírita
Conceito
São as atividades destinadas a atender ao funcionamento e manutenção do Centro Espírita, de forma compatível com a sua estrutura organizacional e com a legislação vigente, seja esta municipal, estadual ou federal.
Atividades Administrativas
Finalidades
Promover a organização do Centro Espírita criando condições para a execução das suas atividade, com suporte administrativo, econômico e financeiro.
Atividades Administrativas
Organização
O CE deve organizar-se de forma própria e independente: • Estrutura legal – Estatuto Social aprovado e registrado nos órgãos competentes; e • Constituição de uma Diretoria.
O Bem é a Meta
Surge a Era Nova.
O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância.
Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova.
Sem alarde, em luta ingente, esses corações convidados constituem segurança para o mundo melhor de amanhã.
Não obstante o vendaval, as ameaças do desequilíbrio e o predomínio aparente das forças da violência, o bem, corno fluido de libertação, penetra todo o organismo terrestre preparando o mundo novo.
Não engrossam as fileiras dos desanimados, nem aplaudem a insensatez dos perversos ou apoiam a estultícia dos vitoriosos da ilusão.
Quem aprendeu a confiar em Jesus põe as suas raízes na verdade. São minoria, não, porém, grupo ao abandono.
Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequeninos núcleos, que se alargam em gerações após gerações.
O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade.
Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor.
*
Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas.
Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa – como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar.
*
Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas.
Passada a tempestade, a luz volta a fulgir.
A sombra é somente ausência da claridade. Não é real.
Só Deus é Vida; somente o Bem é meta.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
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