Auxilia e Perdoa sem falar disso a ninguém

Auxilia e Perdoa Sem Falar Disso a Ninguém – Meimei

Auxilia e Perdoa sem falar disso a ninguém

Aprendizado – Meimei

Estudas ciências e filosofias, artes e idiomas. Para isso, gastas forças e tempo.
Escuta. O amor que Jesus nos traçou por estrada de redenção pode ser igualmente adquirido em exercício disciplinar.
Esforcemo-nos por alcançá-lo.
Os instrutores são os nossos próprios semelhantes.
Alguns te procuram. São aqueles que te desconsideravam ou te agridem, por vezes inconscientemente, junto dos quais é possível aprender compreensão e tolerância, desprendimento e perdão.
Alguns outros precisas buscar. São aqueles companheiros a quem devemos amparo, habitualmente domiciliados na enfermidade ou na penúria, no regaço frio da noite ou em ruínas.
Vai ao encontro desses, dá-lhes algo da posse ou da migalha que te servem de apoio à existência, mas deixa-lhes a tua dádiva, iluminada com o teu próprio amor, à maneira do Sol, cuja luz te assegura a vida sem te pedir reconhecimento.
Não delongues o aprendizado. Entretanto, existe uma condição para o êxito.
Auxilia e perdoa sem falar disso a ninguém.
O silêncio é a base na didática do amor, porque em todas as aulas, embora, por vezes, diante de muita gente, estarás profundamente em ti e dialogando contigo na presença de Deus.
Cede um minuto do tempo de que disponhas ou algo do que possuis para diminuir o frio da penúria e a febre da aflição.
Nessa imensa vereda, descobrirás pequeninos abandonados, aos quais estenderás o agasalho da esperança.
Do livro Palavras do Coração, de Meimei,
obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

nossos filhos meimei

Cartilha do Bem

Meus Filhos:

Existem duas forças em luta na Terra, onde Jesus está construindo o Reino de Deus.
Essas forças são a do bem e a do mal que se manifestam por nossas mãos.
Temos, assim, por onde passamos no mundo, as mãos iluminadas que estendem o amor e a paz, o trabalho e a alegria…
E conhecemos as mãos espinhosas que fazem o ódio e o desespero, a preguiça e o sofrimento.
Há mãos que sustentam a lavoura e o jardim, produzindo pão e felicidade.
E vemos aquelas que se entregam à miséria e ao vício.
Mãos que honram a indústria e o progresso.
Mãos que arrancam lágrimas e multiplicam o infortúnio.
Vemos braços que acariciam… Braços de mãezinhas abençoadas, de pais amigos, de obreiros da paz e da evolução, de enfermeiras abnegadas e de crianças generosas que asseguram na Terra o serviço da Luz.
E encontramos braços que ferem e amaldiçoam, que se entregam ao crime, que humilham os pobres e os pequeninos, que exercem a crueldade… e que violentam a Natureza, aniquilando as plantas e os animais prestimosos.
Reparamos mãos preciosas que usam a enxada e a pena, auxiliando o celeiro e a educação.
E surpreendemos mãos infelizes que roubam e matam, estendendo a perturbação e a morte.
Mãos que levantam templos e lares, escolas e hospitais.
Mãos que destroem e dilaceram, enganam e apedrejam.
Jesus veio ao mundo para que nossas mãos aprendam a servir à luz do bem, edificando a nossa própria felicidade.
Com as dEle, curou os doentes, socorreu os fracos, amparou os tristes, limpou os leprosos, restituiu a visão aos cegos…
Levantou os paralíticos, afagou os velhos e os deserdados, e abençoou as criancinhas…
Filhos meus, não permitam que as garras da sombra lhe dominem as mãos na vida…
Sigamos pelos caminhos da Luz, procurando a intimidade com os servidores do bem!
Observem o brilhante lapidado e o diamante bruto. Ambos são filhos da terra. Um deles, porém, refulge, divino, retratando a beleza do céu, mas o outro jaz encarcerado nas trevas do cascalho contundente.
Jesus é o lapidário do céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Obedeçamos a Ele, nosso Divino Mestre, buscando-lhe as lições e seguindo-lhe os exemplos, e o Cristo nos fará construtores do Reino de Deus no mundo, conduzindo-nos para a Glória Celestial.
XAVIER, Francisco Cândido.
Cartilha do Bem. Pelo Espírito Meimei. FEB.

a paz depende

Escalada

A pedra perguntou ao martelo que a espancava: – Por que me quebras assim? O martelo não respondeu, contudo, em breve tempo, o bloco burilado se fez destaque na base de formoso edifício.
O minério indagou do forno superaquecido que o transmutava: – Dize a razão pela qual me enlouqueces de sofrimento? O forno silenciou, no entanto, depois de alguns dias, apareceu na condição de aço em alto preço.
O tronco argumentou com a lâmina que o serrava: – Por que me atormentas? A lâmina permaneceu muda, mas, após algumas semanas, o tronco dividido em folhas diversas, era a estrutura principal de um barco importante.
O barro interrogou ao molde que o constringia: – Por que me oprimes tanto? O molde não formulou resposta alguma, entretanto, além de algum tempo surgiu na loja por vaso raro.
O Homem igualmente, vezes sem conta, interpela Deus: – Senhor, porque me martirizas e me afliges? Deus, porém, não responde.
Acontece que o espírito humano dispõe de livre arbítrio para aceitar ou não a dor que o aperfeiçoa.
Enquanto recalcitra contra as leis do progresso e do aprimoramento próprio, sofre e deblatera, indefinidamente; no entanto, quando se decide a obedecer aos princípios que lhe controlam a escalada para a Grandeza Suprema do Universo, chega sempre o dia no qual vem, a saber, os prodígios de sabedoria e amor, luz e beleza em que Deus o transformará.
Não passes indiferente, diante da dor.
Onde encontres qualquer fagulha de discórdia, auxilia a Extingui-la nas fontes de paciência e da tolerância.
XAVIER, Francisco Cândido.
Palavras do Coração. Pelo Espírito Meimei. CEU.

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