Ave Maria Senhora do Amor

ave maria senhora

Ave Maria Senhora

 

Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora
A vossa missão sublime!
Cheia de graça e bondade,
É por vós que conhecemos
A eterna revelação
Da vida em seus dons supremos.
O Senhor sempre é convosco,
Mensageira da ternura,
Providência dos que choram
Nas sombras da desventura.
Bendita sois vós, Rainha!
Estrela da Humanidade,
Rosa mística da fé,
Lírio puro da humildade!
Entre as mulheres sois vós
A Mãe das mães desvalidas,
Nossa porta de esperança,
E Anjo de nossas vidas!
Bendito o fruto imortal
Da vossa missão de luz,
Desde a paz da Manjedoura,
Às dores, além da Cruz.
Assim seja para sempre,
Oh! Divina Soberana,
Refúgio dos que padecem
Nas dores da luta humana.
Ave Maria! Senhora
Do amor que ampara e redime,
Ai do mundo se não fora,
A vossa missão sublime
Pelo Espírito de Amaral Ornelas
Psicografia Francisco Cândido Xavier

AVE MARIA

SÚPLICA À MÃE SANTÍSSIMA

Maria foi a escolhida pelo Criador, Senhor da Vida, para acolher em seus braços o Mestre dos mestres, que deveria nascer na Terra para viver por um curto período de tempo entre os sofredores, ensinando os dois maiores alicerces do progresso espiritual: O amor a Deus, sobre todas as coisas e o respeito incondicional ao próximo.
“Salve agraciada, o Senhor é contigo! Bendita és tu entre as mulheres”. A condição de eleita, mereceu a sublimação do amor em sua pureza de espírito ao assumir a maternidade, o maior dos compromissos, pois recebeu em seu ventre aquele que, entre os pregadores das sinagogas, escribas e fariseus afirmou convicto de que quando Abraão veio ao mundo, ele, Jesus, já existia.
Maria de Nazaré, quando já estava vivendo os últimos momentos na Terra, suas mãos ternas e solícitas abraçaram na sombra do luar a figura de seu filho amado que esteve com ela nesses instantes derradeiros. Não conseguiu dominar o seu intenso júbilo.
Num ímpeto de amor, fez um movimento para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e beijá-los com ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, ajoelhou-se aos seus pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte: ‒ “Sim, minha mãe, sou eu!… Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no meu reino a Rainha dos Anjos.” Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura.
Queria dizer da sua felicidade, manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara, enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da saudação dos Anjos, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as harmonias do céu. Assim sendo, rogando o auxílio piedoso da Rainha dos Anjos, oferecemos estas vibrações de louvor, de agradecimento e de amor a todas as mães, presentes ou ausentes fisicamente do nosso mundo.
Pela psicografia de Chico Xavier trazemos de Francisco Leite Bittencourt Sampaio, uma das fortes colunas morais da Doutrina dos Espíritos, este soneto homenageando a figura materna, como berço da vida, na excelsa presença de Maria, em: ‘Súplica à Mãe Santíssima’ “Anjo dos bons e Mãe dos pecadores, Enquanto ruge o mal, Senhora, enquanto Reina a sombra da angústia, abre o teu manto, Que agasalha e consola as nossas dores.
Nos caminhos do mundo, há treva e pranto No infortúnio dos homens sofredores, Volve à Terra ferida de amargores
O teu olhar imaculado e santo! Ó Rainha dos Anjos, meiga e pura, Estende tuas mãos à desventura.
E ajuda-nos, ainda, Mãe Piedosa! Conduze-nos às bênçãos do teu porto E salva o mundo em guerra e desconforto, Clareando-lhe a noite tormentosa…”
Boa Nova, de Humberto de Campos, por Chico Xavier. Mãe, de Espíritos diversos, por Chico Xavier

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