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Beethoven Moonlight Sonata Nosso Lar

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Beethoven Moonlight Sonata Nosso Lar

NOSSO LAR

 

Reportamo-nos, pois, tão somente ao objetivo essencial do trabalho. O
Espiritismo ganha expressão numérica. Milhares de criaturas interessam-se
pelos seus trabalhos, modalidades, experiências. Nesse campo imenso de
novidades, todavia, não deve o homem descurar de si mesmo.
Não basta investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a
estatística, doutrinar consciências alheias, fazer proselitismo e conquistar
favores da opinião, por mais respeitável que seja, no plano físico. É
indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais,
aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho
construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita,
onde precisa aprender a elevar-se.
A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função
restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das
necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.
André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da
morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde
edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo
infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada e que ninguém a
menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o
próprio coração.
Guarde a experiência dele no livro d’alma. Ela diz bem alto que não
basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la
dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem
dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário,
precisamos, em verdade, do “Espiritismo” e do “Espiritualismo”, mas, muito
mais, de “Espiritualidade”.

Emmanuel

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Mensagem de André Luiz

A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das
ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a
expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas,
também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em
expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da
Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da
iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções
profundas do destino e do ser.
Oh! Caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister
percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É
indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo
processo do aperfeiçoamento espiritual!…
Seria extremamente infantil a crença de que o simples “baixar do pano”
resolvesse transcendentes questões do Infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo – uma veste.
Um século – um dia.
Um serviço – uma experiência.
Um triunfo – uma aquisição.
Uma morte – um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços,
quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições
definitivas!
Ai! Por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do
Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha
maneira ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo
lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras
articuladas.
Pedro Leopoldo, 3 de outubro de 1943

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