Se Não Basta Ter Fé é Preciso Saber Entender

Ter fé


“Se não basta ter fé é preciso saber, “entender”.
Nada substitui o conhecimento da Lei Maior.
Observar os ensinamentos e fazer em evidência no cumprimento de nossos dias e, na nossa vida interior.”
Vera Jacubowski

NÃO BASTA TER FÉ

O ACASO NÃO EXISTE

Toda dor e dificuldade, tem uma causa, razão e propósito. O acaso não existe.
Afinal, não se cai uma folha sem a permissão do Pai. Ele tudo vê e tudo sabe. É amor, bondade e justo. Pensando assim, dúvidas é normal, desespero não. Sejamos obedientes, e aceitemos mais.
Ele nunca erra endereço, peso, nem medida. Desta maneira, não existem vítimas, nem injustiçados. A nossa ignorância e infância espiritual nos impedem de enxergarmos e entendermos a Grandeza Dele.
Confiança, esperança e fé sempre. Reflitamos.
Deus nos conceda um excelente dia abençoado e recheado de muita paz e luz. 

vaidade emmanuel

Tome Cuidado com a Vaidade

A vaidade é uma brecha moral que infelicita bastante a humanidade.
A luta por posições de realce ocupa muito tempo das criaturas.
Mesmo quem não tem vocação para encargos elevados, frequentemente os procura.
E não o faz por espírito de serviço, mas para aparecer.
Valoriza-se muito a vitória aparente no mundo, mesmo quando conquistada à custa da própria paz.
Mas será que isso compensa?
Não valerá mais a pena viver humildemente, mas com dignidade?
Ocupar postos de destaque traz grande responsabilidade.
Para quem não está preparado, a derrocada moral pode ser grande.
Satisfazer a vaidade é um grande perigo.
A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um homem cair no ridículo.
Há pouca coisa mais lamentável do que alguém despreparado desempenhando um grande papel.
A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem. A aceitar conselhos de quem não merece confiança. A tomar decisões sob falsas perspectivas.
A vaidade manifesta-se sob muitas formas. Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra.
Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor.
Imagina que, se o fizer, diminuirá seu próprio brilho.
O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente.
Ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco. Que é mais louvável retificar o próprio caminho do que persistir no erro.
A vaidade também dificulta o processo de perdoar.
O vaidoso considera muito importante a própria personalidade.
Por conta disso, todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas.
Já os prejuízos que causa aos outros são sempre pequenos.
Afinal, considera o próximo invariavelmente mais insignificante do que ele próprio.
A criatura acometida de vaidade dá-se uma importância desmedida. Imagina que os outros gastam horas refletindo sobre seus feitos.
Por conta disso, sente-se compelida a parecer cada vez mais evidente.
Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade.
Quem porta esse defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-lo. Que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade.
Que ninguém se preocupa muito com sua pessoa e com sua pretensa importância.
Que, ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota.
Analise seu caráter e reflita se você não possui excesso de vaidade.
Você reconhece facilmente seus erros?
Elogia as virtudes e os sucessos alheios?
Quando se filia a uma causa, o faz por ideal ou para aparecer?
Admite quando a razão está com os outros?
Caso se reconheça vaidoso, tome cuidado com seus atos.
Esforce-se por perceber o seu real papel do mundo.
Reflita que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo.
Simplifique sua vida, valorize os outros, admita os próprios equívocos.
Ao abrir mão da vaidade, seu viver se tornará muito mais leve e prazeroso.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
surpresa amanhã

Escalada

A pedra perguntou ao martelo que a espancava: – Por que me quebras assim? O martelo não respondeu, contudo, em breve tempo, o bloco burilado se fez destaque na base de formoso edifício.
O minério indagou do forno superaquecido que o transmutava: – Dize a razão pela qual me enlouqueces de sofrimento? O forno silenciou, no entanto, depois de alguns dias, apareceu na condição de aço em alto preço.
O tronco argumentou com a lâmina que o serrava: – Por que me atormentas? A lâmina permaneceu muda, mas, após algumas semanas, o tronco dividido em folhas diversas, era a estrutura principal de um barco importante.
O barro interrogou ao molde que o constringia: – Por que me oprimes tanto? O molde não formulou resposta alguma, entretanto, além de algum tempo surgiu na loja por vaso raro.
O Homem igualmente, vezes sem conta, interpela Deus: – Senhor, porque me martirizas e me afliges? Deus, porém, não responde.
Acontece que o espírito humano dispõe de livre arbítrio para aceitar ou não a dor que o aperfeiçoa.
Enquanto recalcitra contra as leis do progresso e do aprimoramento próprio, sofre e deblatera, indefinidamente; no entanto, quando se decide a obedecer aos princípios que lhe controlam a escalada para a Grandeza Suprema do Universo, chega sempre o dia no qual vem, a saber, os prodígios de sabedoria e amor, luz e beleza em que Deus o transformará.
Não passes indiferente, diante da dor.
Onde encontres qualquer fagulha de discórdia, auxilia a Extingui-la nas fontes de paciência e da tolerância.
XAVIER, Francisco Cândido. Palavras do Coração. Pelo Espírito Meimei. CEU.

O EGO E A MORAL CRISTÃ

O universo não aceita a frase; “ é muito difícil para mim, simplesmente não consigo.”
Se consegues ferir a um irmão seu mesmo sendo amalgamado pelo amor na criação, o que julgas te ser impossível?
O ego vos rebaixa a simples mortais em uma busca desenfreada na conquista de coisas que ficarão por aí, e por essa insanidade se ferem, se insultam, criam ódios e inimizades que ultrapassam a fronteira da morte, revezando-vos ora como vítimas ora como algozes que perduram por várias encarnações.
A vossa essência é o amor, mas mesmo assim dão mais importância ao ego, um intruso criado por vós mesmos que atrasa o vosso caminhar em direção a luz maior! Eh quando surge uma luz renovadora para vos nortear, acham que tudo se resolverá por essa força ou pelo afã de alguns que despertam da matriz do ego.
Muitos de vós no primeiro momento se encantam com essa força que vos depara, surgindo em vossos corações algumas fagulhas que logo se apagam, porque pelo íntimo continuam guardando os mesmos sentimentos que vos envolvem;
Inveja, ostracismo, ignorância, descrença, ódio e cobiça.
Filhos se querem continuar em busca da luz maior, continuem seguindo as premissas de Jesus para esse mundo de provas; oração, vigília, resiliência, perdão, gratidão, compaixão, tudo que envolva o amor, porquanto o bem maior não finca os seus pilares de vez nos mundos de provas, enquanto o exterior não coadunar com o íntimo de cada um de vós.
O verdadeiro lar não pertence a esse mundo, portanto as dores e ranger de dentes continuarão como o remédio amargo até que individualmente os filhos aprendam mais sobre o amor e a auto iluminação.
Ninguém fará o dever de casa por vós, nenhum ser espiritual por mais que vos ame poderá vos levar no colo e deixá-los nas pradarias e campos iluminados dos mundos de paz, porque a vossa mente limitada pelo ego ainda ofusca a vossa visão diante da luz divina.
Se os vossos corações ainda não “respondem” ao sinal de amor do Pai em vossas direções, não adianta rezarem cem pai nosso e ave Maria.
O amor é muito fácil de ser conquistado, as vezes ele se encanta com um simples “muito obrigado meu senhor por tudo.”
Então como um exercício salutar, que tal meus filhos começarem a agradecer por tudo que vos acontece na vida, sejam elas coisas boas ou ruins, porque a semelhança da escola onde existem provas fáceis e provas difíceis, onde aqueles que se empenham nos estudos tem mais satisfação quando vão bem nas provas difíceis, vós também deveis glorificar o Pai quando superarem principalmente as grandes provas, porque essas exigem mais empenho dos filhos.
Irmãos em Cristo, parem de vitimizarem-se, vocês estão nesta casa planetária por ora de provas e expiações por que querem.
Vejam o exemplo do apóstolo Judas, ele tinha tudo para ficar conhecido como um dos mais ferrenhos seguidores do Cristo, porque o seu amor por Jesus era magnânimo, mas nosso amigo foi traído por seus ideais de poder, percebam, judas não queria o poder para si, ele queria ver o seu mestre amado sentado em um trono alcançando as almas até dos inimigos romanos com o amor apregoado por Jesus que conquistou a sua alma.
No fundo os ideais de judas eram divinos, porém ele não conseguiu alcançar os propósitos de Jesus da não violência por um final feliz, porque isso não existe, porquanto o bem não coaduna com a violência para forçar as pessoas a se modificarem, porque isso só traz mas revoltas.
O bem se envolve com exemplos de paz e harmonia, com o despertar individual de cada ser, por isso que ainda existe muito trabalho na Terra para meus filhos alcançarem a condição de mundo de regeneração.
Ninguém muda por medo ou por imposição da força, há de se ter o desejo de mudar, e isto infelizmente nos mundos de provas ainda é feito pela dor da alma que cada um sente por suas iniquidades.
Só você conhece as dores que te fazem sofrer, só você através da tua fé e do teu comprometimento com a sua consciência divina é capaz de encontrar a tua luz interior, e passar a ser um só com o arquiteto do universo.
Alexandre Nobre

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